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ADAPTAÇÃO EM PDF DO INSTAGRAM @REDAFLIX

Dicas de filmes e séries para auxiliar na hora da redação.


Pode conter spoilers para lhe ajudar a redigir seu texto!

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: The Fosters
Duração: 42 min

Gênero: Drama

Temporadas: 5 (Somente a
terceira temporada está
disponível na Netflix)

The Fosters abriu para discussão


assuntos que muitas vezes não
são abordados pela sociedade e
até mesmo esquecidos. Ela nos
faz pensar nas implicâncias que
podem surgir a partir de uma
adoção e nos mostra como o
sistema é falho e a falta de
informação que a sociedade possui.

Retrata ainda temas como, estupro, prostituição, drogas e aborto, em geral, considerados tabus
pela sociedade. Aqui, iremos focar nos temas Adoção, LGBTQ e Racismo que são retratados na
série.

ADOÇÃO
Um dos principais temas abordados na série é a Adoção enfrentada pelos jovens no sistema
americano. A série retrata várias falhas no sistema e faz uma crítica ao governo americano. A
série nos faz pensar nas implicâncias que podem surgir a partir de uma adoção e o auxílio que o
governo deveria dar a essas crianças quando completam 18 anos.

Como Proposta de Intervenção ou dar um gancho no Desenvolvimento eu sugiro citar o


"Programa Foster" (citado na série), que existe nos EUA e funciona como uma fase
intermediária entre o orfanato e a adoção, assim, o menor aprende a conviver em uma família
(temporariamente) para estar mais preparado para a adoção.

LGBTQ
A melhor palavra para representar esse tema chave é REPRESENTATIVIDADE. A série, além
de quebrar um tabu no mercado televisivo com a representação de um casal homossossexual que
têm filhos (biológico e adotivos). Outro fator nesse tema é o filho mais novo, Jude, irmão
biológico de Callie, que passa por um período de descoberta a respeito da própria orientação
sexual, aliás, existem personagens transgêneros interpretados por atores transgêneros, por aí vai.

A série não quer contar ao público sobre gays, negros, transgêneros, órfãos, mas sobre pessoas
que, como qualquer outra, têm momentos de alegrias, de tristezas, dúvidas e descobertas.

Fonte: @redaflix, no Instagram


RACISMO
O racismo na série é abordado principalmente pelo pai de Lena. Ela exige um pedido de
desculpas por seus comentários racistas, tenta convencer sua mãe, Dana, a dizer a seu pai, mas
se sente em conflito depois de saber que a nova namorada de seu meio-irmão é negra.

Outra coisa que eu percebi na série é que a realidade racial dos EUA é diferente da nossa
vivenciada aqui. Nos EUA é a pior ofensa que alguém pode usar contra uma pessoa negra, tanto
que ninguém usa a palavra em circunstância alguma a não ser que seja realmente pra ofender e
humilhar.

Nome: Dumplin

Duração: 01h 50min

Gênero: Comédia Dramática

Elenco principal: Jennifer


Aniston, Danielle Macdonald

Direção: Anne Fletcher

O filme Dumplin está alocado em


dois temas centrais da Redação,
sendo OBESIDADE e
BULLYING.

A personagem principal,
Willowdean (Danielle
Macdonald), é uma adolescente
que sempre foi mais apegada com
a sua tia Lucy, pois sua mãe sempre teve uma vida agitada em sua carreira de modelo e nunca
teve muito tempo para ela.

O estereótipo de Willowdean é gordinha, o que faz com que ela sofra Bullying na escola e ás
vezes até por sua própria mãe, de uma maneira leve e silenciosa.

O interessante aqui é que Willowdean não liga tanto para isso, até que começa a ter uma
"queda" amorosa por Bo, um rapaz que trabalha junto com ela. A partir daí, ela começa a sentir
vergonha de si mesmo.

No entanto, ela não decide ficar magra ou acabar tirando a própria vida. Sua forma de protesto é
na verdade uma retaliação ao concurso de beleza e modelo organizado por sua mãe. Isso não
vem muito ao caso.O que quero chamar a atenção aqui é que esse filme pode ser usado como
uma forma de citação leve, caso os temas sejam sobre Obesidade ou Bullying. Ah, e assistam ao
filme na Netflix em inglês, porque no português o termo GORDA foram traduzidos para
FOFINHA.

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Nome: O mínimo para viver
(To the Bone)
Duração: 01h 47 min

Gênero: Drama

Elenco principal: Lily Collins,


Keanu Reeves

Direção: Marti Noxon

O filme retrata a história de Ellen,


uma jovem de 20 anos que
retorna para casa à casa de sua
madrasta e pai depois de lutar em
um programa de internação e não
fazer qualquer progresso.

O tema central do filme é sobre Anorexia e que pode ser encaixado na Redação dentro dos
temas "Distúrbios alimentares" e "Padrões e Estereótipo de Beleza".

DISTÚRBIOS ALIMENTARES

Nesse filme, algumas cenas retratam os problemas familiares que Ellen vive e por muito tempo
se acreditou que conflitos familiares contribuíam para a anorexia e outros distúrbios alimentares.
No entanto, essa ideia não é mais difundida. Na Redação, caso queira citar um argumento
relacionado a não se alimentar, você pode citar que a consequência disso pode evoluir para uma
anorexia. No entanto, distúrbio alimentar não é somente anorexia e existem vários outros.

PADRÕES E ESTEREÓTIPOS DE BELEZA

A anorexia é um distúrbio de imagem, no qual o paciente não consegue aceitar seu corpo da
forma como ele é, ou tem a impressão de que está acima do peso em níveis acima da realidade.
Isso pode levar a um quadro de ansiedade, que faz a pessoa buscar maneiras bruscas de perder
peso rapidamente para almejar o corpo ideal, segundo a sociedade, e esse seria um argumento
muito válido dentro do desenvolvimento da sua Redação.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Bullying Virtual
(Cyberbully)

Duração: 2h

Gênero: Drama

Direção: Charles Binamé

O filme pode ser encaixado no


Cyberbullying, que é um tipo de
violência praticada contra alguém
através da internet ou de outras
tecnologias relacionadas.

O filme conta a vida de uma estudante


de ensino médio chamada Taylor que
após ganhar seu primeiro computador
decide criar uma conta em uma rede social, mas... nem tudo é perfeito. Taylor tem sua
privacidade interrompida após terem acesso a sua conta e trocarem seu status para "Safadinha
que adora apanhar". Com tudo isso gera uma confusão na cabeça de Taylor em que seus colegas
e todos de sua escola começam a inventar diversas histórias a seu respeito e que confundem a
mente dela.

Lembrando também que a rede social Facebook, criada em 2004 por Mark Zuckerberg, também
teve início com o objetivo de Mark de difamar sua namorada.

Nome: Atypical

Gênero: Drama | Comédia

Temporadas: 3

Atypical conta a história do jovem Sam


que está em busca da sua própria
independência e de ser uma pessoa
normal.

AUTISMO

Na Introdução poderia citar o contexto


histórico de como o autismo não tinha
tanta relevância antigamente como nos
dias de hoje. No Desenvolvimento você
pode citar essa série e também o
personagem do livro "O cérebro autista‖ de Temple Grandin, onde é abordado o cotidiano
problemático de um indivíduo com autismo.

Tem também a lei nº 12.764 da proteção aos direitos dos autistas e uma nota da ONU que cerca
de 70 milhões de pessoas possuem autismo no mundo e essa proporção chega a 2 milhões no
Brasil.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: This is Us
Duração: 42min

Gênero: Drama

Elenco principal: Milo


Ventimiglia, Mandy Moore,
Sterling K. Brown Geraldine
James

Temporadas: 3

"This is Us" retrata a vida de


pessoas que nasceram todas no
mesmo dia. A vida do casal Jack
e Rebecca, se encontra com a dos
irmãos Kevin, Kate e Randall,
mas em circunstâncias
inesperadas.

Como citado acima, é uma série que retrata temas centrais de uma Redação como obesidade,
racismo, ansiedade e adoção.

OBESIDADE

Na série, o drama de perder peso é vivenciado por Kate, que temporada após temporada inicia
dietas e tentar perder peso, até porque a Série deixa claro os problemas de saúde que podem
decorrer da Obesidade. No entanto, mostra também como o preconceito pode ser sutil como um
olhar, uma fala ou um pequeno gesto. Porém, a série também dá uma lição sobre aceitação do
corpo e quebra dos padrões estéticos.

ANSIEDADE

Saúde mental é um assunto sério e problemas como depressão, ansiedade e pânico requerem
cuidados médicos e psicológicos.

E o ataque de pânico vivenciado por Randall em um momento altamente estressante no trabalho


mostrou brilhantemente a realidade de pessoas com ansiedade.

