Os estágios psicossexuais estabelecidos por Freud foram:
Fase oral – de 0 a 1 ano
Fase anal – de 1 a 3 anos
Fase fálica – de 3 a 6 anos
Período de latência – 6 anos à puberdade
Fase genital – da puberdade à idade adulta
FASE ORAL
Por este motivo é que as crianças tendem a levar tudo o que pegam para a boca.
Neste período, o principal objeto de desejo é o seio da mãe.
A região do corpo que proporciona maior prazer às crianças é a
boca, uma vez que lhes possibilita manter contato com o “novo mundo”. O seio, além de proporcionar alimento (sobrevivência), constitui-se numa fonte de satisfação do bebê.
É no contato, a princípio com a mãe, depois com o corpo, que o
bebê vai constituindo o seu “ego”, isto é, percebendo a realidade que o cerca. FASE ANAL A zona de maior satisfação é a região do ânus.
A criança obtém gratificação sensual, retendo ou
expelindo as fezes, pois adquire o controle dos esfíncteres.
Para ela, o cocô é uma espécie de produção
independente, algo que faz sem a ajuda de ninguém
Fase caracterizada por sentimentos contraditórios, pois
ao mesmo tempo que a criança adora a sua mãe, tende a expressar sentimentos de agressividade para com ela. FASE ANAL Crianças que passam bem por esta fase tem maior probabilidade de se tornarem pessoas equilibradas.
A criança percebe que o mesmo corpo que lhe permite
movimentar-se, conhecer o ambiente que a rodeia é também capaz de lhe proporcionar prazer.
Ela observa, compara e manipula seus órgãos sexuais.
Aquilo que para a criança é apenas uma novidade
excitante, para os pais costuma causar constrangimento FASE FÁLICA Os pais ainda são o porto seguro, mas surgem outras referências como a professora, os amiguinhos e a TV.
A convivência diária com o grupo da mesma idade
estreita os vínculos, desperta a curiosidade e favorece as descobertas do tipo “ele tem pintinho e eu não”.
Nesta fase, continua presente o toque nos próprios
genitais e, eventualmente, no dos companheiros
O beijo e o abraço fazem parte da brincadeira e refletem
os gestos habituais do pai e da mãe e são importantes na aprendizagem dos seus papéis sexuais FASE FÁLICA “Namorar” é uma atividade lúdica que foi copiada da vida real, pois no mundo do “faz-de-conta”, em que as parcerias afetivas se afirmam, é intensa essa vivência do gostar de alguém.
Na brincadeiras ocorre uma curiosidade sem malícia.
Elas são importantes nessa fase para o desenvolvimento da sexualidade.
É comum que as crianças brinquem de médico, de papai
e de mamãe e convidem os colegas a despir-se para explorar os mistérios do corpo do outro. FASE FÁLICA
As brincadeiras da infância não determinam a
orientação sexual do futuro adulto.
Aqui, surgem as perguntas embaraçosas sobre
sexo: “O que é transar”? “Como entrei na barriga da mamãe”? “Como eu nasci”? Estas perguntas devem ser respondidas com franqueza e naturalidade. Período de Latência De repente, a criança perde o interesse pelo corpo e suas sensações.
É o momento em que a sexualidade está “adormecida” e
a energia física e mental está voltada para a aquisição do conhecimento.
A masturbação torna-se cada vez mais rara.
A fase dos porquês começa a ser superada, sendo que
as perguntas têm maior fundamento e exigem respostas mais elaboradas. Período de Latência A criança sabe o que está perguntando e ouve atentamente, incorporando a reposta a sua bagagem de conhecimento.
Cada sexo refugia-se entre os seus pares em busca de
um identidade para assumir seu lugar na sociedade, dando origem a uma rivalidade que se manifesta através de provocações, rixas e intrigas.
Os pais e educadores devem incentivar as crianças às
descobertas e partilhar seu entusiasmo em explorar o mundo. FASE GENITAL É o período que marca não só a aquisição da imagem corporal definitiva, como também a estruturação final da personalidade.
Puberdade lat.= pubertate, que significa sinal de
pêlos, barba, etc.) modificações biológicas.
Adolescência lat.= adolescere, que significa crescer.
A adolescência é um complexo psicossocial assentado
em uma base biológica FASE GENITAL As mudanças biológicas começam, em média, quando a jovem atinge dez anos de idade (pico), ocorrendo a menarca e, nos meninos, a primeira ejaculação (por volta dos treze anos).
A atenção dedicada ao corpo constitui-se num
momento fundamental para a consolidação de sua identidade (perda da identidade infantil e aquisição do corpo adulto.
Ocorre também a culminação do processo de
separação/individuação FASE GENITAL É nesta fase que o jovem precisa elaborar os lutos referentes aos pais idealizados e à perda da condição infantil. A procura do grupo é importante para o desenvolvimento da sensação de pertinência. Nesta fase surge o interesse pelo seu objeto sexual.