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Ana Claudia Cardoso de Oliveira

Laura Devilart Castro dos Santos


Sabrina Gabrielle Nack Bariviera

Relatório parcial de Psicologia Experimental e do Comportamento

Maringá
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO CIDADE VERDE
Ana Claudia Cardoso de Oliveira
Laura Devilart Castro dos Santos
Sabrina Gabrielle Nack Bariviera

Relatório parcial de Psicologia Experimental e do Comportamento

Relatório parcial apresentado como


parte da conclusão da disciplina de
Análise Experimental do
Comportamento no quarto semestre
do curso de Psicologia.
Profa. Greicy de Assis Oliveira dos
Anjos.

Maringá
2022
Sumário

Sumário 3
1. Introdução 4
2. Método 8
3. Procedimento 10
3.1. Nível Operante, itens do procedimento: 10
3.2. Treino ao comedouro, itens do procedimento: 10
3.3. Modelagem, itens de procedimento: 12
3.4. Reforço Contínuo, itens do Procedimento: 13
3.5. Extinção, itens de procedimento: 13
4. Resultados (não realizado) 15
5. Discussão (não realizado) 16
6. Referências 17
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1. Introdução
Ao fundar na Alemanha na cidade de Leipzig o primeiro laboratório de
psicologia experimental do mundo, Araújo (2007) descreve a inauguração da nova
era da psicologia com o doutor Wilhelm Wundt, esse que foi considerado o primeiro
grande acontecimento que marcou o início do reconhecimento e legitimidade da
psicologia enquanto ciência. Wundt, como Araújo (2007) escreve, se apropria do
método da introspecção, que é o ato em que a pessoa analisa seus estados mentais
e toma consciência deles, defendia que objeto de estudo da psicologia é a
experiência consciente imediata, que se forma a partir de conteúdos mentais
básicos, que seriam divididos em sensações e sentimentos. (BRINGMANN ;
UNGERER, 1980)
Anos mais tarde, uma descoberta importante para a psicologia enquanto
ciência no campo de análises laboratoriais, foi feita por Pavlov, um fisiologista russo
que ao estudar reflexos inatos, observou por meio de um experimento, onde utilizou
cães como sujeitos experimentais, carne e o som de uma sineta que funcionou como
um espécie de estímulo, que a resposta registrada foi a salivação, assim Pavlov
percebeu que seus sujeitos experimentais haviam aprendidos novos reflexos, isto é,
estímulos que não elucidam determinadas respostas passaram a aliciá-las. A esse
fenômeno da aprendizagem de um novo reflexo deu-se o nome de condicionamento
clássico ou condicionamento operante, também ficou conhecido como
condicionamento pavloviano, em sua homenagem. (MOREIRA ; MEDEIROS, 2019)
Nesse cenário, aparece outra identidade que fez contribuições relevantes
para a psicologia, considerado o fundador do Behaviorismo Metodológico ou
Clássico, Watson concentra-se na busca de uma psicologia livre de conceitos
mentalistas e de métodos subjetivos, adotava a experimentação com processos
interativos diretamente observáveis entre um organismo e seu ambiente, sendo
assim Watson estabelece como objeto de estudo da psicologia, o comportamento
que é um fenômeno observável, mensurável. A formulação do behaviorismo de
Watson é representada pela relação S-R, onde S é o estímulo do ambiente e R a
resposta do organismo.
Ainda dentro desse contexto histórico, Charles Darwin em seu livro “A Origem
das Espécies" (1859) forneceu bases que fundamentam teorias da prática
behaviorista radical, além disso a teoria de Darwin serviu de inspiração para o artigo
"Seleção por Consequências" que é o modelo adotado por Skinner (2007) para a
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análise do comportamento e o método explicativo é a análise funcional, que se