ADOÇÃO

Na série, o exemplo mais afetivo é o da adoção de Randall e Beth por Deja. No entanto, o jovem
tem um histórico familiar problemático. É interessante pois Randall foi adotado por Jack e
Rebecca, após ser abandonado por seu pai biológico.

No Brasil, segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), para cada criança na fila, há
cinco famílias querendo adotar.

Fonte: @redaflix, no Instagram


RACISMO

Aqui, o personagem novamente é Randall, que é negro. Na série, desde criança ele já sofria
preconceito dos colegas de escola e até mesmo de seu irmão adotivo Kevin. Por sofrer racismo,
seus pais adotivos sempre tentavam protegê-lo.

Todos esses temas são, via de regra, argumentos muito valiosos dentro do Desenvolvimento e se
bem estudados podem até mesmo entrar na segunda parte do seu Desenvolvimento dentro da
Redação. Por exemplo, numa Redação sobre o racismo, você pode contextualizar historicamente
na Introdução e trazer a série no seu Desenvolvimento.

Nome: O fotógrago de
Mauthausen (El fotógrafo de
Mauthausen)

Duração: 01h 50 min

Gênero: Drama | História |


Biografia

Elenco principal: Mario Casas

Direção: Mar Targarona

É um filme de 2018 em cartaz na


Netflix, baseado em fatos reais,
sobre a Segunda Guerra Mundial
e a violência sofrida pelos judeus
nos campos de concentração.

Na Redação, eu não usaria como


um argumento de desenvolvimento, mas sim na Introdução, num contexto histórico, claro,
dependendo do tipo do tema.

O personagem principal lutou durante a Guerra Civil da Espanha e acabou sendo preso e levado
para o Centro de Concentração de Mauthausen. Tudo está acontecendo durante a Segunda
Guerra Mundial e para usufruir das habilidades daqueles que estavam no local, ele acaba sendo
designado para ser o fotógrafo responsável por registrar os momentos.

Sendo obrigado a servir em Mauthausen, o fotógrafo passa por situações complicadas, onde
acompanha a maldade de cada militar ali presente, porém um plano surge quando descobre que
Terceiro Reich perdeu para o exército soviético na batalha de Stalingrado. Ele junto com outros
amigos decidem esconder as fotografias para procurar justiça, mas nem tudo corre como o
esperado.

Então, caso queira usar esse filme, indico usá-lo como contextualização histórica e não como
argumento principal dentro da Redação. É o tipo de filme que você pode citar na Introdução e
voltar com ele na Conclusão pra validar ainda mais a ideia.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: You

Duração: 42min

Gênero: Drama | Suspense

Elenco principal: Penn Badgley,


Elizabeth Lail, Ambyr Childers

Temporadas: 1

A série "You", disponível na


Netflix, é um série que apesar de
conter alguns elementos de
Redação que já foram abordados
no ENEM, contém uma análise
interessante sobre outro tipo de
problema, o distúrbio mental.

Em 2011, o tema da Redação foi


"Viver em Rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado", ou seja, é difícil que
caia algo relacionado a rede social novamente esse ano, mas não muda o fato de você poder
utilizar essa série em outro vestibular.

DISTÚRBIO MENTAL

O distúrbio mental presenciado pelo personagem Joe, ao longo da série, na busca por Beck é
nítido e tem nome: Psicopata.

A psicopatia é apenas um entre vários distúrbios mentais que a Medicina conhece e também um
dos mais difíceis de diagnosticar e detectar.

Numa possível Redação sobre esse tema, você poderia citar no desenvolvimento uma passagem
da série e na proposta de intervenção maneiras de como fiscalizar com mais êxito, por exemplo,
quando acontecem crimes e o suspeito insinua que é psicopata.

EXPOSIÇÃO NAS REDES SOCIAIS

A série também deixa clara a superexposição nas redes sociais nos dias de hoje. Todos nós
sabemos que isso acontece e muito. Na série, Joe, facilmente utiliza as mídias sociais como
ferramentas para reunir as informações pessoais e se aproximar de Beck.

A série é muito boa, porém, acredito que esse tema não tenha muita chance de aparecer
novamente no ENEM, exceto sobre distúrbio. Espero que tenham gostado.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Anne With an E
Duração: 01h

Gênero: Drama

Elenco principal: Amybeth


McNulty; Geraldine James

Temporadas: 2

Uma série que aborda vários


temas em duas temporadas. A
série é original da Netflix e
aborda temas, além do
preconceito, sobre bullying,
feminismo, adoção e também
como a mulher é reprimida. Série
singela que nos lembra que as
simples coisas do mundo podem
ser magníficas e que com imaginação e bondade, podemos passar por todas a situações da vida.

FEMINISMO / IDENTIDADE

O desconforto em relação ao corpo, o padrão de beleza, o casamento e a relação de


solidariedade com outras mulheres, é tratado de forma sensível e honesta. Em uma cena, Anne
pergunta para suas colegas sobre a primeira menstruação. Até hoje, para muitas meninas, a
menstruação faz parte daqueles assuntos não verbalizados, cheios de pudor e vergonha, e
costumam ficar profundamente desconfortáveis, mostrando o abismo entre Anne e as outras
meninas.

De forma discreta, Anne With an E faz uma crítica ao comportamento de algumas mulheres que
se diziam progressistas e sufragistas, mas que possuíam dificuldades de entender outras
mulheres que não se enquadravam nas discussões de determinadas pautas feministas.

RACISMO

Em um dos episódios da segunda temporada, a série retrata o preconceito sofrido por um


personagem, Bash, que é negro. Em uma das cenas mais tristes da temporada, Bash é
repreendido por sua cor por um funcionário do trem no qual tentava entrar. O detalhe é que o
funcionário preconceituoso era, ele mesmo, negro.

A cena retrata a resignação de determinadas pessoas, que seja por sua cor, profissão, etnia ou
gênero, aprenderam a acreditar que valem menos que outras.

HOMOFOBIA

Outro tema marcante da segunda temporada é sobre um rapaz chamado Cole que é sensível e ao
mesmo tempo um artista promissor. No entanto, ele sofria bullying por ser muito feminino.O
rapaz passa então por uma transformação. Ao se descobrir, ele adquire forças para confrontar
seus opressores, inclusive seu professor. Cole teve discernimento para compreender que o ódio
do Sr. Philips não era direcionado ao aluno, mas a si próprio.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Orange is the new
Black
Duração: 01h

Gênero: Drama | Comédia

Elenco principal: Taylor


Schilling

Temporadas: 6

A série,retrata a vida num


presídio federal feminino, onde
vários assuntos podem ser usados
como argumentos válidos,
principalmente no
Desenvolvimento de sua Redação.

A série retrata a vida de Piper


Chapman, que acaba de entrar na prisão e, apesar de ela mesmo vivenciar algumas situações, a
série retrata como as detentas sofrem com o racismo e o machismo, além de manifestar o
iminente uso de drogas e aborto. No entanto, uma pitada de empoderamento feminino é notada.

RACISMO

A segregação enfrentada na prisão é nítida desde o momento em que Piper chama pisa seus pés.
É notável um percentual bem maior de pessoas negras na prisão e os argumentos sobre racismo
aparecem em praticamente todos os episódios.

ABORTO

Talvez muitos não se lembram, mas a personagem Tiffany Doggett, em um episódio, conta
sobre todos os seus abortos que fez por conta própria em clínicas especializadas, por não poder
oferecer uma vida saudável para o seu filho. A personagem Black (Big Boo) inclusive, em uma
festa na prisão, diz que o aborto feito por Tiffany foi melhor para ela do que se tivesse dado a
luz.

USO DE DROGAS

Dentro da prisão é comum, em qualquer prisão, a entrada de drogas. Seja por corrupção interna
ou por visitantes íntimos. Sendo assim, na série, o uso de drogas é mostrado com muito rigor,
inclusive levando à morte, com a personagem Tricia Miller, que tem uma overdose. A série
retrata também personagens que conseguiram se livrar da droga mesmo estando lá dentro.

VISIBILIDADE LGBT

Orange is the New Black tem um papel importante na conscientização da sociedade acerca da
necessidade de combater o preconceito com a comunidade LGBT. A série explora,
constantemente, os relacionamentos homoafetivos entre as detentas e aborda, por meio da
personagem Sophia Burset, o drama de ser uma mulher transexual dentro – e fora – de uma
prisão.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Absorvendo o Tabu
(Period. End Of Sentence)

Duração: 26 min

Gênero: Documentário

Direção: Rayka Zehtabchi

O empoderamento feminino aqui


começa pela própria diretora que
teve a ambição de igualar o
conhecimento por essas mulheres
que vivem na Índia.

