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Discentes: Docente: Ana Bela Bernardo

Paulino Zita
Rosimenia Manjore
INTRODUÇÃO
 O género giárdia inclui flagelados parasitas do
intestino delgado dos mamíferos, aves, reptes e
anfíbios, tendo sido, possivelmente, o primeiro
protozoário intestinal humano a ser conhecida.
 A primeira descrição do trofozoíto tem sido
atribuída a Anton Van Leeuwenhock (1681), que
notou animalunculos móveis em suas próprias fezes,
porem foi Lambl, em 1859, quem o descreveu mais
detalhadamente.
 O género foi criado por Kunstler (1882) ao observar
um flagelado presente no intestino de girinos de
anfíbios anuros.

MORFOLOGIA
Giardia apresenta duas formas evolutivas: o trofozoíto
e o cisto.
• O trofozoito tem a forma de pera, com simetria
bilateral e mede 20µm de comprimento por 10µm de
largura.
• O trofozoito possui quatro pares de flagelos
• No interior do trofozoito são encontrados dois
núcleos.
Classificação sistemática da giárdia
Reino Animalia
Filo Protozoa
Classe zoomastigophora
Ordem Diplomonadida
Família Hexamitidae
Género Giardia
Espécie Giardia SP
 Giárdia lamblia é um parasita monóxeno de ciclo
biológico direto. A via normal do homem é a
ingestão de cistos. Embora tenha sido
demostrado, experimentalmente que infecções
em animais se iniciam com trofozoítos, não há
evidências de que este seja um importante modo
de transmissão para o homem.
 Após a ingestão do cisto, o desencistamento é
iniciado no meio acido do estômago e
completado no duodeno e jejuno, onde ocorre a
colonização do intestino delgado pelos trfozoitos.
 Os trofozoítos se multiplicam por divisão binária
longitudinal: após a nucleotomia (divisão nuclear)
e duplicação dos organelos, ocorre a plasmotomia
(divisão do citoplasma), resultando assim dois
trofozoítos binucleados. O ciclo se completa pelo
incistameno do parasita e sua eliminação para o
meio exterior.
TRANSMISÃO
 A via normal de infecção do homem é a ingestão de
cistos maduros, que podem ser transmitidos por um
dos seguintes mecanismos: ingestão de águas
superficiais sem tratamento ou deficientemente
tratadas (apenas cloro), alimentos contaminados
(verduras cruas e frutos mal lavados) esses alimentos
também podem ser contaminados por cistos
veiculados por moscas e baratas, de pessoa para
pessoa, entre membros de uma família, quando se
tem um individuo infectado, através de contactos
homossexuais e por contacto com animais domésticos
infectados com giárdia de morfologia semelhante a
humano.
Sinais e sintomas
 Cólicas abdominais intensas;
 Náuseas;
 Vómitos;
 Diarreia aquosa ou fezes gordurosas;
 Flatulência;
 Inchaço;
 Arrotos constantes;
 Mal estar;
 Cansaço;
 Fadiga;
 Perda de peso.
Infecção
 Na fase aguda da infecção, ocorre diarreia aquosa
ate o desenvolvimento da imunidade. Na fase
crónica, quando já aderida ao intestino do
hospedeiro, forma uma espécie de tapete
impedindo a absorção dos nutrientes. Sua
aderência é graças aos discos de adesão presentes
bilateralmente. A liberação de toxinas pode
causar destruição das microvilosidades do epitélio
intestinal, assim como o desencadeamento de
reacção inflamatoria.
Cont…

 Infecções crónicas podem impedir e muito a


absorção intestinal, causando doenças nutricionais
como a síndrome de ma absorção, que pode levar
adultos e principalmente crianças a altos graus de
desnutrição e ate a morte.
DIAGNÓSTICO
 CLÍNICO
Em crianças de oito meses a 10-12 anos, a
sintomatologia mais indicativa da giardíase é a
diarreia com esteatorreia, irritabilidade, insónia,
náuseas e vómitos, perda de apetite
acompanhado ou não de emagrecimento e dor
abdominal.

• Laboratorial
Exame de fezes nos pacientes para a identificação
de cistos ou trofozoites.
Tripanossomíase
Discentes: Docente: Ana Bela Bernardo
Caith Mandlate
Fernando Tsoca
Objectivos
Objectivo geral
• Abordar sobre a Tripanosomíase Africana.

Objectivos específicos
• Apresentar a classificação do Trypanosoma;
• Conhecer o ciclo de vida do Trypanosoma brucei;
• Citar alguns sinais e sintomas da Tripanosomíase
Africana.
Trypanosoma
O Trypanosoma é um parasita extra-celular que vive
disperso no plasma sanguíneo.

Sistemática do Trypanosoma
Reino Animalia
Filo Protozoa
Classe Flagellata
Ordem Kinetoplastida
Família Trypanosomatidae
Género Trypanosoma
Espécie Trypanosoma brucei
Tripanosomíase Africana
De acordo com MURRAY et. al. (2009: 3725), a
Tripanosomíase Africana também denominada
doença do sono, é uma parasitose causada pela
infecção do Trypanosoma brucei, um parasita
hemoflagelado que tem como vector a mosca
tsé-tsé (Glossina SP).
Morfologia
Ciclo de vida do T. brucei

Fig. Ciclo de vida do T.brucei (MURRAY, Patrick. 2009)