traduz em uma ferramenta utilizada para identificar e descrever os comportamentos,
todos esses elementos formalizou e concretizou o chamado Behaviorismo Radical.
Nessa perspectiva, Skinner (2007) defendeu que o comportamento dos organismos
é produto de três tipos de variação e seleção: filogenética, ontogenética e cultural. O
primeiro deles é a filogênese que corresponde a história do sujeito, isto é,
corresponde ao que é comum aos membros da espécie e ao efeito da seleção
natural sobre os organismos, partindo de sua dotação genética e biológica, a
segunda é a ontogênese os efeitos do condicionamento operante, ou seja, como o
repertório comportamental de cada pessoa se molda a partir de suas experiências
de aprendizagem ao longo da vida e por fim, temos a cultura alcança o estudo e
compreensão de como o indivíduo é influenciado pelo ambiente social a que
pertence: às influências culturais e ambientais sobre seu desenvolvimento pessoal.
Assim, pode se dizer que o comportamento refere-se a uma classe de respostas, e o
termo resposta é definido como uma instância do comportamento que por sua vez
se traduz como uma ocorrência isolada desse comportamento.
Nessa perspectiva Skinner (2007) fundou o Behaviorismo Radical, que se
traduz não na ciência do comportamento humano, mas na filosofia que embasa essa
ciência. Chamada de Análise Experimental do Comportamento, ela tem como objeto
de estudo a interação do organismo com o ambiente a qual está inserido. O termo
“análise” explicita que o objetivo dessa ciência está estreitamente vinculado a uma
tradição reducionista e indutiva, ou seja, acessar inicialmente o todo complexo pela
investigação minuciosa de suas partes. O termo “experimental” diz respeito à
produção do conhecimento de forma empírica que adota um planejamento de
manipulação de variáveis em um contexto controlado e deliberadamente simplificado
e artificial. E por fim, “do Comportamento” que seria o objeto de estudo alvo da
“Análise Experimental”. Comportamento, por sua vez, seria a interação entre um
organismo, fisiologicamente constituído como um equipamento anatomofisiológico, e
o seu mundo, histórico e imediato. Segundo Skinner (2007) a ciência e seus
métodos aperfeiçoam e ampliam a capacidade de prever o comportamento e de
tornar as uniformidades explícitas.
Conforme propõe Carvalho Neto (2002), a Análise do Comportamento é a
amplitude da prática behaviorista, contendo três áreas interligadas: a primeira delas
é o Behaviorismo Radical seria a filosofia que embasa e fundamenta as demais
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áreas subsequentes. A segunda é a Análise Experimental do Comportamento (AEC)


que se constitui em uma subárea da ciência básica, encarregada de conduzir a
produção e validação de dados empíricos em uma ciência autônoma do
comportamento e funciona como um campo de estudos onde se testam e
comprovem hipóteses, avaliando o contexto e condições nas quais o comportamento
ocorre. E por fim há a Análise Aplicada do Comportamento (AAC), que por sua vez
seria a aplicação dessa ciência tecnológica, ela responsável por administrar e
manusear os conhecimentos produzidos pela Análise Experimental do
Comportamento e produzir intervenções de relevância social. Essas três subáreas
estariam inter-relacionadas em processo contínuo, isso significa dizer, que elas se
retroalimentam e não existiriam de forma autônoma.
O comportamento é composto dos processos interativos e observáveis entre
o organismo e seu ambiente, nessa perspectiva a tríplice contingência, também
chamada de contingência de três termos, que se constitui como uma unidade básica
de investigação da Análise do Comportamento, afirma que a maior parte dos
comportamentos dos organismos só pode ser analisada ao referenciar contexto ao
qual o comportamento ocorre, o comportamento propriamente dito e sua
consequência (MOREIRA ; MEDEIROS, 2019).
Sendo assim, cabe elencar alguns conceitos importantes que embasam a
prática da análise experimental do comportamento, feita com a caixa de
condicionamento operante, que funcionou como um instrumento para experiências
laboratoriais com animais, onde era possível aplicar reforços, modelação, punição,
modelagem, e esquemas de reforçamento contínuo (CRF) aos comportamentos do
sujeito experimental. O primeiro conceito, conforme propõe Moreira, Medeiros é o
comportamento operante que é aquele que modifica, isto é, opera sobre o ambiente
e é afetado por suas consequências. Outro conceito importante é o reforço, este
termo é utilizado pois define-se como uma consequência responsável por aumentar
a frequência dos comportamentos e mantê-los no repertório comportamental do
organismo. Existem dois tipos de reforço, o positivo que aumenta a probabilidade de
o comportamento ocorrer novamente pela adição de um estímulo reforçador no
ambiente e o reforço negativo, que por outro lado, aumenta a probabilidade de o
comportamento ocorrer novamente pela retirada de um estímulo aversivo do
ambiente. Outro conceito utilizado é a punição que se traduz em um tipo de
consequência do comportamento que torna sua ocorrência menos provável. Existem
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dois tipos de punição: a positiva e a negativa. Na punição positiva ocorre a


