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10º Grupo
Universidade Pedagógica
Lichinga
2017
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Universidade pedagógica
Lichinga
2017
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................3
1.1. Objectivos.........................................................................................................................3
1.1.2.Objectivos específicos.....................................................................................................3
2.6.Transplantação.....................................................................................................................10
3. Conclusão..................................................................................................................................12
4. Referências bibliografia.............................................................................................................13
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema os processos fisiológicos da regeneração e transplantação, e
circunscreve todos aspectos relacionados com o tema, onde as culturas de tecidos é um termo
genérico que inclui a cultura de órgãos, que é o crescimento de pequenos fragmentos de tecidos
ou de um completo órgão embrionário, e cultura celular, onde as células de um tecido são
dispersas por meios mecânicos ou enzimáticos e se propagam como suspensão celular ou são
apreendidas em uma superfície de vidro ou plástico.
1.1. Objectivos
De acordo com o trabalho definimos os seguintes objectivos:
1.1.2.Objectivos específicos
Descrever como são cultivados os tecidos vegetais;
Conhecer e descrever as técnicas de cultivo de tecidos vegetais;
Conhecer a hibridização parassexual nos vegetais;
Distinguir as diferentes formas de transplantação.
De acordo com KERBAUY (2004: 98) Culturas de tecidos é um termo genérico que inclui a
cultura de órgãos, que é o crescimento de pequenos fragmentos de tecidos ou de um completo
órgão embrionário, e cultura celular, onde as células de um tecido são dispersas por meios
mecânicos ou enzimáticos e se propagam como suspensão celular ou são apreendidas em uma
superfície de vidro ou plástico.
Cultura de tecido é um processo, por meio do qual fragmentos vegetais ou suas partes são
isolados dos organismos a partir destes, sendo assepticamente cultivadas em meio de cultura
apropriado sob condições adequada. Os cultivos de tecidos vegetais podem ser iniciados com
qualquer parte da planta: gemas, raízes, folhas, células isoladas, protoplastos (célula sem parede
celular), semente, embriões zigotos, antera.
Segundo LACHER (2000) A cultura de tecidos vegetais é uma técnica recente visto que os
primeiros passos foram dados no início do século XX e os maiores avanços foram notados a
partir da segunda metade do século.
Onde essas técnicas consistem em seleccionar explante, desifenta los e cultiva-los em meio
nutritivos mantido sob condições assepeticas, sendo a multiplicação dos propagulos feitas através
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2.1.1.1. Histórico
Em 1885, Wilhelm Roux removeu uma porção da medula de um embrião de galinha e o
conservou numa solução salina aquecida por vários dias, estabelecendo o princípio básico da
cultura de tecidos. Em 1907, o zoólogo Ross Granville Harrison demonstrou o crescimento de
células nervosas de sapo num meio de linfa não drenada.
Todavia cultura de tecido pode também se referir a cultura de partes inteiras de tecidos, isto é
explantes ou órgãos inteiros, ou seja, cultura de órgãos.
Fonte: www.tyba.com.br
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Fonte: www.tyba.com.br
d) Cultura de embriões
É iniciada a partir de embriões zigóticos extraídos de sementes;
Os embriões germinam originando brotos.
Fonte: www.tyba.com.br
Para WILSON (1988) O ciclo parassexual (ou paras sexualidade), um processo peculiar de
fungos e organismos unicelulares, é um mecanismo não sexual de transferência de material
genético sem meiose ou sequer desenvolvimento de estruturas sexual, um ciclo paras sexual é
iniciado pela fusão de hifas (anastomose), durante a qual os núcleos e outros componentes cito
plasmáticos ocupam a mesma célula (heterocariose e plasmogamia). A fusão dos núcleos
diferentes na célula do heterocarionte resulta na formação de núcleo diploide (cariogamia), que é
supostamente instável e produz segregantes por recombinação gênica envolvendo crossing-
over mitótico e haploidização. O crossing-ovr mitótico pode levar a troca de genes entre
cromossomas, enquanto haploidização provavelmente envolve não-disjunções mitóticas que
aleatoriamente distribuem cromossomas levando a produção de aneuplóides e, eventualmente, de
um descendente haploide.
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Segundo o dicionário de biologia a Hibridização consiste no cruzamento de indivíduos pertecentemente
a espécies diferentes formando híbridos ou quimicamente é um processo de formação de orbitais
electrónicos híbridos.
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Para WILSON (1988) Basicamente, a organogênese pode se dar de duas formas: directamente de
tecidos com potencial morfogenético e indirectamente, através da formação de calos -
aglomerado de células desorganizadas, formado por células diferenciadas e não diferenciadas,
que se dividem de forma activa, e que geralmente são originadas em zonas com injúrias químicas
ou físicas.
A embriogênese pode ser dividida em zigótica e somática. A embriogênese zigótica, também
chamada de cultura de embrião tem sido empregada para descrever os processos de crescimento
e desenvolvimento de embrião originado a partir da fecundação (zigoto), já a somática designa o
processo pelo qual células haplóides ou somáticas desenvolvem-se em plantas por meio de
estágios embriogênicos, sem que haja a fusão de gâmetas.
2.6.Transplantação
Chama-se transplantação3, ou simplesmente transplante, o ato de colher um órgão ou tecido, ou
parte deles, de uma planta (doador) e implantá-lo(s) em outra planta (receptor) (ou, no caso de
tecidos, no próprio doador).
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De acordo com ZORAN, Mark J. (2010: 119) afirma que a regeneração é a capacidade dos tecidos,
órgãos ou mesmo organismos se renovarem ou ainda de se recomporem após danos físicos consideráveis.
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Segundo o dicionário de biologia, a transplantação é o acto ou efeito de mudar uma planta do viveiro
para o local definido ou pretendido.
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3. Conclusão
Chegado ao fim do trabalho concluiu-se que os processos fisiológicos da regeneração e
transplantação relacionam-se com o funcionamento dos processos da organogênese e a
embriogênese, onde a organogênese, também chamada de neoformação de gemas, é um processo
de regeneração “de novo” de gemas vegetativas ou gemas florais.
Por conseguinte estes processos também relaciona-se com o funcionamento no ato de colher
um órgão ou tecido, ou parte deles, de uma planta (doador) e implantá-lo (s) em outra planta
(receptor) (ou, no caso de tecidos, no próprio doador). De um modo geral os factores que
interferem no crescimento das plantas podem ser agrupados em factores genéticos (inerentes a
cada espécie vegental) e o sistema interno de regulacao, principalmente os hormonios (que tem
como fonte os orgaos activo)
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4. Referências bibliografia
1. JUNGHANS, T.G.; SANTOS-SEREJO, J.A. dos. Obtenção e Manuseio de Explantes. In:
SOUZA, A. da S.; JUNGHANS, T.G. (Ed.). Introdução à Micropropagação de Plantas.
1. ed. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, 2006. p.98-114.
2. KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2004;
3. LACHER, W. Ecofisiologia Vegetal. Ed. Editora Rima. 2000;
4. NULTSCH, W. Botânica geral. 10ª Ed. Editora Artmed. 2000;
5. WILSON, E. O. (Ed.) Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1988;
6. ZORAN, Mark J. Regeneration in annelids. eLS. 2010: 119;