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DE COLÁGENO
TIPOS DE
BIOESTIMULADORES
DE COLAGENO
BIOESTIMULADORES
Diante dos estudos acerca dos pilares do envelhecimento facial, os procedimentos minimamente
invasivos revolucionaram o tratamento para o rejuvenescimento facial. Os preenchedores dérmicos
expandiram o seu conceito para não apenas tratar das linhas finas e rugas, passando a incluir a correção da
perda de volume e o aumento da face envelhecida.
Dentre os preenchedores faciais, os bioestimuladores ganharam popularidade no mercado
estético, tendo como principal objetivo melhorar o aspecto cutâneo, agindo de forma ativa nas camadas
mais profundas da pele, além de também devolvendo o volume facial perdido, através do estímulo à
formação de novo colágeno dérmico.
Os resultados com bioestimuladores mostraram que o nível médio de colágeno tipo I aumentou
estatisticamente de forma significativa. No entanto, o nível de aumento de colágeno tipo III não alcançou
significância estatística. Esse pode ser considerado um resultado positivo, visto que o colágeno tipo I está
ligado a neocolagênese fisiológica, e o tipo III tem relação com o processo de fibrose tecidual.
TIPOS DE BIOESTIMULADORES injetáveis
Em caso de pacientes com alto nível de flacidez, indicar lifiting cirúrgico e esclarecer a
importância de tratar a pele com bioestimuladores após a cirurgia.
Em casos de paciente pós lipo aspirativa e com flacidez na região de papada, associar o
uso de bioestimuladores, preferencialmente após a cicatrização completa da região, para melhores
resultados.
Pacientes com maus hábitos alimentares, que não praticam ativ. física moderada, com
hormônios desregulados, altos níveis de estresse, privação de sono, não terão resultados satisfatórios
(solicitar exames sanguíneos hormonais completos, exames salivares de cortisol e melatonina.
Devemos primeiro procurar a homeostase do paciente, pois só assim teremos resultados de
excelência. Se necessário, encaminhe a profissionais da área, dentistas/médicos que trabalham com
modulação hormonial, endócrinos, nutricionistas, personal trainer, etc.
CONSIDERAÇÕES
Fotos e vídeos são muito importantes, registre tudo o que você puder, do mesmo
ângulo e luz, para poder comparar. Registre manchas, assimetrias, demais características pré-
existentes.
Termos de consentimento livre e esclarecido devem ser assinados antes do
procedimento.
Evoluir tudo no prontuário detalhadamente e pedir para o paciente assinar
Em caso de procedimentos que necessitem massagens no pós-operatório, pedir para
a secretaria/auxiliar, ou até mesmo o paciente, filmar e encaminhar via Whatsapp com as
orientações escritas.
O telefone do profissional deve estar sempre ligado. Intercorrências não tem a hora
certa para acontecer. Porém ,quanto mais cedo conseguimos resolver, melhor seu desfecho.
Referências
Miranda LHS. Ácido poli-L-lático e hidroxiapatita de cálcio: melhores indicações. In:
Lyon S, Silva RC. Dermatologia estética: medicina e cirurgia estética. Rio de Janeiro:
MedBook; 2015. p. 267-80
Monteiro EO, Parada MOB. Preenchimentos faciais – parte um. Rev Bras Med. 2010
jul;67(Suppl 4):6-4
Attenello NH, Maas CS. Injectable fillers: review of material and properties. Facial Plast
Surg. 2015;31:29-34. doi:10.1055/s-0035-1544924.
Avelar LE, Cazerta CE. The improvement of the skin quality with the use of PLLA. J
Dermat Cosmetol. 2018;2(2):101-2. doi: 10.15406/jdc.2018.02.00052.
ANESTESIOLOGIA
TIPOS DE ANESTÉSICOS
Tipos de anestésicos, quanto à presença de vasoconstritor.
Uma cápsula é formada em torno de cada microesfera individualmente. À medida que o ácido
poli-l-láctico é metabolizado, permanece a deposição aumentada de colágeno produzida pelo fibroblasto, com
consequente aumento da espessura dérmica.
A fibroplasia é, portanto, determinante dos resultados cosméticos, mas não há evidência de
fibrose residual.
