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Faculdade de Letras e Humanidade

Licenciatura em Sociologia
2º Ano

Camilo Almeida Tanganhica

Correntes Antropológicas

Beira
2021
Camilo Almeida Tanganhica

Correntes Antropológicas

Trabalho a ser apresentado na faculdade de


letras e humanidade, curso de licenciatura em
Sociologia, para fins de avaliação na cadeira
de Introdução a Antropologia.

Docente : Achirenge Waya

Beira
2021
TEORIA PRESSUPOSTOS
Teoria Principais representantes: Edward B. Tylor (1832-1917), Lewis H. Morgan (1818-1881) e
Evolucionista James Frazer (1854-1941)
O fio condutor foi o conceito de evolução cuja idéia central era de que seria possível ordenar em
série as formas de vida natural de tal modo que se infere intuitivamente ou passar de uma forma
de vida a outra. Podemos dizer que foi a partir deste ponto que a antropologia científica deu seus
passos iniciais, começando com o evolucionismo, portanto, a primeira das escolas antropológicas.
Alguns traços importantes desta corrente foram: 1. Naturalismo anticriacionista; 2. Progresso
indefinido; 3. Seleção natural; 4. A linha de evolução parte do simples e chega ao complexo; do
homogêneo ao heterogêneo.
5. Utiliza o método comparativo
Escola Principal representante: Franz Boas (1858-1881).
americana Franz Boas marcou linhas básicas de orientação que anteciparam o funcionalismo. A idéia central
era considerar a cultura como uma totalidade, um conjunto de elementos integrados. A
metodologia buscava provas concretas do contato cultural e a comparação de traços que existem
contextualmente.
Difusionismo Principais representantes: Graebner (1877-1942), Smith (1864-1922), Rivers (1864-1922).
O difusionismo é conceitualmente uma reação às idéias evolucionistas de unilateralidade, isto é,
ao evolucionismo universal de acordo as leis determinadas. Assim, os estudos desta escola se
concentraram nas semelhanças de objetos pertencentes a diferentes culturas, bem como
especulações sobre a difusão destes objetos entre culturas.
Escola Representantes: Émile Durkheim (1858-1917), Marcel Mauss (1852-1950), Levy-
sociológica Brhul (1857-1939), Ch. A. van Gennep (1873-1957).
francesa Durkheim, fundador da escola sociológica francesa, assinalou de forma precisa a interdependência
de todos os fenômenos sociais, qualquer fato seria estudado tendo em conta os demais através de
uma visão totalizante. Com efeito, esta linha é um claro precedente do funcionalismo.
Funcionalismo Representantes: Bronislaw Malinowski (1884-1943), Radcliffe-Brown (1881-1955).
O funcionalismo enfatizava a interconexão orgânica de todas as partes de uma cultura pondo em
primeiro plano a idéia de totalidade. Desta maneira, postulava uma universidade funcional que se
opõe ao difusionismo.
Análise funcional é uma explicação de fatos antropológicos em todos os níveis de
desenvolvimento de acordo com o papel que jogam dentro do sistema total da cultura, de modo
que estão inter-relacionados com o interior do sistema e pela forma que o sistema se vincula ao
meio físico.
Estruturalismo Principais representantes: Levi-Strauss, Needham, Douglas, Turner e Dumont.
Antropológico O estruturalismo busca superar algumas deficiências observadas em outras teorias e tem a
pretensão de alcançar uma explicação da lógica das organizações sociais em sua dimensão
sincrônica, sem deixar de lado a dimensão diacrônica. A metodologia do estruturalismo se deve
particularmente à lingüística, e desenvolve a noção de estrutura
Dinamismo Principais representantes: Gluckman e Leach.
Antropológico Tanto o funcionalismo quanto o estruturalismo é teorias que representam visões estáticas da
sociedade e consideram que se algo é necessário para que funcione ou é básico em sua estrutura
institucional ou mental, esse algo deve ser bastante estável, ou a sociedade em questão não
existiria. Entre as críticas mais freqüentes a estas concepções, considera-se que a mudança é uma
evidência, sendo que marginalizar sua influência supõe uma análise limitada da realidade.
Neoevolucionism Principais representantes: White, Steward e Childe.
o Antropológico O neoevolucionismo da metade do século XX tentava explicar o desenvolvimento da cultura em
função da energia disponível pelo individuo, isto é, considerando a evolução com o aumento
progressivo das técnicas para sua obtenção.
Ecologismo Principais representantes: Fried, Harris e Sahlins.
Cultural Ainda dentro do marco do neoevolucionismo, Steward assinala a importância das relações entre
o meio e a sociedade, especialmente as condições em que se desenvolve a produção. Esta vertente
dará lugar à corrente do ecologismo cultural.
Estruturalismo Principal representante: Godelier.
Marxista Na década de 1960, o estruturalismo marxista tentará explicar o pensamento selvagem a partir
da dialética e da luta pelos meios de produção, destacando a importância da infra-estrutura
econômica para a compreensão das superestruturas sociais, materiais e simbólicas. Assim, os
tópicos mais freqüentes dos trabalhos de Godelier foram a economia, o fetichismo e a religião.
Neodifusionismo Principal representante: Wallesrtein.
O ponto central do neodifusionismo é o de considerar a história escrita como fonte indispensável
para os estudos antropológicos e também a ponderação das enormes e extensas repercussões de
fatos econômicos em sociedades remotas.

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