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M De Sousa
Inesio Horácio Vieira
Saude Ambiental
(Licenciatura em ensino de Biologia com Habilitações em Ensino de Química)
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
Elcidio B. M De Sousa
Inesio Horácio Vieira
Saude Ambiental
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
Índice
1.Introdução................................................................................................................................4
1.1. Objectivos.........................................................................................................................4
1.3. Metodologia.........................................................................................................................4
2. Saúde Ambiental.....................................................................................................................5
3.Conclusão...............................................................................................................................14
4. Referências bibliográficas.....................................................................................................15
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1.Introdução
O presente trabalho de disciplina de Educação Ambiental e Saúde Pública debruça a cerca
de saúde ambiental. Para falar de saúde ambiental é preciso reflectir sobre aquilo que as
pessoas e a sociedade como um todo produzem em todas as relações que se estabelecem nos
territórios onde as pessoas residem, considerando sempre sua Cultura e modos de vida.
O trabalho ora apresentado irá abordar aspectos ligados a saúde ambiental, pelo facto de
dependermos de recursos naturais para a manutenção da nossa própria espécie, relacionamo-
nos de forma directa com o meio ambiente e as suas condições. Assim sendo, é fundamental
que haja o desenvolvimento de uma saúde ambiental decente para que possamos amplificar o
nosso bem-estar.
1.1. Objectivos
1.3. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho recorreu-se a consulta bibliográfica, que consistiu na
recolha de vários conteúdos que serviram de base para elaboração trabalho de pesquisa. Os
conteúdos foram recolhidos sem diversas obras, como livros em formato electrónico, e artigos
disponíveis na internet, contendo informações sobre o tema.
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2. Saúde Ambiental
De acordo com Ribeiro (2004), as preocupações com a problemática ambiental estão inseridas
na Saúde Pública desde seus primórdios, apesar de só na segunda metade do século XX ter-se
estruturado uma área específica para tratar dessas questões. Essa área que trata da inter-
relação entre saúde e meio ambiente foi denominada de Saúde Ambiental.
O Ministério da Saúde caracteriza suas directrizes no campo da saúde ambiental sob duas
dimensões: promoção da saúde e avaliação de risco voltada para as adversidades ambientais
que interferem na saúde humana. Ambas são fundamentadas na definição de saúde ambiental
da Organização Mundial da Saúde (OMS):
Saúde ambiental são todos aqueles aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de
vida, que estão determinados por factores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos
no meio ambiente. Também se refere à teoria e prática de valorar, corrigir, controlar e evitar
aqueles factores do meio ambiente que, potencialmente, possam prejudicar a saúde de
gerações atuais e futuras.
O termo factores ambiental é vago e pode se referir a qualquer elemento físico ou não físico
que tenha impacto nas plantas, animais e pessoas que vivem na área afetada pelo fator. Na
medicina, o termo se refere a elementos que afectam a saúde. (Oque-e, 2021).
Vários tipos diferentes de fatores ambientais desempenham um papel na sobrevivência de
uma espécie. Embora esses fatores possam variar, os fatores mais importantes incluem clima,
abastecimento de água e qualidade do ar. Esses três fatores podem afetar quase tudo e todos
em um ambiente específico, bem como impactar diretamente uns aos outros. Por exemplo,
tanto o clima quanto a poluição podem afetar o abastecimento de água, e a poluição extrema
pode afetar o clima.
Clima
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Água
Quase todos os seres vivos precisam de um suprimento adequado de água limpa para
sobreviver. Enquanto a maioria dos países desenvolvidos tem acesso a um suprimento
constante de água de alta qualidade, aqueles em nações subdesenvolvidas frequentemente
lutam para encontrar uma fonte não contaminada. A falta de água limpa pode causar doenças
nas pessoas. As crianças mais novas são mais vulneráveis aos efeitos negativos da água não
segura, quantidades insuficientes de água, saneamento pobre e falta de higiene.
Ar
Como o clima e a água, a qualidade do ar é outro dos fatores ambientais que desempenha um
grande papel na saúde geral de uma espécie. A poluição do ar não só causa estragos na saúde
da população, mas também pode ser prejudicial às estruturas físicas. Mesmo a exposição de
curto prazo à poluição pode impactar negativamente a saúde, comprometendo o sistema
respiratório. Problemas de sinusite podem resultar de má qualidade do ar.
Alguns fatores ambientais, como água limpa e poluição do ar , podem ser alterados se a
população de uma área tomar medidas para melhorar a qualidade de seu meio ambiente.
Outros, como o clima, estão fora do controle de ninguém. A adaptação a novos fatores é uma
das formas mais importantes de garantir a sobrevivência em um ambiente em constante
mudança. (Oque- e, 2021).
Entende-se ainda, como salubridade ambiental o estado de higidez (estado de saúde normal)
em que vive a população urbana e rural, tanto no que se refere a sua capacidade de inibir,
prevenir ou impedir a ocorrência de endemias ou epidemias veiculadas pelo meio ambiente,
como no tocante ao seu potencial de promover o aperfeiçoamento de condições mesológicas
(que diz respeito ao clima e/ou ambiente) favoráveis ao pleno gozo de saúde e bem-
estar.Guimarães, Carvalho e Silva (2007).
Ainda segundo estes autores, a oferta do saneamento associa sistemas constituídos por uma
infra-estrutura física e uma estrutura educacional, legal e institucional, que abrange os
seguintes serviços:
A estratégia de saneamento consiste nas medidas que devem ser tomadas para manter
oucontrolar todos os factores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeito
prejudicial o bem-estar físico, mental e social.
