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Sílvia da Conceição Francisco João Como

Biologia do Comportamento

Bases Fisiológicas do Comportamento

Fisiologia dos Órgãos Sensoriais

Córtex, Neocortex e Hipotálamo

Comportamento Motivado

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Ensino de Química - EaD

Universidade Púnguè

Extensão de Tete

2023
Sílvia da Conceição Francisco João Como

Biologia do Comportamento

Bases Fisiológicas do Comportamento

Fisiologia dos Órgãos Sensoriais

Córtex, Neocortex e Hipotálamo

Comportamento Motivado

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Ensino de Química - EaD

Trabalho de Biologia do Comportamento a ser


apresentado ao Departamento de Ciências
Biológicas como requisito de avaliação parcial
sob orientacao da Dra. Catarina.

Universidade Púnguè

Extensão de Tete
2023

Índice
1. Introdução..............................................................................................................................1

1.1 Objectivos Geral:.................................................................................................................1

1.2. Objectivos Específicos:.......................................................................................................1

1.3. Metodologia........................................................................................................................1

2. Bases Fisiológicas do Comportamento..................................................................................2

2.1. Fisiologia dos Órgãos Sensoriais........................................................................................2

2.1.1. Funcionamento dos vectores do comportamento.............................................................4

2.1.2.Funcionamento dos vectores.............................................................................................4

2.2 Córtex...................................................................................................................................5

2.3 Hipotálamo:..........................................................................................................................6

2.4 Comportamento Motivado...................................................................................................6

3. Conclusão...............................................................................................................................8

4. Bibliografia............................................................................................................................9
1. Introdução

O presente trabalho de Biologia do comportamento aborda acerca das Bases fisiológicas do


comportamento e dos órgãos sensoriais, córtex, neocortex e o hipotalamo bem como
comportamento motivado pretende-se analisar a evolução e interacções das estruturas
nervosas e os possíveis comportamentos dos seus respectivos seres.

1.1 Objectivos Geral:

 Conhecer as bases fisiológicas do comportamento, fisiologia dos órgãos sensoriais,


córtex, neocortex e o hipotalamo, comportamento motivado.

1.2. Objectivos Específicos:


 Mencionar bases fisiológicas do comportamento fisiologia dos órgãos sensoriais,
córtex, neocortex e ohipotalamo, comportamento motivado.
 Descrever bases fisiológicas do comportamento, fisiologia dos órgãos sensoriais,
córtex, neocortex e o hipotalamo, comportamento motivado.
 Identificar as bases fisiológicas, bases genéticas, fisiologia dos órgãos sensoriais,
córtex, neocortex e o hipotalamo, comportamento motivado.
 Explicar as diferentes bases fisiológicas, fisiologia dos órgãos sensoriais, córtex,
neocortex e o hipotalamo, comportamento motivado.

1.3. Metodologia
Para a materialização do presente trabalho foi aplicado o método de Pesquisa bibliográfica
que consistiu na recolha e na consulta de diferentes literaturas e fontes relacionadas com os
temas em causa. Através deste método seleccionou-se diversas bibliografias que abordam de
forma teórica e prática os conteúdos referente aos temas em pesquisa.

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2. Bases Fisiológicas do Comportamento
O comportamento animal demonstra uma organização no tempo e no espaço. Trata-se de um
aspecto de organização hierárquica complexa que implica o funcionamento coordenado dos
três vectores de comportamento. Isto pressupõe que algures no organismo, existam
mecanismos de integração que ordenam e coordenam os diferentes elementos
comportamentais de modo a dar-lhes sentido. Questionando-se sobre o funcionamento dos
órgãos dos sentidos, do sistema nervoso central, do sistema nervoso vegetativo, do sistema
motor e do sistema hormonal (também diz-se humoral), etc

