Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cadeira de Gestão
Curso de
Discentes:
Alcinda Justino Tete
Cissa Anifa Cossa
Juvenalda Joaquim Manhiça
Laura Alberto Marquel
Neyma De Lurdes Ernesto
Docente:
1
Sumário
1. Introdução.................................................................................................................................3
1.2 Objectivos..............................................................................................................................4
1.2.1 Objectivo Geral...............................................................................................................4
1.2.2 Objectivos específicos.....................................................................................................4
2. Revisão da literatura....................................................................................................................5
2.1 Conceito de Supervisão Clínica.............................................................................................5
3. Modelos de Supervisão Clínica...................................................................................................5
4. Competências do Supervisor Clínico...........................................................................................6
5. Organização e supervisão das actividades pré-parto...................................................................7
5.1 Consulta de Alto Risco Obstétrico.........................................................................................8
5.2 Atenção Pré-Natal..................................................................................................................8
5.3 Atenção ao Parto...................................................................................................................9
5.4. Atenção ao Parto...................................................................................................................9
6. Organização e supervisão das actividades da saúde do recém-nascido.....................................10
6.1 Emergências gineco-obstétricas...........................................................................................10
6. Indicadores de saúde da mulher e da criança.............................................................................10
6. Conservação de informação e sua importância.........................................................................11
6.1 Importância de Conservação de Informação Estatistica......................................................12
7. Instrumentos de registo da maternidade....................................................................................12
7.1 Exemplos de Códigos do Sistema de informação para Saúde (SIS) de SMI:......................13
8.Atenção ao parto.........................................................................................................................13
8.1 Material e medicamentos para a sala de parto.....................................................................14
8.1.1 Material e medicamentos para a mulher...........................................................................14
9. Conclusão..................................................................................................................................15
10. Revisão bibliográfica...............................................................................................................16
2
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa enquadra-se na cadeira de gestão e tem com o objectivo
debruçar sobre o tema organização e supervisão de serviços clínicos.
A supervisão clínica tem como objetivos sanar dúvidas sobre técnicas terapêuticas, promover
reflexão sobre o vínculo terapêutico com os pacientes/atendidos, fornecer os recursos necessários
para que o psicoterapeuta desenvolva o raciocínio clínico, analise as contingências relevantes e
elabore um plano terapêutico. Nesta sendo pretende-se igualmente neste trabalho focar no
aspecto parto e pós-parto.
3
1.2 Objectivos
1.2.1 Objectivo Geral
MARCONI e LAKATOS (2001:102) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma
visão global e abrangente do tema, relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos
e eventos, quer das ideias estudadas vincula-se directamente a própria significação da tese
proposta pelo projecto."
Assim o trabalho tem como objectivo geral:
Descrecvr o processo de organização e supervisão de serviços clínicos.
4
2. Revisão da literatura
2.1 Conceito de Supervisão Clínica
Segundo Alarcão e Tavares (2010, p. 197), a supervisão clínica é um “processo em que uma
pessoa experiente e bem informada, orienta o estudante no desenvolvimento humano,
educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática sobretudo
através de procedimentos de reflexão e experimentação”. Os autores citados definem supervisão
como um processo no qual um profissional experiente acompanha, colabora e ajuda na formação
de outro, com menor grau de desenvolvimento profissional. Consideram a supervisão como uma
dinâmica recíproca, assimétrica e helicoidal, espiralada.
Hyrkäs (2002), propõe que os diversos modelos de supervisão clínica se agrupem em quatro
perspetivas diferentes: os que ostentam o desenvolvimento, onde se destaca o modelo de Faugier
(1992) (cit. Faugier e Butterworth,1994; Garrido, Simões e Pires,2008), e o modelo de Friedman
& Marr (1995). O cariz de um modelo de desenvolvimento é o supervisor que facilita o
5
crescimento educacional e pessoal do supervisado, providenciando o suporte para o crescimento
da sua autonomia, raciocínio, generosidade, fraqueza, vontade de aprender, mconfiança, a
humanidade e a sensibilidade.
Existem modelos que se centram nas funções da supervisão clínica na prática, onde podemos
destacar Paunonen (1999), citado por Hyrkäs (2002) e Proctor (1986) citado por Winstanley &
White (2003) e Faugier & Butterworth (1994). De acordo com Hyrkäs (2002), o modelo de
Paunonen (1999) dá enfase à segurança e qualidade dos serviços de saúde promovendo um maior
envolvimento pessoal, aumentando assim uma maior motivação e compromisso na prática
clínica. Por outro lado, o modelo de Proctor (1986) consiste num modelo interativo de três
funções usadas simultaneamente ou de forma isolada.
6
Em todo este processo também será importante, tal como defende a OE (2010), que o supervisor
tenha consciência também do seu papel de aprendente e da forma como este pode contribuir para
o seu desenvolvimento, quer enquanto enfermeiro, quer enquanto supervisor.