EMPODERAMENTO FEMININO

Absorvendo o Tabu é um documentário importante, mas com recorte muito específico. Ele trata
de uma situação extrema, na qual algumas mulheres sequer sabem o que é um absorvente e
chegam a abrir mão da escola depois de começarem a menstruar. Por isso, não podemos nos
enganar: a realidade do filme, em maior ou menor grau, é universal.

Ainda hoje no Brasil, por exemplo, vemos jovens e mulheres adultas com vergonha de levarem
seus absorventes até o banheiro sem escondê-los, ou seja, a menstruação não é tabu apenas na
zona rural da Índia.

Ser mulher, independente da localização geográfica e do contexto histórico-social, ainda é um


constante processo de se autoafirmar e lutar contra imposições de poderes interessados em
marginalizar existências femininas. Por isso, o filme apoia a organização sem fins lucrativos
chamada ―The Pad Project‖, cujo objetivo é distribuir absorventes para jovens que vivem em
áreas empobrecidas da África, Ásia e América Central, estimulando-as a continuarem na escola.

O documentário, portanto, é mais do que um registro, é um elemento de transformação social e


empoderamento feminino, tendo em vista o fato de a mulher assumir uma posição de
protagonismo na sua vida e na sociedade, buscando realmente o seu lugar e os seus direitos.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Pretty Little Liars
Duração: 42 min

Gênero: Drama

Elenco principal:Ashley Benson,


Lucy Hale, Troian Bellisario

Temporadas: 7

Mais uma série disponível na


Netflix, "Pretty Little Liars" não é
bem uma série focada em assuntos
de forma tão abrangentes, porém,
notei em alguns episódios e
momentos situações que se
enquadram num possível tema da
Redação.

A série conta situações que um grupo de garotas vive diariamente após o desaparecimento
misterioso de Alison, líder do grupo.

DISTÚRBIO ALIMENTAR

Como sabemos, existem vários tipos de distúrbios alimentares, seja estando acima ou abaixo do
peso. Na série, a personagem Hanna costumava estar acima do peso e antes do desaparecimento
de Alison, Hanna é chamada de Baleia.

Isso fez com que ela desenvolvesse problemas com bulimia - distúrbio alimentar.

Hanna ficou popular e é evidente aqui o estereótipo de padrão corporal exigido pela sociedade,
que, no entanto, acarreta num problema de saúde para Hanna.

AUTOMEDICAÇÃO

Esse tema foi muito discutido nos últimos anos e na série, a personagem Spencer faz uso de
medicamentos para potencializar sua inteligência, de modo que fica dependente e precisa de
tratamento psiquiátrico. Na Série a pílula é identificada como Adderall. Insônia e paranoia são
alguns dos sintomas que Spencer adquiriu com o uso do medicamento sem os meios devidos de
informação.

Por consequência das longas filas de postos médicos, muitas pessoas optam por pesquisar de
maneira virtual os seus sintomas e qual medicamento a mesma deve recorrer para uso próprio. O
problema é que a internet nem sempre está 100% correta, e muitas informações podem ser
nocivas/falsas, incitando a piora do indivíduo. E aqui encontramos mais uma problema/tema
para a Redação, a precariedade do Sistema Único de Saúde.

É fato que os episódios citados desta série não são argumentos tão fortes para se usar na
Redação. Se fosse pra escolher entre usar um, escolheria o da automedicação no parágrafo de
Desenvolvimento e utilizaria alguns dados para melhor o argumento.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Cara Gente Branca
(Dear White People)
Duração: 30 min

Gênero: Drama | Comédia

Elenco principal: Logan


Browning, Brandon P Bell,
Marque Richardson

Temporadas: 2

Essa série, original da Netflix,


retrata o racismo contra pessoas
negras através de outras nuances.
É claro que o racismo pela cor da
pele, ou seja, a pigmentocracia,
existe aqui. No entanto, a série
aborda temas mais profundos na
vida de um negro.

A série é sobre um grupo de estudantes negros enfrentando o racismo estrutural de uma


universidade americana elitista, ou seja: majoritariamente frequentada por pessoas brancas. Em
seus dez episódios, o lançamento retrata a conjuntura racista em que vivemos e evidencia esse
fato mediante o uso da representação tanto de micro quanto de macro agressões.

RACISMO ESTRUTURAL

O racismo não está somente em insultos, xingamentos e violações de direitos claros. O racismo
estrutural está em tudo o que nos constitui enquanto sociedade, está na nossa linguagem, nos
nossos costumes e crenças. E isso é um tema amplamente abordado pela série durante todos os
episódios.

APROPRIAÇÃO CULTURAL

Este é um tema árido e de compreensão dificultada por desinformações compartilhadas à


exaustão pelos espaços da internet. Por ser uma série que se trata da temática do racismo, é claro
que a apropriação cultural não seria deixada de lado. Durante uma apresentação artística, Sam e
Reggie discutem sobre o quanto aquela expressão se apropriou de diferentes culturas. A cena
tem uma tonalidade leve, mas o assunto é sério e que bom que foi abordado.

Um diferencial positivo da série é colocar diversos negros e as diversas maneiras de cada um


encarar o racismo, mostrando que não há um estereótipo de negro, como sempre é representado
personagens negros dentro da indústria cultural. Através dos diferentes personagens negros é
retratada uma pluralidade do ser negro.

Essa série pode ser usada como argumento principal na sua Redação. Utilizando uma
contextualização histórica na Introdução e parafraseando no Desenvolvimento uma situação da
série que retrata as diversas formas e situações que os negros vivem hoje.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome:Os 13 Porquês (13
Reasons Why)
Duração: 60 min

Gênero: Drama

Elenco principal: Dylan


Minnette, Katherine Langford,

Temporadas: 2

"13 Reasons Why" tem como


tema principal o suicídio
cometido por Hanna Baker, uma
estudante de Ensino Médio que
tira a própria vida, mas antes
deixa um conjunto de gravações
em fitas cassete nas quais aponta
as motivações que a teriam
levado ao suicídio: bullying, violação da privacidade, assédio, incompreensão, estupro.

SUICÍDIO

Na série, inúmeros fatores integrados levaram a Hanna cometer suicídio. Tudo começa quando
ela tem um encontro com um jovem (Justin Foley) e ele a fotografa sem o seu consentimento,
espalhando o boato na escola que tiveram relação sexual.

Outro fato é o personagem Alex Standall, que coloca o nome de Hannah numa lista sobre as
garotas mais atraentes da escola, o que aumenta o assédio sexual que ela sofre.

Hannah também é flagrada beijando uma garota (Courtney), que não quer assumir a sua
sexualidade.

E um dos fatores mais pesados é, sem dúvidas, o estupro que ela sofre um esturpo de Bryce,
melhor amigo de Justin.

A gota d'água para Hannah é quando ela conta para o conselheiro da escola que foi estuprada e
o conselheiro duvida da sua história e diz que, a menos que esteja preparada para apontar o
agressor, deve esquecer o caso e seguir em frente.

É evidente que, na Redação, podemos utilizar como um argumento válido no Desenvolvimento


citando a série e o suicídio de Hannah.

Como contextualização na Introdução há o "O Suicídio", de Émile Durkheim, onde o autor


manifesta os tipos de suicídio.

Aliás, você ainda pode citar o CVV (Centro de Valorização da Vida) que é uma associação sem
fins lucrativos que realiza apoio emocional e de prevenção do suicídio.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: O menino que
descobriu o vento (The Boy
Who Harnessed the Wind)
Duração: 01h53 min

Gênero: Drama

Elenco principal: Maxwell


Simba, Chiwetel Ejiofor

Direção: Chiwetel Ejiofor

"O menino que descobriu o vento"


é um filme original da Netflix e
com taxa de aprovação de 98%
pelos internautas. Confesso que
quando assisti o filme fiquei
emocionado com a história. Ele é
um filme muito bonito mas, como aqui focamos na Redação, tentei trazer alguns elementos
desse filme para analisarmos aqui.

FOME

Até alguns anos atrás, o tema "Fome no Brasil" era muito falado, mas nunca chegou a cair de
fato no ENEM. Apesar disso, não posso deixar de situar a narrativa do filme, principalmente se
tratando das consequências que a fome causa no indivíduo.

No filme, o personagem principal, Kamkwamba, e sua família, dependem da renda de sua


plantação. Porém, como a família não consegue vender a plantação, além da ameaça da falta de
alimentos, também faltam recursos para pagar a mensalidade escolar.

Nesse assunto, dentro da Redação com esse tema, podemos citar uma cena em que a população
rouba alimentos do armazém de comida que restou da família de Kamkwamba, tratando-se de
uma consequência da fome.

IMPACTO AMBIENTAL

Outro tema muito falado anos atrás era sobre a "Seca no Brasil", tema diretamente ligado a
"Fome no Brasil". No filme, ainda adolescente, Kamkwamba construiu uma turbina eólica a
partir de árvores, peças de bicicleta e material de ferro-velho para salvar sua família diante de
uma terrível seca no Malawi, no ano de 2001.

