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Modulo: PI
i
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE EDUCAÇÃO E
TECNOLOGIA
Qualificação: Técnico de Laboratório
Código do projecto:
Formando: Formador:
________________________ _________________________
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DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro que este trabalho de fim do nível CV3, na qualificação em Técnico de Laboratório,
é resultado da investigação pessoal, que todas as fontes estão devidamente referenciadas, e
que nunca foi apresentado para a obter qualquer grau neste Instituto, ou em qualquer outra
instituição.”
Assinatura
____________________________________
(Nome do Formando)
Data: ____/______/______
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
Projecto, avaliada como requisito para obtenção do nível CV3, na qualificação de Técnico
de Laboratório pelo Instituto Médio Politécnico de Educação e Tecnologia.
Maputo,____/Março/2022
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Índice
DECLARAÇÃO DE HONRA .................................................................................... iii
FOLHA DE AVALIAÇÃO ............................................................................................. iv
1. Introdução.................................................................................................................. 2
1.1. Objectivos .............................................................................................................. 2
1.1.1 Objectivo Geral.................................................................................................... 2
1.1.2. Objectivos específicos ........................................................................................ 2
1.3. Metodologia ........................................................................................................... 3
2. Revisão Teórica ........................................................................................................ 4
2.1. Urina ...................................................................................................................... 4
2.1.1. PARASITOLÓGICO – EPF............................................................................... 4
2.2. Os exames microbiológicos, parasitológicos e a urinálise .................................... 5
2.2.1. Urinálise ............................................................................................................. 5
2.2.2. Microbiologia ..................................................................................................... 5
2.2.3. Parasitologia ....................................................................................................... 6
2.3. Urocultura .............................................................................................................. 6
2.3.1. Função do exame de urocultura .......................................................................... 7
2.3.2. Como é feito o exame ......................................................................................... 8
2.3.3. Urocultura em bebês ........................................................................................... 8
2.3.4. Percepção do resultado da urocultura ................................................................. 9
Contraindicações .......................................................................................................... 9
2.4. Outros exames para detectar infecção urinária ...................................................... 9
2.5. Recomendações pós-exame ................................................................................. 10
2.6. Periodicidade do exame ....................................................................................... 10
2.7. Riscos .................................................................................................................. 11
2.8. Resultados dos exames ........................................................................................ 11
2.9. Orçamento ........................................................................................................... 12
2.10. Cronograma de Actividades .............................................................................. 12
3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO............................................................................... 13
3.1. Modelo do Projecto Integrado: ....................................................................... 13
3.2. Nome da qualificação Profissional: ................................................................ 13
3.3. Número de referência do projecto: ................................................................. 13
3.4. Objectivo do Projecto Integrado ..................................................................... 13
3.5. Justificativa do Projecto Integrado .................................................................. 13
3.6. Módulos de coberturas ..................................................................................... 13
4. Conclusão ............................................................................................................... 16
5. Referências Bibliográficas .......................................................................................... 17
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1. Introdução
A observação da urina com finalidade diagnóstica faz parte da história da medicina, desde
Hipócrates no séculoV aC., posteriormente surgiram classificações (Tratado de
Uroscopia, Magnus Theophilus, século VI), mas a introdução da microscopia (Pierre
Rayer, Paris, 1830) e o emprego de câmaras de contagem pelo médico escocês Thomas
Addis destacaram sua importância como ferramenta diagnóstica.
O presente trabalho têm como principal objectivo fazer uma abordagem minuciosa acerca
dos meios de diagnóstico de parasitas na Urina.
1.1. Objectivos
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1.2. Justificativa
O presente trabalho é bastante importante porque visa a ensinar-nos sobre como é feito o
exame da urina, quais são os procedimento e os exames que devemos fazer, pois é tão
relevante para o nosso curso e para o nosso futuro.
1.3. Metodologia
Quanto a natureza da pesquisa será qualitativa e quantitativa. Para Gil (1999), o uso da
abordagem qualitativa propicia o aprofundamento da investigação das questões
relacionadas ao fenômeno em estudo e das suas relações, mediante a máxima
valorização do contacto directo com a situação estudada, buscando-se o que era
comum, mas permanecendo, entretanto, aberta para perceber a individualidade e os
significados múltiplos. Uma vez que este método permite a preocupação com o processo
é muito maior que com o produto.
Para a coleta de dados pesquisa a ser usada será do tipo revisão bibliográfica e análise
laboratorial, a revisão bibliográfica abrange toda bibliografia já tornada pública em
relação ao tema estudado, desde publicações, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas,
monografias, teses, materiais cartográficos, etc. A sua finalidade é colocar o pesquisador
em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto.
Deste modo o trabalho a ser realizado tem características particulares, reflexivas com base
em fontes teóricas em que buscar-se-á subsídios bibliográficos já publicados. E ainda,
aplicar-se-á técnica de observação, neste caso aplicar-se-á atentamente os sentidos físicos
a um amplo objeto, para dele adquirir um conhecimento claro e preciso.
