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República de Angola

Ministerio da Educação
Instituto Técnico Privado de Saúde Bendizer

Trabalho de Técnica de Enfermagem


Tema
Tuberculose

Curso: Enfermagem
Classe: 11º
Turma: K
Sala: 15

Docente
______________________
Adilson Quitequi
Integrantes do Grupo
Nº6 Denise Barros
Nº1 Genúria Capitão
3
Nº1 Gertrudes Salende
4
Nº1 Helena Kanza
5
Nº1 Isabel Nhanga
6
Nº1 Janine da Rocha
7
Nº2 Maria Chiares
4
Nº Esmeraldina Bernardo
Sumário
Resumo..............................................................................................................................4
O que é Tuberculose?........................................................................................................5
Sintomas............................................................................................................................7
Os casos graves de tuberculose apresentam:.....................................................................7
Causas................................................................................................................................7
Diagnóstico........................................................................................................................8
Tuberculose é contagiosa?.................................................................................................9
Tuberculose - complicações............................................................................................10
Tuberculose tem cura?.....................................................................................................11
Tuberculose - tratamento.................................................................................................11
Efeitos secundários de medicamentos.............................................................................12
Completar o tratamento é essencial.................................................................................13
A tuberculose deixa sequelas?.........................................................................................13
Prevenção, rastreio da tuberculose..................................................................................14
Como ocorre a transmissão da tuberculose?...................................................................15
Conclusão........................................................................................................................16
Referências Bibliográficas...............................................................................................17
Resumo

A Tuberculose é uma doença infectocontagiosa, sendo um grave problema de


saúde pública, porém de fácil detecção e tratamento.
O município de Alvorada/RS é um dos que possui maior taxa de incidência
dessa patologia no Brasil.
Este trabalho teve como objetivo melhorar a detecção e atenção dos sintomáticos
respiratórios para tuberculose, no período e de outubro a dezembro de 2013, na área de
abrangência da UBS Tijuca, no município de Alvorada/RS.
Neste período foram entrevistados 2034 usuários da área de abrangência da
unidade de saúde, com idade acima de 15 anos, sendo identificados 20 sintomáticos
respiratórios, todos encaminhados para realização do exame do escarro, destes tivemos
confirmação de 2 casos de Tuberculose Pulmonar.
Identificou-se então uma prevalência de sintomáticos respiratórios de 1,0% e
uma incidência de 0,1% de tuberculose na área da UBS nesse período.
Assim, deve haver uma continuidade na identificação de sintomáticos
respiratórios para tornar parte da rotina dos funcionários e da população a realização de
exames para diagnosticar a tuberculose com maior antecedência.

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O que é Tuberculose?

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por uma micobactéria


que pode atingir diferentes órgãos, como pulmão, pleura, ossos, sistema nervoso,
linfonodos, intestinos e o sistema genitourinário.
A condição acompanha o ser humano desde a pré-história e é muito presente no
Brasil, se dividindo em diferentes tipos.
A tuberculose é altamente contagiosa e pode ser facilmente transmitida pelo ar,
saliva ou a partir do contato direto com outros tipos de secreções corporais
contaminados.
A doença é considerada grave e pode afetar diferentes órgãos do corpo.
A doença é dividida em diferentes tipos:
 Tuberculose pulmonar;
 Tuberculose extrapulmonar
 Tuberculose Pleural (na película que reveste os pulmões);
 Tuberculose Cutânea;
 Tuberculose Cerebral;
 Tuberculose Ganglionar (afeta os linfonodos);
 Tuberculose Óssea;
 Tuberculose Urinária.

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Embora o único meio de transmissão da doença seja por vias aéreas, a bactéria pode
entrar na corrente sanguínea e infectar outros órgãos, mesmo sem se manifestar.
O sistema imunológico de cada paciente pode responder de forma diferente à
contaminação.

A tuberculose extrapulmonar, por exemplo, atinge com mais frequência pessoas


com imunidade baixa, como recém-nascidos, pacientes com IST e pessoas com
imunodeficiência. Confira os tipos de tuberculose mais comuns:

 Tuberculose pulmonar: afeta os pulmões e é sua forma mais comum. O bacilo se


instala no pulmão e causa sintomas como tosse seca, com sangue ou sem, dor e
dificuldade de respirar.