A produção de colágeno do tipo I começa cerca de 10 dias após a aplicação e continua durante
período que varia de 8 a 24 meses, enquanto o produto é degradado e a resposta inflamatória subclínica
esmaece.
Ácido Poli-L-Lático (PLLA)
Ácido Poli-L-Lático
Ácido Poli-L-Lático
O ácido poli-l-láctico é degradado por hidrólise, seguida pelo processo de oxidação do
ácido láctico, que por sua vez é convertido em ácido pirúvico. Na presença da acetil-coenzima A,
ocorre liberação de CO2 e, consequentemente, decomposiç̧ão em citrato, que é incorporado ao ciclo
de Krebs e resulta na formação de CO2 e água, podendo sua eliminação ser feita através da urina,
fezes e respiração.
• Sulcos.
• Rugas.
• Depressoes cutâneas.
• Cicatrizes hipertróficas.
• alterações decorrentes de lipoatrofia.
• remodelação óssea da área tratada.
Ácido Poli-L-Lático
Indicações
Na prática, isso implica melhoria da qualidade e enrijecimento da pele (por exemplo, em
cicatrizes de acne), melhoria da flacidez e do contorno facial, levando ao rejuvenescimento global da face.
Como o ácido poli-l-láctico é usado para tratar alterações decorrentes da perda volumétrica,
secundária a reabsorção óssea, lipoatrofia e do envelhecimento da pele, as recomendações atuais são para
aplicação do produto em diferentes planos, como:
• supraperiostal,
• subcutâneo
• subdérmico.
É importante notar que a aplicação não é feita diretamente em rugas, linhas e sulcos (aplicação
bidimensional), mas sim em áreas flácidas e atróficas da face (aplicação tridimensional), numa tentativa de
tratar a perda de volume subjacente.
Exemplo aplicação como Bioestimulador
Por que não devo aplicar PLLA nessas regiões? o movimento repetitivo pode levar a acúmulo do
produto e posterior aparecimento de
nódulos, com resolução por vezes demorada.
Ácido Poli-L-Lático
Contraindicações
O ácido poli-l-láctico é contraindicado em casos de:
*Principais Colagenoses que contraindicam o uso do plla: Artrite reumatoide e suas variantes,
Lupus, Esclerodermia, Síndrome de Sjögren, Polimiosite/dermatomiosite
- Além disso, o produto não deve ser utilizado em pessoas que apresentem hipersensibilidade a
qualquer um de seus componentes.
Referências
Miranda LHS. Ácido poli-L-lático e hidroxiapatita de cálcio: melhores indicações. In:
Lyon S, Silva RC. Dermatologia estética: medicina e cirurgia estética. Rio de Janeiro:
MedBook;
2015. p. 267-80
Monteiro EO, Parada MOB. Preenchimentos faciais – parte um. Rev Bras Med. 2010
jul;67(Suppl 4):6-4
Attenello NH, Maas CS. Injectable fillers: review of material and properties. Facial
Plast Surg. 2015;31:29-34. doi:10.1055/s-0035-1544924.
Avelar LE, Cazerta CE. The improvement of the skin quality with the use of PLLA. J
Dermat Cosmetol. 2018;2(2):101-2. doi: 10.15406/jdc.2018.02.00052.
Reconstituição e
Aplicação do PLLA
Reconstituição e Aplicação PLLA
• O conteúdo do frasco (Sculptra) deve ser reconstituído com 8 ml de água estéril para injetáveis.
• Não se deve agitar o frasco imediatamente após a reconstituição, para evitar o depósito de partículas
ainda não hidratadas na parede do mesmo.
• Depois de reconstituido, é deixado em repouso durante período de 24hrs ate 72 horas antes da
aplicação.
• Esse armazenamento deve ser feito preferencialmente em temperatura ambiente de até 30°C ou sob
refrigeração de dois a 8°C durante até 72 horas.
• Imediatamente antes da sua utilização, o produto deve ser gentilmente agitado para melhor
homogeneização.
Reconstituição e Aplicação PLLA
Reconstituição e hidratação - face
Método:
• Acrescentar 5 ml de agua de injeção, agitar por 1min.
• Acrescentar mais 3 ml de agua de injeção
• Adicionar a lidocaína a 2% sem vasoconstritor 1 ou 2 ml.
