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TUBERCULOSE

Dados recentes mostram que a tuberculose é a doença infectocontagiosa que


mais mata em todo o mundo, superando até mesmo a Aids. É causada
por bactéria e compromete principalmente os pulmões, podendo afetar também
outras regiões, como meninges, ossos e rins. A forma pulmonar é a mais
frequente e é por meio dessa forma que acontece a transmissão da doença.
A tuberculose está intimamente ligada às condições de vida da população, sendo
relatado um maior número de casos em regiões pobres e entre a população
carcerária. Uma alimentação precária, falta de saneamento básico e abuso de
tabaco e álcool são fatores que contribuem para uma maior incidência da doença.
Outras enfermidades crônicas e condições que deixam o indivíduo em situação
de maior vulnerabilidade também são fatores de risco para o contágio
da doença.

Agente etiológico da tuberculose


A tuberculose é causada pela bactéria gram-positiva Mycobacterium
tuberculosis ou Bacilo de Koch.

O Bacilo de Koch é a causa da tuberculose.

Transmissão da tuberculose
A principal forma de transmissão é por meio da inalação de gotículas
de saliva com o bacilo, que são expelidas pela pessoa contaminada, com a forma
pulmonar ativa, por meio da tosse, espirro e até mesmo da fala.
Sintomas da tuberculose
O principal sintoma é a tosse persistente por três semanas ou mais. Indivíduos
portadores de HIV e privados de liberdade devem ser avaliados a partir de duas
semanas de tosse persistente. Essa tosse pode ser seca ou com muco. Além da
tosse, pode-se apresentar febre em torno de 38,5 °C, geralmente no fim do
dia, sudorese noturna e perda de peso.
A avaliação dos sintomas respiratórios é a principal estratégia para o controle da
tuberculose, pois permite a identificação precoce da forma pulmonar da doença.
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Em uma infecção primária, o indivíduo pode permanecer assintomático, pois


o sistema imunológico destrói as bactérias ou as engloba, inativando-as. No
entanto, indivíduos com o sistema imunológico fragilizado não conseguem
combater a doença, o que pode levar a uma infecção pulmonar grave.
Embora indivíduos que tiveram a infecção primária desenvolvam
certa imunidade à doença, alguns podem desenvolver a infecção secundária por
meio de uma nova infecção ou pela liberação das bactérias que estavam isoladas
nos macrófagos. Isso pode ocorrer por causa de fatores que causam uma
diminuição na atuação efetiva do sistema imunológico. Uma infecção
secundária pode ocasionar lesões crônicas com grande destruição
do tecido pulmonar.
A tosse insistente é o principal sintoma da tuberculose.
Diagnóstico da tuberculose
O diagnóstico é feito pela avaliação dos sintomas respiratórios em exame
clínico em consultório seguido de exames complementares, como:
 radiografia do tórax,
 baciloscopia do escarro,
 prova tuberculínica.
Tratamento da tuberculose
O tratamento consiste na eliminação de todos os bacilos, anulando, assim, as
fontes de infecção. Com o crescente aumento da resistência bacteriana aos
fármacos existentes, são necessários constantes estudos em busca de novos
tratamentos. Atualmente o principal tratamento consiste em quimioterapia.
Embora seja uma doença infectocontagiosa grave, se o tratamento for realizado
corretamente, a cura pode ocorrer em praticamente todos os casos.
Veja também: Hanseníase – doença considerada uma das mais antigas a
acometerem humanos
Prevenção da tuberculose
A principal forma de prevenção contra a tuberculose é a vacinação (BCG), que
ocorre nos primeiros dias de vida. No entanto, a vacina mostrou-se eficaz contra
a tuberculose em crianças e jovens, sendo questionável a sua eficácia na
população adulta.
Manter hábitos de higiene, alimentação saudável, dormir bem, evitar o abuso de
álcool e tabaco são formas de manter o corpo saudável e, assim, auxiliar não
apenas na prevenção da tuberculose, que se desenvolve em organismo
fragilizado, mas de várias outras doenças.

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