 Tuberculose ganglionar: acontece quando a bactéria se instala nos gânglios, área


que concentra células de defesa. Os sintomas se diferenciam da tuberculose
pulmonar com inchaço dos gânglios, inflamação, vermelhidão e dor no local
afetado.

 Tuberculose pleural: neste caso, o bacilo afeta a pleura, membrana que reveste


os pulmões. Entre os sintomas mais comuns estão febre, astenia (perda ou
diminuição da força física), emagrecimento, tosse e dor torácica. A tuberculose
pleural é uma das principais causas do derrame pleural.

 Tuberculose óssea: o bacilo da tuberculose também pode afetar ossos, sendo os


mais frequentes vértebras, metáfises dos ossos longos e grandes articulações
(como quadril, joelho e tornozelo). Febre, emagrecimento, fraqueza muscular,
dor óssea, limitação dos movimentos e atrofia estão entre os sintomas. 

 Tuberculose miliar: também conhecida como tuberculose cutânea, esta doença


se manifesta na pele de diversas formas, como através de úlceras, abcessos,
nódulos e hiperqueratose (engrossamento da camada externa da pele).

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Sintomas
Os sintomas são variáveis, dependendo da imunidade de cada pessoa. 
Alguns pacientes não exibem nenhum indício da tuberculose, enquanto outros
apresentam sintomas exuberantes.
Os sinais e sintomas mais frequentes são:
 Tosse, com ou sem secreção, que pode ser espessa ou até sanguinolenta.
 Cansaço excessivo.
 Falta de ar.
 Febre baixa, mais comum à tarde.
 Sudorese noturna.
 Falta de apetite.
 Perda de peso.
 Rouquidão.
 Fraqueza.
Os casos graves de tuberculose apresentam:
 Falta de ar limitante
 Expectoração de grande quantidade de sangue
 Colapso do pulmão
 Acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão)
 Dor no peito.

Causas
A tuberculose sempre é causada pela infecção da micobactéria chamada
Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK).
O agente etiológico (agente causador) da tuberculose é o bacilo de Koch (nome
cientifico da bactéria - mycobacterium tuberculosis) que se propaga de pessoa para
pessoa através de gotículas microscópicas liberadas para o ar.
Essas gotículas microscópicas podem ser libertadas para o ar quando alguém
com a forma ativa de tuberculose não tratada, fala, espirra, ri ou canta.
Embora a tuberculose seja contagiosa, a sua propagação (contágio de outras
pessoas) não é fácil de acontecer.
A tuberculose é transmitida por pessoas com quem mantém contacto diário
(alguém com quem vive ou trabalha) mais facilmente.

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Menos provável é que a tuberculose seja transmitida por uma pessoa estranha,
com a qual mantenha contactos esporádicos. A maioria das pessoas com tuberculose
ativa que teve tratamento adequado com fármacos durante pelo menos duas semanas já
não é contagiosa. As pessoas com um sistema imunológico (sistema de defesa do
organismo) enfraquecido são mais suscetíveis de serem infetadas.
Um sistema imunológico saudável, muitas vezes, consegue combater com
sucesso as bactérias da tuberculose. Algumas doenças podem enfraquecer o sistema
imunológico.
Por exemplo, o número de casos de tuberculose aumentou dramaticamente
devido à disseminação do HIV, o vírus que causa a SIDA. A infeção pelo HIV deprime
o sistema imunológico (sistema de defesa do organismo), tornando mais difícil o
combate contra as bactérias.
Como resultado, as pessoas com HIV são muitas vezes mais propensas a contrair
tuberculose e a evoluir de doença latente para ativa do que as pessoas que não estão
infetadas pelo HIV.

Diagnóstico
Durante o exame físico, o seu médico pneumologista (especialista em
pneumologia) irá verificar se os nódulos linfáticos estão aumentados. O médico,
através de um estetoscópio, irá auscultar atentamente os sons que os pulmões
emitem, enquanto o doente respira.
A ferramenta de diagnóstico mais frequentemente utilizada para a tuberculose é
a prova de Mantoux, embora os exames de sangue sejam comuns. Uma pequena
quantidade de uma substância chamada PPD tuberculina é injetada logo abaixo da
pele do antebraço.
Após 48 a 72 horas, uma enfermeira verificará o braço para avaliar a reação no
local da injeção.
Enduração e elevação significam que provavelmente existirá uma infeção por
tuberculose.
O tamanho da reação determina se os resultados do teste são significativos.
Se existir uma prova de Matoux positiva, o médico pode solicitar a realização de
um Raio X (RX) de tórax.
Se o RX de tórax apresentar sinais de tuberculose pulmonar, deverão ser
colhidas amostras da expetoração (“escarro”) para pesquisa BAAR (bacilo álcool
ácido resistente).

