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Professora: Aline Ap. C.

Hack

Disciplina: Teorias e Sistemas Psicológicos –


Cognitivo Comportamental
 O behaviorismo metodológico surgiu, no
começo do século XX, como uma proposta
para a Psicologia tomar como seu objeto de
estudo o COMPORTAMENTO.
 Essa proposta incluía duas vertentes:

 Filosófica:
- Estudar o comportamento em si;
- Opor-se ao mentalismo (expressão da mente);
- Aderir ao evolucionismo biológico e estudar tanto
o comportamento humano quanto o animal;
 Metodológica:
- Usar procedimentos objetivos na coleta de
dados, rejeitando a introspeção;
- Realizar experimentação controlada;
- Realizar testes de hipóteses, de preferência com
grupos controle;
- Observar consensualmente;
- Estudar além do sistema nervoso, a ação dos
órgãos periféricos, dos sensoriais, dos músculos
e das glândulas.
 O viés metodológico ganhou força na
evolução do pensamento de Watson, que
passou a dar grande influência ao treino
rigoroso nos procedimentos de registro e
análise dos comportamentos e aos cálculos
de acordo entre os observadores.
 Watson rejeitava a mente como causa –
comportamento resultante de algo externo:
 AMBIENTE
 Watson também foi muito influenciado pelo
conceito de ESTÍMULO de Pavlov.

 ESTÍMULO referia-se tanto a ação de uma fonte de


energia sobre o organismo, quanto a operação
realizada pelo experimentador em seu laboratório.
 Esses conceitos acabaram produzindo a
sequencia experimental que marcou o
behaviorismo metodológico:

S>R
S : o que operacionaliza o ambiente
R: o comportamento
>: a ação desencadeante ou a causa.
 Com o passar do tempo, Skinner se
contrapôs ao behaviorismo metodológico,
afirmando que: o que existe para um
indivíduo, existe.
 Por essa oposição, Skinner dá início ao

behaviorismo radical, considerando que a


experiência de uma situação é um evento
privado. O estudo desses eventos
(comportamentos encobertos) é o campo de
estudo da Psicologia.
O behaviorista metodológico não nega a
existência da mente, mas nega-lhe status
científico ao afirmar que não podemos estudá-
la pela sua inacessibilidade. Dessa maneira,
nega status científico às emoções, às
sensações, ao pensamento e aos demais
eventos privados.
O behaviorista radical nega a existência
da mente, mas aceita estudar eventos
internos. Assim, Skinner não separa,
mundo interno de mundo externo. É
por essa razão que, para ele,
comportamento não são movimentos
do corpo, e sim interações entre
organismo e ambiente.
A partir dessas premissas delineou-se a
Análise Experimental do Comportamento (AEC)
e a Análise Aplicada do Comportamento (AAC),
que dão origem a Terapia Comportamental.

Nos anos 50 e 60 – insatisfeitos com a corrente


psicodinâmica forma-se um novo enfoque
terapêutico composto pelas áreas:
 Psicologia Experimental;
 Condicionamento clássico ou respondente;
 Condicionamento operante;
 Princípios teóricos da aprendizagem;
 Disciplinas da psicologia clínica.

TERAPIA COMPORTAMENTAL
 O comportamento pode ser controlado por
suas consequências e por regras;
 Há dois tipos de comportamento: o

respondente e o operante.

 Nas décadas de 70 e 80 a revolução cognitiva


invadiu a TC, assim como grande parte das
áreas da psicologia.
 Combinação de procedimentos verbais e de
ação;
 Emprego de métodos multidimencionais;
 Atenção para a responsabilidade do paciente

e do terapeuta;
 Ênfase nos determinantes atuais mais que

nos históricos;
 Respeito com os dados;
 Enfoque na solução de problemas;
 As atuações clínicas surgem de formulações
baseadas em dados e de predições
comprovadas;
 Ênfase na mudança do comportamento;
 Especificação do tratamento em termos

objetivos;
 As técnicas visam um maior autocontrole

para uso do paciente.


 BANACO, R. A. (Org). Sobre comportamento e
cognição: aspectos teóricos, metodológicos e
de formação em análise do comportamento e
terapia cognitivista. 1ªed. Santo André, SP:
Editores Associados, 2001.

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