Transmissão
• As moscas tsé-tsé se tornam infectantes 4 a 6
semanas após terem se alimentado do sangue
de um paciente doente. (Dicionário de saúde)
• Picada da mosca tsé-tsé (Glossina SP);
• Transmissão vertical;
• Transfusão sanguínea.
Prevenção
• Uso de insecticidas;
• Armadilhas para moscas;
• Uso de roupas cumpridas e grossas.
Epidemiologia
• O T. b. gambiense ocorre apenas nas regiões
tropicais oeste e central da África, onde há
abrangência do vector, a mosca tsé-tsé. Esta
mosca tem preferência por margens de
riachos à sombra para reprodução e pela
proximidade com residências humanas.
(MURRAY et. al., 2009: 3732)
Manifestações clínicas:
• Mudanças de humor ou comportamento;
• Confusão mental;
• Febre;
• Fraqueza;
• Convulsões;
• Sudorese;
• Ansiedade.
Diagnóstico laboratorial:
• Exame de sangue, aspirado dos nódulos
linfáticos, LCR.
• PCR (Reacção em Cadeia da Polimerase);
• ELISA (Ensaio de imunoabsorção enzimática).
Tratamento
• Para o tratamento da Doença do sono recorre-
se ao uso de fármacos denominados
tripanocidas, que de acordo com BRADLEY e
NELSON (2014) podem ser:
• Melarsoprol;
• Suramina;
• Pentamidina.
Cont…

Melarsoprol
• 2 a 3,6 mg/kg/dia IV, durante 3 dias;
• Depois de 7 dias 3,6 mg/kg/dia IV, durante 3
dias;
• Repetir mais uma vez depois de 7 dias; (máximo
180 mg);
• Administrar corticosteroides com o melarsoprol
para diminuir o risco de toxicidade do SNC.
Cont…

Suramina
• 20 mg/kg (máximo de 1,5 g) IV nos dias 1, 3, 7,
14 e 21.
Pentamidina
• 4 mg/kg/dia (máximo de 300 mg) IM, durante 7
dias.

NB: O uso de Melarsoprol é contra-indicado na Gravidez;


O uso de suramina é contra-indicado na Insuficiência renal
severa; história de reacção anafiláctica (alérgica) após a
primeira administração de Suramina.
Referências bibliográficas
• BRADLEY, John; NELSON, John. Nelson: terapia
antimicrobiana em pediatria. 20. ed. Vila Mariana,
SP: AC Farmacêutica, 2014.
• MISAU. Formulário Nacional de Medicamentos. 5ª
edição. Maputo.
• MURRAY, Patrick; PFALLER, Michael; ROSENTHAL,
Ken. Microbiologia Médica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier. 2009.
• NETTO, Arlindo, Ugulino. Parasitologia.
MEDRESUMO. 2016
• NEVES, Pereira David. Parasitologia humana. 11.ed.
Atheneu.
• Dicionário da Saúde FREE. 2.2.23.74. Google Play
Store.
Pela
Atenção
Dispensada
Muito obrigado
Plamodium causador da malária

Discentes: Docente: Ana Bela Bernardo


Anacleta Fondo
Pedro Nambalane
Objectivos
Objectivo geral:
• Aprofundar os conhecimentos sobre o
plasmodium

Objectivos específicos:
• Identificar a sua nomenclatura sistemática
• Caracterizar o -plasmodium com base no seu
ciclo de vida
Sistematica do Plasmodium
Reino Animalia;
Sub-reino Protozoa;
Filo Apicomplexa;
Classe Sporozoa;
Ordem Haemosporida;
Família Haemosporidae;
Género Plasmodium.
Espécie Plasmodium vivax
Plasmodium
• Existem quatro espécies conhecidas de
Plasmodium que infectam o homem:
• Plasmodium malariae (Descoberto por Laveran
em 1881, Grassi e Faletti em 1890)
• Plasmodium vivax (Descoberto por Grassi e
Faletti, em 1890)
• Plasmodium falciparum (Descoberto por Welch,
em 1897)
• Plasmodium ovale (Descoberto por Stephens, em
1922), causador de uma forma de terça benignal.
Ciclo de vida do Plasmodium
Cont…
Cont…
Cont…
Cont…
Cont…
Cont…
Cont…
Cont…
Malária
É uma infecção causada por um hemoparasita
(Plasmodium), transmitida pela picada do
mosquito do género Anopheles.

Sinais e sintomas
Dores de cabeça
Calafrios
Febres
Dores musculares
Sonolências
Tratamento
O tratamento da malária é feito por uma terapia
medicamentosa como por exemplo o uso do
Coarten.

Prevenção
São medidas preventivas a se ter em conta:
Uso de mosquiteiras;
Insecticidas;
Roupas que protejam as pernas e braços;
Uso de repelentes.
Diagnostico
• A malária pode ser identificada por meio de:
• Teste serológico (TDR Malária);
• Verificação do plasmodium no sangue.
Referências bibliográficas
• MISAU. P.N.C.M, normas de manejo dos casos de
malária em Moçambique. 2005.
• Ministério da Saúde. Departamento de Atenção
Básica. O trabalho do agente comunitário de
saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
• Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde.
Diagnóstico e tratamento no controle da malária:
manual para pessoal de nível médio. Brasília:
Ministério da Saúde, 1995.
• biolider.com.br>uploads>2021/01
Zoologia Sistemática – 2022

Trichomonas Vaginalis

Docente:
MEd. Ana Bela Bernardo
Discentes:
Ernestina Uamusse
Jéssica Elisa
Definição

A tricomoníase e causada pelo protozoário


Trichomonas vaginalis.
Essa parasitose foi descrita pelo médico francês Altred
Donné (1836).
A morfologia e ciclo de vida do T. vaginalis passou a
ser estudado, mas ainda pouco se sabe sobre sua
imunopatogénese e os mecanismos usados para
invadir o sistema imune (FICHOROVA, 2009).
Sistemática do Trichomonas

Reino Animalia
Filo Protozoa
Classe Flagellata
Ordem Trichomonadida
Família Trichomonadidae
Género Trichomonas
Espécie trichomonas sp.
Trichomonas

•Trichomonas hominis ( Pentatrichomonas


hominis):
–Habita o trato intestinal humano - IG
–Não patogénico
–Transmissão oral-fecal
–Ausência de cistos
Trichomonas (cont.)

