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INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE BERNARDA

CURSO: ENFERMAGEM GERAL

TRABALHO EM GRUPO

DE

SAÚDE DA CRIANÇA

TEMA: TUBERCULOSE

GRUPO Nº 1

TURMA: H

12ª CLASSE

PERÍODO: VESPERTINO

Docente
_____________________
Feliciano Chieva

CUITO, 2023
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE BERNARDA

CURSO: ENFERMAGEM GERAL

TEMA: TUBERCULOSE

ELEMENTOS DO GRUPO

Nº/O NOME OBSERVAÇÃO


1. Adriano M. Munjindo
2. Albertina Afonso
3. Augusto Manuel
4. Augusta Sandes
5. Ângela Doriana
6. António Mbambi
7. Madalena Isaias
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 1

TUBERCULOSE................................................................................................. 2

FORMAS DE TUBERCULOSE........................................................................2

SINTOMAS......................................................................................................3

CAUSAS..........................................................................................................4

TRANSMISSÃO...............................................................................................5

FACTOR DE RISCO........................................................................................6

DIAGNÓSTICO................................................................................................6

PERÍODO DE INCUBAÇÃO............................................................................6

TRATAMENTO DA TUBERCULOSE..............................................................6

O TRATAMENTO TEM EFEITOS SECUNDÁRIOS........................................7

CONCLUSÃO......................................................................................................8

BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
Aceita-se de bom grado elaboração do presente trabalho com o tema a
Tuberculose que dentro do sistema de saúde pública em Angola é uma doença
que tem tido um grande crescimento nos números de casos todos os dias,
dado o crescimento exponencial de caso a nível da população angolana, o
conhecimento da doença desde as suas causas, o modo de transmissão,
diagnóstico, sintomas, tratamento, entre outras peculiaridades da doença
podem ser de grande ajuda para qualquer estudante de enfermagem bem
como a disseminação da informação sobre a doença para as comunidade,
diminuindo assim deste modo o índice crescente de infeções dentro das
populações.

Com o objectivo de conhecer a Tuberculose e suas características, para a


operacionalização do presente trabalho, contar-se-á com materiais ricos em
dado bem como com documentos que darão suporte na execução exitosa da
presente pesquisa.

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TUBERCULOSE
A tuberculose é uma doença infecciosa, que se transmite, entre pessoas,
maioritariamente por via inalatória, ou seja, pela inalação de gotículas
expelidas pela pessoa doente quando tosse, fala ou espirra. Ao inalar o ar com
bacilos, estes vão depositar-se nos pulmões. É causada pelo Mycobacterium
tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch. É uma doença grave,
mas potencialmente curável.

É causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como


Bacilo de Koch. Esta infeção transmite-se de pessoa para pessoa por via aérea
e, por isso, apenas são contagiosas as pessoas com tuberculose pulmonar ou
laríngea. Cada vez que um destes doentes tosse, espirra ou fala liberta
pequenas gotículas que transportam o bacilo de Koch.

Continua a ser um dos maiores problemas mundiais de saúde pública. Ainda


hoje morrem mais pessoas por tuberculose do que por qualquer outra doença
infeciosa curável. Por estes motivos a Organização Mundial de Saúde declarou
esta enfermidade como emergência médica.

Estima-se que surjam nove milhões de novos casos por ano e que, destes, 1,8
milhões acaba por morrer. Estes números são particularmente chocantes se
considerarmos que estamos perante uma doença curável, cujo tratamento é
acessível e barato.

Embora possa afetar qualquer pessoa, atinge sobretudo os mais vulneráveis,


idosos e crianças, marginalizados e reclusos. Apesar da existência de
tratamento, é frequente surgirem resistências que estão a aumentar na região
Africana. Como tal, tem vindo a verificar-se uma redução gradual no sucesso
terapêutico.

Atualmente, já é possível diagnosticar a tuberculose e testar a resistência a


alguns medicamentos em pouco mais de uma hora e meia, mas esses testes
não estão ainda disponíveis em todos os países.

FORMAS DE TUBERCULOSE
Existem três formas de tuberculose:

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 Tuberculose pulmonar: o pulmão é o principal órgão atingido pela
doença, uma vez que o contacto do bacilo (pertencente à família das
micobactérias) com o organismo é feito por via inalatória
 Tuberculose extrapulmonar: podem ser atingidos os seguintes órgãos:
gânglios linfáticos, pleura, meninges, pericárdio, ossos, rins, fígado,
intestinos, pele, entre outros
 Tuberculose disseminada: quando o bacilo atinge a circulação
sanguínea, todo o organismo pode ser atingido

SINTOMAS
Na grande maioria dos casos manifesta-se no pulmão, uma vez que o contacto
inicial do bacilo com o organismo é feito por via inalatória. No entanto podem
ser atingidos outros órgãos, como os gânglios, meninges, pericárdio, ossos,
rins, pele ou intestinos. Estas formas de tuberculose não são, em regra,
contagiantes.