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2. Revisão Teórica
2.1. Urina
Urina é um subproduto líquido do corpo, tipicamente estéril (na ausência de doenças),
secretada pelos rins, depositada na bexiga e excretado pela uretra. O metabolismo celular
gera vários subprodutos, muitos ricos em nitrogênio, que precisam ser eliminados da
corrente sanguínea.
Nos mamíferos, a urina é um fluido excretório resultante da filtragem do sangue nos rins.
Nas aves e nos répteis é uma excreção sólida ou semi-sólida.
A urina é constituída pela filtração do plasma com posterior reabsorção dos nutrientes
ainda presentes no mesmo, pelo túbulo proximal. A filtração é feita nos néfrons, que
obtém uma parede, um tubo, que é chamado de túbulo, o qual é rodeado de vasos
sanguíneos, que sugam os nutrientes que o organismo precisa, para depois ir para os
ureteres, para a bexiga para ser armazenada, e passada para a uretra para finalmente ser
expelida (Pinto , Grisard, & Ishida, 2011).
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à saúde humana. Por isso, quem costuma fazer a maioria das refeições fora de casa, reside
em uma região deficiente em saneamento básico ou tem contato com outros fatores de
risco precisa realizar esse tipo de exame com uma certa frequência (Moiane, Nhavoto, &
Casmo, 2022).
Simples e eficiente, o EPF diagnostica não apenas a presença dos parasitas, mas também
determina os tipos de vermes. Siga a leitura para saber como o exame é feito.
2.2.1. Urinálise
Urinálise: É um tipo de exame não invasivo que avalia a função renal, e o exame de urina
e dividido em três fases:
2.2.2. Microbiologia
Neste setor vão ser analisados seres como fungos vírus, protozoários e bactérias nas
amostras, neste ramo temos basicamente dois exames principais:
1. Exame direto sem coloração: que é um exame mais rápido e prático, porém a
visualização não é tão nítida quanto no exame abaixo.
2. Exame de coloração de GRAM: Após a coloração é possível uma visualização
mais nítida no microscópio, e possível ate mesmo diferenciar algumas bactérias.
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2.2.3. Parasitologia
Neste setor é realizado estudo de parasitas e doenças causadas por parasitas, à amostra
mais utilizada neste tipo de amostra e a de fezes, os exames utilizados são:
2.3. Urocultura
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indicativo de infecção no sistema urinário. Por meio desse exame é possível saber quais
os antibióticos que a bactéria é mais sensível ou resistente, ajudando a definir o melhor
tratamento. Saiba mais sobre a urocultura com antibiograma (Moiane, Nhavoto, &
Casmo, 2022).
O exame de urocultura pode ser realizado por qualquer pessoa, sendo especialmente
realizado durante a gravidez, uma vez que a infecção urinária não tratada durante esse
período pode aumentar o risco de aborto.
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2.3.2. Como é feito o exame
A urina pode ficar até 2 horas em temperatura ambiente, no entanto, o recipiente deve ser
entregue o mais rápido possível no laboratório, para que os resultados sejam mais fiáveis.
O recipiente onde se coloca a urina deve ser estéril e pode ser comprado na farmácia,
porém também pode ser fornecido pelo laboratório ou hospital onde será feito o exame e,
de preferência, deve ser rapidamente fechado e levado em pouco tempo para a análise do
laboratório, para evitar contaminações (Moiane, Nhavoto, & Casmo, 2022).
Outra forma de coletar o exame de urocultura pode ser com o uso de sonda, também
chamado de cateterismo vesical, como forma de garantir uma coleta mais livre de
contaminações possível, mas, geralmente, esse tipo de coleta é feita em pessoas que estão
em internamento.
Assim, a urocultura pode ser também indicada para os bebês, podendo ser feita através
de alguns métodos de acordo com a idade do bebê e estado geral de saúde, como a bolsa
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adesiva perineal, técnica de estimulação vesical ou punção suprapúbica, sendo este
método mais invasivo e doloroso para o bebê.
Em alguns casos, quando a coleta ou o armazenamento da amostra não são feitos de forma
adequada, podem ser verificados outros resultados:
O resultado pode ainda ser duvidoso se o número de colônias estiver inferior a 100.000
ufc/ mL, podendo ser necessário repetir o exame. Normalmente, quando há infecção, é
verificado mais de 1.000.000 ufc/ mL.
Contraindicações
Não há contraindicações, mas vale lembrar que o paciente deve relatar todas as
medicações que está usando para que o médico esteja ciente caso haja alguma alteração
no exame. Alguns medicamentos como antibióticos, vitamina C e anestésicos de vias
urinárias, podem levar a alterações no exame simples de urina.
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também poder ser observada alteração na cor e cheiro da urina, por exemplo (Moiane,
Nhavoto, & Casmo, 2022).