Outra consequência que podemos citar aqui, com a seca, é o reflexo migratório que isso
ocasiona.

O Menino que Descobriu o Vento nos lembra da importância de não desistir, quando grandes
problemas parecem não ter solução.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Explicando (Explained)

Duração: 14 a 20 min

Gênero: Documentário

Direção: Ezra Klein, Joe Posner

Série de documentários disponível


na Netflix, sobre diversos
assuntos que não são parte
integralizada de um único tema
Alguns deles têm a ver com
possíveis temas da Redação e
outros são somente para
conhecimento. Eu coloquei
"Desigualdade social" como tema
principal, mas vou falar de outros
assuntos.

ESTÉTICA / SAÚDE

Um dos episódios mostra "Por que as dietas dão errado?". Segundo o documentário, a principal
razão porque as dietas falham é porque focam na perda de peso. A fisiologia humana é feita para
garantir a manutenção do peso. E a nossa fisiologia não gosta de ser contrariada. Esse tema
sobre o estereótipo visual que a sociedade nos impõe sempre está na lista de um dos possíveis
temas da Redação.

DESIGUALDADE

Outro episódio do documentário tem como título: "Por que as mulheres ganham menos?". O
episódio aborda basicamente a discrepância salarial entre homens e mulheres e os direitos das
mulheres no local de trabalho.

CRISE HÍDRICA

No documentário, ainda há um episódio sobre a crise hídrica, porém de forma mundial. O


episódio aborda a crise da água em todo o mundo, incluindo ideias sobre como proteger a água
limpa (proposta de intervenção) e garantir que os países do terceiro mundo continuem a ter
acesso.

Sobre o documentário, seus primeiros assuntos foram Monogamia, DNA projetado e a diferença
de riquezas entre brancos e negros. A abordagem também é bem cuidadosa, sempre trazendo
fatos e abertura para discussões.

O episódio sobre diferença de riqueza entre brancos e negros é uma amostra do tamanho da
pesquisa que esse pessoal faz. Eles traçam a história desde o fim da escravidão, até os dias de
hoje, em que os EUA ainda tem uma cultura bem racista. Com isso, temos uma visão mais
ampla do problema e suas razões provadas com fatos.

‗Explicando‘ é uma boa produção até pra quem não curte documentários. É cheia de informação,
além de ter um formato leve, discontraído e dinâmico.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Audrie & Daisy
Duração: 1h35 min

Gênero: Documentário

Direção: Jon Shenk, Bonni


Cohen

O documentário Audrie & Daisy


(2016), disponível na Netflix,
mostra o poder destrutivo que a
violência sexual e o bullying nas
redes sociais têm sobre a vida das
mulheres que são suas vítimas.

Esse documentário revela o


drama de duas adolescentes, que
foram estupradas por colegas de
escola, depois de serem
embebedadas por eles. Só esse princípio já é um excelente gatilho para abordar a questão do
consentimento, não?

EXPOSIÇÃO NAS REDES SOCIAIS

Como no mundo real, ao invés de receber o acolhimento e a solidariedade dos estudantes e ver a
punição de seus agressores, as personagens tiveram fotos e vídeos dos abusos compartilhados
nas redes sociais, como se tudo fosse uma piada.

O resultado dessa exposição foi a depressão, a vergonha e, no caso de uma delas, um final bem
trágico. O documentário mostra tudo isso pela perspectiva das adolescentes, dos agressores, das
famílias envolvidas e de outras garotas, que se pronunciaram publicamente sobre o tema pela
primeira vez.

ESTUPRO

O crime acontece com Audrie e Daisy. No caso de Audrie, ela cometeu suicídio após ser
abusada sexualmente por colegas da mesma faixa etária em uma festa. Já no caso de Daisy ela
foi induzida a consumir uma quantidade absurda de bebida alcóolica por colegas do irmão mais
velho para então ser estuprada.

É um documentário necessário e que serve de alerta para as famílias, para que os pais estejam
atentos às atitudes de suas filhas e filhos, evitando com que sofram essas formas de violência e,
principalmente, ensinando e conscientizado para que os meninos não cometam crimes como os
apresentados no documentário.

O documentário pode ser utilizado de forma argumentativa na Redação, caso o tema seja similar
ao citado acima. Você pode citar o caso de Audrie em tópicos como o suicídio, uma
consequência do estupro e da depressão. Já no caso de Daisy, também estuprada, mas que
decidiu seguir a vida, aliás, o documentário conta como ela suportar a dor e enfrentou o trauma.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Coach Carter Treino
para a vida (Coach Carter)
Duração: 02H17 min

Ano: 2005

Gênero: Drama

Elenco principal: Samuel L.


Jackson

Direção: Thomas Carter

Me indicaram esses dias o tema


"Evasão Escolar" e confesso que
foi difícil encontrar uma filme que
analisasse somente esse tema. No
entanto, o filme "COACH
CARTER - TREINO PARA A
VIDA" mostra um pouco dessa realidade e com toda certeza pode ser usado na Redação do
ENEM.

EVASÃO ESCOLAR

O filme Coach Carter é baseado em uma história real. O filme conta a história de um técnico de
basquete preocupado não apenas com o desempenho escolar dos estudantes que fazem parte da
equipe de jogadores. Mas, sobretudo, com o tipo de pessoa que cada um daqueles jovens se
tornaria.

A jornada do técnico foi muito difícil, pois os jogadores enxergavam somente a triste e
desanimadora realidade em que viviam. Eles não tinham grandes perspectivas na vida. Muito
desmotivados, não se dedicavam aos estudos e, evasão, repetência, falta as aulas, era comum na
escola em que frequentavam.

Para entedermos a evasão escolar é necessário saber os motivos que ocasionam esse fato.
Alguns motivos seriam: Gravidez na adolescência, drogas, emprego na adolescência, pobreza, o
déficit de aprendizagem e até mesmo o deslocamento para o terreno escolar. Eu, particularmente,
acredito que o tema "Evasão Escolar" tem uma forte chance de cair esse ano e é uma das minhas
apostas (farei uma lista em breve).

Esse filme eu utilizaria numa Introdução da Redação, listando os motivos que causam a evasão,
conforme citado acima. Aliás, a desmotivação é um dos temas que se encaixam no filme, além
de ser um motivo de evasão. O filme também mostra a consequência de quando se resolve um
obstáculo na vida do estudante, que muitas vezes, não acreditam na própria capacidade de
superação, pois a realidade na qual estão inseridos lhes direciona para o fracasso.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Histórias Cruzadas
(The Help)
Duração: 2h 26min

Gênero: Drama

Filme de grande valor, porque


aborda as desigualdades de
gêneros e raciais. Ele mostra a
união de mulheres que lutam para
combater o racismo contra
mulheres negras que trabalhavam
como empregadas domésticas em
Mississipi na década de 60.
Skeeter, uma jovem escritora
―diferente‖ das outras moças que
não se conforma com os
tratamentos aos negros, enxerga
nestas empregadas uma oportunidade de impor sua indignação e as convencem que pode ajudá-
las, e através das histórias destas, denuncia os abusos e os preconceitos sofridos por elas de seus
patrões no ambiente de trabalho.

EMPODERAMENTO FEMININO

Uma das cenas mais bonitas do filme é quando a promissora escritora Skeeter decide escrever
um livro para contar as histórias das empregadas domésticas nas residências onde trabalhavam.
No entanto, a editora informa Skeeter que ela necessita de mais histórias. Após uma empregada
(Minny) ser presa injustamente, elas se unem em prol de ajudar Skeeter e compartilharem suas
histórias, isso mostra a força do Empoderamento Feminino naquela época. Esta situação você
pode ser usada muito bem na Introdução, antes de explicar a busca por direitos iguais para as
mulheres dentro de uma sociedade.

FEMINISMO

Tema muito presente neste filme, principalmente liderado por Skeeter. O feminismo é um
conceito que surgiu no século XIX. Sua principal caraterística é a luta pela igualdade de gêneros
(homens e mulheres), e consequentemente pela participação da mulher na sociedade. No caso
aqui, muito bem representado por Skeeter na luta pelos direitos iguais das empregadas negras.

RACISMO

Uma das cenas que retratam o racismo no filme é vivida pela empregada doméstica Minny que
além de enfrentar o racismo e os abusos dos seus patrões, convive com um marido violento que
constantemente a agride. Em seu trabalho, na residência da senhora Walters, há um banheiro
específico para as empregadas negras, visto que houve um projeto executado por algumas
socialites brancas da cidade de que negras deveriam usar um banheiro específico porque "as
negras são portadores de doenças diferentes do que as brancas".