2.1. Fisiologia dos Órgãos Sensoriais


Basicamente existem dois mecanismos de direcção e regulação de processos no organismo
animal nomeadamente, o sistema nervoso e o sistema hormonal, Estas duas instâncias
demonstram muitas semelhanças na sua acção coordenadora entre o organismo e o ambiente;
porém, elas demonstram também muitas diferenças quanto às suas propriedades particulares.
As hormonas actuam de modo relativamente muito lento, demonstram, contudo, um efeito
duradoiro comparativamente aos nervos. O sistema nervoso, está mais para processos
reguladores de curta duração. (Pires, 2009).
Em suma, a Etofisiologia questiona sobre mecanismos de regulação e direcção sobre os quais
assenta o comportamento animal.
O comportamento de construção de armadilhas pela formiga-leão (Euroleonnostras) depende
muito do sucesso anterior na captura de presa (PIRES, 1998).
A construção subordina-se às instâncias neuromotoras, mas depende do meio em que o animal
encontra-se. Assim, também o sucesso na captura de presa é algo que se relaciona com o
ambiente. Exposta a questão desta maneira, vê-se claramente que posição ocupa a Etofiologia
no contexto da Biologia do Comportamento. Segundo Pires, 2009 a formiga-leão constrói
armadilhas menores, quanto maior tiver sido o sucesso de predação.
A capacidade dos órgãos sensoriais em animais e no Homem são, de um lado, observados e
analisados com uso dos mesmos métodos usados no estudo de outros sistemas, por exemplo, o
circulatório.
Neste tipo de estudos procura-se saber qual das multifacetadas influências ambientais como
estímulos podem influenciar um órgão sensorial, que modificações um estímulo pode liberar
numa célula receptora especial do órgão sensorial, como é que tais modificações são
transformadas num padrão de impulsos neuronais e como é que, finalmente, estes padrões de

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impulsos se modificam para padrões sensoriais de determinadas regiões do cérebro. Todas
estas capacidades e estruturas a elas subordinadas pertencem à chamada Fisiologia sensorial
objectiva (BIRBAUMER and SCHMIDT (1990), citado por Pires 2009
Mas, a actividade dos órgãos sensoriais libera em nós também sensações e percepções. Estas
são igualmente objecto de uma análise científica, nomeadamente da Psicologia da Percepção
(na Psicologia) ou da Fisiologia sensorial subjectiva(da Fisiologia), onde os dois termos
possuem mesmo significado.
Os conceitos básicos de ambas as formas de estudos psico-fisiológicos são (1) impressão (2)
sensação (3) percepção.
A impressão define-se como sendo a unidade básica, a forma mais simples da Fisiologia
sensorial subjectiva, elemento da experiência sensorial. Uma dessas impressões seria, por
exemplo, o gosto doce. O organismo animal nunca recebe essas impressões isoladamente, mas
sim como somatório de muitas e variadas impressões que chamamos de sensação
sensorial .Acima de uma sensação forma-se um significado, uma relação com o passado ou
com a experiência e aprendizagem, do que resulta a percepção.
Cada sensação e as reacções do sistema nervoso a ela subordinadas têm quatro dimensões
básicas, a saber a dimensão de espaço, dimensão de tempo, a dimensão de qualidade e a
dimensão de intensidade. As duas primeiras dimensões ordenam as sensações nas estruturas
de tempo e espaço do nosso corpo e do ambiente. É deste modo que alguém pode localizar
com certa exactidão o local da dor e, igualmente, ser capaz de dizer quando é que ele sente a
dor.
Relativamente ao tempo, a pessoa pode ainda dizer a duração da sensação, bem como a
periodicidade com que ele sente a dor. A periodicidade, por sua vez, subentende os
intervalos entre a dor.
Falamos neste sentido de outras qualidades da dimensão tempo dos organismos. As duas
dimensões ocorrem em toda matéria, sendo assim, podem ser encontradas na Fisiologia
sensorial “objectiva”, onde o objectivo traduz o sentido de que elas ocorrem
independentemente da nossa existência e vontade, i.e.,do sujeito.

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2.1.1. Funcionamento dos vectores do comportamento
Para entendermos “como” ocorre um comportamento, é necessário que conheçamos as causas
para a ocorrência de um comportamento e para isso precisamos de saber:
 Como ocorre o comportamento ao nível do vector de entrada,
 Como ocorre o comportamento ao nível do vector de estado interno
 Como ocorre o comportamento ao nível do vector de saída.

