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DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
SÃO CRISTÓVÃO-SE
2019
1. INTRODUÇÃO
A água é o principal constituinte das células vegetais e um componente essencial
para as plantas, podendo variar entre 10% e 95% do peso dos órgãos vegetais. É
fundamente para todos os processos metabólicos dos vegetais como, crescimento,
fotossíntese e transpiração (BARRETO, et al., 2001).
As primeiras plantas a dominar o ambiente terrestre, aproximadamente 470
milhões, desenvolveram estruturas e mecanismos de resistência para suportar à seca,
sendo capazes de passar longos períodos de deficiência hídrica (CERQUEIRA, 1992).
Tais mecanismos de resistência à seca, podem ser de três tipos: escape, retardo e
tolerância. No primeiro, a planta antecipa o ciclo do desenvolvimento antes que ocorra o
severo déficit hídrico capaz de provocar danos fisiológicos. No retardo, ocorre o
fechamento das vias estomáticas e das vias não estomáticas como a cutícula com o
objetivo de reduzir a perda por transpiração, como também acontece o aprofundamento
do sistema radicular para a absorção maior de água. A tolerância, está associada com a
capacidade da planta manter o metabolismo e à capacidade antioxidante
(CALVACANTE et al., 2009).
No processo de adaptação, as características adquiridas pelas plantas através dos
genes, envolvem o processo de seleção durante muitas gerações (BIANCHI et al., 2016).
A adaptação e a aclimatização relacionadas as condições ambientais, resultam em
eventos integrados que ocorrem em todos os níveis de organização, desde o anatômico e
morfológico até o celular, bioquímico e molecular. A plantas exibem folhas
morfologicamente diferentes, denominadas folhas de sol e de sombra, em resposta ao
déficit hídrico que são capazes de reduzir a perda de água pela folha e a exposição à luz
incidente, diminuindo o estresse pelo calor sobre as folhas (CALVACANTE et al., 2009;
AOYAMA & MAZZONI-VIVEIROS, 2006).
4.2 Água
Os órgãos, quando armazenam ar no seu interior ou têm tecidos com grandes
espaçamentos entre as células. Ou seja, ficam com uma densidade menor que a da água,
flutuam sobre a mesmo. Desse modo, assim, mudando sua localização (como, por
exemplos, fazem os Cocos nucifera).
4.3 Animais
Nesse modo os animais deslocam as sementes para os vegetais. Para isso, esses
comem os frutos - ao serem atraídos pelo fato deles serem doces, carnudos ou coloridos
- e dispersam as sementes longe do local de consumo através de regurgitação ou fezes, já
que elas não são digeridas por completo no sistema digestivo. Além disso, as sementes
também podem ser deslocadas quando grudam no animal e depois são soltas em outro
ambiente (RAVEN et al., 1996)
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALQUINI, Y., BONA, C., BOEGER, M.R.T., COSTA, C.G. & BARROS, C.F. 2003.
Epiderme. In Anatomia Vegetal (B. Appezzato-da-Glória & S.M. Carmello-Guerreiro,
eds.) UFV, Viçosa, p.87-107.
BERG, L.R. 1997. Introductory Botany: plants, people, and the environment. Saunders
College Publishing, Ft. Worth
RAVEN, P.H., EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. 1996. Biologia Vegetal. 5 ed.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.