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PARTE DA LUCIANE

1. A concepção da estrutura da Árvore filogenética universal (dos seres-vivos)


sofreu alterações ao longo dos últimos anos. Explique o motivo.

Inicialmente a Árvore Universal foi montada a partir de critérios morfológicos - organismos


semelhantes agrupados com semelhantes - Atualmente, são utilizadas sequências do DNA
genômico dos organismos [incluindo os codificantes para os RNA ribossomais (rRNA)] são
utilizadas para o estabelecimento das relações entre os organismos. Pois, quanto mais
semelhantes forem as sequencias, mais próxima se considera a relação entre os
organismos, concordando assim com os registros fósseis e comparações morfológicas. Só a
morfologia não ajuda a classificar os animais, deveras semelhanças com outras espécies,
sendo assim necessário a análise molecular.
Relações filogenéticas são melhor deduzidas ao se comparar moléculas poliméricas – RNA,
DNA ou proteína – de diferentes organismos.

2. O que significa a abreviatura “LUCA” e sua data aproximada de existência.


Qual a relação do LUCA com os 3 Domínios de seres-vivos? Qual a hipótese sobre o
metabolismo e material bioquímico/genético constituindo o LUCA?

"last universal common ancestor" - o último ancestral comum de todos os organimos, a sua
data de existencia é de aproximadamente 3.8 bilhoes de anos atrás. A relação com os tres
Dominios se dá através da analise molecular do RNA.

O metabolismo era simples, com material genético de RNA, ribossomo e aparelho


biossintético proteico primitivo, maquinaria transcricional para replicar o RNA.

3. Qual o significado de “LARCA”, “LECA “e LACA”? Qual a data aproximada


da existência do LARCA?

LARCA - Ultimo ancestral comum de Arkarya (≈2,5 bia)


LECA - Ultimo ancestral comum de Eukarya (≈1,85 bia)
LACA - Ultimo ancestral comum de Archaea (≈2,2bia)
LBCA - Ultimo ancestral comum de Bacteria (3,5 bia)

4. O que são os estromatólitos, onde podem ser encontrados e qual sua relação
com a origem da vida na Terra e com as cianobactérias?

São rochas fósseis de aproximadamente 3,5 bia formada pela ação de microrganismos
conhecidos por cianobactérias em ambientes aquáticos, esses microrganismos
incorporaram sedimentos e foram formando lâminas de rocha. Quem iniciou a oxigenação
na Terra foram as cianobactérias isso coloca elas no cenário da origem da vida. Vestígios de
vida mais antigos encontrados na Terra. Muito comuns na Austrália.
5. Explique as Teorias de surgimento da vida na Terra:

(a) de Oparin e Haldane detalhando a fase prebiótica e a hipótese da Bolha;


Na fase pré-biótica:
A Terra primitiva possuía uma atmosfera fortemente redutora, contendo metano, amônia,
hidrogênio e água. Esses foram os elementos essenciais para a evolução da vida. As
descargas elétricas e as radiações que atingiram nosso planeta teriam fornecido energia
para que algumas moléculas presentes na atmosfera se unissem, dando origem a moléculas
maiores e mais complexas: as primeiras moléculas orgânicas.
A Teoria da Evolução Química ou Teoria da evolução molecular, propõe que a vida surgiu a
partir de compostos inorgânicos que originaram moléculas orgânicas simples (açúcares,
aminoácidos, bases nitrogenadas, ácidos graxos etc.) que se combinaram produzindo
moléculas mais complexas como proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos etc., que deram
origem a estruturas com capacidade de autoduplicação e metabolismo, dando origem aos
primeiros seres vivos, proposta pelo biólogo inglês John Burdon S. Haldane e pelo
bioquímico russo Aleksandr I. Oparin.

Terra primitiva: fase pré-biótica

1. Condições inóspitas
2. Ausência de uma proteção do ozônio
3. Atmosfera rica em CO2 , CH4 , NH3 , H2 S, H2 e vapor de água
4. Descargas elétricas e grandes quantidades de UV
5. Erupções vulcânicas frequentes
6. Ação da Luz solar e agitação das moléculas pela energia gerada
7. Ausência de oxigênio molecular
8. A ação da chuva, as moléculas orgânicas são arrastadas para os mares, que pela
ação do tempo, transforma-se em uma imensa sopa nutritiva, rica em compostos
orgânicos, o lodo primordial, formando os coacervados.