•Trichomonas tenax
–Habita a cavidade bucal humana. Não patogénico
–Alimentam-se de bactérias e detritos orgânicos
–Presente na placa dental
–Transmissão através da saliva
–Ausência de cistos
Trichomonas (cont.)

Trichomonas vaginalis
•Protozoário causador da tricomoníase
•Morfologia
–Célula polimorfa em hospedeiros e meios de cultura
–Podem ser elipsóides ou esféricas.
–Medem em média 9,7 μm x 7,0 μm
–Capacidade de emissão de pseudópodes para alimentação e não
locomoção.
–Possuem somente a forma trofozoítica.
Ciclo de vida do Trichomonas Vaginalis

Fonte:
https://conexion.cinvestav.mx/multimedia/Galer%C3%ADa/emodule/395/egallery/15
Manifestações clínicas

O Homem é o hospedeiro natural de T. vaginalis.


A tricomoníase é uma doença sexualmente
transmissível comum, que acomete ambos os sexos.
Pode apresentar-se de forma assintomática,
sintomática leve e aguda, sendo variáveis seus
sintomas.
Manifestações clínicas (cont.)

Nas mulheres, os sintomas costumam iniciar durante ou


após a menstruação.

Os principais sintomas para detectar a tricomoníase são:


corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado; coceira;
odor forte e desagradável; irritação vulvar; dor;
dificuldade de urinar.
Manifestações clínicas (cont.)

Os homens não costumam ter sintomas, mas alguns


têm uma secreção espumosa do pênis e leve dor ou
desconforto durante a micção.
Diagnóstico

•Coleta de material
Para os homens:
–Não realizar higienização e não urinar antes da coleta
–O parasito é melhor encontrado no sêmen do que na
urina ou esfregaços uretrais.
–Centrifugação e análise do sedimento
–Secreção uretral e material subprepucial: swab
umedecido em solução isotónica
Diagnóstico (cont.)

•Coleta de material
Para mulheres
–Não realizar higienização matinal de 18 a 24hrs antes
da coleta
–Maior concentração do parasito logo após a
menstruação
–Coleta de material através de swab
Diagnóstico (cont.)

•Parasitológico:
–Suspender o uso de medicação ou anticoncepcionais
um ou dois dias antes do exame;
–Exame direto de esfregaços à fresco;
–Cultura em meios específicos contendo penicilina e
streptomicina.
Diagnóstico (cont.)

•Clínico:
–Difícil realização através dos sinais e sintomas
•Imunológico:
–Aglutinação
–IF direta e indireta
–ELISA
Tratamento

•Tratamento para paciente e parceiro


–Metronidazol: 10 dias
–Ornidazol: 5 dias
–Tinidazol: dose única
–Nimorazol: 6 dias
Epidemiologia
•Ampla distribuição geográfica
•Faixa etária: 16 a 35 anos
•Mais frequente entre as mulheres
•Promiscuidade e falta de higiene favorecem a transmissão
•Permanência fora do habitat:
–Toalhas úmidas: 24 horas
–Urina coletada: 3 horas
–Sêmen ejaculado: 6 horas
–Podem sobreviver a temperaturas de até 40 graus
Profilaxia

•Educação sanitária
•Diagnóstico precoce
•Uso de preservativos
•Medidas higiênicas
Referencias bibliográficas

SOUZA, L. P.; MACHADO, E. R.. “Tricomoníase”.