Fonte: @redaflix, no Instagram


O Conto de Aia (The
Nome:
Handmaid's Tale)
Duração: 60 min

Gênero: Drama

Em meio ao caos, o governo


totalitário da República de Gileade,
uma teonomia cristã, domina o que
um dia foi um território dos Estados
Unidos, em meio a uma guerra civil
ainda em curso.

A sociedade é organizada por líderes


sedentos por poder ao longo de um
regime novo, militarizado,
hierárquico e fanático, nas quais as
mulheres são brutalmente subjugadas e, por lei, não têm permissão para trabalhar, possuir
propriedades, controlar dinheiro ou até mesmo ler. A infertilidade mundial resultou no
recrutamento das poucas mulheres fecundas remanescentes em Gileade, chamadas de "aias".

EMPODERAMENTO FEMININO

A cena do último episódio da primeira temporada correspondente ao maior ato de resistência


das aias que desobedecem às ordens do sistema opressor e patriarcal. Na ocasião, as aias são
recrutadas para o habitual ritual de ―salvamento‖. Contudo, elas se surpreendem ao deparar-se
com a figura de Janine/ Ofdaniel, que deverá ser condenada à pena de apedrejamento sob a
acusação de atentar contra a integridade física de uma criança e colocá-la em perigo. No entanto,
as aias rebelam-se, recusando-se a matar Janine. Ato considerado como a mais importante
manifestação de empoderamento feminino e sororidade entre mulheres, verificada na série.

Ainda no último episódio, June é a primeira a deixar cair a pedra que deveria ser lançada contra
Janine, e quando julgava está sozinha em seu ato de resistência, June presencia um exército de
mulheres tristonhas que compartilham de sua iniciativa e também se eximem de apedrejar
Janine. Com um arco emocional forte, as aias retornam do salvamento, marchando juntas, em
comunhão. O que sugere a reflexão de que a desconstrução de um regime opressor como o
patriarcado só pode ser trilhada por meio do florescer do sentimento de empatia entre mulheres
e da auto-organização como enfrentamento ao sistema. Essa cena pode ser citada logo na
Introdução da sua Redação ou em um dos parágrafos do Desenvolvimento.

ESTUPRO

Após a captura, as aias são confinadas em alojamentos (centros de treinamentos) para serem
―reeducadas‖ e treinadas por mulheres, intituladas ―tias‖, no intuito de servirem como
reprodutoras aos seus comandantes (os Filhos de Jacob). Assim, sob uma forma legítima, em
consonância com as leis da nova república, ou seja, o Antigo Testamento, as aias são
periodicamente estupradas, durante o período fértil. Contudo, os estupros são travestidos de
cerimônias religiosas em que os comandantes e suas esposas leem versículos da Bíblia como um
ritual prévio à violência sexual a que são subordinadas as aias.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Extraordinário (Wonder)

Duração: 1h 51min

Gênero: Drama Familiar

Direção: Stephen Chbosky

No filme, o garotinho Auggie


Pullman, que nasceu com uma
deformidade facial e já passou
por diversas cirurgias, agora aos
10 anos, sem o conforto dos pais
e da irmã, terá que lidar com uma
sociedade marcada pelo comum:
preconceito, segregação,
competições.

BULLYING

Por trás do enredo do filme, há uma competente discussão sobre o bullying e os lamentáveis
personagens dessa história real de opressão. Valentões ou mesmo as vítimas, todos estão
lardeados por uma plateia que pode ser insensível à dor do outro, justificando a violência ou
sensível, tomando atitudes coerentes para que o preconceito, a ignorância e o conformismo não
tomem conta da sociedade.

A violência, o preconceito e a intolerância contra o outro e a outra sempre existiu. Porém, o


combate ao bullying se tornou comum no Brasil não faz muito tempo. Desde então, foram
criadas leis em vários níveis. No âmbito municipal, inclusive há legislação aprovada, de minha
autoria com intuito de combater o bullying e a violência escolar. Trata-se da lei 10.213,
sancionada em 2011, que proíbe o bullying e o trote violento.

Embora a legislação seja importante, mais significativo ainda é que a sociedade se mobilize
contra esse tipo de violência e desrespeito. Afinal, de nada adiantam as normas se não se
compreende sua importância no combate a uma opressão específica.

INCLUSÃO SOCIAL

O filme leva, com grandeza, a mensagem de inclusão, amizade e amor ao próximo, por meio de
uma linguagem sensível e cuidadosa. A adaptação foi difícil, pois além dos colegas de classe e
escola não saberem lidar com a situação, o próprio Auggie tinha traumas e se excluía.

Aos poucos alguns colegas começaram a se aproximar, e diversas situações começam ajudar
para um amadurecimento. Sua irmã Olivia também é peça importante em sua vida, que ajuda
em alguns momentos difíceis, e acaba tendo uma pequena história de rejeição como seu irmão.

O que levaria a exclusão social de Auggie seria sua deficiência e em alguns momentos até
parece que ele realmente quer desistir (bullying), no entanto, o filme mostra como é possível
aceitar a realidade como ela é, sendo que, Auggie detém as oportunidades iguais de acesso a
bens e serviços como todos.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Coisa Mais Linda
Duração: 60 min

Ano: 2019

Gênero: Drama/Romance

Elenco: Maria Casadevall

Temporadas: 1

A história se passa na então


romantizada capital brasileira.
"Coisa Mais Linda", é o primeiro
drama nacional de época
produzido pela Netflix.

Passado na década de 1950, o


seriado relata o surgimento da
bossa nova por meio da trajetória
de quatro mulheres: Malu, Adélia, Thereza e Lígia.

Ao longo dos sete episódios da primeira temporada, cada protagonista lida com um aspecto
diferente da desigualdade de gênero. Atrelado ao Protagonismo Feminino dessas mulheres são
os temas chaves que encontrei caso seja necessário citá-los na Redação do ENEM.

DESIGUALDADE DE GÊNERO

Ao tratar a desigualdade de gênero do passado, a série pontua muito do que as mulheres vivem
no presente. Ao longo dos sete episódios da primeira temporada, cada protagonista lida com um
aspecto diferente da desigualdade de gênero. Malu, por exemplo, é deserdada pelos pais ao
decidir ficar no Rio de Janeiro e transformar o que era para ser seu restaurante em um clube de
música. Já Adélia, além de mulher, é pobre e negra. Thereza é a única das quatro que tem um
pouco mais de contato com a possibilidade de libertação. Jornalista, ela já viveu na França e tem
um casamento aberto. No caso de Lígia, a vontade de cantar vai na direção oposta do que é
aceito pelo marido e a alta sociedade da qual pertence.

Em qualquer uma dessas histórias cabe citação tanto na Introdução (melhor) como no
Desenvolvimento.

PROTAGONISMO FEMININO

Quando a Malu se vê sozinha no Rio de Janeiro e decide ficar, dá o primeiro passo de uma
longa caminhada ainda mais quando encontra-se com Adélia, Thereza e Lígia que vão
potencializando isso. Quando essas quatro histórias se relacionam, entra a sororidade e cada
uma reconhece a opressão que a outra sofre. Esse tema é muito relacionado com o
Empoderamento Feminino e pode ser citado no final do seu argumento de Desenvolvimento.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: As Telefonistas (Las
chicas del cable)
Duração: 50 min

Gênero: Drama

Temporadas: 3

Na década de 1930, época em que


se passa a série, haviam conflitos
que reverberam até hoje na
sociedade, mesmo após quase um
século da época retratada. Os
casamentos abusivos, aborto e a
cultura de que as mulheres
deveriam ser do ―lar‖ eram
premissas da época, porém,
muitas mulheres ainda vivem sob
essa concepção mesmo no século XXI.

A série conta a vida de quatro mulheres: Alba/Lidia, vive um conflito interno em busca de sua
liberdade e por vezes deixa de tomar decisões que a fariam feliz, para seguir seu ideal. Existem
vários temas na série que podem ser abordados na Redação do ENEM, entre eles: O papel da
mulher no Mercado de Trabalho, Aborto e Empoderamento Feminino, além, é claro, de um
tema que pode aparecer em outros Vestibulares e que já caiu no ENEM: Violência contra a
mulher.

EMPODERAMENTO FEMININO

Carlota e Sara - uma personagem que descobre sua identidade ao longo da série - são
responsáveis por colocar em pauta o feminismo e o empoderamento na série. Carlota, filha de
um militar se vê lutando contra a família para buscar sua independência através do trabalho,
mesmo a contragosto do pai durão, que deseja que ela permaneça em casa até encontrar um bom
marido.