Na Hipótese da Bolha:

1. Vulcões entraram em erupção no fundo do mar, liberando gases contidos em bolhas.


2. Os gases concentrados dentro das bolhas, reagiram para produzir moléculas
orgânicas simples.
3. Quando as bolhas persistiram por tempo suficiente para subir a superfície, elas
estouraram, liberando moléculas orgânicas simples.
4. Bombardeadas pela radiação ultravioleta do sol, raios e outras fontes de energia, as
moléculas orgânicas simples liberadas das bolhas reagiram para formar moléculas
orgânicas mais complexas
5. As moléculas orgânicas mais complexas voltaram a cair no mar em gotas de chuva.
Lá, elas poderiam ser novamente colocadas em bolhas e reiniciar o processo.
(b) Hipótese da Origem da Subsuperfície;

A vida originou-se em fontes hidrotermais do leito oceânico, muito abaixo da superfície da


Terra, onde as condições seriam menos hostis e mais estáveis.
O fluido hidrotermal quente reduzido e alcalino mistura-se com a água oceânica mais fria,
mais oxidada e mais ácida, formando precipitados ou elevações submarinas
A elevação submarina seria formada por precipitados (compostos Fe e S, argilas, silicatos e
carbonatos). A reação de H2 e CO2 como um metabolismo pré-biótico remoto pode ter
originado os compostos orgânicos.
As superfícies e os poros das elevações submarinas eram ricos em FeS2 - pirita de ferro - e
Ni, os quais catalisaram a formação de aminoácidos, peptídeos simples, açucares e bases
nitrogenadas.
PO3 (fosfito) presente na água do mar formou nucleotídeos (AMP e o ATP), sendo sua
polimerização em RNA catalisada por argila montmorilonita (Silicato de alumínio, magnésio
e cálcio hidratado).
RNA se autorreplicou e apresentou atividade catalítica (ribozima), catalisando a síntese de
proteínas primitivas.

(c) Hipótese do Mundo de RNA;


Prposto por Walter Gilert:
RNA foi a primeira forma de vida na Terra, sendo envolto posteriormente por uma membrana
celular convertendo-se assim na primeira célula procariota.
1. Formação prebiótica de compostos simples, incluindo nucleotídeos, a partir dos
componentes primitivos da atmosfera ou dos gases das fendas de vulcões
submersos;
2. Produção de moléculas de RNA curtas com sequencias aleatórias
3. Replicação seletiva de segmentos de RNA catalíticos autorreplicantes
4. Síntese de peptídeos específicos, catalisada por RNA;
5. Aumento do papel dos peptídeos na replicação do RNA. Coevolucão do RNA e das
proteínas
6. Sistema de tradução primitiva se desenvolve, com genoma de RNA e catalisadores
RNA-proteína
7. RNA genômico começa a ser acoplado em DNA
8. Genoma de DNA, tradução em complexos RNA-proteína (ribossomos) com
catalisadores de RNA e proteínas.

(d) Teoria da Astrofísica sobre a contribuição extraterreste para origem da vida na


Terra.

A panspermia, proposta no fim do século XIX, é uma teoria que busca explicar a origem da
vida. Segundo ela, nosso planeta foi povoado por seres vivos ou elementos precursores da
vida oriundos de outros planetas; que se propagaram por meteoritos e poeira cósmica até a
Terra. Essa teoria ganhou mais força com a descoberta da presença de substâncias
orgânicas oriundas de outros locais do espaço, como o formaldeído, álcool etílico e alguns
aminoácidos. A descoberta de um meteorito na Antártica, na década de 80, contendo um
possível fóssil de bactéria também reforça a panspermia.
NOVA PANSPERMIA: Para essa versão, formulada por Fred Hoyle e Chandra
Wickramasinghe, a matéria está constantemente sendo formada. Assim, há vida em todo o
universo, nas nuvens interestelares, chegando à Terra a partir do núcleo de cometas. A nova
panspermia aponta, também, que os vírus podem ter vindo diretamente do espaço e que a
evolução pode se dar pela incorporação de material genético oriundo de outros planetas. Em
suas pesquisas, estes cientistas constataram, na poeira interestelar, a presença de
polímeros orgânicos complexos semelhantes à celulose – o que poderia ser uma evidência.

6. Quando surgiu a PROTOCÉLULA e quais eram suas características? Como deveria


ser o primeiro procarionte do planeta, heterotrófico ou autotrófico? Responda
baseado nas características atmosféricas do planeta nesta época.

O primeiro procarionte do planeta provavelmente era heterotrófico anaeróbico


(quimiotrófico), devido as condições atmosféricas serem anóxicas.

7. Como teria surgido a primeira célula eucariótica? Explique.

● Um organismo (último ancestral comum dos eucariontes - LECA) heterotrófico e


anaeróbico que viveu há ≅ 1-1,9 bilhões de anos, perde a parede celular e sua
membrana plasmática invagina-se formando um complexo sistema de
endomembranas composto inicialmente pelo retículo endoplasmático (RER e REL) e
pelo envelope nuclear com poros.
● Em seguida, surge o Complexo de Golgi, lisossomos, peroxissomos endossomos,
citoesqueleto Formaram-se, ENTÃO, as primeiras células eucarióticas anaeróbicas.
● Posteriormente, estas células endocitam procariontes (teoria endossimbiótica),
tornando-se aeróbicos e alguns, fotossintetizantes.