In: Ensaios e Ciência – Ciências biológicas, agrárias
e da saúde. Vol. 16. São Paulo, Anhaguera
educacional Ltda., 2012. pp. 229 - 243.
NEVES, Pereira D. et al. Parasitologia humana. 11ª
ed. Atheneu. s/l. s/d.
https://conexion.cinvestav.mx/multimedia/Galer%C3
%ADa/emodule/395/egallery/1565
Grata pela atenção dispensada.
É o agente etiológico da disenteria
amebiana( Amebíase), uma doença que
tem acometido os seres humanos ao
longo de toda a historia registada.
E.histolytica é a terceira causa mais
frequente de óbitos por parasitismo no
mundo. Cerca de 500 milhões de pessoas
no mundo estão infectadas a qualquer
tempo, com ate 100.000 mortes
anualmente.
 De modo surpreendente, E. histolytica se
apresenta com dois tamanhos, a
linhagem menor ( trofozoitos com 12 a 15
nm de diametro, cistos com 5 a 9 nm de
largura (Não patogenica)
 A forma maior ( trofozoitos com 20 a 30
nm de diametro, cistos com 10 a 20 nm
de largura. Algumas vezes patogenica
outras não.
 Quando ingerida, os cistos de E.
histolytica passam ilesos atraves do
estômago. Quando atingem o meio básico
do intestino deslgado, eles se rompem e
liberam os trofozoitos, que são arrastados
ate o intestino grosso. Os trofozoítos
podem sobreviver tanto anaerobiamente
quanto na presença do oxigénio.
 E.histolyticaproduz diversas enzimas
hidroliticas, incluindo fosfatases,
glicosideaes, proteinases, e uma RNAse.
Elas abrem ulceras na parede intestinal,
eventualmente penetrando na corrente
sanguinea para infectar outros orgaos
como o figado, os pulmoes ou a pele. Os
cistos são formados somente no intestino
grosso e saem com fezes do hospedeiro.
 Os cistos podem permanecer viáveis e
infestantes durante muitos dias, mesmo
semanas, mas são mortos por dissecação
e temperatura abaixo de 5 graus Célsius
e acima de 40 graus Célsius.
 Amebíase Hepática: Quando os trofozoítos
entram nas veias mesentéricas e viajam ate
ao fígado através do sistema porta-hepatico,
eles abrem caminho através dos capilares
do sistema porta por histólise e forma
abcessos no fígado.
 Amebíase Pulmonar: Ocorre quando os
abcessos hepáticos irrompem através do
diafragma. Outros locais usualmente
infectados são: o cérebro, a pele e o pénis.
 Comumente a doença se desenvolve
lentamente, com diarreia interminante,
colicas, vomitos e mal-estar geral. Em
casos graves algumas inficcoes podem
simular apendicite, dores abdominais
generalizadas, diarreia fulminante e
perda de sangue.
 Baseia-se fundamentalmente nos exames
parasitológicos de fezes e em testes
serológicos, em fezes frescas são
realizadas com o objectivos de encontrar
cistos ou trofozoítos.
 Contaminaçao fecal
 Ingestao de Alguns e alimentos
contaminados ( fezes com cistos)
 Sexo oral e anal
A melhor prevençao da Amebiase é um modo
de vida com higiene, evitar com que as moscas
do lixo particularmente a mosca domestica e
as baratas pousem nos alimentos e na água,
pois são vectores mecânicos importantes de
dos cistos.
 Drogas Indicadas para o Tratamento das
Formas
Intestinais de Amebíase
Derivados da Dicloroacetamida
Pouco absorvidas por via oral
Ação contra as formas de trofozoítas e cistos
de
ameba localizadas na luz intestinal
Poucos efeitos adversos
Casos simples da amebiase podem ser
tratados com medicamentos anti-infecçiosos
como Metronidazol que é realizado durante
dez dias.
A Medronidazol é indicada para amebiase
Intestinal.
Reino Animmalia
Filo Protozoa
Classe Rhizopoda
Ordem Amoebida
Família Entamoebidae
Género Entamoeba
Espécie Entamoeba histolytica
Otipo de reproduçao da Amebiase é
assexuada e realiza se por bipartição,
neste caso, a célula da origem a duas
células filhas geneticamente iguais a
célula mãe.
CICLO BIOLÓGICO

https://images.app.goo.gl/1Mk3s2N33pQJVitn7
BRUSCA, Richard e BRUSCA,
Gary. Invertebrados.ed.2, 2003
httpsꓽ
//www.todamateria.com
.br/amebiase/
Agradecemos pela atençao dispensada.
Ciliados: Conjugação

Discentes: Docente: Ana Bela Bernardo


Amilcar Bernardo
Dorcas Musime
Objectivos
Objectivo geral
• Compreendera reprodução por conjugação

Objectivos específicos
• Descrever as características gerais do filo Ciliophora
• Apresentar as funções gerais dos organimos ciliados
• Apresentar a classificação em ordem e classe dos
ciliados
Ciliophora
É um táxon composto por organismos celulares
móveis. A maioria desses organismos se parece com
animais diminutos por causa de suas organelas
celulares sofisticadas e também por sua
complexidade no que diz respeito ao
comportamento. (RUPER, et.al. 2005:41)
Conjugação
Conjugação é um processo que consiste na união
parcial de dois indivíduos que se emparelham e
através de uma ponte citoplasmática trocam
material genético.

Fig.1. Parameciumcautadum (pt.m.wikapedia.og)


Caracteristicas
Os membros desta classe caracterizam-se por
possuírem cílios em volta do corpo celular e da
boca primitiva, o citóstomo. O representante mais
conhecido deste grupo é a Paramécia (Paramecium
caudatum), habitante da água doce e muito
comum.
Para além dos cílios, o corpo dos ciliados é coberto
por uma película que contém muitos organelos.
(RUPER, et.al. 2005:41-42)
Cont…

 Alvéolos – são vesículas densamente


empacotadas, dos quais emergem os cílios, ajudam
na estabilidade da película e limitam a
permeabilidade da superfície celular.

 Cinetossomos – corpúsculo basal que origina os


cílios. É um sistema localizado abaixo dos cílios.
Cont…

 As fibrilas que servem para conectar os


cinetossomos chamam-se cinetodesmos.

 Tricocistos – trata-se de outro tipo de organelos


peliculares que se parecem à bastonetes. Pela
sua toxidade deduz-se que sirvam para capturara
dos alimentos e defesas, mas existem outros
tipos de tricocistos que desempenham outras
funções.
Cont…

Mácronúcleo Vacúolo contractil (diástole)

Cílios

Micronúcleo

Citostomaprósto
Cavidade bocal
Vacúolos
alimentares Citoprósto

Fig.2. Paramecium cautadum (pt.m.wikapedia.og)


Outros membros dos ciliaados
Paramécio;
Leprotintinnus;
Codonella;
Cratera;
Amplectella;
Stentor;
Blepharisma;
Urostyla.
Reprodução
Quanto à reprodução os ciliados exibem duas
particularidades. Por um lado, possuem sempre
dois núcleos, o chamado dualismo nuclear. Um
dos núcleos é menor, o micronúcleo (estes podem
ser muitos). O outro núcleo é maior, o
macronúcleo. Por outro lado, é o único grupo de
animais que desenvolveu a chamada conjugação.
(RUPER, et.al. 2005:48)
Classificação dos Ciliaphoras
Ordem: Petricha
Ordem Chonotricha
Ordem Spirotricha
Ordem Suctoria

1 Classe Kinetofragminophora
2 Classe Oligohymenophora
3 Classe Polymenophora
Locomoção
 Mais rápidos que os flagelados
 Velocidade da ordem de 0,4 – 2mm s-1 ou
aproximadamente 8 comprimentos do corpo s-1
para um paramercium típico em comparação ao
flagelados mais rapidos que atigem apenas 0,2
mm s-1
Nutrição
Detritívoros,
Bacterívoros,
Herbívoros ou predadores
Excreção
 Por osmoregulação (passagem da água do meio
menor concentração de sais para o de maior
concentração)
Reprodução sexuada
 Por meio de troca directa de geneis sem que
estejam primeiro acondicionados em óvulos ou
células espermáticas.