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Veja imagens de um pulmão com tubérculos ao raio X (RX).

Além disso, estas amostras também podem ser usadas para testar os fármacos da
tuberculose e identificar as estirpes resistentes. Isto ajuda o médico a escolher os
medicamentos que apresentam maior probabilidade de tratar eficazmente a doença.
Os testes podem demorar entre quatro a oito semanas para serem concluídos.
Estas recomendações aplicam-se apenas a adultos, a tuberculose na criança ou
no bebé (tuberculose infantil) possui uma abordagem diferente.
Para além das análises e exames atrás mencionados, o médico pode solicitar
outros, como por exemplo a broncoscopia flexível ou fibrobroncoscopia,
a tomografia computorizada (TC ou TAC), entre outros.

Tuberculose é contagiosa?
A tuberculose é contagiosa ou transmissível, ou seja, a doença “pega-se”
ou transmite-se de pessoa para pessoa, através de gotículas libertadas na respiração
de doentes com tuberculose ativa. Ou seja, podemos contrair a tuberculose estando
próximas de doentes infetados com a doença na sua forma ativa.
Qualquer indivíduo pode contrair tuberculose, mas certos fatores de risco podem
aumentar a probabilidade de transmissão da doença.
Entre esses fatores, destacam-se alterações no sistema imunológico ou
imunitário (sistema de defesa do organismo).
Um sistema imunológico saudável combate com sucesso as bactérias da
tuberculose e mantem a infeção confinada.
No entanto, se o sistema imunológico enfraquece, a defesa pode ficar
comprometida e consequentemente o bacilo “ganha terreno” e o indivíduo acaba por
desenvolver tuberculose ativa.

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Uma série de doenças, medicamentos e hábitos podem enfraquecer o sistema
imunológico, como por exemplo:
 HIV / SIDA;
 Diabetes;
 Doença renal grave;
 Certos tipos de cancro;
 Alguns tratamentos do cancro, como quimioterapia;
 Fármacos para evitar a rejeição de órgãos transplantados;
 Fármacos usados para tratar artrite reumatóide, doença de Crohn, psoríase, entre
outras;
 Desnutrição (alimentação inadequada).
A falta de assistência médica pode constituir também um fator de risco.
O uso de drogas ou abuso de álcool (hábitos alcoólicos) enfraquece também o
sistema imunológico e torna o individuo mais vulnerável à tuberculose.
Uma especial chamada de atenção para os fumadores, pois existe um risco
consideravelmente superior de contrair tuberculose, um incremento no risco de
morte e um maior risco de recidiva por parte destes.
Daí que parar de fumar seja uma medida essencial para um eficaz combate à
tuberculose.

Tuberculose - complicações
A tuberculose pode gerar complicações resultantes diretamente da infeção
pulmonar, que nos casos mais graves poderá resultar em Sepsis (infeção
generalizada). Os casos de sepsis são extremamente graves e consequentemente
estão associados a um elevado risco de morte.
Quando se trata de uma tuberculose sensível aos fármacos de primeira linha e é
efetuado tratamento logo no início dos sintomas, a doença possui uma evolução
quase sempre favorável.

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Tuberculose tem cura?
A tuberculose é uma doença cujo prognóstico depende da rapidez de diagnóstico
e do início do tratamento. Sem tratamento, a tuberculose pode ser fatal (pode matar).
Por isto, é de enorme importância estarmos conscientes do perigo da tuberculose
e ter cuidado com alguns “tratamentos alternativos” como chá ou outros, por vezes,
descritos em alguns blogs na Internet.
O doente deve tomar consciência da gravidade da doença, nunca se deve
automedicar ou tentar qualquer tipo de remédio natural ou caseiro, devendo consultar o
médico com a maior urgência possível e realizar os tratamentos sempre de acordo com o
plano estabelecido pelo médico.
Uma razão pela qual a tuberculose continua a ser um enorme problema de saúde
pública é o aumento das estirpes bacterianas resistentes aos fármacos. Os primeiros
antibióticos foram utilizados para combater a tuberculose há mais de 60 anos.
Desde então, algumas estirpes de tuberculose desenvolveram a capacidade de
sobreviver e essa habilidade é transmitida aos seus descendentes. Isto acontece quando
um antibiótico não consegue destruir todas as bactérias e as sobreviventes tornam-se
resistentes a esse fármaco particular.

