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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA

REGIONAL DE CHAPECO
SAÚDE E SEXUALIDADE

Maria Christina Ferronato

MAIO/2007
A DESCOBERTA DO SEXO

Os estágios psicossexuais estabelecidos por Freud foram:


 Fase oral – de 0 a 1 ano

 Fase anal – de 1 a 3 anos

 Fase fálica – de 3 a 6 anos

 Período de latência – 6 anos à puberdade

 Fase genital – da puberdade à idade adulta


FASE ORAL

 Por este motivo é que as crianças tendem a levar tudo o que pegam
para a boca.

 Neste período, o principal objeto de desejo é o seio da mãe.

 A região do corpo que proporciona maior prazer às crianças é a


boca, uma vez que lhes possibilita manter contato com o “novo
mundo”.
 O seio, além de proporcionar alimento (sobrevivência), constitui-se
numa fonte de satisfação do bebê.

 É no contato, a princípio com a mãe, depois com o corpo, que o


bebê vai constituindo o seu “ego”, isto é, percebendo a realidade
que o cerca.
FASE ANAL
 A zona de maior satisfação é a região do ânus.

 A criança obtém gratificação sensual, retendo ou


expelindo as fezes, pois adquire o controle dos
esfíncteres.

 Para ela, o cocô é uma espécie de produção


independente, algo que faz sem a ajuda de ninguém

 Fase caracterizada por sentimentos contraditórios, pois


ao mesmo tempo que a criança adora a sua mãe, tende
a expressar sentimentos de agressividade para com ela.
FASE ANAL
 Crianças que passam bem por esta fase tem maior
probabilidade de se tornarem pessoas equilibradas.

 A criança percebe que o mesmo corpo que lhe permite


movimentar-se, conhecer o ambiente que a rodeia é
também capaz de lhe proporcionar prazer.

 Ela observa, compara e manipula seus órgãos sexuais.

 Aquilo que para a criança é apenas uma novidade


excitante, para os pais costuma causar constrangimento
FASE FÁLICA
 Os pais ainda são o porto seguro, mas surgem outras
referências como a professora, os amiguinhos e a TV.

 A convivência diária com o grupo da mesma idade


estreita os vínculos, desperta a curiosidade e favorece as
descobertas do tipo “ele tem pintinho e eu não”.

 Nesta fase, continua presente o toque nos próprios


genitais e, eventualmente, no dos companheiros

 O beijo e o abraço fazem parte da brincadeira e refletem


os gestos habituais do pai e da mãe e são importantes
na aprendizagem dos seus papéis sexuais
FASE FÁLICA
 “Namorar” é uma atividade lúdica que foi copiada da
vida real, pois no mundo do “faz-de-conta”, em que as
parcerias afetivas se afirmam, é intensa essa vivência do
gostar de alguém.

 Na brincadeiras ocorre uma curiosidade sem malícia.


Elas são importantes nessa fase para o desenvolvimento
da sexualidade.

 É comum que as crianças brinquem de médico, de papai


e de mamãe e convidem os colegas a despir-se para
explorar os mistérios do corpo do outro.
FASE FÁLICA

 As brincadeiras da infância não determinam a


orientação sexual do futuro adulto.

 Aqui, surgem as perguntas embaraçosas sobre


sexo: “O que é transar”? “Como entrei na
barriga da mamãe”? “Como eu nasci”? Estas
perguntas devem ser respondidas com
franqueza e naturalidade.
Período de Latência
 De repente, a criança perde o interesse pelo corpo e
suas sensações.

 É o momento em que a sexualidade está “adormecida” e


a energia física e mental está voltada para a aquisição
do conhecimento.

 A masturbação torna-se cada vez mais rara.

 A fase dos porquês começa a ser superada, sendo que


as perguntas têm maior fundamento e exigem respostas
mais elaboradas.
Período de Latência
 A criança sabe o que está perguntando e ouve
atentamente, incorporando a reposta a sua bagagem de
conhecimento.

 Cada sexo refugia-se entre os seus pares em busca de


um identidade para assumir seu lugar na sociedade,
dando origem a uma rivalidade que se manifesta através
de provocações, rixas e intrigas.

 Os pais e educadores devem incentivar as crianças às


descobertas e partilhar seu entusiasmo em explorar o
mundo.
FASE GENITAL
 É o período que marca não só a aquisição da imagem
corporal definitiva, como também a estruturação final da
personalidade.

 Puberdade lat.= pubertate, que significa sinal de


pêlos, barba, etc.) modificações biológicas.

 Adolescência lat.= adolescere, que significa crescer.

 A adolescência é um complexo psicossocial assentado


em uma base biológica
FASE GENITAL
 As mudanças biológicas começam, em média,
quando a jovem atinge dez anos de idade (pico),
ocorrendo a menarca e, nos meninos, a primeira
ejaculação (por volta dos treze anos).

 A atenção dedicada ao corpo constitui-se num


momento fundamental para a consolidação de
sua identidade (perda da identidade infantil e
aquisição do corpo adulto.

 Ocorre também a culminação do processo de


separação/individuação
FASE GENITAL
 É nesta fase que o jovem precisa elaborar
os lutos referentes aos pais idealizados e à
perda da condição infantil.
 A procura do grupo é importante para o
desenvolvimento da sensação de
pertinência.
 Nesta fase surge o interesse pelo seu
objeto sexual.

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