Existem evidências de que o genoma nuclear em células eucarióticas evoluiu a partir de


uma arqueia ancestral. Por exemplo, homólogos claros entre actinas, tubulinas, histonas e o
sistema de
replicação do DNA nuclear são encontrados em arqueias, mas não em bactérias.
Então, acredita-se agora que as primeiras células eucarióticas surgiram quando uma arqueia
anaeróbica ancestral uniu-se com uma bactéria aeróbica cerca de 1,6 bilhão de anos atrás.
Tal como indicado, o envelope nuclear pode ter se originado a partir de uma invaginação da
membrana
plasmática dessa arqueia ancestral – uma invaginação que protegeu seu cromossomo,
permitindo ainda o acesso do DNA ao citosol (conforme necessário para o DNA para dirigir a
síntese de proteínas). Esse envelope pode ter sido mais tarde completamente comprimido
para fora da membrana plasmática, de modo a produzir um compartimento nuclear
separado, rodeado
por uma dupla membrana. Visto que essa dupla membrana é atravessada por complexos de
poro nuclear, o compartimento nuclear é topologicamente equivalente ao citosol. Em
contrapartida, o lúmen do RE é contínuo com o espaço entre as membranas nucleares
interna e externa e topologicamente equivalente ao espaço extracelular.
8. Qual a hipótese mais aceita para a origem das mitocôndrias e cloroplastos na
célula eucarionte? Explique com os devidos detalhes.

A célula eucariótica primitiva fez uma PRIMEIRA endocitose simbiôntica com uma bactéria
aeróbica do tipo α-proteobactéria púrpura, originando a mitocôndria (1a2bilhões de anos).
Algumas destas células eucarióticas já aeróbicas, fizeram uma SEGUNDA endocitose
simbiôntica com uma cianobactéria ancestral, originando o cloroplasto.

1. O metabolismo anaeróbio é ineficiente porque o combustível não é completamente


oxidado;
2. Bactérias são engolfadas por eucariotos ancestrais e multiplicadas em seu interior;
1. O metabolismo aeróbio é eficiente porque o combustível é oxidado em CO2.
3. Sistemas simbióticos podem agora executar catabolismo aeróbio. Alguns genes
bacterianos se moveram para o núcleo e as bactérias endossimbiontes se tornaram
as mitocôndrias.
1. Eucarioto não-fotossintético.
4. Cianobactéria fotossintética. Energia luminosa é usada para sintetizar biomoléculas a
partir de CO2.
5. Cianobactéria engolfada se torna um endossimbionte e se multiplica; a nova célula
pode produzir ATP usando energia da luz solar.
6. Com o tempo, alguns genes da cianobactéria se deslocam para o núcleo e os
endossimbiontes se tornam plastídeos (cloroplastos).
1. Eucarioto Fotossintético.

Evolução dos eucariotos por endossimbiose = O eucarioto primitivo, um anaeróbio, adquiriu


uma bactéria púrpura endossimbiótica, que levou consigo a capacidade de fazer o
catabolismo aeróbio e se tornou, com o tempo, a mitocôndria. Quando a cianobactéria
fotossintética se tornou endossimbionte de alguns eucariotos aeróbios, então essas células
se tornaram os precursores fotossintéticos das modernas plantas e das algas verdes.

9. Quando teriam surgido as primeiras células eucarióticas e quais mudanças


internas ocorreram na célula?
Teriam surgido há ------. Ocorreram a compartimentalização,

10. O que você pode dizer a respeito da compartimentalização membranosa dos


procariontes em relação aos eucariontes? Existem compartimentos membranosos nos
procariontes? Explique com detalhes. Cite os diferentes compartimentos celulares presentes
nas células eucarióticas. Qual seria uma definição mais correta e atual para a célula
procariota e eucariota? Que vantagens trouxe o desenvolvimento de compartimentos
membranosos intracelulares?

A característica mais marcante da célula eucariótica é a existência de compartimentos