Tuberculose - tratamento
O tratamento da tuberculose é um processo lento.
Em média, a duração do tratamento é consideravelmente superior quando
comparada com outras infeções bacterianas ou infeções víricas (por vírus).
O tratamento antibiótico deve ser administrado pelo menos entre seis a nove
meses.

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A seleção dos fármacos a usar, o tempo de tratamento e eventuais procedimentos
dependem da idade, das comorbilidades, da possível resistência aos fármacos, da forma
de tuberculose (latente ou ativa) e da localização da infeção no organismo.
Se o diagnóstico for de tuberculose latente, talvez seja necessário tomar apenas
um tipo de medicamento contra a tuberculose.
Na tuberculose ativa, particularmente se estivermos perante uma estirpe
resistente, o doente deverá fazer a toma de vários tipos de fármacos (medicação) ao
mesmo tempo.
Os medicamentos (ou remédios) utilizados para tratar a tuberculose com maior
frequência são:
 Isoniazida;
 Rifampicina;
 Etambutol;
 Pirazinamida.
De forma a simplificar o tratamento existe o coxcip 4 , comprimido contendo
dose fixa combinada destes 4 fármacos.
No entanto, este fármaco não está disponível em Portugal.
Existem casos em que a tuberculose é multirresistente aos “antibióticos
habituais”.
Nestes casos, a tuberculose é uma doença grave, pois as bactérias desenvolveram
resistência aos “antibióticos habituais”, necessitando de uma combinação de antibióticos
chamados fluoroquinolonas e medicamentos injetáveis (injeção), como amicacina,
kanamicina ou capromicina.
Geralmente, este tratamento medicamentoso é realizado durante 20 a 30 meses.
Uma série de novos medicamentos estão a ser analisados no tratamento da tuberculose
humana: Bedaquiline, Linezolide, …

Efeitos secundários de medicamentos


Os medicamentos usados na tuberculose podem originar alguns efeitos colaterais
ou adversos (indesejáveis).
Os efeitos colaterais graves não são frequentes, mas podem ser perigosos quando
ocorrem. Todos os medicamentos antituberculosos podem ser altamente tóxicos para o
fígado.
Ao tomar estes medicamentos, contacte imediatamente o seu médico se tiver algum
dos seguintes problemas:
 Náuseas ou vómitos;

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 Perda de apetite;
 Cor amarela ou amarelada na pele (icterícia);
 Urina de cor escura;
 Febre que dura três ou mais dias e não tem causa óbvia.

Completar o tratamento é essencial


Após algumas semanas de tratamento, é habitual e desejável que o doente sinta
melhorias e deixará de ser contagioso.
Pode ser tentador parar de tomar os medicamentos contra a tuberculose.
Mas é crucial terminar o tratamento e tomar os medicamentos exatamente como
prescrito pelo médico.
Suspender o tratamento muito cedo ou saltar doses pode permitir que as
bactérias que ainda estão vivas se tornem resistentes a esses fármacos, levando a um
tipo de tuberculose multirresistente que é muito mais perigosa e difícil de tratar. Ou
seja, se por exemplo ocorre uma infeção pela segunda vez, a tuberculose pode ter um
prognóstico bem menos favorável (mais difícil de tratar).
Para ajudar as pessoas a manter o seu tratamento, em Portugal o tratamento é
completamente gratuito e existe a chamada toma direta observada (TOD).
Esta abordagem é utilizada nos CDP (Centros de Diagnóstico Pneumológico)
espalhados por todo o País e consiste na administração e observação da toma da
medicação por parte de um enfermeiro.

A tuberculose deixa sequelas?


Quando a tuberculose é tratada precocemente raramente deixa sequelas.

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Nos casos de quadros arrastados de doença e envolvimento inflamatório
prolongado podem resultar múltiplas cicatrizes e perda de tecido pulmonar.
Estas cicatrizes e perda de tecido pulmonar podem diminuir drasticamente a
qualidade de vida das pessoas ao longo da sua vida, pois podem surgir algumas
complicações pulmonares e não só, relacionadas com estas sequelas.