Fig.3. Fenômeno de congugação de Paramécia


Fases da conjugação
A conjugação se dá em três fases:
 Pré-conjugação
 Conjugação propriamente dita
 Pós-conjugação
Pré-conjugação
 Ocorre a divisão micronuclear originando os
micronúcleos gaméticos e estacionários.
 Os conjugantes fazem uma "pré-seleção" de seus
parceiros, apontando para uma selectividade
genética.
 Os alvéolos presentes no córtex são rompidos por
conta do movimento de levantamento peristomial.
Conjugação propriamente dita
 Com as bordas peristomiais erguidas, os
conjugantes conformam-se paralelamente unindo
seus citoplasmas pela "ponte“
 troca de micronúcleos gaméticos
 um dos conjugantes gira 180º em ficando assim
com seu lado ventral sobreposto ao lado dorsal do
outro conjugante
 zona de fusão estica-se
Cont…

 após 12h de acoplamento, a separação


 Os conjugantes estão firmemente presos neste
período e várias mudanças morfológicas ocorrem:
um novo jogo de estruturas ciliais ventrais
aparecem (com exceção da ciliação oral)
 Os cirros novos e velhos coexistem por um tempo
até que os antigos são reabsorvidos
completamente.
Fig.4. Conjugação
Fig. 4: Visão dos conjugantes durante o processo.
Fonte: ROSAT I, VERNI & DINI, 1998).
Pós-conjugação
 Após o longo período de conjugação, os parceiros
separam-se e há recolha da ponte citoplasmática;
 O micronúcleo entra num estágio de duplicação
para assumir seu número gamético diplóide (2n).
 Após um período de 55h, o organismo Aspidisca
entra no processo de divisão que resulta em 2
células filhas.
Cont…

Fig. 5: Divisão por cissiparidade: (Fonte: KUDO, 1985)


Referências bibliográficas
 BARRETO, Ághata; COSME, Bruno; LIMA, Rogério;
ALVES, Saulo. Conjugação nos ciliados: Aspidisca
e Euplotes. p.7.
 RUPPER, Edward; FOX, Richard; BARNES, Robert.
Zoologia dos invertebrados: uma abordagem
funcional evolutiva. São Paulo: Roca, 2005.
Gratos pela
atenção
dispensada
Recifes de corais
Objectivos
Objectivo geral
• Abordar sobre os recifes de corais em
Moçambique.

Objectivos específicos
• Conceituar Corais
• Apresentar a sua distribuição geográfica
• Citar as possíveis ameaças a sua sobrevivência.
Corais
De acordo com De ARAUJO e BOSSOLAN
(2006), são animais invertebrados do filo
cnidario da classe anthozoa, que segregam um
exoesqueleto calcário (CaCO3) ou de matéria
orgânica, ao contrario de anémonas-do-mar,
que pertecem a mesma classe.
Reprodução
• Reprodução sexuada
Hermafroditas

• Reprodução assexuada
Brotamento
Condições naturais básicas
• Águas limpas e pobre de nutrientes;
• Salinidade (32 – 40 PSU);
• Temperatura (25.8º C – 29.5º C);
• Luz.
Importância
• Barreira contra a força das ondas;
• Evitam a erosão;
• Fonte de proteína;
• Alimento e abrigo;
• Fonte de emprego;
• Atracção turística;
• Uso medicinal.
Ameaças
• Colecta de corais;
• Ancoragem nos recifes de corais;
• Métodos destrutivos de pesca;
• Poluição;
• Erosão.
Parque nacional das Quirimbas;
• Recifes em franja: ocorrem na costa oriental
das ilhas, circundando lagoas e plataformas de
recifes. Alguns ocorrem na zona ocidental.
• Raras violações
Ilha do Ibo
• Corais de águas pouco profundas;
• Contínuos com profundidades até 50 m.
Ilha do Bazaruto
• Duas categorias (two-maile lightehouse);
• Classes Acropora e Pocilopora.
Ponta de ouro
• Santuário de estuário de rio Benli;
• Jardins de coral da barreira vermelha.
Bilene
• Aguas subtropicais claras;
• Esparsamente habitados por corais.
Reserva de Pomene
• Trojan;
• Kitwe;
• Sheps;
• Rappies.
Referências bibliográficas
• DE ARAUJO, Ana Paula Ulian; BOSSOLAN, Nelma
Regina Segnini. Biologia II: Noções de Taxonomia
e Classificação Introdução à Zoologia. 2006
• NASSONGOLE, Bibiana; DA SILVA, Isabel Marques;
MORGADO, Fernando. Composição, abundância e
diversidade de peixes recifais dentro e fora do
Santuario Marinho de Vamizi (Nordeste
Moçambique). volume 8 • número 1 • p 97-108
• FERNANDES, Raquel. Fantásticos ecossistemas de
recifes de coral em Moçambique. Porquê
Protegê-los?
Cadeira de Zoologia Sistemática