diminuição da probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela adição de
um estímulo aversivo ao ambiente. Ela se traduz em uma consequência, que
consiste na apresentação de um estímulo que reduz a probabilidade de ocorrência
futura do comportamento que o produziu. Já a punição negativa, por sua vez, é uma
consequência que consiste na retirada de reforço ocorrendo a diminuição da
probabilidade do comportamento ocorrer novamente, pela retirada de um estímulo
reforçador do ambiente. Um outro conceito estudado é a modelação, enquanto esta
corresponde a aprendizagem por observação, a modelagem é um procedimento
utilizado para ensinar um novo comportamento por meio de reforço diferencial de
aproximações sucessivas ao comportamento alvo, este quando atingido passa a
fazer parte do repertório do organismo, vale destacar que esses novos
comportamentos aprendidos surgem daqueles já existentes no repertório
comportamental, que refere-se ao conjunto de comportamentos do indivíduo que se
tornam prováveis dadas certas condições ambientais, do sujeito. E por fim há os
esquemas de reforçamento contínuo (CRF), que ocorre quando a resposta emitida
pelo organismo sempre é reforçada, em outras palavras é um processo de
reforçamento de todas as respostas dentro dos limites de uma classe operante
(MOREIRA ; MEDEIROS, 2019).
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2. Método
O experimento demonstrou o procedimento e os resultados do
condicionamento operante baseado nos métodos descritos a seguir e, portanto, que
seguiu a teoria da Análise Experimental do Comportamento de Skinner (2007). O
sujeito do experimento e da análise será um rato virtual do software Sniffy Pro 3.0,
nomeado de sujeito experimental 08, cujo software foi instalado nos equipamentos
do laboratório de informática da instituição de ensino. O tipo de condicionamento
utilizado para modelar o comportamento do sujeito experimental 08 foi o reforço
positivo, que se fundamenta em proporcionar um reforço quando se verifica o
comportamento planejado.
Além do computador e do celular - que foi utilizado como cronômetro -, foram
utilizadas fichas de registro que auxiliaram os sujeitos do experimento a registrar a
condução de como foi cada experimento e descrever detalhadamente as ações
realizadas pelo sujeito experimental 08. Foram registrados o número de vezes que o
sujeito experimental 08 emite comportamentos como tocar, pressionar a barra,
farejar, levantar e limpar-se, respectivamente. Lápis, borracha e caneta foram
utilizados para transcrever as observações feitas nas fichas de cada procedimento e
assim realizar os registros.
Estando no laboratório de informática, ligou-se o computador que foi utilizado,
verificou-se os materiais e fichas (como lápis, caneta, borracha, cronômetro do
celular, entre outros) e por fim abriu-se o software.
O software estava pausado, logo não haverá modificação nas configurações
anteriores, cada etapa do experimento necessita de modificação para a observação
registrada.
Ao finalizar o experimento, selecionava-se Save as… (Salvar como) no
comando de menu File e nomeia-se o arquivo para preservar como nome do
procedimento, data de realização e o número do sujeito experimental, que no caso
apresenta-se como 08, para que assim seja utilizado no próximo experimento de
maneira simples de encontrar. O sujeito experimental 08 foi salvo por uma pasta no
google Drive da sala com o nome de "AEC. Matutino" dividida em uma subpasta.
Tendo-se o viés de cinco etapas de observação comportamental: Nível
Operante, Treino ao comedouro, Modelagem, CRF (Esquema de Reforço Contínuo)
e Extinção Operante.
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Durante o Nível Operante é observado os comportamentos do sujeito


