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Nome do estudante: Sílvia Como

Tema: Adolescência Sexualidade

FAGUNDES, M.B. Aprendendo valores éticos, 2.ed. Belo


Horizonte:Autentica,2001.
Referências
MIRANDA, C. F. e MIRANDA, M.L.Construindo a Relação de Ajuda, 9
Bibliográficas
ed .BH Crescer, 1995.
RENA, L.C.C.B. Sexualidade e Adolescência. Belo Horizonte: Autentica,2001.

Breve Sexualidade é a forma como vamos ao encontro dos outros com quem nos
Resumo relacionamos ou e também como manifestamos nossos desejos, prazeres e
formas de viver, tanto ao lado masculino e quanto o feminino que todos temos.
Afectividade é usada para representar sentimentos positivos, todavia a
afectividade também envolve sensações como raiva, tristeza, medo, duvida. Os
conceitos de “sexo” e “género” são importantes porque revelam, em parte, a
oposição fundante entre natureza e cultura e a dicotomia entre ciências humanas
e biociências. Este texto apresenta os caminhos trilhados por uma pesquisa
bibliográfica, de natureza exploratória e qualitativa, que investigou os usos dos
termos “sexo” e “género” nas publicações sobre ciências da saúde, já que se
mostram um campo privilegiado para a análise do tema pela sua
interdisciplinaridade.

Transcrições A sexualidade na adolescência


de citações
A sexualidade é uma dimensão fundamental da vida humana, que se expressa
mais
nas práticas e desejos que estão ligados à afectividade, ao prazer, aos
importantes
sentimentos e ao exercício da liberdade individual e da saúde, não se limitando
ao que os indivíduos fazem, mas centrando-se no que são (Ramiro, 2013).
Adolescência é um período de transformações, e questionamentos e
particularmente relacionadas à sexualidade e ao sexo. Mas a sexualidade é
intrínseca a vida e à saúde e bem-estar dos indivíduos.

Numa breve síntese face ao estado da arte, podemos classificar a sexualidade na


adolescência em três momentos, designadamente:

Adolescência precoce (10 aos 14 anos): Esta é a fase em que ocorre a grande
transformação biológica, em que o comportamento sexual depende destas
mudanças físicas. Aqui a sexualidade ainda é indiferenciada e a masturbação é a
conduta sexual mais frequente.
As mudanças do corpo, são mais rápidas do que a capacidade dos adolescentes
de assimilarem cada nova imagem que surge. Sintomas hipocondríacos e
psicossomáticos são frequentes, como: bulimia, anorexia, cefaleias, alergias,
depressão, etc.
É nesta fase que a sexualidade é autoerótica, ou seja, o jovem está mais
direccionado para si mesmo e para a autodescoberta, como consequência das
alterações do seu corpo.

No entanto, entrar em contacto com o seu próprio corpo modificado é algo que
quase sempre provoca um certo desconforto no adolescente.
Adolescência média (15-16 anos): É nesta fase que os adolescentes vão
começando a definir, lentamente a sua orientação sexual. A procura de
estabelecer relacionamentos é um dos desejos sentidos nesta etapa de vida.
O relacionamento amoroso geralmente inicia-se nesta fase. Já há uma aceitação
maior das transformações físicas, resultando em um corpo adulto com
capacidade reprodutiva. As meninas tendem a usar roupas que expõem seu
corpo. No namoro as carícias são progressivas até culminar com a relação
sexual genital, que ocorre geralmente nesta fase. A sexualidade contribui com a
auto-estima do jovem e faz parte da formação da identidade do indivíduo.
É durante a adolescência que se define e se consolida a identidade sexual. Pode
haver relacionamentos e fantasias homossexuais que não implicam uma
homossexualidade futura e sim uma experiencia sexual. Adolescência tardia (17
a 20 anos): Nesta fase, a identidade sexual já está definida e a maior
estabilidade afectiva favorece a busca de um objecto amoroso único, o namoro
apaixonado é aqui muito frequente.
À medida que há maior maturidade psicológica e social, os adolescentes
evoluem para a independência económica da família e para um relacionamento
afectivo mais duradouro.
No período final da adolescência, o jovem sente-se mais independente, não
dependendo tanto do grupo de amigos, procurando um(a) parceiro(a),
apresentando uma maior capacidade de desenvolver afectos e manifestando um
maior cuidado com o objecto amoroso.
É importante que o adolescente tenha o conceito de sexualidade bem clarificado
e definido, não associando apenas a algo físico, mas sobretudo que este esteja
relacionado com sentimentos, afectos.

Sexo e Género

Género é o termo utilizado para designar a construção social do sexo biológico.


Este conceito faz uma distinção entre a dimensão biológica e associada à
natureza (sexo) da dimensão social e associada à cultura (género). Apesar das
sociedades ocidentais definirem as pessoas como homens ou mulheres desde
seu nascimento, com base em suas características físicas do corpo (genitálias),
as ciências sociais argumentam que género se refere à organização social da
relação entre os sexos e expressa que homens e mulheres são produtos do
contexto social e histórico e não resultado da anatomia de seus corpos.

Direitos reprodutivos da mulher

 Direito das pessoas de decidirem, de forma livre e responsável, se


querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento
de suas vidas.

 Direito a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter


filhos.

 Direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação,


imposição e violência.
Direitos sexuais da mulher

 Direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência,


discriminações e imposições e com respeito pleno pelo corpo do(a)
parceiro(a).

 Direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual.

 Direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e


falsas crenças.

 Direito de viver a sexualidade independentemente de estado civil, idade


ou condição física.

 Direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual.

 Direito de expressar livremente sua orientação sexual:


heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade, entre outras.

 Direito de ter relação sexual independente da reprodução.

 Direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e


atendimento de qualidade e sem discriminação.

 Direito à informação e à educação sexual e reprodutiva

Aspectos da vulnerabilidade ao HIV relacionado a anatomia e fisiologia do


corpo feminino

As mulheres apresentam vulnerabilidade em relação ao HIV associada a vários


aspectos, destacando-se a questão biológica pelas condições físicas presentes
em seu corpo, como o fato da mucosa genital ser menos espessa, a superfície de
mucosa ser maior e, ainda, o sémen infectado pelo HIV tem maior concentração
de vírus do que a secreção vaginal

Além da anatomia do corpo feminino, destaca-se o comportamento que leva a


vulnerabilidade individual relacionado com as condições do meio natural e
social em que vivenciam, ao grau de consciência que têm sobre tais
comportamentos e às condições de compreensão e transformação de condutas a
partir dessa consciência.

A vulnerabilidade individual está relacionada ao grau de consciência que os


indivíduos possuem dos possíveis agravos provenientes de comportamentos
associados ao grau de vulnerabilidade. Em cada indivíduo, essa vulnerabilidade
se apresenta de maneira diversificada, pois cada ser é único e singular, com
características próprias, as quais dependem do contexto de vida em que estão
inseridos. Assim, é possível dizer que uma pessoa está vulnerável a um
determinado problema, em um determinado momento de sua vida.

Comentário Adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta e
pessoal os jovens são mais expostos e susceptíveis a comportamentos desviantes, por
isso é necessária consciencializá-los em matérias relativas a vida.

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