Tema: Chondrichthyes
Características gerais:
Elasmobrachii e
Holocefali

Estudantes:
Artimiza Vilanculos & Docente:
Deni Cuambe Ana Bela Bernardo
Universidade Pedagógica
Maputo
Classe Chondrichthyes
O termo Chondr significa Cartilagem + ichthyes =
peixes.
Incluem aproximadamente 1200 spp.
Maior parte, são marinhos com
excepção de algumas raias de agua
doce.
Subclasse
Subclasse Holocefalii
Elasmobrachii
Características gerais dos
Chondrichthyes
Ausência de ossos – característica
derivada
Endoesqueleto cartilaginoso
mineralizado (duro e resistente), outros
tecidos mineralizados incluem dentes,
escamas e espinhos)
Notocorda persistente e reduzida
Ausência da bexiga-natatória e pulmões.
Subclasse Elasmobrachii - características

Corpo fusiforme (Tubarões), deprimido ou achatado


dorsoventralmente (Raias);
Nadadeiras
impares – caudal heterocerca (maior impulsão e
sustentação), duas nadadeiras medianas dorsais e uma
anal

Nadadeira caudal
Nadadeiras pares (peitorais e pélvicas),
nadadeiras pélvicas modificadas em clásperes nos
machos

c
B

Figura s. A e B – Diferença entre machos e fêmeas em Raias e Tubarões, C – nadadeira


pélvica modificada nos machos Clasperes.
Fonte: http://www.aprenda.bio.br/portal/?p=7655 Acesso em 16 de Out. 2022
Subclasse Elasmobrachii - características

Revestimento
Escamas placóides – mineralizadas, semelhante a
dentes (mais em tubarões e poucas em raias;

Cúspides achatadas e voltadas posteriormente –


auxiliam a natação pois diminuem a turbulência da água
Subclasse Elasmobrachii - características

Alimentação, Estrutura da boca e dentes


-A maioria são predadores e apresentam boca ventral
- Tubarões: polifiodontes – fileira de dentes funcionais
seguida por outra em desenvolvimento (para
substituição)
- Raias: placas dentigeras – quebrar conchas
Subclasse Elasmobrachii - características

Tubarão baleia Raia manta


Subclasse Elasmobrachii - características

Sistema digestório

Estômago em forma de j;
Intestino com válvula espiral (retarda a passagem
do alimento e aumenta a superfície de absorção

Figura. 9. Órgãos internos do Tubarão e detalhe da válvula Espiral


Fonte: Disponível em http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/cordados_aula_II.4pdf/
Acesso em 16 de Out. 2022.
Subclasse Elasmobrachii - características

Sistema respiratório

Apresentam 5 a 7 pares
de brânquias com fendas
branquiais expostas;
Figura 8. A - Tubarão de seis guelras (Hexanchusgriseus), grupo mais antigo
de tubarões e B – Tubarão Galha – Branca – Oceânico
(Carcharhinuslongimanus) grupo actual de tubarões contendo cinco

Ventilação forçada –
pares de branquiais.

corrente respiratória criada Raias – espiraculos (orifícios


por natação continua com que ficam atrás dos olhos),
a boca levemente aberta facilitam a entrada da água –
quando a boca esta voltada ao
substrato, permitindo maior
eficiência respiratória.
Subclasse Elasmobrachii - características

Locomoção, Flutuabilidade e Osmorregulação

-Sangue ligeiramente hiperosmótico em relação à água do mar –


alta concentração de ureia e óxido de trimetilamina no sangue
(evitam a perda de agua por osmose)
-- Glândula retal (característica exclusiva, secreta um fluido com
alta concentração de NaCl, auxiliando o rim na regulação da
concentração salina no sangue)
Subclasse Elasmobrachii - características

Locomoção, Flutuabilidade e Osmorregulação

Não possuem bexiga natatória,


tendem a afundar → natação
frequente, o que acarreta maior
gasto energético.
Como resposta
Recorrem a densidade neutra do
fígado – grande preenchido de
óleo, acumulo óxido de
trimetilamina e ureia no sangue
Nadadeira caudal heterocerca e
peitorais expandidas.
Subclasse Elasmobrachii - características
 Capacidade sensorial e Electrorecepção

Olfacto: capaz de detectar substancias


químicas a concentrações muito baixas
Audição: apurada; cristais de hematita,
permitindo que eles percebam
vibrações no campo gravitacional da
terra, o que facilita a orientação durante
as migrações.
Subclasse Elasmobrachii - características
 Capacidade sensorial e Electrorecepção

Visão
Membrana nictante
Muitos bastonetes (luz) e poucos
cones – não formam imagens mas
são capazes de perceber
movimentos.
Visão nocturna “tapetum lucido” tem
cristais de guanina e funcionam
como espelho permitindo que a luz,
estimule os bastonetes 2 vezes).
Subclasse Elasmobrachii - características
 Capacidade sensorial e Electrorecepção
Electrorecepção

Ampolas de Lorenzini –
percebem o campo
bioelectrico dos animais –
observáveis na região
anterior desses organismos
Subclasse Elasmobrachii - características

Mecanismos de defesa dos


Elasmobrachii

Órgãos eléctricos – raias

Espinhos (acúleos) com


glândulas de veneno.
Subclasse Elasmobrachii - características

Reprodução

Diocos (sexos separados) – maturação sexual


em torno de 20 anos
Reprodução em media de dois em dois anos
Ductos reprodutivos abrindo se na cloaca
Fecundação interna – órgão intromitente
(nadadeira pélvica clásper)
Desenvolvimento longo em media 10 meses.
Oviparos: poem ovos grandes com vitelo
Ovoviviparos ou viviparos lecitotroficos
Subclasse Elasmobrachii - características