experimental 08, esta etapa não apresentou nenhuma resposta de pressão à barra
como esperado, pois ainda não estava sendo reforçado este comportamento, de
maneira que apenas verifica-se os mecanismos instintivos. Utiliza-se a ficha “FR1
Nível Operante”.
Enquanto no treino ao comedouro foi realizada a associação de barra e som
que emitia do comedouro pela apresentação da comida (Reforço). Fez-se o relato a
partir da ficha “FR2 Modelagem”.
Neste procedimento a ficha foi dividida nas suas duas partes, a primeira foi o
treino ao comedouro, até que a barra de Sound Food estivesse completa, foi
marcado quantas vezes foi entregue comida ao sujeito experimental 08, para que se
entenda quantas vezes ele precisou ser reforçado.
Tal qual segue-se na mesma ficha de “FR2 Modelagem” na segunda parte
onde realizou a modelagem, que visa instalar comportamentos que ainda não faziam
parte do repertório do sujeito experimental 08, pelo reforço diferencial das respostas
escolhidas o sujeito experimental 08 foi levado a resposta final desejada.
Ao trocar de ficha, sendo a ficha “FR3. CRF” - Esquema de Reforçamento
Contínuo, essa etapa se deu pelo procedimento de fortalecer a resposta de pressão
a barra, sendo realizada em três sessões de cinquenta minutos cada.
Por último, foi realizada a etapa de extinção operante, onde observa-se a
frequência da resposta de pressão à barra quando se suspende a condição de
reforçamento na manipulação do experimento, os registros foram anexados à ficha
"FR4''. Extinção Operante”
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3. Procedimento

3.1. Nível Operante, itens do procedimento:


1. Anotou-se com um “I” na ficha de registro “FR1. Nível Operante” o número
de vezes que o sujeito experimental 08 pressionou a barra (Só é considerado a
pressão a barra ao se ouvir o clic emitido pelo software), tocar a barra, levantar-se e
limpar-se, de forma a cada movimento foi apresentado uma tabela de vezes que
aconteceu cada comportamento.
2. A observação teve duração de 15 minutos e os comportamentos
registrados têm intervalos de 1 minuto.

3.2. Treino ao comedouro, itens do procedimento:


1. Abre-se o software, a partir do nível operante, clica-se em file, após
Open e abre-se a pasta onde se encontra o arquivo “Nível Operante 08/09 S08”, dá-
se dois cliques sobre o arquivo e o sujeito experimental 08 se encontra dentro do
software.
2. Neste procedimento a ficha é dividida nas suas duas partes, a primeira foi o
treino ao comedouro, até que a barra de Sound Food ficou completa, foi marcado
quantas vezes foi entregue comida ao sujeito experimental 08, para que se entenda
quantas vezes ele precisou ser reforçado.
3. Então abriu-se o arquivo do experimento o sujeito experimental 08 se
encontrará pausado, onde se clica-se no ícone Apple, depois Mind Apple e selecione
Operant Associations, ao realizar isso abriu uma janela com um gráfico formado por:
Sound Food, Bar Sound e Action Strength.
4. Então ao iniciar o experimento, o comedouro é ativado manualmente, isto
liberou uma pelota de comida. Considerando o software, a barra de espaço do
teclado, bem como um clique na barra de metal da caixa de condicionamento
operante, é liberado uma pelota de comida para o sujeito experimental 08, aguarda-
se que o sujeito experimental 08 encontre a primeira pelota de comida e a coma.
Figura 2 - Caixa de condicionamento operante.
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Fonte: Sniffy, O rato virtual. <https://frjaltosanto.edu.br/labs/snyffy/mobile/>