limitados por membranas em seu interior (Fig.3). Ao contrário da célula procariótica que
apresenta apenas uma única membrana, que é a membrana plasmática que estabelece os
limites da célula e a isola seletivamente do meio circundante, a célula eucariótica possui
vários compartimentos membranosos, morfológica e funcionalmente distintos.
Estes compartimentos situam-se entre o núcleo celular (que é um dos compartimentos), e a
membrana plasmática que constitui o limite mais externo da célula. Este espaço situado
entre o núcleo e a membrana plasmática é denominado de citoplasma. Os compartimentos
do citoplasma são conhecidos como organelas citoplasmáticas.
Existem, na célula animal, basicamente 6 tipos de organelas (Fig.3): assim, além do próprio
núcleo celular, temos o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi, a mitocôndria, o
peroxissomo, o lisossomo e organelas correlatas, e o citossol. Este último, que corresponde
ao espaço entre as organelas, é o maior compartimento da célula eucariótica animal.
Na célula eucariótica vegetal (Fig.5), por outro lado, não temos lisossomos, mas verifica-se a
presença de dois compartimentos não existentes na célula animal: o vacúolo e os vários
tipos de plastos, dos quais, o mais importante é o cloroplasto. Um outro aspecto que
caracteriza a célula vegetal é a presença de uma parede celular rígida, situada
externamente à membrana plasmática e que foi vista, inicialmente, por Hooke em suas
observações pioneiras da célula.

11. Qual a evidência atual de uma transição entre células não-compartimentalizadas e


compartimentalizadas?

● Membranas tilacoidais em bactérias fotossintéticas - podem ser as cianobactérias ou


as bactérias púrpuras e verdes (bactérias clorofiladas).
● Membranas com enzimas respiratórias em bactérias aeróbias (transporte de
elétrons).
● Gemmata: procarioto do Dominio Bacteria que apresenta um protótipo de nucleo,
possuindo parede celular sem peptidioglicana, sendo assim um Gram negativo.

12. O que são cianossomos e onde podem ser encontrados?


São grãos de pigmentos do tipo ficobilinas (ficocianina + ficoeretrina) que absorvem ondas
diferentes daquele da clorofila, otimizando a fotossintese. São encontrados em
cianobactérias.

13. A classificação de Whittaker em 5 grandes Reinos se adéqua


convenientemente à disciplina de Biologia Celular? Explique. Porque a teoria de Carl
Wose é considerada mais completa, porém complementar à teoria anterior?

14. Comente detalhadamente a respeito da organização celular de uma bactéria do


Domínio Bacteria quanto ao: tamanho; forma; composição da parede celular e
estrutura química; DNA, ribossomos, mesossomos e septos, fímbrias, cápsulas e
flagelos.

Tamanho: 0,2 micrometros a 700 micrometros (Thiomargarita namibiensis)


Formas: Espiroquetas, coco, bacilo, vibrio, espirilo.

Composição da parede celular:

Cápsulas: Envoltório viscoso não obrigatório. Adesão da bacteria às superfícies. Rico em


polissacarídeos e glicoproteínas. Proteção contra dissecação da célula bacteriana. Atuam
como fatores de virulência. Impedem a fagocitose pelo hospedeiro.

DNA: é circular e não ligado a proteínas; se associa com algumas proteínas do citosol.
Cerca de 1 mm de comprimento quando estendido. Cada bactéria contém 1 ou mais
nucleóides que contêm
os cromossomos presos a um septo (invaginação da membrana). Genes para cerca de
1000-3000 proteínas.

Ribossomos: Uma bactéria comum pode ter cerca de 15 mil ribossomos. Eles são menores
que os ribossomos dos Eucariotos. Formados por RNAs ribossomais e proteínas; Com
diâmetro 25-30 nm, formados por 2 subunidades (maior e menor). A maioria encontra-se
livre no citosol, mas alguns
podem ligar-se à membrana, produzindo proteínas para o exterior ou proteínas
transmembrana. Função: síntese proteica.

Septos: Invaginações da membrana citoplasmática e parede celular formadas na divisão


celular binária. Podem conter nucleóide aderido

Flagelos: prolongamento da membrana plasmática, são polímeros de flagelina, totalmente


distinto (origem e comp. química) dos flagelos das células eucarióticas. Função: motilidade
natatória. Estrutura não obrigatória.

Fímbrias: Pequenos prolongamentos proteicos mais curtos que os flagelos. São IMÓVEIS e
promovem adesão da bactériaa substratos/superfícies.
– E. coli e Salmonella typhi apresentam muitas fímbrias.
– Anticorpos contra fímbrias bloqueiam adesão da bactéria nos tecidos.
Fimbrias sexuais são mais longas→ fixação de bactérias durantea conjugação - Troca de
material genético.

Mesossoma: é uma invaginação da membrana plasmática para o interior do citoplasma;


encontra-se em alguns tipos de bactéria.

15. Quais são os componentes da parede bacteriana considerados imunogênicos.


Responda, diferenciando bactérias Gram+ de Gram-.