A partir do momento que consegue sair de casa, ela conhece Sara, que já possui mais
experiência e, às escondidas, tenta brigar por mais espaço da mulher na sociedade. Juntas, elas
colocam em discussão o início do movimento sufragista na Europa, mostrando os ideais das
mulheres da época e também colocando em cena temas como homossexualidade e o amor livre.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Na série, Ángeles é casado com Mario e deu à luz a sua filha, Sofia. Mario pede que Ángeles
saia do seu emprego para dedicar-se totalmente a vida de mãe, porém, Mario solicita isso para
Ángeles porque ele está tendo um caso com uma mulher da empresa.

Mario é um marido controlador e aos poucos a situação vai se agravando chegando ao abuso
físico e consequentemente um aborto espontâneo. Essa situação pode ser introduzida em uma
Introdução com esse tema, trazendo da ficção à realidade.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Onde está segunda?
(What Happened to Monday)

Duração: 02h 04 min

Ano: 2017

Gênero: Ficção Científica

A superpopulação já é uma
realidade da humanidade desde a
década de 70, quando o governo
da China (país com maior
população mundial) deu início à
política do filho único, justificada
com a alegação de que, para se
oferecer educação e saúde de
qualidade, seria necessário
diminuir a taxa de natalidade,
permitindo-se somente um filho
por família, o que resultou em 85 milhões de filhos únicos. A medida teve fim em outubro de
2015, por conta do alto crescimento no índice de idosos, que acarretou um grande pagamento de
aposentadorias.

O filme "Onde está segunda?" inicia-se no ano de 2043, mostrando dados assustadores com
relação ao crescimento mundial da população e a medida governamental da chamada ―Lei da
Alocação Infantil‖, no qual todos os cidadãos são identificados com pulseiras controladas pela
agência de alocação, e aqueles que forem identificados como segundos filhos são encaminhados
para a hibernação.

É aí que, com a ajuda de um médico, o avô Terrence Setman, consegue manter consigo suas sete
netas gêmeas, nomeando-as com cada dia da semana. Todos os dias, as netas assumem a
identidade de sua mãe, Karen Settman que faleceu no parto.

É importante destacar que o filme deixa a tese do controle populacional fora de qualquer crítica
e onde a Ciência assume o posto. Fora da ficção, trazendo à realidade brasileira, a população
brasileira cresceu e um dos fatores responsáveis por tais números, foi a redução nos índices de
mortalidade. Isso se deve as melhorias nas condições de saúde, nas condições sanitárias e
higiênicas, expansão das redes de esgoto e água encanada, e principalmente das campanhas de
vacinação.

Com isso tivemos também uma redução na taxa da mortalidade infantil, essa taxa considera os
óbitos de crianças (a cada mil crianças) com menos de 1 ano de idade. Para a compreensão do
crescimento da população mundial é necessário uma análise estatística através de dados
demográficos encontrados, por exemplo, em censos demográficos, como os realizados de 10 em
10 anos pelo IBGE.

Após esse conjunto de procedimentos, é possível identificar e compreender os padrões de


crescimento da população, como por exemplo, à queda da mortalidade e o aumento da
expectativa de vida.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: On My Block
Duração: 30 min

Ano: 2018

Gênero: Drama/Comédia

Temporadas: 2

Um grupo de amigos têm de


enfrentar o desafio diário de ser
adolescente, com tudo o que tem
direito. Muitas primeiras vezes
tangenciam os diálogos do grupo,
desde o primeiro beijo até o
primeiro assassinato. Os amigos
estão prestes a entrar no ensino
médio, adicionando mais
preocupações a sua extensa lista. Como se tudo não fosse suficiente, eles vivem em um bairro
barra pesada, dominado por gangues e traficantes armados até os dentes.

IMIGRAÇÃO/DEPORTAÇÃO

A série é de uma importância absurda, principalmente se tratando de uma periferia latina dos
EUA, em tempos de Donald Trump no poder do país. É praticamente impossível se referir aos
Estados Unidos sem mencionar seu ―lado latino‖. Apesar desse tema já ter aparecido no ENEM
em 2012, ele pode aparecer em outro vestibular ou até mesmo em alguma questão.

SEXUALIDADE/ASSÉDIO

Um outro ponto que chama a atenção no na série é a forma como homens adultos assediam
Monse, que está na fase da puberdade, ao longo do bairro, fazendo comentários de duplo sentido
sobre seus seios que aos olhos deles ‗desabrocharam‘ durante as férias de verão, ou puberdade.
Esse episódio encaixaria perfeitamente numa contextualização inicial da Introdução,
possibilitando, fora da ficção, mostrar que a realidade não é diferente.

DROGAS/GANGUES

O tema da Redação do ENEM de 2012 (2º aplicação) abordou: "O grupo fortalece o indivíduo?"
e vemos que na série a resposta é positiva, visto que Cesar é um adolescente exemplar, porém,
seu irmão Oscar, é o lider de uma gangue chamada "Santo" e compulsoriamente faz com que
Cesar seja seu sucessor influenciando-o a entrar nesse mundo de gangues.

Ao longo da série, a palavra mais usada pelos personagens é: família. Tanto a família tradicional
quanto a união em grupos dos adolescentes. Esse é um dos pontos chave da trama, afinal, as
escolhas de cada um acabam por refletir diretamente no resto do grupo.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: O mundo sombrio de
Sabrina
Duração: 52 min

Gênero: Drama/Fantasia/Terror

Temporadas: 2

O que realmente faz a série ser boa


e instigantes são os assuntos atuais,
tratados de forma secundária, mas
com muita importância social. Um
dos mais abordados é a questão da
religião. Lembrando que, em 2016
o tema da Redação do ENEM (1º
aplicação) foi "Caminhos para
combater a Intolerância Religiosa".

BULLYING

Suzie, amiga de Sabrina, é uma menina tímida, com um estilo de vestimenta desinteressante do
ponto de vista masculino. Sua aparência de cabelos curtos, seios pequenos e curvas escondidas
pelas roupas a fazem sofrer bullying. Quando Suzie se encoraja em responder, é agredida
fisicamente. Sabrina, ao ver os problemas da amiga, pede a ajuda das Três Irmãs Estranhas, que
estudam no colégio de bruxas. Apenas com o feitiço que pregava uma peça nos garotos em
questão, Suzie teve sossego. Nesse cenário, eu utilizaria esse acontecimento em um parágrafo de
Desenvolvimento e tentaria anexar esse acontecimento com alguma citação de um filósofo/autor
e depois retomar esse problema na oração final.

EMPODERAMENTO FEMININO

Outro assunto relevante é o empoderamento feminino. Sabrina, Suzie e Roz (a outra amiga que
compõe o trio) formam um clube de apoio e suporte a mulheres na escola. Isso acontece após o
ocorrido com Suzie e depois de o diretor proibir determinadas leituras que julgava ser imprópria
aos estudantes. Para enfatizar o empoderamento, a série trabalha com maestria a personagem
Prudence, líder das Três Irmãs Estranhas, que domina as maldades contra alguns humanos e até
mesmo contra Sabrina, por ser metade humana e metade bruxa. Outro momento da série que
você pode utilizar no Desenvolvimento, visto que, na Introdução é importante citar algo mais
histórico e, no Desenvolvimento, complementar com alguma contextualização, no caso, essa
cena da série.

LGBT

Em um mundo onde as barreiras da sexualidade estão se tornando mais frágeis e os adolescentes


têm maior liberdade para expressar o que mais gostam e lutar por seus direitos de serem eles
mesmos, na série isto também se reflete. Ambrose, primo de Sabrina, representa a busca da
liberdade sexual como um pansexual, uma pessoa aberta à intimidade com pessoas de ambos os
sexos. Essa característica é algo diferente em uma série, onde quase sempre vemos os
personagens como heterossexuais, homossexuais ou bissexuais.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: CAM

Duração: 01h 34 min

Ano: 2018

Gênero: Suspense Ideológico

A história é baseada em uma


situação real onde a personagem
Alice evidencia a perda da
identidade humana para a do
mundo virtual.

Até que ponto é saudável e ético


anular quem realmente somos por
aprovação virtual?

RELAÇÃO FAMILIAR

Único tema onde o desenrolar do filme expõe uma consequência da vida privada de Alice: o
descobrimento por parte da sua mãe. Em uma cena, no aniversário de seu irmão, Alice, tenta
separar uma briga de seu irmão e u, amigo dele, onde, acidentalmente, o celular. No chão, o
celular mostrava a cena de uma aparição de Alice no site pornográfico. Sua mãe reprova sua
atitude e os laços se cortam temporariamente ali. No entanto, tempos depois, sua mãe
reconhecesse o "talento" de sua filha para o negócio pornográfico, porém, não é mais Lola/Alice
que aparece nos vídeos. Nesse momento, é onde começa o confronto de identidade para Alice,
já que quando o canal foi hackeado, ela não se reconheceu fazendo tais atos e sentiu nojo do seu
próprio eu.