5. Quando o sujeito experimental 08 encontrou a comida, esperou-se alguns


segundos até que se liberasse para que coma outra vez, principalmente se ele
estivesse olhando para a barra ou indo em direção a ela. Repetiu-se a operação até
que a barra Sound Food tenha atingido 2/4 de altura, nunca liberando comida
quando ele estiver com a cabeça logo no orifício do comedouro ou muito longe do
mesmo.
6. Isso evitou que o condicionamento da resposta fosse pôr a cabeça no
orifício do comedouro, pois está reposta para seguida da apresentação da comida, o
sujeito experimental 08 poderá ser condicionado a isto, esta não é a resposta
procurada, mas a de se aproximar ao comedouro após o ruído.
7. Após a barra de Sound Food ter atingido 2/4 de altura acrescentou outra
exigência, espera-se o sujeito experimental 08 afastar-se mais do orifício do
comedouro e só então ativou novamente a barra para que libere uma pelota de
comida.
8. Registrou-se o tempo de reação para todas as tentativas.
9. O experimento terminou quando no gráfico a barra correspondente ao
Sound Food chegou ao nível máximo.
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3.3. Modelagem, itens de procedimento:


1. Para que comece a modelagem foi reforçado que o sujeito experimental 08
se direciona-se para a parte de cima da caixa de condicionamento operante, clicou-
se assim na barra de pressão quando o sujeito experimental 08 estiva na parte
superior da caixa de condicionamento operante e o enviando comida, além de ter
sido reforçado quando estava em pé na parede do comedouro onde a barra está
colocada, de maneira a marcar na ficha com “I” todas as vezes que ele demonstrou
um desses comportamentos.
2. Continua-se a modelagem fazendo que o sujeito experimental 08 chegasse
cada vez mais próximo da barra, diminuindo as pelotas de comida quando ele
estava apenas direcionado para o comedouro, mas apenas quando ele estava
levantado na parede de trás, a parede que está com a barra.
3. Assim seguiu-se a modelagem para que o sujeito experimental 08 emitisse
as respostas próximas da resposta final desejada, de maneira que gradualmente se
exigiu ao sujeito experimental 08 que fique cada vez mais próximo da parte de cima
da caixa de condicionamento operante e próximo a barra.
4. Após uma contínua série de pressões à barra, cerca de 43 minutos, com
reforço, a coluna Action Strength na janela Operant Associations começou a se
erguer. Quando esta coluna alcançou cerca de ¼ da altura máxima o sujeito
experimental 08 estava desenvolvendo uma associação entre a barra e o som,
quando o gráfico alcançou essa altura significa que o sujeito experimental 08
pressionou a barra por 10 vezes consecutivas ou mais, de maneira que considerou a
finalização deste experimento de modelagem.

3.4. Reforço Contínuo, itens do Procedimento:


1. Marcou-se os comportamentos do sujeito experimental 08 e os reforços
que recebeu na ficha de registro, anotando também o tempo de duração de cada
procedimento, sendo de sessões de 50 minutos cada.
2. Foram realizadas três sessões durante o intervalo de uma aula cada, sendo
assim em três dias diferentes.
3. Quando o sujeito experimental 08 estava modelado o suficiente para
passar as três sessões de CRF (o nível de Sound Food, Bar Sound e Action
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Strength chegou ao máximo) o sujeito experimental 08 estava treinado


adequadamente.