O supervisor tem a missão de facilitar e apoiar a socialização do supervisado na equipa
multiprofissional. Deve para isto compreender e adequar com o supervisado as melhores
estratégias, o ritmo e a forma.
Numa perspetiva global e tendo como pano de fundo a qualidade dos cuidados de enfermagem, o
supervisor age como modelo e como referência e deve compreender a importância deste seu
papel, para a consolidação da identidade profissional do supervisado.
7
funções como Director Clínico, estar apto para coordenar e orientar as actividades na
maternidade.
8
5.3 Atenção ao Parto
O parto deve ser institucional e realizado por pessoal qualificado ao parto e pós-parto imediato
(Enfermeiras SMI, Médicos, TMG) que tenham sido treinados em cuidados obstétricos de
emergência e cuidados essenciais ao recém-nascido. O pacote mínimo de cuidados de rotina num
CS TII inclui:
Assistência ao parto normal
Educar para o reconhecimento dos sinais de perigo
Despiste e referencia das complicações do parto
PTV
Aconselhamento para amamentação exclusiva
Suplementação com vitamina A
Despiste e tratamento pré-referencia das complicações do parto (por exemplo, trabalho de
parto arrastado).
9
6. Organização e supervisão das actividades da saúde do recém-nascido
Tanto para o CS TII como para o CS TI, o pacote mínimo de cuidados de rotina oferecidos são:
Cuidados Neonatais Essenciais (aleitamento materno precoce dentro da 1ª hora de vida e
exclusiva
nos primeiros 6 meses, aquecimento corporal do bebe, cuidados higiénicos do cordão e o
reconhecimento de sinais de perigo).
Reanimação do RN
PTV
10
(normas da OMS). A seguir são citados alguns indicadores que devem ser verificados durante a
supervisão nas maternidades e que mostram a evolução dos ODM 4 e 5. As fichas que devem ser
verificadas e conferidas durante a supervisão e são, para além dos resumos mensais e livros de
registo, as seguintes:
Número de partos comparando com o ano anterior;
Percentagem de partos ARO’s sobre o total de partos;
2.3. Cobertura de partos institucionais;
Taxa de morte materna;
Taxa de natimortalidade geral;
Taxa de natimortalidade intrahospitalar com foco positivo à entrada;
Razão de partos/parteira-dia na maternidade-sede.
11
Depois de analisados os aspectos acima mencionados, o Responsável Clinico deve reunir-se com
a Responsável Distrital de SMI, a Chefe da Maternidades e outras Enfermeiras de SMI para
balanço, em que devem verificar:
A padronização preenchimento dos instrumentos
O controlo qualidade dos dados e
A padronização do cálculo dos indicadores.
12
Melhorar a qualidade de prestação dos serviços de SMI
8.Atenção ao parto
Quando uma mulher grávida chega a maternidade para iniciar com o trabalho de parto deve ser
encaminhada a aceitação, onde se procede com o seguinte:
O pacote mínimo de cuidados de rotina a serem prestados a todas as mulheres durante o parto
são:
13
Detectar, dar tratamento pré-referência e referir atempadamente as complicações
obstétricas
Detectar e referir atempadamente mulheres com:
Sinais e sintomas de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia
Hemorragia ante-parto.
Hemorragia durante o parto
Parto obstruído
Outras situações Médicas ou complicações.
Outro material inclui os testes de laboratórios (incluindo testes rápidos de HIV, Sífilis),
transfusão de sangue, material cirúrgico obstétrico de emergência (ventosa).
14
9. Conclusão
Da pesquisa realizada, concluiu-se que os indicadores de saúde da mulher e da criança visam
garantir a promoção do direito a vida e a saúde da mulher e da criança, e deste modo contribuir
para o alcance dos objectivos de desenvolvimento. A maternidade é o local de extrema
importância e vital para o nascimento de uma criança saudável, pois é onde se oferecem serviços
maternos e neonatais, as enfermeiras de saúde materno-Infantil são as principais provedoras de
serviço de saúde à mulher e a criança nas maternidades.
Os serviços prestados nas maternidades incluem a atenção pré-natal, a gravidez, ao trabalho de
parto e o parto, bem como a atenção ao pós-parto, planeamento familiar e a saúde do recém-
nascido. Existe uma lista de tarefas ou fases a cumprir durante a gravidez e após o parto para que
a saúde seja a melhor possível.
15
10. Revisão bibliográfica
FONSECA, M. – Supervisão em ensinos clínicos de enfermagem: perspectiva do docente.
Coimbra: Formasau, (2006). ISBN 972-8485-68-9.
Manual de Cuidados Obstétricos Essenciais, MISU, Direcção Nacional de Saúde, 2002
Roteiro para acelerar a redução d Mortalidade Materna e Neonatal em Moçambique, MISAU,
2008
Estratégia para a redução da Mortalidade materna e perinatal, MISAU, Direcção Nacional de
Saúde, 2000
WHITMAN S. M.; JACOBS, E.G. - Responsibilities of the psychotherapy supervisor.
American Journal of Psychotherapy. 1998, Vol. 52, pp. 166-175
16