16. Como se reproduzem as bactérias? Existe algum tipo de troca de material


genético? Explique. O que vem a ser fimbria sexual e para quê serve. Qual o papel do
plasmídeo, sua origem e características?
Por reprodução assexuada de dois modos:
- Fissão binária
- Conjugação bacteriana é um mecanismo codificado por plasmídeos. Os plasmídeos
conjugativos transferem uma cópia de seu DNA para novas bactérias hospedeiras. As
bactérias que conjugam devem obrigatoriamente ter um plasmídeo que codifique para a
fímbria sexual ou pilus F que forma a ponte de conjugação.
Fímbrias sexuais ou pili auxiliam na aproximação e adesão entre as células. A transferência
do plasmídeo é feita pelas “pontes de conjugação” citoplasmáticas;
Plasmídeo F (fertilidade): contém genes que codificam para fímbria
sexual
• Fímbria sexual (Pilus F) permite a adesão de duas bactérias
para que se forme a ponte de conjugação:
– Conjugação ocorre APENAS entre F+ (bactéria doadora) e F- (bactéria
receptora).
– Transferência de UMA fita do plasmídeo da F+ para F-
– Ambas sintetizam a segunda fita: transformação da F- em F+

A célula doadora e receptora em contato, o plasmídeo F se abre, o DNA do plasmídeo se


duplica durante a transferência para a célula receptora. A célula receptora que recebeu o
plasmídeo F se torna doadora.

17. Comente detalhadamente a respeito da organização celular dos micoplasmas e


das cianobactérias, enfatizando a simplicidade/complexidade de cada um,
comparando-os com as bactérias comuns. Que estruturas sub-celulares você
encontra em cada uma destas células. Porque se diz que o surgimento das
cianobactérias revolucionou nosso planeta?

Micoplasmas: São as menores células bactérias de vida livre conhecidas, geralmente com
0,2 mm a 2 mm de tamanho. Eles ficam entre as menores bactérias e os maiores vírus. Em
termos estruturais, os micoplasmas possuem apenas uma membrana plasmática e, por isso,
são pleomórficos (têm forma variável). Os micoplasmas podem produzir doenças infecciosas
em diferentes animais e no homem.

Cianobactérias: são as bactérias fotossintetizantes, dotadas de clorofila e ficobilinas.


Organismos aquáticos, A organização celular das cianobactérias é basicamente semelhante
à das bactérias, pois exibem parede celular, membrana plasmática, nucleóide, ribossomos,
proteínas e lipídios. Entretanto, atingem maior complexidade morfológica e não possuem
flagelo. Além disso, suas células estão envolvidas por uma bainha de mucilagem externa à
parede celular, composta possivelmente por ácidos pécticos e mucopolissacarídeos. A
parede celular é semelhante à das bactérias gram-negativas. Seus pigmentos
fotossintetizantes estão agrupados em microcorpúsculos, os ficobilissomos, localizados em
lamelas - invaginações da membrana plasmática, chamadas de tilacóides -, que ficam soltos
As ficobilinas são proteínas. Dentre elas, estão a ficocianina e a ficoeritrina, que dão cor azul
e vermelha, respectivamente, ao organismo. Certas algas azuis podem produzir toxinas e
liberálas para o meio onde vivem. Existem vários registros, no mundo todo, de mortes de
aves, peixes e mamíferos causados pela ingestão dessas águas contaminadas. Introdução
ao Estudo das Células 29 na periferia celular. Suas células possuem, como produto de
reserva, grânulos de amido conhecidos como amido das cianofíceas. Além de reversas de
polissacarídeos, as cianobactérias apresentam grânulos de cianoficina, grânulos de
polifosfatos, corpúsculos poliédricos e vacúolos de gás. Estes últimos possivelmente estão
ligados à flutuabilidade dos organismos, controlando sua posição na coluna de água. As
cianobactérias se reproduzem apenas assexuadamente, pela simples divisão celular;
reprodução sexuada está ausente. Por não apresentarem flagelos, elas se movimentam por
deslizamento e rotação.
● Revolucionaram nosso planeta por serem organismos fotossintetizantes e
produzirem oxigenio.

18. Compare em detalhes as diferenças entre componentes da membrana


plasmática de eucariontes e procariontes (Bacteria e Archaea).

Bacteria: Lipídeos de Bacteria e Eukarya, ácidos graxos ligados ao glicerol por ligações
Éster
Archaea: Em Archaea os lipídeos são desprovidos de ácidos graxos. As cadeias laterais são
compostas por unidades repetitivas de hidrocarbonetos ISOPRENO.
Lipídeos de Archaea são ligados ao glicerol por ligações Éter.

19. Procariotos do Domínio Archaea possuem características incomuns e específicas.


Discorra sobre essas características, ressaltando organização e estrutura celular, seu
habitat. Quais são os Filos das arquéias?
● Maioria habita ambientes em condições inóspitas e extremas;
● São anaeróbicos ou aeróbicos;
● Ausência de peptideoglicano na parede celular, mas pseudomureína;
● RNA-polimerases estruturalmente complexas, lembrando àquelas de Eukarya
● Monocamadas ou bicamadas contendoglicerol com cadeias laterais de FITANIL (ao
invés de ácidos graxos), ligados por ligações éter. Lipídeos com ligação éter na
membrana;
● Dois superfilos - TACK e ASGARD

20. As arquéias são procariotos que diferem em algumas características com os


procariotos do Domínio Bactéria e apresentam algumas semelhanças com os
eucariontes. Liste tais características.