2.1.2.Funcionamento dos vectores


Comportamento de entrada (Inglês, behavioural input): resulta da recepção e pré-
processamento de informações através dos exteroreceptores (ou melhor exteroceptores), i.e.,
pelos órgãos dos sentidos, que respondem a estímulos ambientais e que no seu conjunto são
denominados na
Fisiologia de sistema aferente.
O processo referido aqui pode ser sumarizado pelo conceito “mensagem”. Isto significa que
quando a informação é recebida e pré-processada forma-se uma mensagem.

Comportamento de estado interno: uma vez recebidas as informações e pré-processadas,


elas podem ser levadas a uma instância superior que as processará centralmente, comparando-
as com outras anteriormente armazenadas. Aqui, falamos do comportamento de estado interno
(Inglês, internalstatebehaviour). Resulta da interacção de formas de estado interno (status)
com funções corpóreas vegetativas e autónomas. Fazem parte deste vector as motivações, as
emoções, o nível de activação7, cuja dinâmica é determinada pelo sistema nervoso e pelo
sistema hormonal. Também pertencem ao vector do estado interno capacidades cognitivas e
de pensamento, que no Homem alcançaram uma nova qualidade através do domínio de pelo
menos uma língua (materna).
No contexto actual da realização de um comportamento, uma das funções mais importantes
do vector do estado interno é certamente a transformação da mensagem em significado
(Inglês, meaning). À esta transformação por que a mensagem passa liga-se também a
avaliação da sua importância. Este significado e importância dependem muito do estado
interno e de muitos outros factores: isto tem de ocorrer antes que o vector de saída, que é o de
(re) acção, seja activado, “decontrário será a zebra a ir ter com o leão”, apenas para
asseverar a importância desta avaliação.

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Comportamento de saída (Inglês, behavioural output): o seguinte vector é o que se encontra
no centro das atenções da Etologia clássica, muitas vezes traduzido pelo motor, secreções
glandulares, mudança de cores, descargas eléctricas, emissão de sons8, etc. Trata-se do vector
de saída ou comportamento de saída, também conhecido. Em jeito de definição, diríamos: é
o vector que resulta de processos organísmicos que recaem sobre o ambiente. Estes processos
são regulados e dirigidos a partir do vector do estado interno, i.e., pelo SNC e por instâncias
humorais.

2.2 Córtex
A superfície inferior do lobo frontal assenta no teto da órbita na fossa anterior do crânio.
Como tal, esta região do encéfalo é conhecida como o córtex fronto basal ou orbito frontal.
O bulbo e os tratos olfatórios podem ser encontrados correndo ao longo do sulco olfatório,
que separa o giro reto do córtex orbitofrontal do giro orbital medial. O córtex orbitofrontal
atua na percepção do olfato, que também podem estar envolvidos na formação de memórias.

A amígdala (corpo amigdaloide) possui forma de amêndoa e  está localizada


anterosuperiormente ao corno temporal (inferior) do ventrículo lateral, inferiormente
ao núcleo lentiforme (putâmen e globo pálido interno e externo) e profundamente ao unco. O
ápice da cauda do núcleo caudado funde-se e a amígdala surge no teto do corno temporal do
ventrículo lateral..

A amígdala pode ser subdividida num componente maior ventrolateral e numa divisão


menor dorsomedial. O grupo ventrolateral tem núcleos centrais e basolaterais que ligam
os núcleos corticomediais da divisão dorsomedial ao córtex entorrinal. Os núcleos
corticomediais recebem informação sensorial do bulboolfatório. Do aspecto posterior da
amígdala, a estria terminal emerge e toma um trajeto côncavo. Ela estende-se posteriormente
ao longo da superfície ventral dos núcleos da base e do tálamo. Posteriormente, a estria
terminal viaja superiormente numa relação posterior ao tálamo. Finalmente, ele viaja
anteriormente ao longo da superfície dorsal ou ventricular do tálamo, entre o tálamo e o
núcleo caudado, e rostralmente às veias talamoestriadas. Essas fibras permitem a
comunicação entre a amígdala e regiões do hipotálamo para regular as respostas do medo e
da ansiedade.
O unco abriga a amígdala e localiza-se na superfície inferior do cérebro, posteromedialmente
ao lobo temporal, lateral à superfície perfurada posterior e aos corpos mamilares, anterior ao
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corpo geniculado lateral e anterolateral ao mesencéfalo. Macroscopicamente, o unco parece
ser uma extensão anteromedial do giro parahipocampal.