Factores que ameaçam a sobrevivência


dos Elasmobrachii
Finning (barbatanas)
Ameaças
Sobrepesca
Classe Holocephali - Características
Conhecidos como peixes –
coelho, peixes – rato ou quimeras
33 spp – vivem a 80 metros de
profundidade
Corpo nu – sem escamas
placóides
Placas trituradoras no lugar de
dentes, alimentam se de
moluscos, equinodermos,
crustáceos e peixes
Maxila superior fusionada ao
crânio
Classe Holocephali - Características

Reprodução

Machos com clásper cefálico –


aparentemente utilizada para segurar a
nadadeira peitoral da fêmea durante a
copula
Nadadeira caudal ou dificerca
Quatro pares de brânquias com uma
única fenda branquial.
Fim & Obrigado pela
atenção
Universidade Pedagógica
Licenciatura em Ensino de Biologia
Zoologia sistemática

Peixes ósseos

Nomes:
Aida Orlando Utchavo
Baldina Zeca Zangarote

1
Maputo, Outubro de 2022
Introdução
 O presente trabalho tem como tema de estudo peixes ósseos. Os
peixes ósseos, também chamados de osteíctes ou osteichthyes,
são ogrupo de vertebrados com maior número de espécies,
incluindo representantes de água doce e salgada. São
extremamente variados quanto àforma,cores e hábitos devida.
 Nos peixes ósseos, os sexos são separados, ou seja, existem
machos e fêmeas. A fecundação normalmente é externa com
desenvolvimento indirecto, ou seja, como formação de larvas.
Oestágio larval dos peixes é seguido de uma fase denominada
alevino.

2
Objectivos
Geral
 Analisar os peixes ósseos.
 Conhecer a estrutura interna e externa do peixes
osseos
Específicos
 Identificar a estruturados peixes ósseos;
 Descrever as características gerais dos peixes ósseos.

3
Metodologia
 Para a realização do trabalho recorreu-se a pesquisa
bibliográfica, recorre-se a este métodoquando o trabalho é
elaborado a partir de material já publicado, constituído
principalmente de livros ou artigos material disponibiliza
dona Internet.Portanto consultou-se artigos disponíveis na
internet e a manuais que foi possível obter informações
pertinentes para a materialização dotrabalho, dentro das
concepções deste método, o mesmo foi o escolhido por ser
coerente na materialização do trabalho.
4
Filo Chordata
 O Filo Chordata é caracterizado por possuir
representantes com tubo nervoso dorsal, notocorda,
fendas faringianas e cauda pós-anal em pelo menos
uma fase da vida.
 O Filo é subdividido em três subfilos chamados de:
Urochordata (urocordados), Cephalochordata
(cefalocordados) e Vertebrata (vertebrados). Os dois
primeiros constituem o que chamamos de
protocordados.
5
Peixes ósseos
Classe Osteichthyes
 Esta é a maior classe de vertebrados. Peixes ósseos diferem
de peixes como tubarões e raias na Classe Osteichthyes.Em
vez de cartilagem, peixes ósseos têm ossos.
 A maioria deles, como seu nome sugere, têm um esqueleto
feito de osso que é muito mais dura do que peixes
cartilaginosos.Os Osteichthyes, ou peixes ósseos,
representam o maior grupo de vertebrados, tanto em
númerode espécies (mais de 23.600) como em número de
indivíduos.

6
Peixes Ósseos e Cartilagenoso
Esqueleto Osso Cartilagem
Posição da boca Ventral Terminal
(virada para baixo) (para a frente)
Brânquias Opérculo Fendas branquiais
Bexiga-natatória Presente Ausente

7
Estrutura Interna e Externa

8
Sistemática
 Reino Animalia
 Filo Chordata
 Subfilo Vertebrata
 Classe Osteichthyes

9
Características gerais

Pele
 É recoberta por escamas e essas escamas elas tem
origem na segunda camada da pele do animal são
escamas da origem dermica, esses animais tem
muitas glandulas de nmuco que secretam muco que
é uma substância que faz com que eles tenham
menos atrito quando eles estão se movimentando na
10água.
Características gerais
Sistema respiratório
 Apresenta tipicamente brânquias em forma de
pente, sustentadas por arcos branquiais ósseos
ou cartilagíneos e localizadas no interior de uma
câmara comum de cada lado da faringe. Essa
câmara está coberta por um opérculo, fino e de
margens livres abaixo e atrás.
11
Características gerais
Sistema digestivo
 Tem a boca grande em posição terminal,
rodeada de maxilas e mandíbulas distintas,
onde estão implantados dentes cônicos e finos.
Existem outros dentes, localizados nos
primeiros arcos branquiais, úteis para prender e
triturar o alimento.
12
Características gerais
Sistema circulatório
 Tem um coração com duas cavidades (aurícula e ventrículo) por
onde circula apenas sangue venoso. O sangue é pálido e escasso,
quando comparado com um vertebrado terrestre.
Sistema excretor
 É formado por rins mesonéfricos.
 Os rins são massas pares que ficam dorsalmente à parede
corporal e se estende ao longo de todo o comprimento do
abdome, acima da VG (ficam justapostos à coluna vertebral).
13
Características gerais
Sistema nervoso
 Inclui um encéfalo distinto e órgãos dos sentidos
desenvolvidos, nomeadamente:
 Olhos - grandes, laterais e sem pálpebras,
provavelmente apenas capazes de focar com precisão
objetos próximos, mas que percebem facilmente
movimentos distantes, incluindo acima da superfície da
água. A retina contém cones e bastonetes, o que permite
14
visão a cores na maioria dos casos;
Características gerais
 Ouvidos - com três canais semicirculares dispostos
perpendicularmente uns aos outros (funcionando como
um órgão de equilíbrio, portanto, tal como em todos os
vertebrados superiores), permitem uma audição
apurada, até porque o som se propaga bastante bem
dentro de água.
 Narinas – localizadas na parte dorsal do focinho,
comunicam com uma cavidade coberta de células
sensíveis a moléculas dissolvidas na água;
15
Características gerais
 Linha lateral – localizada longitudinalmente ao longo
do flanco do animal, é composta por uma fileira de
pequenos poros, em comunicação com um canal
abaixo das escamas, onde se encontram
mecanorreceptores. A eficácia deste sistema para
detectar movimentos e vibrações por ele causadas na
água permite a formação de cardumes, fundamental
como estratégia de defesa destes animais.

