[1] O filme conta a história de um aristocrata francês tetraplégico, Philippe, que contrata Driss, um jovem senegalês recém-saído da prisão, para ser seu cuidador. [2] Apesar de suas diferenças, os dois desenvolvem uma improvável amizade que tem um grande impacto em suas vidas. [3] O filme aborda temas como igualdade, racismo e como lidar com a diferença de uma maneira que promove a superação de dificuldades.
[1] O filme conta a história de um aristocrata francês tetraplégico, Philippe, que contrata Driss, um jovem senegalês recém-saído da prisão, para ser seu cuidador. [2] Apesar de suas diferenças, os dois desenvolvem uma improvável amizade que tem um grande impacto em suas vidas. [3] O filme aborda temas como igualdade, racismo e como lidar com a diferença de uma maneira que promove a superação de dificuldades.
[1] O filme conta a história de um aristocrata francês tetraplégico, Philippe, que contrata Driss, um jovem senegalês recém-saído da prisão, para ser seu cuidador. [2] Apesar de suas diferenças, os dois desenvolvem uma improvável amizade que tem um grande impacto em suas vidas. [3] O filme aborda temas como igualdade, racismo e como lidar com a diferença de uma maneira que promove a superação de dificuldades.
Elabore uma pequena reflexão sobre a visualização do filme
supracitado, fazendo alusão aos seguintes aspetos: - Satisfação das necessidades humanas básicas - Relação técnico auxiliar de saúde/utente - Cuidados de higiene e conforto no chuveiro - Privacidade, dignidade e autonomia - Tarefas do técnico auxiliar de saúde, autónomas e interdependentes - Outros aspetos que considere pertinentes.
“Amigos Improváveis” é um filme que engloba temas a nível social e
ocupacional. É a história de vida de Philippe, um aristocrata francês, que após um acidente de parapente fica tetraplégico, com esta condição surge a necessidade de encontrar alguém que o suporte e ajuda no seu dia-a-dia; e de Driss, um jovem, residente num bairro problemático, que acaba de sair da prisão e que vai ser contratado por Philippe, apesar de não ter qualificações para cuidar do milionário. Durante esta aventura, os dois tornam-se grandes amigos, e têm um grande impacto na vida um do outro. Na sequência de um acidente de parapente que o deixou tetraplégico, Philippe (François Cluzet), um aristocrata francês de meia-idade, decide contratar alguém que o apoie nas suas rotinas diárias. É então que conhece Driss (Omar Sy), um jovem senegalês de um bairro problemático, recém- saído da prisão. Driss é, segundo todas as aparências, alguém totalmente inadequado à função, porém Philippe, estabelecendo com ele um vínculo imediato, contrata-o. Assim, com o passar dos dias, aqueles dois homens com vidas tão díspares vão encontrar coisas em comum que ninguém julgaria possíveis, nascendo entre eles uma amizade que, apesar de improvável, se tornará mais profunda a cada dia. Quais os temas abordados no filme? Direito a segurança social, igualdade, racismo, discriminação positiva, sexualidade.
Mostre como no filme estão presentes dimensões e sentidos da diferença?
A discriminação que o Driss sofreu na entrevista de trabalho e no primeiro
dia de emprego; a casa do Driss e a casa do Phillippe; o espanto de Driss ao ver o Maserati (carro de luxo); a primeira "passa" de Philipe comparado com o hábito de Driss
Apresente uma situação do filme em que a diferença cria desvantagem ou
dificuldade. Uma das situações de desvantagem para Philipe é o facto de este não ter privacidade no que toca à sua higiene
Apresente uma situação do filme em que a diferença cria vantagem ou
facilidade. Uma das situações de vantagem para Philipe é o facto da sociedade não o condenar tão facilmente pelos seus actos, isto é demonstrado no filme quando são parados pela policia e estes ao ver que se trata de um deficiente motor deixam-no seguir.
Enumere estratégias utilizadas pelas personagens para lidarem com a
diferença: De maneira a manter o Philipe sempre seguro todos os funcionários usam walkie-talkies utiliza ção de palhinhas porque Philipe não consegue utilizar as mãos.
Mostre como a diferença de intervenção pode promover a superação de
dificuldades decorrentes da diferença. É necessário tratar um deficiente de uma maneira diferente no bom sentido para que estes consigam superar as suas dificuldades e tenham as mesmas oportunidades do que as outras pessoas, se sintam mais capazes, autónomos e autoconfiantes.