As arqueias são organismos procariontes e diferenciam-se das bactérias principalmente


pelo fato de suas paredes celulares não apresentarem peptidioglicanas, mas sim
pseudomureina. E a membrana plasmática pode ser monocamadas ou bicamadas contendo
glicerol com cadeias laterais de FITANIL (ao invés de ácidos graxos), ligados por ligações
éter, os lipídeos são desprovidos de ácidos graxos. As cadeias laterais são compostas por
unidades repetitivas de hidrocarbonetos os isoprenos.
Já o que aproxima as Arqueias dos eucariotos são os RNA-polimerases estruturalmente
complexas, lembra àquelas de Eukarya, o que coloca eles na filogenia próxima.
[LEBRAR: Da árvore filogenética onde coloca o Superfilo ASGARD próximo a Eukarya]

21. Explique o modelo do mosaico fluido de uma membrana eucariota através de


um desenho, indicando cada componente e sua função na membrana.
O modelo de mosaico fluido descreve a membrana celular como uma tapeçaria de vários
tipos de moléculas (fosfolipídios, colesterol e proteínas) que estão em constante movimento.
Este movimento ajuda a membrana celular a manter seu papel como uma barreira entre o
dentro e fora dos ambientes da célula.

22. Que estrutura assume a membrana plasmática ao microscópio eletrônico de


transmissão e por quê? Que vem a ser unidade de membrana ou estrutura trilaminar?
Porque recebeu esta denominação? Explique o que vem a ser criofratura e porque se
diz que esta técnica auxiliou a confirmar o modelo mosaico fluido de membrana?

23. Como se formam micelas e lipossomos? Qual a diferença de cada um deles?


Explique a utilidade farmacológica dos lipossomos.
Micelas: Fosfolipídeos de cauda única, um acido graxo.
Lipossomos: bicamadas lipídicas sintéticas que carreiam substâncias pelo organismo.
Eles servem para:
● Transferência de genes mediada por lipossomos na terapia gênica
● Terapia gênica visa substituir genes defeituosos por genes normais
● DNA é incorporado a vesículas lipídicas artificiais (lipossomos) que se fundem com a
membrana plasmática entregando o seu conteúdo diretamente no citoplasma.
● Evita o ataque enzimático do material nucléico (degradação)

24. Como são classificadas os tipos de proteínas compondo as membranas e


explique como podem estar inseridas nela. De que forma proteínas transmembranas e
fosfolipídeos se difundem pela membrana e qual a vantagem de ocorrer este
fenômeno? Quais as vantagens das membranas serem fluídas e como é regulada a
sua fluidez?
São dois grupos:
● Integrais:
● Periféricas:

25. O que são e para que servem as balsas lipídicas das membranas?
Balsas lipídicas são moléculas lipídicas da membrana plasmática das células animais
podem se reunir de forma transiente em domínios especializados (ex. caveola – envolvida
na endocitose). São ricas em esfingolipídeos e colesterol.

26. Compare a carga elétrica de membranas dos eucariotos com a dos procariotos.
Discorra sobre esta característica sob o ponto de vista imunológico.
27. Comente sobre o colesterol em relação a sua localização nas membranas,
organismos onde está presente, precursor para quais moléculas.

28. Comente com detalhes sobre o glicocálice (conceito; ocorrência, composição


química). Quais suas propriedades e funções diversas. Explique a relação entre o
glicocálice e o sistema sanguíneo ABO.

● Proteínas e fosfolipídeos de membrana revestidos por oligossacarídeos


(carboidratos, viscoso/gelatinoso) nas células semparede.
● Formado por oligossacarídeos (maioria); alguns monossacarídeos
● Presente em TODAS células animais e protozoários

Auxilia na adesão das células, constituindo um cimento flexível. São inúmeras as funções
que o glicocálice desempenha nas células, como, por exemplo: proteger a célula contra
danos mecânicos ou químicos; criar um microambiente celular, isto é, atuar como uma
barreira de difusão; filtrar material que entra e sai das células; reconhecer substâncias;
suspender os processos mitóticos e atuar como antigênico, tomando parte no estímulo que
leva à formação de anticorpos que promovem a rejeição de enxertos, responsáveis pelos
tipos sanguíneos (A, B, AB e O).
O TIPO SANGUÍNEO HUMANO É DETERMINADO PELO CARBOIDRATO TERMINAL
(GLICOCÁLICE) DA MEMBRANA DAS HEMÁCIAS.