REAL X VIRTUAL

Com o medo existencial, Alice, cria uma dificuldade ao se aceitar. Esse confronto acontece
quando ela começa a ver cenas de alguém que está roubando seu pseudônimo Lola. Alguns
temas da Redação abordaram temas semelhantes como em 2011 e ano passado. Assim como no
filme e em episódios da série Black Mirror, vivemos numa era onde há, diretamente ou
indiretamente, um sistema de pontuacao e avaliação que valida a forma como nos vestimos, nos
controlamos e vivemos. O filme retrata muito esses assuntos, mesmo deixando algumas lacunas.
Aliás, uma cena que poderia ser usada em um Desenvolvimento ou na Introdução é a cena final
do filme, onde Alice se coloca frente a frente com seu pseudônimo e por algumas vezes, bate o
nariz contra um espelho, reflexo claro de que sua sanidade mental estava abalada.

HACKERS/VÍRUS

O filme não deixa muito claro, porém, o que acontece é que um sistema muito complexo cruza
todas as informações que consegue achar de você na Internet e cria uma realidade com seu rosto,
casa, etc. Isso já existe para criar vídeos falsos com celebridade, porém no caso do filme foi uma
tecnologia ainda mais avançada. Provavelmente o próprio site do filme cria esse sistema pra que
fique com todo o dinheiro que os usuários mandam às meninas.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: 3%

Duração: 47 min

Ano: 2016

Gênero: Suspense Ideológico

Temporadas: 3

DESIGUALDADE SOCIAL

A série é uma distopia, que


funciona como metáfora do
nosso mundo, torna-se
desigualdade social aos extremos
— sem a classe média e sem as
camadas populares que sonham
com a ascensão econômica e
cultural por meio dos estudos e do trabalho. De um lado, a maioria muito pobre e, de outro, uma
minoria muito rica. O mundo de 3% é dividido entre o Continente, lugar em que vive a maioria
esmagadora da população, e o Maralto, vendido como uma ilha paradisíaca, almejada por todos.
Mas para entrar lá é preciso passar por uma seleção chamada de ―Processo‖ e do qual sé passam
3% dos candidatos. Segundo relatório da Oxfam, o Brasil ocupa a 9° posição no Ranking
Mundial da Desigualdade Social e esse tema está muito alinhado com as ideias do sociólogo
Karl Marx.

CORRUPÇÃO NA SOCIEDADE

O ―Processo‖ é realizado por um homem de nome Ezequiel, que representa a figura de uma elite
que busca ao máximo limitar o incurso de candidatos do ―Continente‖, tornando as provas
realizadas bastante difíceis. Em um dos momentos da série, durante uma prova, um dos
participantes rouba outro, o sensor da prova presencia o ocorrido, mas ainda assim, aprova o
ladrão. Para o ―Processo‖ não é a ética, a honestidade e retidão que importam, mas sim a
capacidade dos indivíduos de agirem de acordo com as circunstancias, sua facilidade de praticar
o ilícito de modo a fazê-lo parecer licito. A série deixa 0 questionamento de que em um mundo
quase sempre governado pela corrupção, pode ser difícil se manter firme quando vemos 0
"poder" nas nossas mãos, distorcendo nossos próprios princípios.

ESCASSEZ DE RECURSOS

A série aborda a iminente falta de recursos básicos e nutritivos para a sociedade, como agua e
comida. E nesse sentido que, na minha opinião, desencadeia uma série de ações na série. A ideia
de uma vida melhor faz criar essa busca por uma vida melhor, que na série é representada ao
alcançar o Maralto. A série 3% parece querer mostrar o que aconteceria com o mundo caso a
escassez de recursos fosse real (um dia vai ser!). As brigas são constantes, os mantimentos são
pauta de discussões o tempo todo e o maior medo existente é que acabe a agua. Um estudo feito
pela Agência Nacional de Aguas (ANA) mostrou que o Brasil foi da abundancia a escassez
entre 2009 a 2017, sendo que o maior racionamento de agua diário foi feito na Região Norte.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: The Good Doctor
Duração: 40 min

Gênero: Drama Médico

Temporadas: 4

Na série americana ―The Good


Doctor‖, o Dr. Shaun - médico
portador do Transtorno do
Espectro Autista (TEA) — luta
diariamente com as dificuldades
advindas da convivência dele
com a sociedade, sobretudo em
seu ambiente de trabalho.
Analogamente, fora da ficção, a
questão da inclusão de pessoas
com autismo apresenta um quadro preocupante, tanto por causa do desconhecimento da
sociedade sobre o TEA, quanto pela ineficiência do Estado.

SAVANTISMO

A Síndrome de Savant ou Síndrome do Sábio, porque Savant em francês significa sábio, é um


distúrbio psíquico raro onde a pessoa possui graves défices intelectuais. Nesta síndrome, a
pessoa tem sérias dificuldades em se comunicar, compreender o que lhe é transmitido e
estabelecer relações interpessoais. No entanto, possui inúmeros talentos, principalmente ligados
à sua extraordinária memória. Na série, Shaun Murphy é capaz de dar diagnósticos dificílimos,
graças a uma imensa capacidade de absorver informação técnica.

TRANSTORNO NEUROLÓGICO - AUTISMO

O desconhecimento sobre o autismo, conhecido cientificamente como Transtorno do Espectro


Autista — TEA, é o principal motivo pelo qual a condição ainda sofre preconceitos e que faz
com que pais de crianças diagnosticadas com autismo tenham receio pelos filhos.

Na série "The Good Doctor", Shaun Murphy é um jovem cirurgião brilhante que possui autismo.
Sua condição lhe causa alguns problemas com outras pessoas e, embora ele consiga provar seu
grande valor na profissão, também tem que enfrentar diversos desafios e preconceitos no seu dia
a dia.

2 de abril é considerado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Sementes Podres
(Mauvaises Herbes)
Duração: 1h 40 min

Gênero: Comédia

EVASÃO ESCOLAR

A taxa de evasão escolar no Brasil


é a terceira maior do mundo: em
média, 24,1% dos alunos, como
Gabriel, não concluem o Ensino
Fundamental até os 16 anos. Em
uma lista com os 100 países com
melhor IDH no mundo, o
resultado só não é pior que o da
Bósnia e o das ilhas São Cristóvão e Névis, no Caribe. A situação econômica é um fator que
influencia fortemente o abandono escolar. Para ajudar os pais, que às vezes até proíbem os
filhos de continuar os estudos, ou mesmo para terem certa autonomia financeira, os estudantes
começam a trabalhar sem ter concluído os estudos. No filme, Wael cai, acidentalmente, dentro
de uma ONG que apoia escolas que cuidam de alunos com maus comportamentos e deficiência
de aprendizagem.

VIOLÊNCIA URBANA

A violência urbana é um dos problemas mais generalizados no Brasil. Praticamente todas as


grandes capitais do país lidam diariamente com suas consequências, resultando em fatalidades
de milhares inocentes e enérgicas operações policiais todos os dias. Essa situação, infelizmente
já tão corriqueira, faz com que os cidadãos brasileiros tenham se acostumado com um cenário
de constante violência no seu dia a dia, sem muitas perspectivas de solução. No filme, apesar de
Wael seguir um caminho diferente depois, por muito tempo ele praticou pequenos furtos na
cidade de Paris, onde vivia uma vida cheia de trambiques e malícia. E quando um desses golpes
dá errado, ao invés de solicitar a sua prisão, Victor pede que Wael cuide de sua ONG com
jovens problemáticos.

IMIGRAÇÃO

Nas cenas iniciais vemos o dia a dia no Irã, a destruição causada pela guerra e a morte de muitas
pessoas, inclusive da família do protagonista, que precisa aprender a se virar muito cedo para
sobreviver. Durante todo o filme, há sempre uma volta a esse passado do Wael, que se apresenta
junto com os problemas atuais enfrentados por ele. A Revolução Islâmica fez do Irá uma
república baseada nos preceitos religiosos do islamismo. No filme, Wael, ainda menino, viu
toda a família ser assassinada em um povoado do Oriente Médio. Conseguiu escapar, sobreviver
batendo carteiras e passando-se por cego, até ser encontrado por uma freira que o leva para
viverem um orfanato.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Modo Avião
(Airplane Mode)

Duração: 1h 36min

Ano: 2020

Gênero: Comédia Romântica

VÍCIO EM TECNOLOGIAS

O vício em tecnologias pode ser


grave, mas tem cura. Há mais de
280 milhões desses compulsivos
no mundo, de acordo com um
levantamento divulgado pela
Flurry, uma empresa de análise
de aplicativos que pertence ao
Yahoo! Superexposição nas redes sociais é uma consequência do vicio em tecnologia, até
porque, nem todo mundo que é viciado em tecnologia, se expõe nas redes sociais. No filme,
além da superexposição nas redes sociais, é retratado como o vicio em tecnologia pode acabar
até mesmo em tragédia. Em uma das cenas, Ana acaba sofrendo um acidente ao bater o seu
carro por estar distraída com o smartphone.