Limpeza Urbana
de reforço da participação popular na direcção dos assuntos de saúde. Isto requer um total e
contínuo acesso à informação, às oportunidades de aprendizado para os assuntos de saúde,
assim como apoio financeiro adequado.
Em Moçambique, tem se assistido a formas de trabalho junto das comunidades que não
passam a tentativas de impor as comunidades, aquilo que elas devem fazer, que são formas
impróprias e contraproducentes de mobilização comunitária. Há toda uma necessidade de
separar o trabalho junto das comunidades da mobilização das mesmas comunidades para o seu
pleno envolvimento para a promoção e defesa da sua própria Saúde.
Várias são as vantagens que mais frequentemente têm sido atribuídas ao envolvimento
comunitário para a Saúde assim são enumeradas algumas:
Promoção da auto-responsabilidade da colectividade e dos indivíduos;
Aumento das taxas de cobertura dos Cuidados de Saúde;
Melhoria da qualidade dos Cuidados de Saúde prestados;
Redução drástica da corrupção e do desleixo dos trabalhadores de Saúde;
Desburocratização do funcionamento dos Centros de Saúde;
Abertura de largas perspectiva para priorizar às acções de Promoção da Saúde de
Prevenção da Doença;
Aumento da eficácia do Sistema de Saúde;
Aumento da eficiência do Sistema de Saúde;
Reforço da coesão e da auto-suficiência da Comunidade.
O envolvimento das comunidades na análise e solução dos seus próprios problemas de saúde
é universalmente considerado um factor fundamental para o sucesso de todos os programas de
Saúde e para a melhoria do Estado de Saúde da População, neste contexto, o sector está a
finalizar uma estratégia de partição comunitária que visa essencialmente regular e uniformizar
os procedimentos em relação a estes prestadores que permitam que o sector se beneficie das
actividades destes prestadores. (Carta de ottawa, 1986).
Consumidor, é qualquer pessoa física ou jurídica que, isolada ou colectivamente, contrate para
consumo final, em benefício próprio ou de outrem, a aquisição ou a locação de bens, bem
como a prestação de um serviço.
De acordo com Boletim da república (2009), consumidor é todo aquele a quem sejam
fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer direitos, destinados ao uso não
profissional, ou tarifa, por pessoa que exerça com carácter profissional uma actividade
económica que vise a obtenção de benefícios.
Os bens e serviços destinados ao consumo devem ser aptos a satisfazer os fins a que se
destinam e produzir os efeitos que se lhes atribuem segundo as normas legalmente
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À Informação em geral
O consumidor tem direito à protecção dos seus interesses económicos, impondo-se nas
relações jurídicas de consumo a igualdade material dos intervenientes, a lealdade e a boa-fé,
nos preliminares, na formação e ainda na vigência dos contratos.
À reparação de danos
O consumidor a quem seja fornecida a coisa com defeito. Salvo se dele tivesse sido
previamente informado e esclarecido antes da celebração do contrato, pode exigir,
independentemente de culpa do fornecedor do bem, a reparação da coisa ou a sua
substituição, a redução do preço ou a resolução do contrato. O consumidor deve denunciar o
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defeito no prazo de 30 dias, caso se trate de bem móvel, ou de um ano se se tratar de bem
imóvel, após o seu conhecimento e, dentro dos prazos de garantia previstos nos códigos 2 e 3
do artigo 6 da presente Lei. O serviço é considerado defeituoso quando, não oferece a
segurança que o consumidor dele pode esperar, tomando em consideração as circunstâncias
relevantes, nomeadamente, o modo do seu funcionamento, o resultado e os riscos que
razoavelmente dele se esperam e a época em que foi fornecido.
Responsabilidade por vício do bem
De acordo com (Nodari, 2021). O princípio da precaução foi formulada pelos gregos e
significa ter cuidado e estar ciente. Na era moderna, o Princípio da Precaução foi
primeiramente desenvolvido e consolidado na Alemanha, nos anos 70, conhecido como
Vorsorge Prinzip. Pouco mais de 20 anos depois, o Princípio da Precaução estava estabelecido
em todos os países europeus. Embora inicialmente tenha sido a resposta à poluição industrial,
que causava a chuva ácida e dermatites entre outros problemas, o referido princípio vem
sendo aplicado em todos os sectores da economia que podem, de alguma forma, causar efeitos
adversos à saúde humana e ao meio ambiente.
3.Conclusão
Chegando ao desfecho do trabalho, conclui-se que a saúde ambiental tem como auge,
Salvaguardar o bem-estar e preservar a saúde dos indivíduos e comunidades, Identificar e
avaliar os factores de risco, passíveis de pôr em causa o bem-estar das populações, Colaborar
com as entidades competentes, fornecer informações ao público em geral.
Com tudo para que a tão almejável saúde ambiental seja alcançada é necessário que haja um
envolvimento da comunidade e pessoal, que estejam consciente dos problemas ambientais.
Por tanto encorajamos as entidades competentes a priorizar mais sobres as palestras que
pautam por um meio ambiente saudável e livre de doenças. Hoje, com os grandes tormentos
da poluição, da violência e da pobreza, as cidades deixaram de assegurar uma boa qualidade
de vida e tornaram-se ambientes insalubres.
“De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser amplamente
observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades.
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4. Referências bibliográficas
Carta de ottawa. (1986). Primeira conferência internacional sobre promoção da saúde. Ottawa.