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Resumo

Desenvolvimento sexual infantil 0 aos 6 anos

Na realidade, a sexualidade “nasce” com o bebé e vai evoluindo na sua forma e expressão ao
longo de toda a vida. Isto é, o desenvolvimento psicossexual é um processo complexo e subtil,
sujeito a diversos acasos à medida que o ser humano passa pela infância, adolescência, idade
adulta e velhice (Félix, 1995).

Ao longo do ciclo da vida, do ponto de vista bio fisiológico existem 3 períodos importantes: o
período pré-natal, a puberdade e o climatério.

Do ponto de vista psicossocial distinguem-se claramente: o período pré-pubertário, a


adolescência, a vida adulta e a velhice.

Neste contexto, é difícil definir a sexualidade de uma forma sintética, pois cada período tem as
suas especificidades. Apesar disso, as maiores diferenças no desenvolvimento verificam-se
entre a fase da pré-puberdade e a fase da pós-puberdade. Nesta seção, pode encontrar
informação sobre as principais características que definem cada período da nossa evolução.

A sexualidade pré-pubertária

Entre os 0 e os 6 anos

Na infância, a sexualidade é encarada como uma descoberta, nomeadamente do próprio


corpo, considerando-se como o primeiro ato sexual da criança mamar no peito da mãe. Nesta
fase, a sexualidade é vivida e desenvolve-se nas relações com as sensações corporais e em
interação com as figuras de apego.

As principais características da sexualidade nas crianças são:

Os órgãos genitais estão pouco desenvolvidos.

Os estímulos táteis sobre o próprio corpo são os que têm maior poder propiciador de
respostas fisiológicas sexuais.

A sexualidade está mediatizada pelos afetos.

Interiorização da moral sexual.

Até aos dois/três anos, as crianças adquirem consciência da sua identidade sexual, ou seja,
reconhecem-se e identificam-se como rapaz ou rapariga. Simultaneamente, iniciam um
processo de aprendizagem e interiorização das funções que a sociedade considera próprias do
rapaz ou da rapariga, e que estão associadas ao papel de género.

As crianças frequentemente são curiosas sobre onde provêm os bebês.

As crianças podem explorar o corpo de outras crianças e de adultos por curiosidade.[12]

Por quatro anos, as crianças podem mostrar um apego significativo ao progenitor do sexo
oposto.

As crianças começam a ter um sentimento de modéstia e da diferença entre comportamento


público e privado.

Em muitas crianças, tocar genitais, especialmente quando elas estão cansadas ou perturbadas.

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