Reconstituição e Aplicação PLLA
Reconstituição e hidratação - face
• Recomenda-se aplicar botões anestésico com lidocaína a 2 % sem vaso constritor na região de
pertuitos.
• Outros, ainda, aplicam gelo antes e após a injeção, para diminuir a dor, estimular a vasoconstrição e
reduzir a formação de equimoses.
• Deve-se fazer antissepsia da pele com clorexidine alcoólica a 2% a fim de evitar complicações
infecciosas no pós-procedimento.
Reconstituição e Aplicação PLLA
Técnica de aplicação
O produto deve ser injetado em seringas preferencialmente
luer look e agulhas e/ou cânulas de acordo com o plano de aplicação.
Podem ser utilizadas agulhas de calibre 24 G, 25 G ou 26 G e/ou cânulas
de calibre 21 G, 22 G ou 23 G.
Diante disso, pacientes mais jovens ou com rostos mais volumétricos geralmente necessitam
menos sessões e menores quantidades de produto. O resultado de um tratamento varia entre quatro e seis
meses.
Sendo assim, deve-se usar a regra de “tratar, esperar e avaliar”, para guiar a necessidade de
injeções subsequentes, devendo respeitar intervalos de 4 a 6 semanas entre as sessões, para diminuir o risco
de efeitos adversos.
*Após após 10 dias já se inicia a produção de colágeno , em 40 dias já obtemos o resultado da primeira
sessão com PLLA. Porém, para obtermos resultados mais expressivos, deveremos aguardar finalizar todas
as sessões propostas.
Referências
Miranda LHS. Ácido poli-L-lático e hidroxiapatita de cálcio: melhores indicações. In:
Lyon S, Silva RC. Dermatologia estética: medicina e cirurgia estética. Rio de Janeiro:
MedBook;
2015. p. 267-80
Monteiro EO, Parada MOB. Preenchimentos faciais – parte um. Rev Bras Med. 2010
jul;67(Suppl 4):6-4
Attenello NH, Maas CS. Injectable fillers: review of material and properties. Facial
Plast Surg. 2015;31:29-34. doi:10.1055/s-0035-1544924.
Avelar LE, Cazerta CE. The improvement of the skin quality with the use of PLLA. J
Dermat Cosmetol. 2018;2(2):101-2. doi: 10.15406/jdc.2018.02.00052.
HIDROXIAPATITA
DE CÁLCIO
HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO
A hidroxiapatita de cálcio (CaHA) é um bioestimulador de colágeno
injetável sintético, conhecido no Brasil pelos nomes comerciais (Radiesse®) e
(Rennova® Diamond Lido) ambos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).
HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO
Composição e mecanismo de ação
Com relação a sua composição química, é composta principalmente pela
CaHA, tendo 30% de microesferas sintéticas de hidroxiapatita de cálcio, que são
esféricas e uniformes (variando entre 25 e
45 μm de diâmetro) e 70% de um gel transportador aquoso, composto por
carboximetilcelulose de sódio, água estéril e glicerina.
Outra característica que a CaHA apresenta é a alta viscoelasticidade, o que significa que, após
a aplicação, o material preenchedor permanecerá no local da injeção, sem que haja migração para outras
áreas circundantes.
Mecanismo de ação
Bioestimulador e Preenchedor:
- Um dos mais eficazes para dar volume, tratar áreas flácidas e preencher
- Melhora não somente a volumetria da região tratada, como também a qualidade de pele.
- É um dos produtos mais potentes e com melhor efeito em estimular a formação e renovação
do colágeno na nossa pele.
HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO
Características
A Hidroxiapatita de Cálcio é um composto absorvível pelo organismo. Tem como componentes principais o
Fosfato e o Cálcio.
- A CaHA é um constituinte natural dos ossos e constitui de 30% a 70% da massa dos ossos e dentes.
- É o principal componente do esmalte dentário, e tem participação em material ósseo.
- Se apresenta em forma de microesferas, lisas, não porosas e uniformes, envoltas de um gel carreador.