● Adesão
● Proteção
● Inibição por contato
● Reconhecimento celular
PARTE DO RAFAEL

29. As estruturas multicelulares e inserção das células à matriz extrecelular ocorrem


graças às Junções Comunicantes. Faça uma lista diferenciando as junções
comunicantes célula à célula e célula-matriz, quanto aos seus componentes, estrutura
e função peculiares a cada tipo.

Junções comunicantes célula a célula:


Empregam as caderinas para ligar o citoesqueleto de uma célula com a sua vizinha.
Sua função primária é resistir às forças externas que afastam as células.
Junção aderente
Desmossomo

Junções comunicantes célula matriz:


Hemidesmossomo ancora os filamentos intermediários da célula na matriz extracelular;
As integrinas medeiam a ligação da célula à matriz.

30. No que diferem as junções aderentes dos desmossomos, uma vez que ambos tem
função de “ancoramento”?
Desmossomos ligam os filamentos intermediários de uma célula aos filamentos
intermediários da célula vizinha. Já as junções aderentes ligam os feixes de actina de uma
célula aos mesmos feixes da célula vizinha.

31. Faça um esquema de células do epitélio intestinal, inseridas na matriz


extracelular, com os pólos celulares apical e basal e desenhe nas células os cinco
diferentes tipos de junções comunicantes, indicando cada um dos seus componentes.

32. O que é a matriz extracelular (MEC), seus principais componentes e qual a sua
importância para o organismo. Quais são as principais células que produzem os
componentes da MEC?
A Matriz ExtraCelular (MEC) é uma rede composta por diferentes classes de
macromoléculas localizadas no meio extracelular, que atuam principalmente na sustentação
dos tecidos. Seus principais componentes são
Colágeno e Elastina: proteínas alongadas que se agregam formando estruturas fibrilares
Glicosaminoglicanas e Proteoglicanas: moléculas hidrofílicasque formam géis (substância
fundamental amorfa).
Fibronectina e Laminina: glicoproteínas adesivas.
1. Qual a diferença básica na concepção do microscópio estereoscópico (lupa) e o
microscópio de luz comum? Explique.
A diferença é que em um microscópio estereoscópico e o microscópio óptico é que a a
amostra é observada em três dimensões, enquanto no microscópio óptico binocular a
imagem observada é bidimensional.

Um estereoscópio possibilita que uma amostra seja visualizada de forma tridimensional,


para isso utiliza imagens com ângulos ligeiramente diferentes do mesmo objeto, que quando
observadas por ambos os olhos, permitem ver a amostra em três dimensões. Sua
iluminação pode incidir por cima ou por baixo da amostra, sendo a iluminação superior
usada para verificação de alguns detalhes da superfície e a inferior para observação da
silhueta do objeto. É um equipamento indicado para visualização de objetos maiores, como
pedras, insetos e pequenos animais.

O microscópio óptico é um equipamento de laboratório que permite visualizar amostras de


tamanhos bem pequenos, como células e micro-organismos, provendo o aumento
necessário para verificação de suas estruturas e de seu comportamento. Muito usado nas
análises clínicas e em laboratórios de pesquisa, esse equipamento funciona através de um
feixe de luz que atravessa a amostra que se deseja analisar, passando pelas lentes e
chegando até ao manipulador.

A diferença mais evidente entre esses equipamentos é o tipo de amostra utilizada para
visualização. Enquanto o microscópio óptico é indicado para análise de células e micro-
organismos, o estereoscópio é ideal para observação de objetos maiores, como insetos e
pedras, por exemplo.

2. Como se dá a formação de imagem no microscópio de luz (baseando-se nas


funções das objetivas e oculares). Porque se diz que as lentes objetivas são a parte
mais nobre do ML?
A luz, que incide sobre um condensador, atravessa o objeto e é encaminhada para o canhão
de lentes convergentes, formado pela objetiva e a ocular. Quando o feixe luminoso atinge a
lente objetiva, forma-se uma imagem intermediária e aumentada do objeto. As lentes
objetivas são as que corrigem as aberrações cromáticas e a esfericidade. Responsáveis
pela QUALIDADE da imagem formada.

3. Quais os limites LR do olho humano, microscópio de luz e microscópios eletrônicos de


transmissão e varredura? Quais estruturas celulares cada um deste instrumento permite
visualizar? Justifique.
5. Como é formada a imagem pelo olho humano?
Passada a pupila, a imagem chega ao cristalino e é focada sobre a retina. A lente do olho
produz uma imagem invertida, e o cérebro a converte para a posição correta. Na retina, mais
de cem milhões de células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos
eletroquímicos, que são decodificados pelo cérebro.