Prevenção, rastreio da tuberculose


O ministério da saúde ao longo dos anos implementou programas de
rastreio e tratamento da tuberculose, essencialmente nos CDP (Centros de Diagnóstico
Pneumológico).
O objetivo foi rastrear a população, de modo a diagnosticar precocemente a
doença e proceder ao seu tratamento atempado.
Este programa nacional de controlo da tuberculose conseguiu impedir que a
tuberculose se tornasse num grave problema de saúde pública, diminuindo de forma
significativa os novos casos de infeções em Portugal.
Neste momento 18% dos novos casos são em indivíduos nascidos fora de
Portugal. No nosso país, a epidemiologia da tuberculose tem sido favorável, pois
assistimos a uma redução do número de novos casos nos últimos anos.
Em 2016 a taxa de incidência em Portugal foi de 18 / 100 000 habitantes. Deste
modo, desde junho de 2016 que a vacina contra tuberculose (vacina BCG) deixou de
fazer parte do plano nacional de vacinação à nascença, ficando reservada, apenas, para
alguns grupos de risco.
Uma forma eficaz de prevenção é o tratamento da tuberculose latente.

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O seu médico pneumologista pode aconselhá-lo a tomar medicamentos para
prevenir ou evitar a tuberculose ativa.
O único tipo de tuberculose contagiosa é a variedade ativa, quando afeta os
pulmões. Uma forma de profilaxia da tuberculose consiste no tratamento da tuberculose
latente evitando que se torne ativa e se transmita a outra pessoa.
A tuberculose ativa é contagiosa, daí que o doente com tuberculose pulmonar
deva tomar algumas medidas para evitar o contágio de outros indivíduos.
Nas primeiras semanas de tratamento pode ser contagioso, por isso deve:
 Ficar em casa.
 Não vá trabalhar ou à escola.
 Deve dormir num quarto sozinho durante as primeiras semanas de tratamento da
tuberculose ativa;
 Ventilar os espaços.
 Os germes de tuberculose disseminam-se mais facilmente em pequenos espaços
fechados onde o ar não circula.
 Se não estiver demasiado frio, abra as janelas;
 Usar uma máscara cirúrgica quando estiver na presença de outras pessoas,
principalmente nas primeiras três semanas de tratamento.

Como ocorre a transmissão da tuberculose?


A tuberculose é contagiosa e a transmissão é direta, de pessoa a pessoa.
Portanto, a aglomeração de indivíduos é o principal fator de transmissão.
A pessoa com tuberculose expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de
saliva que contêm o agente infeccioso, que é aspirado por outra pessoa. A presença
de desnutrição, diabetes, tabagismo, uso de drogas e queda da imunidade são fatores de
risco para que a microbactéria se multiplique e desenvolva a infecção.

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Conclusão
Também deve manter o ambiente ventilado e com entrada de luz natural, pois
ajuda a dispersar as partículas infectantes e a eliminar o bacilo da tuberculose, que é
sensível a luz solar.
Os contatos de pessoas com tuberculose ativa também são monitorados pelos
profissionais de saúde das Unidades Básicas de Saúde quanto a possibilidade de
desenvolver infecção ativa ou latente pelo bacilo da tuberculose. Caso isso seja
confirmado através de exames, deve ser iniciado o tratamento o mais breve possível.
A tuberculose, mesmo quando adequadamente tratada, pode retornar caso ocorra
queda na imunidade em algum momento da vida.
Além disso, deve haver pesquisa da infecção nos familiares e pessoas que
convivem com quem desenvolveu a doença. Pode ser necessário, também, um
tratamento específico para se evitar o desenvolvimento e propagação da doença.

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Referências Bibliográficas
Ministério da Saúde
Capone D, Mogami R, Lopes AJ, Tessarollo B, Cunha DL, Capone RB, et al.
Tuberculose extrapulmonar. Brazilian Journal of Health and Biomedical Sciences.
2006;5(2):54-67
Luis Gustavo Silva e Santos, médico infectologista e consultor da plataforma
EuSaúde/Grupo RCS, CRMMG: 54.248
https://www.nsctotal.com.br/noticias/tuberculose-tipos-sintomas-tratamento-
transmissao.
https://clinicadopulmao.med.br/tuberculose-conheca-os-diferentes-tipos-de-
tuberculose/.
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/
micobact%C3%A9rias/tuberculose-extrapulmonar-tb.
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/
micobact%C3%A9rias/tuberculose-tb.
https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/pneumologia/tuberculose/

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