- Utilizado há mais de 20 anos
- Tamanho das partículas 25 a 45 micras, tamanho seguro para evitar migração e reação inflamatória não
controlada
- Radiopaco: melhor visualização em ressonância magnética e tomografia
- Degradação por metabolismo celular natural (fagocitose)
- As partículas atuam como um suporte e com os fibroblastos, permitem que o colágeno natural cresça. (tipo I).
HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO
Indicações
Radiesse e Diamond
• Bioestimulação de colágeno.
• Pontos de sustentação (fios).
• Correção de sulcos da face (SNL, SNM).
• Contornos faciais ou volumização (mento, mandíbula, malar, temporal).
HIDROXIAPATITA DE
CÁLCIO
Características de tratamento e resultados esperados
- 3 a 4 sessões, bioestimulação de
colágeno.
- Intervalo de 30 dias.
- Corrige depressões faciais (volumização).
- Efeito lifting - resultados a longo prazo
com efeito natural.
- Duração: 2 anos (depende do ritmo do
envelhecimento pessoal).
- Prevenção da flacidez facial e
envelhecimento - produção lenta e
progressiva do colágeno.
Diluição do Rennova Diamond
Bioestimulação
Plano de aplicação:
• Subcutâneo;
• Cânula 22G;
• Aplicação em leque.
Miranda LHS. Ácido poli-L-lático e hidroxiapatita de cálcio: melhores indicações. In: Lyon S, Silva RC.
Dermatologia estética: medicina e cirurgia estética. Rio de Janeiro: MedBook;
2015. p. 267-80
Monteiro EO, Parada MOB. Preenchimentos faciais – parte um. Rev Bras Med. 2010 jul;67(Suppl 4):6-4
Attenello NH, Maas CS. Injectable fillers: review of material and properties. Facial Plast Surg.
2015;31:29-34. doi:10.1055/s-0035-1544924.
Avelar LE, Cazerta CE. The improvement of the skin quality with the use of PLLA. J Dermat Cosmetol.
2018;2(2):101-2. doi: 10.15406/jdc.2018.02.00052.
POLIMETILMETACRILATO
(PMMA)
POLIMETILMETACRILATO - PMMA
O polimetilmetacrilato (PMMA) é um material permanente. É um polímero, comumente utilizado
na prática médica desde 1945, como cimento ósseo.
Miranda LHS. Ácido poli-L-lático e hidroxiapatita de cálcio: melhores indicações. In: Lyon S, Silva RC.
Dermatologia estética: medicina e cirurgia estética. Rio de Janeiro: MedBook;
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Monteiro EO, Parada MOB. Preenchimentos faciais – parte um. Rev Bras Med. 2010 jul;67(Suppl 4):6-4
Attenello NH, Maas CS. Injectable fillers: review of material and properties. Facial Plast Surg.
2015;31:29-34. doi:10.1055/s-0035-1544924.
Avelar LE, Cazerta CE. The improvement of the skin quality with the use of PLLA. J Dermat Cosmetol.
2018;2(2):101-2. doi: 10.15406/jdc.2018.02.00052.
Policaprolactona
(Ellansé)
Policaprolactona (Ellansé)
Assim como o PLLA e a CaHA que são preenchedores cutâneos
biodegradáveis e bioestimuladores de colágeno, a policaprolactona (PCL) (Ellansé®)
é um bioestimulador de colágeno biodegradável, introduzido no mercado estético em
2009.
Policaprolactona (Ellansé)
Composição e mecanismo de ação
Esse preenchedor é composto por 30% de microesferas sintéticas de PCL suspensas em meio
aquoso de gel transportador de carboximetilcelulose (CMC) a 70%.
As microesferas de PCL possuem diâmetro entre 25-50 μm, são totalmente esféricas e lisas,
com tamanho uniforme, diferindo das partículas de PLLA que possuem uma morfologia rugosa, não
uniforme e planas com formato pontiagudo.
Após a injeção nos tecidos moles, há uma correção imediata no local, assim como ocorre
quando injetada a CaHA. No entanto, esse volume é perdido em algumas semanas, quando o gel carreador
de CMC é gradualmente reabsorvido por macrófagos, enquanto as microesferas de PCL desempenham a
principal característica do produto: a estimulação de novo colágeno, que substitui o volume do transportador
reabsorvido em torno das microesferas.
