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SISTEMA RESPIRATÓRIO

Prof. Esp.: Carlos Eduardo Souza


Anatomia II
2016.1
SISTEMA RESPIRATÓRIO
 É constituído por um par de
pulmões e por vários órgãos
que conduzem o ar para
dentro e para fora das
cavidades pulmonares 
vias aéreas.
 Vias aéreas: cavidades
nasais, boca, faringe,
laringe, traquéia, brônquios,
bronquíolos e alvéolos  os
três últimos localizados nos
pulmões.
Divisão

 Didática e funcionalmente, o Sistema


Respiratório pode ser dividido em duas partes:

1. Porção de condução 2. Porção de respiração


Divisão
 À primeira porção, são os órgãos tubulares.
 Função: Levar o ar inspirado até a porção
respiratória, os pulmões, e destes conduzir o
ar expirado, eliminando CO2.
 Dos pulmões o ar é expirado pelos brônquios
e pela traqueia, órgãos que realmente
funcionam apenas como tubos condutores de
ar (aeríferos)
1. Porção de condução

2. Porção de respiração
Divisão

 Acima de brônquios e traqueia, situam-se,


Laringe, a faringe e a cavidade nasal que
não são apenas condutores aeríferos.
 Laringe: Fonação
 Faringe: Sistema Digestório

 Cavidade Nasal: Olfato.


NARIZ

 Visivelmente externo
 Plano mediano da face

 Homem: Apresenta-se como uma pirâmide


triangular em que a extremidade superior,
corresponde ao vértice da pirâmide, é
denominada Raiz, e a inferior, Base.
NARIZ

 Apresenta duas aberturas em fendas: Narinas


 Separadas por um septo, que comunica o
meio externo com a cavidade nasal.
 Ápice: Ponto mais projetado do nariz
anteriormente, da base do nariz.
 Dorso: Região entre o ápice e a base do nariz.
 Retilíneo/Côncavo/Convexo
CAVIDADE NASAL
 Duas cavidades paralelas que começam nas
narinas e terminam na faringe  separadas uma
da outra por uma parede cartilaginosa  septo
nasal.
CAVIDADE NASAL
 Parte Superior:
Olfatória.
 Parte Inferior: Parte
Respiratória.
 Narinas: Meio de
comunicação com meio
externo (Coanos –
Limite entre a cavidade
nasal e a porção nasal
da faringe).
CAVIDADE NASAL
 Septo Nasal
 Divide a cavidade nasal.
 Quase sempre desviado
para DIR ou ESQ.
 Cartilagínea: Cartilagem
do septo nasal
 Óssea: Lâmina
perpendicular do osso
etmoide e vômer.
Etmóide

 Apresenta duas massas


laterais, constituídos
de células pneumáticas
– Espaços delimitados
por delgadas
trabéculas ósseas –
Labirintos
Etmoidais.
CAVIDADE NASAL
 Em seu interior há dobras  conchas ou cornetos nasais 
forçam o ar a turbilhonar.
 Teto das fossas nasais  células sensoriais  sentido do
olfato.
CAVIDADE NASAL
 Epitélio de revestimento:
células produtoras de muco
e células ciliadas 
também presentes nas
porções inferiores das vias
aéreas (traquéia, brônquios
e porção inicial dos
bronquíolos).
 Funções: filtrar, umedecer
e aquecer o ar.
SEIOS PARANASAIS

 Espaços apresentados
entre alguns ossos do
crânio:
Frontal/maxila/esfenoide/
Etmoide.
 Auxiliam no
processamento de ar.
SEIOS PARANASAIS

 Se comunicam com a cavidade nasal.


 Desembocam:
 Seio Esfenoidal: Acima da concha superior
 Seios Etmoidais: Meato superior e médio
 Seios Frontal e Maxilar: Meato médio,
onde se abrem os orifícios de comunicação.
BOCA
 Abertura comum aos
sistemas digestório e
repiratório  entrada
de ar para as vias
respiratórias e de
alimento para o tubo
digestório.
 Não filtra o ar.
FARINGE
 É um órgão tubular que inicia-se nas coanas com
prolongação para baixo no pescoço com a forma de
um funil, seu tamanho varia de 12 à 15 cm de
comprimento e de cerca de 35 mm em seu início e
cerca de 15 mm no seu término.
Situa-se posteriormente a
cavidade nasal, oral e à laringe
(três partes).
Nasal
Oral
Laríngea
FARINGE
 Canal comum aos sistemas digestório e respiratório
 comunica-se com a boca e com as fossas nasais.
 O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa
necessariamente pela faringe, antes de atingir a
laringe.
FARINGE
 Parte Nasal: Comunica-se com a cavidade
nasal através das Coanas.
 Parte Oral: média, comunica-se com a
cavidade oral, propriamente dita por uma
abertura denominada Istmo das fauces.
 Parte Laríngea: inferior, situada
posteriormente à laringe e continuada
diretamente com o esôfago.
LARINGE
 Tubo sustentado por peças
cartilaginosas  situado no
plano mediano e parte
superior do pescoço, em
continuação à faringe.
 Epiglote  funciona como
válvula  quando nos
alimentamos, a laringe sobe
e sua entrada é fechada pela
epiglote  impede que o
alimento ingerido penetre
nas vias respiratórias.
LARINGE
 O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as
cordas vocais  capazes de produzir sons durante a
passagem de ar.