Esta doença tem habitualmente uma apresentação clínica discreta, evoluindo


sem que o paciente se aperceba ao longo de dias, semanas ou mesmo meses.
As queixas mais comuns são cansaço, falta de apetite, emagrecimento, suores
noturnos e febres baixas (37,5ºC) ao final do dia.

Podem existir outras manifestações em função dos órgãos envolvidos. No caso


da tuberculose pulmonar, a mais comum, é a tosse, seca ou com expetoração,
podendo conter sangue.

Os sintomas são mais graves, mais difíceis de diagnosticar e de tratar nos


doentes com menores defesas imunitárias.

Os sintomas da doença são:

 Tosse persistente há mais de 2 a 3 semanas


 Cansaço
 Emagrecimento
 Suores noturnos
 Aumento da temperatura corporal ao final do dia (febrícula vespertina)

Na tuberculose pulmonar, os principais sintomas são:

 Cansaço fácil

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 Perda de apetite
 Fraqueza
 Emagrecimento
 Suores noturnos
 Febre habitualmente baixa de predomínio ao final do dia e noite
 Tosse persistente, frequentemente com expetoração amarelada ou
esverdeada e que pode conter sangue

Na tuberculose extrapulmonar, existem queixas muito variadas, dependentes


do órgão atingido.

Nem todos os infectados demostram sintomas da doença. Quando os bacilos


inalados durante a inspiração alcançam e se depositam nos pulmões, pode
ocorrer uma das seguintes situações:

Através das suas defesas naturais, o indivíduo consegue eliminar os bacilos


dos pulmões surgimento de sintomas quando o bacilo ultrapassa e vence as
defesas naturais – tuberculose doença não surgem sintomas, mas os bacilos
podem permanecer no interior do organismo, por longos períodos de tempo –
tuberculose latente.

CAUSAS
A inalação de ar com bacilos que vão alcançar e depositar-se nos pulmões. A
partir desse momento, ou as defesas do organismo conseguem eliminá-los e
não ocorre doença ou as bactérias ultrapassam essas barreiras e a infeção
instala-se. Há ainda situações em que o bacilo não é eliminado, mas é mantido
inativo durante anos ou, mesmo, a vida toda. Estes indivíduos estão saudáveis
e não são contagiosos, mas têm uma probabilidade de 10% de vir a ficar
doentes em algum momento da sua vida, sendo esse risco maior nos dois anos
a seguir à infeção (tuberculose latente).

As gotículas com o bacilo são invisíveis a olho nu e podem ficar em suspensão


no ar durante várias horas, particularmente se o indivíduo estiver num local não
ventilado. A probabilidade de se ser infetado depende do número de gotículas
infeciosas no ar, do tempo e local de exposição e da suscetibilidade da pessoa
exposta a esse ambiente.

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Sendo a tuberculose uma doença de transmissão inalatória, há que evitar
contactos respiratórios próximos não protegidos com pessoas que têm
tuberculose em fase contagiosa, sobretudo se não estiverem a tomar
medicação. Se tal não for possível, deve-se tentar que os locais de contacto
sejam arejados e expostos à luz solar, pois o bacilo é muito sensível aos raios
ultravioletas. Em locais não ventilados é obrigatório utilizar máscara.

Habitualmente, se o doente tomar a medicação conforme a prescrição do


médico, ao fim dos primeiros 15 dias começa a reduzir o risco de contágio.

TRANSMISSÃO
A tuberculose transmite-se principalmente por via aérea através da inalação de
gotículas, expelidas pela pessoa doente quando respira, tosse, fala ou espirra.
Ao inalar o ar com bacilos, estes vão depositar-se nos pulmões.

Nem todas as formas da tuberculose são contagiosas. Os doentes com


tuberculose pulmonar que libertem o bacilo para o ar durante a respiração, fala,
tosse ou espirro podem contagiar. As formas de tuberculose extrapulmonar não
são contagiosas.

PREVENÇÃO

A tuberculose pode ser parcialmente prevenida e evitada. Se teve contacto


com um doente com tuberculose deve fazer o rastreio. Dirigir-se ao seu centro
de saúde e falar com um profissional. Poderá ter ainda indicação para
tratamento preventivo.

O doente e os que o rodeiam podem agir de forma a prevenir o contágio,


nomeadamente, através do:

 Uso de máscara
 Assegurar condições de distanciamento físico em espaço arejado e
exposto à luz solar
 O bacilo da tuberculose é muito sensível à acção dos raios ultravioleta
 Assegurar boas condições de higiene, habitação e nutrição

As pessoas em risco, nomeadamente os contactos próximos de doentes com


tuberculose respiratória, devem fazer o rastreio de tuberculose, que consiste
numa avaliação clínica, radiografia pulmonar, teste tuberculínico e/ou teste

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IGRA. O tratamento preventivo consiste em esquemas de um ou dois
antibióticos em períodos entre 3 e 9 meses.