Policaprolactona (Ellansé)
Características da policaprolactona
- Recomendável iniciar pelo terço médio e inferior. Os planos de aplicação do produto são
dois: ou deve ser injetado no plano subcutâneo, ou mais profundo, no plano supraperiosteal.
- Sempre injetar devagar;
- Molde delicadamente;
- Gradualmente, traga a área de tratamento para correção;
- Nunca sobrecorrija, o volume aumentará gradativamente e lentamente ao logo de 10 a 12
semanas, devido a neocolagenase.
- Injeções em bólus nunca devem ser acima de 0,1 a o,2 ml, para evitar qualquer risco de
formação de nódulos.
- Recomenda-se aplicar pequenas quantidades, sendo desejável a subcorreção para
permitir tempo para o processo de neocolagênese ter efeito.
- Além disso, deve-se esperar no mínimo 3 meses após o tratamento inicial para realizar
uma revisão do paciente e, caso necessário, realizar uma aplicação adicional.
Policaprolactona (Ellansé)
Resultados:
Contraindicações
Embora a PCL seja uma opção de tratamento para várias áreas da face, existem algumas
contraindicações, como:
• região periorbital (pálpebras, olheiras, “pés de galinha”);
• glabela, devido risco de eventos isquêmicos oculares que podem levar à perda da visão;
• Lábios;
• Também são contraindicados pacientes com alergias graves manifestadas por histórico de anafilaxia;
• Doença cutânea aguda ou crônica (infecção ou inflamação);
• Pacientes suscetíveis à formação de quelóides ou cicatrizes hipertróficas;
• Pacientes usuários de cortisona, devido possibilidade de inibição do crescimento do tecido conjuntivo;
• Pacientes tratados anteriormente com preenchedores permanentes.
Policaprolactona (Ellansé)
Técnica de aplicação
Policaprolactona (Ellansé)
Técnica de aplicação
Policaprolactona (Ellansé)
Técnica de aplicação
Policaprolactona (Ellansé)
Técnica de aplicação
Policaprolactona (Ellansé)
Tec de aplicação
Policaprolactona (Ellansé)
Técnica de aplicação
Policaprolactona (Ellansé)
Técnica de aplicação
Policaprolactona (Ellansé)
Considerações
Sendo assim, deve-se usar a regra de “tratar, esperar e avaliar”, para guiar a
necessidade retoques.
Policaprolactona (Ellansé)
Recomendações pós-operatórias
Miranda LHS. Ácido poli-L-lático e hidroxiapatita de cálcio: melhores indicações. In: Lyon S, Silva RC.
Dermatologia estética: medicina e cirurgia estética. Rio de Janeiro: MedBook;
2015. p. 267-80
Monteiro EO, Parada MOB. Preenchimentos faciais – parte um. Rev Bras Med. 2010 jul;67(Suppl 4):6-4
Attenello NH, Maas CS. Injectable fillers: review of material and properties. Facial Plast Surg.
2015;31:29-34. doi:10.1055/s-0035-1544924.
Avelar LE, Cazerta CE. The improvement of the skin quality with the use of PLLA. J Dermat Cosmetol.
2018;2(2):101-2. doi: 10.15406/jdc.2018.02.00052.
Intercorrências com Ácido
Poli-L-Lático (PLLA)
INTERCORRÊNCIAS COM BIOESTIMULADORES
Intercorrências com Ácido Poli-L-Lático
Como solucionar?
No caso de lesões visíveis ou persistentes:
- massagem vigorosa;
- injeção intralesional de soro fisiológico estéril mais massagem (pode ser
repetido este procedimento algumas vezes, diante da persistência do nódulo);
- radiofrequência em baixa temperatura;
- injeção intralesional de corticosteroides;
- excisão cirúrgica (em última instância).
INTERCORRÊNCIAS COM BIOESTIMULADORES
Granuloma Tardio
São caracterizados clinicamente por nódulos inflamatórios que surgem meses
ou anos após a injeção, persistindo e aumentando ao longo do tempo.
Essa complicação é rara (< 0,1%) e parece ser um processo de natureza
sistêmica, composto por (1) uma resposta exagerada do paciente aos materiais injetados,
por (2) infecções por bactérias de crescimento lento e pela (3) formação de biofilmes.