Há três componentes principais do unco. Posteriormente existe o giro intralímbico;


anteriormente temos o giro uncinado e entre eles está a cauda do giro denteado. O unco
também está relacionado com dois outros giros que se relacionam superficialmente com a
amígdala conhecidos como o giro semilunar e o giro ambiens. O primeiro está localizado
medialmente e é contínuo com a estria olfatória lateral; enquanto o segundo está localizado
lateralmente e é contínuo com o giro olfatório lateral (fina camada de substância cinzenta
que cobre a estria olfatória lateral).

2.3 Hipotálamo:
O hipotálamo é uma região diencefálica no terceiro ventrículo situada caudalmente ao sulco
hipotalâmico e ao tálamo. Ele está envolvido na excitação sexual, na resposta emocional, na
regulação endócrina, no desenvolvimento sexual, na termorregulação, na regulação da
saciedade e fome e também está envolvido na osmorregulação. Ele não só transmite
informação ao sistema límbico, como também serve como a sua principal porta de saída.

2.4 Comportamento Motivado


De acordo com a motivação os comportamentos podem ser:

1)Comportamentos deslocados: em situações conflituosas ocorrem tipicamente modos de


comportamento irrelevantes ou deslocados relativamente à motivação principal.

2) Comportamento reorientado, ou redireccionado, ocorre quando o comportamento


decorrente de uma determinada motivação é reorientado para outros objectos
funcionais. O objecto funcional é o objecto sobre o qual recai o comportamento
consumatório: o chefe médio duma empresa quando sai arreliado do gabinete do seu
superior pauta por reorientar a sua agressão à empregados seus subordinados.

3) Comportamento de corrida no vácuo é muito propagado entre nós os humanos, quando


procuramos algo com fervor. Um proprietário de automóvel pode chegar a procurar pelo carro
em locais que geralmente nunca comportariam a dimensão de um automóvel, depois de lho ter
sido roubado.

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4) Comportamentos ambivalentes: caracteriza o comportamento de ameaça que pode
ser O comportamento de ameaça que situa-se exactamente entre a fuga e a agressão.

O comportamento de ameaça pode ser entendido como sendo parte do comportamento


agonístico destinado à regulação da distância entre dois animais da mesma espécie ou de
espécies diferentes, um comportamento de compromisso entre duas outras situações
comportamentais, nomeadamente a fuga e a agressão.

A ameaça pressupõe um contacto proximal óptico, acústico, olfatório e conduz

 À fuga (aumento da distância) ou


 À briga (diminuição da distância), ou ainda
 À uma situação de compromisso, da que resultam consequentemente comportamentos
de subordinação e dominância.

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3. Conclusão
Depois de elaborado o presente trabalho concluiu-se que o comportamento é um fenótipo que
expressa determinados genes. O problema é de redução à hereditariedade mendeliana de
genes isolados. É instrutivo olhar para o comportamento reprodutivo, pois, pelo menos neste
aspecto, quase todos os animais multicelulares são sociais. Certas espécies de borboletas não
mostram comportamento social no seu ciclo de vida até que chegue o tempo de acasalar.

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4. Bibliografia
Alcock, J. 1989. Animal Behavior, an evolutionary approach. Sinauer Associates, inc,
Sunderland, Massachusetts. 4a edição. Há uma nova edição, linda, de 2001.
Del-Claro, K. & Prezoto, F. 2003. As distintas faces do comportamento animal. Jundiaí,
Editora e Livraria Conceito (www.livrariaconceito.com.br), 276 pg.
Krebs JR, Davies NB. 1996. Introdução à Ecologia Comportamental. São Paulo: Atheneu
Editora. 10. Lehner PN. 1996. Handbook.
Http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/4_diversidade/alimentacao/Documentos/
4.presa_predador.htm

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