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Pesticidas e adubos:

intoxicação nos alimentos


mugabecelia@gmail.com
874502816/849143312
Introdução
Consequências
Definição: Agrotóxicos
Entende-se por agrotóxicos as substâncias, ou mistura de substâncias, de natureza
química quando destinadas a prevenir, destruir ou repelir, direta ou indiretamente,
qualquer forma de agente patogênico ou de vida animal ou vegetal, que seja
nociva às plantas e animais úteis, seus produtos e subprodutos e ao homem.
Intoxicação alimentar
Os riscos do uso indiscriminado de agrotóxicos estão diretamente ligado
integralmente ao desenvolvimento de determinadas doenças em específico o
câncer e algumas doenças genéticas. Os efeitos crônicos acontecem devido a
existência de três distintas vias de absorção, sendo elas a dérmica, a digestiva e a
respiratória. Dessa forma, contribuindo para o aumento da área biológica exposta a
esses agentes químicos;

A exposição aos agrotóxicos comumente costuma causar intoxicações agudas,


atingindo, principalmente, aos indivíduos que têm contato direto com estes
produtos em seu meio de trabalho, os denominados de exposição ocupacional. Por
essa razão, esse tipo de intoxicação está caracterizado por efeitos como irritação da
pele e olhos, dificuldades respiratórias, vômitos, cólicas, coceira, diarreia,
convulsões e até a morte;
Cont.
Os herbicidas fenoxiacéticos seriam promotores de carcinogênese (processo de
constituição de um câncer) em seres humanos;

Os ditiocarbamatos também são considerados potenciais agentes carcinogênicos,


principalmente no que diz respeito ao surgimento de tumores no aparelho
respiratório (como câncer de pulmões e adenocarcinoma de tireóide;

Alguns agrotóxicos, como os nematicidas dibromocloropropano (DBCP), foram


descritos como agentes causadores de infertilidade em homens expostos a esses
produtos;
Consequências no meio ambiente
A larga utilização de agrotóxicos no processo de produção agropecuária, entre
outras aplicações, tem trazido uma série de transtornos e modificações para o
ambiente, seja pela contaminação das comunidades de seres vivos que o
compõem, seja pela sua acumulação nos segmentos bióticos e abióticos dos
ecossistemas (biota, água, ar, solo, sedimentos etc.).

Um dos efeitos ambientais indesejáveis dos agrotóxicos é a contaminação de


espécies que não interferem no processo de produção que se tenta controlar
(espécies não-alvos), dentre as quais se inclui a espécie humana.

Outro importante impacto ambiental causado por agrotóxicos é a contaminação de


coleções de águas superficiais e subterrâneas.
Cont.
Se uma região agrícola, onde se utiliza extensivamente uma grande
quantidade ou variedade de agrotóxicos, estiver localizada próxima a um
manancial hídrico que abasteça uma cidade, a qualidade da água ali consumida
estará seriamente sob o risco de uma contaminação, embora a mesma possa estar
localizada bem distante da região agrícola;

Um outro impacto causado por alguns agrotóxicos em coleções d’água


diz respeito à modificação da biota com a seleção das espécies mais resistentes e à
contaminação de peixes, crustáceos, moluscos e outros animais aquáticos (e
marinhos). A acumulação desses produtos nos animais que habitam as águas
contaminadas pode se constituir uma ameaça para a saúde humana através da
biomagnificação.
Cont.
A contaminação de peixes (principalmente por organoclorados), crustáceos e
moluscos (em especial os moluscos filtradores, como os mexilhões) representam
uma importante fonte de contaminação humana, cujos riscos podem ser ampliados
a todos os consumidores desses animais como fonte de alimento;

Outro problema relacionado aos agrotóxicos é a questão da reutilização, o descarte


ou destinação inadequada das embalagens vazias que favorecem a contaminação
ambiental e provocam efeitos adversos à saúde humana, de animais silvestres e
domésticos.
Histórico da Promoção da
Saúde
mugabecelia@gmail.com
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Introdução
Após a criação da OMS (Organização Mundial da Saúde), em 1945, a saúde passou
a ser considerada um dos direitos fundamentais de todo o ser humano sem
distinção de raça, religião, opiniões politicas e condições econômicas e sociais e foi
aceite o principio de ajuda mutua entre os países.

Em 1977, em Alma-Ata, foi criada a Declaração de Alma-Ata, que constituiu um


marco importante no movimento “Saúde para todos” baseada no reconhecimento
de que a saúde e um objetivo social de primeira importância.
Cont.
Esta declaração instituiu um nova orientação para a politica de saúde, conferindo
especial ênfase ao envolvimento de pessoas, a cooperação entre os vários sectores
da sociedade, bem como a criação dos Cuidados de Saúde Primários (CSP);

Desde então a saúde passu a ser entendida num sentido positivo como um recurso
de maior importância para o desenvolvimento social, devendo constituir um direito
humano fundamental.
Cont.
Em 1986, em Ottawa foi adoptada a Carta de Promoção da Saúde, lançou um
desafio dirigido a uma nova saúde publica, afirmando a justiça social e a equidade,
como pré-requisitos para a saúde e a advocacia, mediação como processos para a
atingir.

Foi a partir daqui que a promoção da saúde começou teoricamente ser


equacionada, debatida e verdadeiramente valorizada.
Cont.
Os encontros e conferencias internacionais que se seguiram, permitiram precisar o
sentido e a pertinencia das principais estrategias na carta, nomeadamente:
 A conferencia de Adelaide, na Australia de 1988, que estabeleceu Politicas
Publicas Saudaveis;

 A conferencia de Sundsvall, na Suecia em 1991, onde criou-se Meios Favoraveis a


Saude;

 A reuniao em Jacarta, 1997, onde tinha-se por objective Responder aos desafios
da Promocao da Saude no seculo XXI
Cont.
Em 2000, na cidade do México, realizou-se a 5 conferencia Global sobre a Promoção da Saúde com o
tema: Rumo a uma maior Equidade onde deliberou-se a Declaração Ministerial do México para a
promoção da saúde.

Algumas das decisões oriundas desta conferencia foram:


 Colocar a promoção da saúde como prioridade fundamental das politicas e programas locais,
regionais, nacionais e mundiais;
 Assumir um papel de liderança para assegurar a participação ativa de todos os sectores e da
sociedade civil, na implementação das ações de promoção da saúde que fortaleçam e ampliem as
parcerias na área da saúde;
 Apoiar a preparação de planos nacionais para promoção da saúde, se preciso utilizando a
capacidade técnica da OMS e dos seus parceiros nesta área;
 Estabelecer ou fortalecer redes nacionais e internacionais que promovam a saúde

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