Sua confirmação laboratorial é bastante difícil, sendo em geral necessárias biópsias para
correta identificação histológica e coleta de material para culturas para bactérias,
micobactérias e fungos.
INTERCORRÊNCIAS COM BIOESTIMULADORES
Granuloma Tardio
Como solucionar?
O tratamento dos nódulos inflamatórios tardios é voltado para a tentativa de
deter a secreção aumentada de substâncias intersticiais e a invasão de células
inflamatórias na lesão. Isso inclui o uso de corticosteroides (sugestão: dexametasona 4mg
de 12/12 por 3-5 dias), de antibióticos (sistêmicos e/ou intralesionais) e de antimetabólitos
como o 5-fluorouracil, que tem ação contra bactérias gram-negativas.
*A hialuronidase pode ajudar a desfazer a matriz do biofilme. (aplicar de 5 a 10 ui na região
do nódulo).
Intercorrências com bioestimuladores
Infecções
O risco de infecções agudas ou tardias pode ser minimizado por assepsia e
antissepsia rigorosas por ocasião da aplicação . Vale ressaltar a importância da infecção por
bactérias, que pode ser grave, mais comumente por staphylococcus e streptococcus, e
relacionada sobretudo à contaminação durante o procedimento.
A CaHA deve ser evitada por profissionais menos experientes, visto que
não há um agente reversor como no caso do ácido hialurônico, onde em caso de
necessidade, a hialuronidase promove a degradação do preenchedor.
Intercorrências com
PoliCaprolactona (PCL)
INTERCORRÊNCIAS COM BIOESTIMULADORES
No entanto, em 2018, foi relatado o primeiro caso de granuloma como complicação da injeção
cutânea dérmica com o preenchedor à base de policaprolactona.
O caso aconteceu em mulher de 68 anos de idade, em que foi injetado PCL- M na região das
dobras nasolabiais. Após1 ano da aplicação, a paciente observou pequenos nódulos com descoloração
azulada da pele adjacente, presentes bilateralmente nos locais da injeção. Inicialmente foi feito um exame
clínico e em seguida uma ultrassonografia de alta frequência (HFU) da pele. Posteriormente foi realizada
biópsia incisional, a qual foi submetida a análise imuno-histoquímica, apresentando como diagnóstico
histopatológico granuloma de corpo estranho.
INTERCORRÊNCIAS COM BIOESTIMULADORES
O que é um granuloma de corpo estranho?
Outras opções de medicamentos usadas para tratar granulomas de corpo estranho incluem:
•Colchicina.
•Alopurinol.
•Ascomicina.
•Isotretinoína.
Intercorrências com Poli-
Metil-Metacrilato (PMMA)
INTERCORRÊNCIAS COM BIOESTIMULADORES
Considerações
• o local de tratamento.
• a experiência do profissional com o produto.
• a expectativa do paciente com relação aos resultado.
• tempo para obtenção do resultado.
Referências
SATINI R. M.; SILVA F.; CARDOSO, G. F.; Uso do ácido poli-L-láctico como restaurador de volume
facial. Rev Bras Cir Plást. 2013;28(2):223-6.
SHERMAN, R.N.; Sculptra: the New Three-Dimensional Filler. Clin Plastic Surg. 2006;33(4):539-50. doi:
10.1016/j. cps.2006.09.001.
RENDON, M.I.; Long-term aesthetic outcomes with injectable poly-L-lactic acid: observations and
practical recommendations based on clinical experience over 5 years. J Cosmet Dermatol. 2012;11,93-
100.
WILLIAMS, D.F.; On the mechanisms of biocompatibility. Biomaterials. 2008;29(20):2941-53.
doi:10.1016/ j.biomaterials.2008.04.023.
MACHADO FILHO, C.D.S; SANTOS, T.C.; RODRIGUES A.P.; CUNHA, M.G.; PolyLlactic acid: a
biostimulating agent. Surg Cosmet Dermatol. 2013;5(4):34550.
NARINS, R.S.; Minimizing Adverse Events Associated with poly- -L-lactic acid injection. Dermatol Surg.
2008;34(S1):S100-4. doi: 10.1111/j.1524-4725.2008.34250.x