Por isso, o médico poderá avaliar o resultado deste exame e observar os sintomas e exame
físico do paciente para identificar a infecção, sem necessariamente solicitar a urocultura,
por ser um exame mais simples e o resultado é mais rápido, já que a urocultura pode
demorar até 3 dias para ficar pronta (Hornink, Kawazone, Perez, & Galembeck, 2013).
Tempo de duração
A coleta deve respeitar o tempo de guarda da urina, cerca de duas horas, depois disso a
micção no recipiente é rápida. Após esse tempo o resultado costuma ser entregue rápido,
no máximo 24 horas, exceto em exame de cultura da urina.
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2.7. Riscos
Não existem complicações, riscos ou efeitos colaterais ao fazer o exame de urina na
imensa maioria dos pacientes. Entretanto, em bebês, crianças ou adultos sem controle
esfincteriano a obtenção da urina pode levar a alguns problemas.
"Dentre os problemas que podem acontecer citamos a lesão da região do períneo nos
bebês que coletam urina através de saco coletor, pois como a pele do bebê é muito
sensível, a troca frequente dos coletores pode provocar irritação da pele. Em pacientes
que necessitam ser sondados para obtenção da urina, pode haver trauma de uretra,
infecções e em casos muito raros, a formação de um falso pertuito", esclarece a diretora
médica de Análises Clínicas, Natasha Slhessarenko (Moiane, Nhavoto, & Casmo, 2022).
Apesar de serem complicações raras, elas podem acontecer. Além disso, segundo a
especialista, as complicações também são raras após a punção suprapúbica - técnica
realizada pelos médicos que consiste na introdução de uma agulha para obter amostra de
urina não contaminada -, podendo causar também hematoma de parede abdominal e
infecções (Moiane, Nhavoto, & Casmo, 2022).
Desidratação
Nefrites
Infecções renais (pielonefrites)
Infecções urinárias baixas (cistites)
Tumores
Diabetes
Hipertensão arterial
Doenças por defeitos metabólicos
Litíase renal (pedras nos rins).
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De acordo com a diretora médica do Frischmann Aisengart, Myrna Campagnoli,
algumas alterações frequentes são:
2.9. Orçamento
Descrição Quantidade Preço Preço Total
Seringas 20 17.000,00 17.000,00
Agulhas 30 25.000,00 25.000,00
Luvas 40 35.000,00 35.000,00
Injeccao 50 45.000,00 45.000,00
Microscopio 8 110.000,00 110.000,00
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3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO
Módulos Vocacionais
6. UC EIP073008: Aplicar práticas de higiene e segurança no laboratório;
7. UC EIP073009: Manter e controlar os stocks de materiais e equipamentos de
laboratório.
3.7. Aspectos aplicados em cada módulo de cobertura
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Módulos Genéricos
Módulos Vocacionais
f) UC EIP073008: Aplicar práticas de higiene e segurança no laboratório
R.A.1: Demonstrar compreensão sobre os contaminantes no laboratório;
R.A.2: Operar em segurança o descarte dos resíduos do laboratório.
g) UC EIP073009: Manter e controlar os stocks de materiais e equipamentos de
laboratório.
R.A.1. Apoiar o acondicionamento de materiais, reagentes, produtos e
equipamentos em boas condições de higiene e segurança.
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Para a obtenção das informações utilizou-se os seguintes meios:
Contacto directo/entrevistas;
Uso de internet;
Livros e artigos científicos.
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4. Conclusão
Apos a elaboração do presente projecto pode-se concluir que o exame da urina é um teste
não invasivo, de ampla disponibilidade e pouco dispendioso, o que contribui para sua
realização de forma rotineira. Realizar o exame de urina é muito importante no nosso
cotidiano, pois nos permite saber o estado da nossa saúde, pois esse exame visa a trazer
melhorias e um bom tratamento para tal, pois devemos nos manter sempre informados
para poder melhor compreender o funcionamento do nosso organismo e nos manter
informado sobre a nossa saúde para melhor fazer as consultas ao medicas com um
conhecimento mais -aprofundado.
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5. Referências Bibliográficas
Hornink, G., Kawazone, U., Perez, D., & Galembeck, E. (2013). Principais
parasitos humanos de transmissão hídrica ou por alimentos. Unicamp e Unifal-
MG;
Moiane, I., Nhavoto, I., & Casmo, V. (2022). Manual de Técnicas de Diagnóstico
Microscópico de Parasitas Intestinais e Urinários/Vesicais (I ed., Vol. I).
Maputo: Instituto Nacional de Saúde;
Nobrega, B. P., Lima, L. L., Fonseca, D., Tenorio , P., & Lopes, M. R. (2019). A
importância da Análise Sedimentoscópica Diante dos Achados Fisico-Quimicos
Normais no Exame de Urina. Revista RBAC;
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