3.5. Extinção, itens de procedimento:


1. Ao configurar o software o sujeito experimental 08 quando pressionar a
barra não haverá alimento, porém o som ainda existia como consequência da
pressão da barra. O reforço será extinto (som e alimento), este é o procedimento-
padrão seguido.
2. Deu-se a realizar as anotações a partir das possíveis respostas emocionais
do sujeito, como defecação, mordidas na grade, entre outros comportamentos, que
durante o experimento não apresentou.
3. O período de extinção dura em torno de 50 minutos, próximo às anotações
de CRF, porém com a modificação de não haver mais alimentos para que reforce o
comportamento de pressão à barra, o que demonstrou essa modificação e a falta de
pressão à barra pelo sujeito experimental 08. Se por um acaso o sujeito
experimental 08 fique por 10 minutos sem pressionar a barra a extinção estará
finalizada, que foi o caso desta etapa.
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4. Resultados (não realizado)


Nessa parte do relatório constará todos os resultados compilados e os
registros realizados durante o procedimento. Esses dados deverão ser apresentados
de forma sistematizada como tabelas e gráficos bem como a descrição de cada um
deles.
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5. Discussão (não realizado)


Nessa etapa do relatório devem ser construídas as relações do que a teoria
prevê o que foi encontrado nos resultados compilados. Quais são as diferenças e as
semelhanças do que foi encontrado. Houve falhas no procedimento? Se sim, quais?
Lembrem-se que um relatório experimental está colocando em xeque as
hipóteses levantadas. E, como tal o seu procedimento, o método e o resultado
devem ser públicos a fim de haverem possíveis replicações do seu trabalho, afinal
esse é o modus operandi da ciência.
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6. Referências
ARAUJO, Freitas de Saulo, Wilhelm Wundt e a Fundação do Primeiro Centro
Internacional de Formação de Psicólogos. Pepsic, Temas psicol. vol.17 no.1,
Ribeirão Preto, 2009. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-389X2009000100002 >. Acesso em: 18 de out. de
2022.

CARVALHO NETO, M.B. Análise do Comportamento: behaviorismo radical, análise


experimental do comportamento e análise aplicada do comportamento. Interação em
Psicologia, 2002, 6(1), p. 13-18. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/277033892_Analise_do_comportamento_
behaviorismo_radical_analise_experimental_do_comportamento_e_analise_aplicada
_do_comportamento>. Acesso em: 18 de out. de 2022.

MOREIRA, M. B., SEIXAS HANNA, E. Fundamentos da Psicologia: Temas Clássicos


da Psicologia Sob a Ótica da Análise do Comportamento. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan. Capítulo 1, Pag. 1 a 19, 2012.

MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios Básicos de Análise do


Comportamento. Porto Alegre: Artmed. Capítulo 3, Pag. 46 a 53. Capítulo 4, Pag. 75
a 82, Capítulo 6, Pag. 120 a 121, Capítulo 7, Pag. 156 a 163, 2019.

PRETTE, Giovana Del, Treino didático de análise de contingências e previsão de


intervenções sobre as consequências do responder. Vol. 02 nº01. p. 53-71. Revista
Perspectivas, 2011.

SAMPAIO, Angelo Augusto Silva, et al. Uma Introdução aos Delineamentos


Experimentais de Sujeito Único, 12(1) p. 151- 164. Interação em Psicologia, 2008.
Disponível em
<https://pdfs.semanticscholar.org/7666/d5c2b128fdf8cf17e5171732067463677e84.p
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SKINNER, Burrhus Frederic, Seleção por consequências. vol.4 no.1, p. 129 – 137.
Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. São Paulo, jun. 2007.
Disponível em < https://drive.google.com/file/d/1hCCtkoQZQ9J8Oyamm-
d8O5yepZoCny8m/view >. Acesso em: 18 de out. de 2022.

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