6. Liste os cuidados básicos ao se manipular os microscópios de luz.


1. Nunca desloque o microscópio do seu lugar de origem e movimente-o o mínimo
possível. Você poderá danificá-lo ou no mínimo descentralizar e/ou desalinhar suas
lentes e o feixe de luz.
2. Quando preparar seu material biológico entre lâmina e lamínula, assegure-se
SEMPRE, que sua lâmina e lamínula estejam perfeitamente limpas. Caso estiverem
sujas e empoeiradas, limpe-as cuidadosamente com água e/ou álcool e papel macio
(ou guarda-pó).
3. Comece a focalizar sua lâmina SEMPRE pela objetiva de menor aumento, usando o
macrométrico para movimentos grosseiros e o micrométrico para o ajuste final
(movimento fino). Após focalizar o material biológico com a objetiva de menor
aumento, passe para a de aumento imediatamente superior, SEM tocar no macro e
micrométrico. Após inserir a objetiva de maior aumento, faça o ajuste final do foco
(pois este estará bem próximo) com o micrométrico. Não se preocupe em quebrar a
lâmina, pois a passagem DIRETA para as objetivas de maior aumento não fará com
que estas toquem na lâmina, mesmo sendo de maior tamanho. O microscópio foi
desenhado para que isto não aconteça, desde que você focalize corretamente, nas
lentes de menor aumento.
4. Quando tiver que mudar de lâmina, antes de tirar aquela que você está observando,
volte SEMPRE para a objetiva de menor aumento, antes de removê-la. Desta forma
você estará protegendo a lâmina e a objetiva contra choques. Quando inserir a
lâmina nova, inicie como já explicado, pela lente objetiva de menor aumento.
5. NUNCA use a objetiva de imersão (aumento 100x) SEM óleo, pois você estará
danificando seriamente esta lente, que é a peça mais delicada e cara do
microscópio, além de não ter como alcançar o foco e ainda correr o risco de quebrar
a lâmina. Após usar a lente de imersão (100x), limpe-a SEMPRE com uma solução
álcool-éter em algodão.
6. Quando o material biológico estiver corado use o condensador alto e o diafragma
aberto. Quando o material não estiver corado (por exemplo, espécimes frescos ou
vivos) use o condensador baixo OU o diafragma fechado. Assim você estará
acentuando os contrastes naturais.
7. Quando terminar sua observação ao microscópio, volte SEMPRE para a objetiva de
menor aumento e deixe-a inserida para o próximo colega que usar o aparelho.
8. Desligue sempre o microscópio da tomada SEM enrolar o fio elétrico e cubra-o com
sua capa.
7. Explique os princípios ópticos do uso do óleo de imersão ao utilizar a objetiva de
100x.
Quanto maiores forem as ampliações, tanto menor será a quantidade de raios luminosos a
atravessarem o tubo
do microscópio. Para aproveitar-se a maior quantidade possível de luz, interpõe-se entre a
objetiva de 100x e a lamínula, uma gota de óleo que possua índice de refração igual a 1,52.
Com esse processo, captam-se os feixes luminosos desviados em grande parte pelas
superfícies da lâmina e da lamínula.

8. Qual a finalidade da coloração de Gram? Explique o princípio da coloração de


Gram para definir grupos de bactérias, considerando a sua relação com as paredes
celulares desses microorganismos.
é um método de coloração de bactérias o qual permite diferenciar bactérias com diferentes
estruturas de parede celular a partir das colorações que estas adquirem após tratamento
com agentes químicos específicos. O método que consiste em tratar sucessivamente um
esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes cristal violeta, lugol,
etanol-acetona e fucsina básica. As bactérias que adquirem a coloração azul violeta são
chamadas de gram-positivas e aquelas que adquirem a coloração vermelho são chamadas
de gram-negativas.

O método da coloração de Gram é baseado na capacidade das paredes celulares de


bactérias gram-positivas de reterem o corante cristal violeta no citoplasma durante um
tratamento com etanol-acetona enquanto que as paredes celulares de bactérias
gram-negativas não o fazem.

GRAM + Os organismos Gram-positivos são capazes de reter o corante violeta devido à


grande quantidade de peptideoglicano na sua parede celular. As paredes celulares de
organismos Gram-positivos normalmente carecem da membrana periférica presente nas
bactérias Gram-negativas.
GRAM - Gram-negativas que, devido a possuírem uma camada mais fina de
peptidoglicanos, não conseguem reter o corante violeta de genciana. Sua principal
característica é uma endotoxina denominada lipopolissacarídeo (LPS) que é causadora da
patogenicidade e maior responsável por sua virulência.

9. Exemplifique um caso de laboratório em que este método possa ser utilizado.


Caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem importância clínica uma vez que
muitas das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas
como gram-positivas ou gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa
informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam
disponíveis. É possível a análise de vários esfregaços por lâmina, o que facilita a
comparação de espécimes clínicos. As lâminas podem ser montadas de forma permanente
e preservadas como documentação.
Bactérias Gram negativas estão associadas a patogenicidade, devido ao LPS em sua
membrana plasmática.

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