FACTOR DE RISCO
Geralmente apenas 10% das pessoas infetadas desenvolvem a doença, sendo
este risco superior nas populações imunocomprometidas, nomeadamente
crianças pequenas, pessoas infetadas com o vírus de imunodeficiência
humana (VIH) ou a fazer medicação imunossupressora.

Os grupos de risco são pessoas:

 Dos extremos etários (crianças e idosos)


 Com desnutrição
 Com infeção pelo vírus da SIDA
 Com diabetes
 Com cancro
 Cuja medicação comprometa as defesas naturais, como quimioterapia
ou o uso prolongado de corticoides
 Com doenças pulmonares crónicas
 Doentes a fazer tratamentos biológicos ou imunossupressores

As crianças com menos de 6 anos expostas a tuberculose têm um risco


elevado de desenvolver a doença.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da tuberculose assenta na identificação laboratorial
de Mycobacterium tuberculosis em produtos orgânicos (expetoração, na
maioria das vezes). A confirmação da doença e do perfil de suscetibilidade aos
antibacilares permite a escolha do correto tratamento.

Hoje em dia são utilizados testes microbiológicos e de biologia molecular,


sendo possível um diagnóstico da doença e das mutações que conferem
resistência aos antibacilares de primeira linha.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Após a infeção pelo Mycobacterium tuberculosis, decorrem em média 4 a 12
semanas para a deteção das lesões primárias.

TRATAMENTO DA TUBERCULOSE

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Habitualmente o tratamento da tuberculose é feito através da administração,
por via oral, de medicamentos (antibacilares de primeira linha), fornecidos
gratuitamente nos Centros de Diagnóstico Pneumológico, unidades de saúde
diferenciadas na área da tuberculose.

Com medicamentos administrados por via oral (comprimidos, cápsulas ou


xarope). A duração mínima da terapêutica é de seis meses, variando em
função do órgão envolvido, evolução ou gravidade da doença, podendo ser
superior a um ano. O tratamento correto permite a cura em mais de 95% dos
casos. É fundamental o cumprimento rigoroso da medicação, de modo a evitar-
se o desenvolvimento de resistências.

A maioria das situações é tratada em regime de ambulatório, sem necessidade


de internamento. Este justifica-se em casos de doença mais grave ou para
doentes sem condições sociais/psicológicas para evitar o contágio ou manter o
cumprimento da medicação prescrita.

O TRATAMENTO TEM EFEITOS SECUNDÁRIOS


Na maioria dos casos, os fármacos utilizados no tratamento da tuberculose são
bem tolerados. O efeito secundário mais comum é a intolerância
gastrointestinal.

Os efeitos secundários raros são: reações alérgicas cutâneas, efeitos tóxicos


sobre o fígado, aumento do ácido úrico, alterações sanguíneas, como anemia
ou redução do número de plaquetas e dores articulares.

Em caso de suspeita de algum efeito secundário, o doente deve procurar o seu


médico, que decidirá possíveis alterações ou suspensões terapêuticas.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Higienizar todos os materiais utilizáveis;


 Melhorar as condições sanitárias no local;
 Destino adequado das fezes;
 Tratamento dos portadores;
 Consumo de água fervida ou filtrada;
 Higiene pessoal adequado.

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CONCLUSÃO
Depois da análise feita, a presente pesquisa foi uma fonte valiosa de
conhecimento sobre a doença em análise, padronizando desta feita que o seu
modo de transmissão não foge a regra das doenças que têm um índice maior
em comunidades dos países subdesenvolvidos como Angola. A tuberculose
pode ser uma doença muito perigosa se não tiver cuidado e tratamento
adequado, por esta razão os cuidados de saúde para os profissionais de
enfermagens bem como os familiares dos doentes, principalmente, quando o
doente não é reencaminhado rapidamente as unidades hospitalares e é
importante apelar a comunidade que só a medicação apropriada pode curar a
doença.

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BIBLIOGRAFIAS

Afonso, O. (2021). A TUBERCULOSE. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-tifoide.htm. Acesso 26/10/23

Arcon, O. (2015). Algumas medidas para a prevenção da tuberculose.


Disponível em:https://www.tuasaude.com/febretifoide/#:~:text=Algumas
%20medidas%20para%20prevenir%20a%20tuberculose%20s%C3%A3o
%3A,m%C3%A1s%20condi%C3%A7%C3%B5es%20sanit%C3%A1rias%20e
%20de%20higiene%3B%20Mais%20itens. Acesso 26/10/23

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tuberculose#Preven%C3%A7%C3%A3o Acesso
26/10/23

Manuel, W. (2010) A tuberculose e suas causas. https://www.saude.ao/febre-


tifoide/ Acesso 26/10/23

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