Omar Sy tem à partida uma enorme vitória pela sua participação em
“Amigos Improváveis”. Isto porque foi um dos poucos a conseguir derrotar o “campeão” Jean Dujardin na categoria de Melhor Ator. O prémio ganha maiores proporções por Sy ter saído vitorioso em casa, ao conquistar ao favorito Dujardin o Cesar, prémio entregue pela Academia Francesa de Artes e Ciências Cinematográficas. Baseado em fatos verídicos, “Amigos Improváveis” acaba por ter um ponto de partida tão surreal que só podia ser espelho da realidade. Phillipe (Francois Cluzet) é um milionário tetraplégico que procura um assistente que seja os seus braços e as suas pernas nas tarefas do dia-a-dia. De entre as dezenas de candidatos obviamente qualificados surge Driss (Omar Sy), enviado pelo centro de emprego e obviamente deslocado de toda aquela realidade. No entanto, Driss acaba por ser o escolhido, e é sem surpresa que entre assistente e patrão acaba por surgir a improvável amizade de que nos fala o título. A primeira grande vitória do filme é a forma “normal” como a tragédia do milionário acaba por ser tratada, entre a comédia pincelada de algum humor negro, e o óbvio melodrama que tudo envolve. Aliás, a comparação de “Amigos Improváveis” com o refrescante “50/50” acaba por ser oportuna, mas não nos podemos esquecer o filme acaba por ser desde logo marcado pela crueldade da impossibilidade da cura. É nisto tudo que acaba por fazer sentido a escolha de Driss por parte do milionário. Isto porque Phillipe procura alguém que não corra apenas pelo dinheiro chorudo do salário, nem pela dignidade e humanidade de tratar o pobre enfermo, mas que tente proporcionar-lhe exatamente o que ele procura: a normalidade. É notório o esforço para que o filme escape ao típico drama de fazer chorar as pedras da calçada, e para isso basta que nos recordemos de “Mar Adentro”, o drama de Ramón Sampedro, interpretado por Javier Bardem, um homem que com poucos recursos e em igual situação ambicionava apenas morrer. Um dos maiores sucessos do cinema europeu dos últimos anos, “Amigos Improváveis” ultrapassou as fronteiras francesas e conseguir liderar a “box- office” em outros mercados, como por exemplo o alemão, e tendo já garantido dois remakes, em Itália e nos Estados Unidos. Para quem procure sair do cinema com uma lágrima num olho, e um sorriso de esperança nos lábios, é certamente uma das melhores propostas em cartaz. O Melhor: Omar Sy e François Cluzet estão soberbos. O Pior: Alguns “subplots” que nos afastam um pouco da história que realmente interessa, mas nada que afete o resultado final. Amigos Improváveis
Como o título em português dá a entender, este é um filme baseado numa
história real, que mostra a amizade improvável entre dois homens bastante distintos. Por um lado, temos Driss, um homem pobre e desempregado, aparentemente a típica pessoa de um gueto; por outro, Philippe, um homem rico que ficou paraplégico depois de um acidente e necessita de cuidados muito especiais. Conhecem-se numa entrevista de emprego a que Driss foi apenas para poder receber subsídio de desemprego e acabou por ficar, contra todas as expectativas, a cuidar de Philippe. Todo o filme gira em volta da relação entre os dois, algo mais do que suficiente para preencher as quase duas horas de filme. Dada a sua natureza, Intouchables é, sem dúvida, um filme de cariz dramático, tendo em conta toda a situação não só de Philippe, que vive uma vida muito condicionada, mas também de Driss, que tem todos os problemas normalmente associados a uma pessoa de um bairro pobre. No entanto, o filme consegue dar a volta a um ambiente pesado, utilizando muito, e bem, a comédia. Há um balanço perfeito entre o humor e o drama, não ridicularizando a situação, sem também lhe retirar a seriedade que tem de ter. As personagens principais são, obviamente, as interpretadas por François Cluzet (e que interpretação!) e Omar Sy, mas nem por isso se pode deixar de dar destaque às restantes. Tanto as personagens que vivem com Philippe – Yvonne e Magalie, por exemplo – como as que fazem parte da vida de Driss têm algum contexto e tempo para se desenvolverem ao longo do filme. Ainda que a relação entre as personagens principais seja mais do que suficiente para preencher o filme, é importante a presença de outras personagens secundárias com um relativo interesse para não haver um certo desgaste, que seria natural. Aquilo que de mais questionável há em Intouchables é a forma como a adaptação de uma história real foi feita. No filme, Philippe cria uma amizade com Driss, um homem negro de um bairro pobre. Esta personagem representa Abdel Yasmin Sellou, um árabe que ajudou Philippe Pozzo di Borgo, de uma forma algo diferente da original. No entanto, são questões que em nada influenciam a qualidade do filme. Intouchables é um filme bastante bom, sem que isso esteja relacionado com a sua origem. Há um estilo europeu, mais simples do que o típico filme americano, mas o filme não é bom ou mau com base no sítio onde foi feito. À primeira vista pode parecer uma história muito usada de amizades improváveis e o trailer não contribui muito para mudar de opinião, mas a verdade é que Intouchables é tudo menos comum. A história de Philippe e Driss é, realmente, algo de especial."- Artes e factos!