SUPEREXPOSIÇÃO NAS REDES SOCIAIS

Vivemos em uma época em que tudo é compartilhado, em que o surgimento de sites e de


plataformas de rede sociais abriram uma nova maneira de compartilhar todos os tipos de
informações pessoais, a tal ponto que a divulgação de uma grande quantidade de detalhes
pessoais na Internet passou a ter uma importância secundaria para os usuários. No filme, Ana é
uma jovem estudante de moda que abandona o sonho de ser estilista para se dedicar a vida de
influenciadora. Ana é viciada em seu celular e acaba se envolvendo em um acidente de carro,
pois ela estava tentando tirar uma selfie enquanto dirigia. A ansiedade das pessoas por querer
compartilhar não é algo novo. Esse comportamento é uma evidência do desejo intrínseco de
querer se conectar com os outros.

RELAÇÕES FAMILIARES NO SÉCULO XXVI

A tecnologia vem afetando as relações familiares dentro de casa. O uso excessivo de


smartphones, celulares ou tablets atrapalha o relacionamento entre pais e filhos. O diálogo entre
eles torna-se cada vez mais raro. Outro aspecto importante é que o uso indiscriminado desses
aparelhos, muitas vezes, substitui a companhia de membros da família, seja em momentos de
lazer ou até mesmo nas horas das refeições, todos estão conectados aos seus smartphones,
momentos onde prevalecia o diálogo entre eles. Para amenizar a situação, cabe aos pais
tomarem medidas que visem moderar 0 uso da tecnologia em casa. No filme, em uma das cenas,
a mãe de Ana entra no quarto para falar com a filha e, no entanto, precisa se retirar, pois Ana
esta gravando algum tipo de vídeo.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Milagre da Cela 7
(Miracle In Cell 7)
Duração: 2h 12min

Ano: 2019

Gênero: Drama Turco

DEFICIÊNCIA DO PODER
JUDICIÁRIO

As deficiências do poder
judiciário se originam,
normalmente, de testemunhos
falsos, provas que não batem e
que ocasionam, na maioria das
vezes, a prisão de certo indivíduo
injustamente. No filme, porém, a moral humana é abordada desde as características individuais
de cada indivíduo até a formação de uma lei que coloque isso em prática. Os prisioneiros e o
diretor daquela instituição são bons exemplos da discussão do que é ter uma boa índole, pois há
um certo trânsito de emoções neles e o contraponto presente no comandante, por exemplo, que é
totalmente conservador nas suas atitudes, ajuda nesse desenvolvimento.

PENA DE MORTE

Um dos principais aspectos discutidos no filme é a pena de morte. Apesar da sentença não
existir mais no país, a violência por trás dela gera um forte debate sobre a humanidade de
determinadas pessoas. Na prisão, os colegas de cela do protagonista Memo, descobrem o
motivo dele estar ali, no início ele é espancado pelos presos, mas por recomendação do próprio
oficial do exército que o acusou falsamente do crime, os presos da cela 7 foram avisados de que
nada poderia acontecer com Memo, pois o pai da criança morta queria que o protagonista
pegasse a pena de morte. Apesar de abolida, pena de morte ainda tem aplicação prevista no
Brasil. Mas a Constituição Federal ainda prevê essa punição em caso de crimes cometidos em
tempos de guerra. O inciso 47 do artigo quinto da Constituição, diz que "não haverá penas de
morte, salvo em caso de guerra declarada".

CRENÇA

O filme utiliza aspectos religiosos para conversar sobre a culpa que alguns dos presos sentem e
a possibilidade do perdão após a morte. Em mais de um diálogo, eles questionam entre si se os
pecados que cometeram em vida seriam passíveis de serem corrigidos — não importa por quais
meios eles decidam buscar um alívio. A religião retratada no filme é o islamismo, no pecado, no
céu e no inferno, e em como nós seres humanos merecemos ou não estar nesses lugares. E
apesar do tema intenso, o filme é preciso em mostrar que nossas ações não são nada sem as
intenções, e que a redenção está mais perto do que imaginamos.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: O Dilema das Redes
(The Social Dilemma)
Duração: 1h 29min

Ano: 2020

Gênero: Documental

INSEGURANÇA / SAÚDE
MENTAL

O psicólogo social Jonathan Haidt


diz no documentário que as redes
têm relação direta com a explosão
de casos de depressão e ansiedade
– especialmente em crianças e
adolescentes. Na narrativa, isso é
ilustrado pelo caso de uma menina que cai em depressão depois de receber uma crítica sobre
uma característica física. Segundo Jonathan, esse cenário não é resultado do uso irresponsável
das redes sociais - mas da forma irresponsável como as redes lidam com seus usuários. Além
disso, em outra cena, Ben recebe uma notificação para manipular sua atenção na utilização da
rede social. Quando ele acessa a notificação, percebe que sua ex-namorada está em um novo
relacionamento, modificando sua mente e fazendo com que passe mais horas conectado.

RELAÇÕES FRÁGEIS

A sociedade em geral, desde algum tempo, está perdendo a habilidade de se relacionar


fisicamente com as pessoas. A presença da comunicação virtual já é uma É PA realidade e, vez
ou outra, sempre voltamos nesse pensamento de que devemos largar o aparelho, desligar a
internet e apreciar um pouco da paisagem natural. O documentário evidencia essa liquefação das
relações, em uma das cenas, no momento em que Ben, personagem principal da simulação, seu
pai e suas irmãs, são convidados a guardarem os seus celulares em um pote de vidro. Nesse
momento, há um silêncio na mesa, que evidencia essa restrição à diversidade de pensamento.
Esse panorama pode ser relacionado com a teoria da Modernidade Líquida, do filósofo Bauman.

CAPITALISMO DE VIGILÂNCIA

Quando você procura por um determinado produto ou navega nas redes sociais, seus dados,
desejos e gostos estão sendo monitorados para que, a indústria digital venda essas informações
aos anunciantes. No documentário, a professora Shoshana Zuboff classifica essa ação como
Capitalismo de Vigilância. Ela afirma que ―o mundo online, que era gentil com o nosso mundo
é agora onde o capitalismo está desenvolvendo novos meios‖ pela extração de dados em vez da
produção de novos bens. Portanto, gerando intensas concentrações de poder que ameaçam
núcleos de valores como a liberdade e a privacidade.

Fonte: @redaflix, no Instagram


Nome: Por Lugares
Incríveis (All the bright
Places)
Duração: 1h 47min

Ano: 2020

Gênero: Romance, Drama

DEPRESSÃO

Por mais que o início do filme


aponte Violet como a
personagem que convive com o
distúrbio, o desenvolvimento
mostra que é Finch, garoto
normalmente sorridente e que
constantemente tenta afastar a
garota de seus pensamentos mais
obscuros, que mais precisa de ajuda. Delicadamente, o filme traça as diferenças entre o luto e a
depressão. Finch tem seu comportamento imprevisível levado a extremos, com alterações de
humor, sumiços, raiva e choro representando a convivência com o distúrbio mental. Assim
como muitos pacientes, ele tem vergonha de admitir seus problemas e, por isso, se nega a
aceitar ajuda. Mesmo quando sua irmã pergunta sobre seu bem-estar, o rapaz sente que é mais
fácil mentir do que ―perturbá-la‖ com seus sentimentos.

SUICÍDIO

Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles
adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa,
encontra Violet, também prestes a pular. Violet pensa em suicídio, mas com arrependimento, o
completo oposto de Finch, que pesquisa maneiras de realizá-lo e se seriam ou não efetivas o
suficiente. Uma pessoa comete suicídio a cada quatro segundos no mundo, sendo a segunda
causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos, segundo o relatório da Organização Mundial da
Saúde (OMS). No Brasil, a taxa de homens que tiram a própria vida é quase o dobro das
mulheres: 13,7 por 100.000 entre eles e 7,5% por 100.000 entre elas.

ANSIEDADE

Quanto a fase de ansiedade, as alterações de peso e apetite, a fadiga, apatia, ideação suicida, a
depressão, a irritabilidade e a tendência ao isolamento são presentes.

Todos os sintomas acima são claros em Finch, cujo único apoio é o de seu psicólogo orientador
contratado paraprestar serviços para a escola. A situação-problema do romance adolescente se
torna então clara: Finch por possuir um transtorno sério, exige suporte familiar, médico,
psicológico e de uma rede de apoio, além das reuniões anônimas por ele (pouco) frequentadas.
No Brasil, dados da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB) estimam que 30% a
50% dos portadores do transtorno afetivo bipolar possuem ideações suicidas e que dos que
tentam o suicídio, 20% atingem o objetivo.

Fonte: @redaflix, no Instagram

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