No adulto, alcança um
comprimento de 3,5 a 4,5 cm, um
diâmetro transversal de cerca de 4
cm e um diâmetro anteroposterior
de sensivelmente 2,5 a 3,5 cm.
Esqueleto da Laringe
 Apresenta esqueleto cartilaginoso
 Tireóidea: Constituída de duas lâminas que se unem
anteriormente em “V”
 Cricóidea: ímpar, forma de anel de sinete, inferiormente a
cartilagem tireóidea.
 Aritenóidea: par, semelhante a uma pequena pirâmide
triangular de ápice superior, cuja base se articula com a
cricóidea.
 Epiglótica: ímpar e mediana, é fina, lembra uma folha
peciolada, situada posteriormente à raiz da língua e cartilagem
tireóidea.
Cavidade da Laringe
 Corte Sagital
 Presença de uma fenda ântero-posterior que leva a
uma pequena invaginação – ventrículo da
laringe.

Delimitação da Fenda:

Superior: Prega Vestibular


Inferior: Prega Vocal
Cavidade da Laringe

 Porção da cavidade da laringe situada acima


da prega vestibular é o Vestíbulo, que se
entende até o orifício de entrada da laringe –
Ádito da Laringe.
 Glote: Região entre as pregas vestibular e
vocal de cada lado.
 Cavidade Infraglótica: Situada abaixo das
pregas vocais, que se continua com a
cavidade da traqueia.
TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS

 Traquéia: estrutura cilindróide,


tubo de aproximadamente 1,5 cm de
diâmetro por 10-12 centímetros de
comprimento  paredes reforçadas
por anéis cartilaginosos em forma
de “C”.
 Ligados por ligamentos Anulares.
 Parede posterior, constitui de
musculatura lisa: m. Traqueal.
TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS

 Bifurca-se na sua região inferior (Carina),


originando os brônquios, que penetram nos
pulmões.
TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS

Brônquios Principais: Estrutura semelhante a


da traquéia e são também denominados
Brônquios de 1ª Ordem.
Cada Brônquio Principal dá origem aos
Brônquios Lobares (2ª Ordem), que ventilam
os lobos pulmonares.
TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS
 Brônquios de Segmentares (3ª Ordem):
continuidade dos brônquios de 2ª Ordem após
se dividirem.
 Se destinam aos segmentos broncopulmonares.
 Este sofre sucessivas divisões antes de terminar
nos Alvéolos Pulmonares.

Árvore Brônquica
PULMÕES

 São órgãos esponjosos,


com aproximadamente 25
cm de comprimento, sendo
envolvidos por uma
membrana serosa
denominada pleura.
 Maior área na região
posterior.
PULMÕES

 Mediastino: localizado entre os dois


pulmões.
 Mediastino Superior
 Mediastino Inferior
 Anterior: Na frente do pericárdio
 Médio: Que contém o pericárdio

 Posterior: Atrás do pericárdio


PULMÕES
 Pleura: saco seroso que envolve cada pulmão.
 Apresenta dois folhetos:
 Pleura Visceral: Reveste a superfície do
pulmão e mantém continuidade com a Pleura
Parietal.
 Pleura Parietal: que recobre a face interna da
parede do tórax.
PULMÕES
 Cavidade Pleural: Espaço entre as pleuras
parietal e visceral, em forma de fenda.
 Película de líquido de espessura capilar que
permite o deslizamento de um folheto contra o
outro nas constantes variações do volume
pulmonar, durante os movimentos respiratórios.
 Interior da Cavidade Pleural: Pressão
Subatmosférica.
PULMÕES

 Formato cônico.
 Ápice: Superior
 Base: Inferior
 Faces
 Costal: Costelas
 Mediastinal: Mediastino
 Diafragmática: Diafragma
PULMÕES

 Na face Mediastinal,
cada pulmão apresenta
uma fenda em forma de
raquete – Hilo dos
Pulmões.
 Entrada e saída de
brônquios, vasos e
nervos pulmonares –
Raiz do pulmão.
PULMÕES

 Subdividem em Lobos (3 DIR


e 2 ESQ).
 Direito:
Superior/Médio/Inferior
 Separados por fendas
profundas
 Fissuras Oblíqua e Horizontal
 Esquerdo: Superior/Inferior
 Fissura Oblíqua
PULMÕES

 Os lobo pulmonares são subdivididos em


segmentos broncopulmonares (Maiores
porções de um lobo ventiladas por um
brônquio específico que se origina,
diretamente, de um brônquio lobar).

Brônquio Brônquio Bronquíolos


3ª Ordem 2ª Ordem Terminais
PULMÕES
 Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente,
dando origem a tubos cada vez mais finos, os
bronquíolos.
PULMÕES
 Árvore brônquica ou árvore brônquica ou respiratória
 conjunto altamente ramificado de bronquíolos.
PULMÕES

 Cada bronquíolo termina


em pequenas bolsas
formadas por células
epiteliais achatadas e
recobertas por capilares
sangüíneos  alvéolos
pulmonares  hematose.
DIAFRAGMA
 A base de cada pulmão apóia-se no diafragma  músculo
que separa o tórax do abdômen  promove, juntamente
com os músculos intercostais, os movimentos
respiratórios. 
 Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico
controla os movimentos do diafragma.
RESUMINDO
VENTILAÇÃO PULMONAR
 Inspiração: contração do diafragma e dos músculos intercostais 
diafragma abaixa e costelas elevam-se  aumento da caixa torácica
 redução da pressão interna  entrada do ar.
 Expiração: relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais 
diafragma eleva-se e costelas abaixam  diminui o volume da caixa
torácica  aumento da pressão interna  saída do ar.
VENTILAÇÃO PULMONAR

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