16
Características gerais
Sistema reprodutor
 Os sexos são separados, apresentando cada indivíduo
gônadas geralmente pares. A grande maioria é ovípara com
fecundação externa, embora existam espécies com
fecundação interna e hermafroditas.
 Algumas espécies passam por mudanças de sexo, com
machos que passam a fêmeas aumentando de tamanho e as
fêmeas que se tornam dominantes nos cardumes, ao
passarem a machos.
17
Conclusão
 Em síntese, os peixes ósseos possuem endoesqueleto e
opérculo formados, predominantemente, por ossos.
 Essa segunda estrutura protege as brânquias e aumenta
a eficácia da circulação de água e, consequentemente,
da respiração.
 São bastante variáveis quanto à forma, tamanho, cores,
habitats e nicho ecológico. Predominam,
quantitativamente, o grupo dos peixes, representando
mais de 95% destes.

18
Bibliografia
 GODINHO, H.M. (2011). Considerações sobre anatomia
dos peixes. In: Poluição e Piscicultura. Notas sobre Poluição,
Ictiologia e Piscicultura. Comissão Interestadual da Bacia
Paraná-Uruguai. Faculdade de Saúde Pública. USP e Instituto
de Pesca, S.A.Brasil.

 Martins, R. MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DE PEIXES


ÓSSEOS DA COSTA CONTINENTAL PORTUGUESA
Principais Características Diagnosticantes, Portugal, 2018.

19
Classe anfíbios

Discentes: Docente: Dra Ana Bela


Ana Albino Tembe
Denilson Maurício Marrengula
Objectivos do trabalho

• Objectivo geral
• Conhecer a diversidade dos anfíbios.

• Objectivos específicos
• Identificar as características dos anfíbios;
• Descrever fisiologicamente os anfíbios
• Classificar os anfíbios;
• Descrever a sua importância.
Anfibios

Os anfíbios iniciam a linha evolutiva dos tetrápodes, animais


que se locomovem com apoio de quatro patas. Foram os
primeiros vertebrados a conquistarem o ambiente terrestre
(LOPES & ROSSO, p.231; 2016).
Eles evoluíram a partir de um grupo de peixes sarcopterígeos
Do grego (amphi = duas; bio = vida)

Sistemática
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Amphibia
Ordens Anura, Urodela e Gymnophiona.
Características gerais dos anfíbios

Apresentam pele lisa, fina, vascularizada, sem escamas


(nua) e rica em glândulas mucosas, que a mantem
sempre húmida e permeável. Apta para respiração
cutânea. Incorporam agua através da pele.

Possuem um esqueleto rígido, axial e apendicular


Características gerais dos anfíbios

 são carnívoros, alimentando-se de insectos, minhocas e


outros pequenos invertebrados. Língua viscosa.

 Na fase larval – alimentam-se de plâncton e larvas de


insectos.

 são animais pecilotermos (temperatura do corpo varia de


acordo com o ambiente). São ectotérmicos (incapazes de
controlar fisiologicamente a temperatura corporal.
Características gerais dos anfíbios

• São animais dioicos, ovíparos e o desenvolvimento é por


metamorfoses: a larva chama-se girino

• primeiros vertebrados a apresentar pálpebras moveis e as


glândulas lacrimais que lubrificam, limpam e protegem os olhos.
• Vocalização - parceiro sexual, demarcar o território, vida social e
núpcias. As fêmeas conseguem identificar o tamanho, idade do
macho.
• Glândulas de veneno - estratégia de defesa passiva;
Fisiologia dos anfíbios

Sistema respiratório
• na fase larval: respiração é branquial
• Fase adulta: respiração pulmonar e cutânea.

Sistema digestivo
o sistema digestivo dos anfíbios é completo
Fisiologia dos anfíbios

• Sistema excretor
no estado larval o produto de excreção é a amônia.
Na fase adulta excretam ureia.

• Sistema circulatório dos anfíbios


A circulação é fechada, dupla e incompleta (Possuem um
coração tricavitário)
Reprodução A reprodução depende da
agua.
A fecundação é externa.

Figura 1: ciclo de vida de uma rã.


Fonte: LOPES & ROSSO (p. 232: 2016)
Sistemática dos anfíbios

• Ordem Anura

Do grego Anura (a = sem; uros = cauda) está representada por anfíbios


sem cauda: os sapos, rãs e pererecas.

Apresentam corpo adaptado ao salto, com membros posteriores


alongados que os anteriores e usados para impulsionar o animal.

Na sua maioria apresentam fecundação externa e girino no ciclo de vida.


Ordem urodela ou Caudata
Do grego urodela ( uro = cauda; delos = visível)
Representada pelas salamandras e pelos tritões. possuem
corpo alongado, com quatro membros usados na locomoção e
cauda.

Habitam regiões bosques , escondidas sob rochas, por debaixo


de tronco de arvores, embora alguns possuam vida aquática.
Ordem Gymnophiona (ápoda)

• Os representantes são as cecilias, também conhecidas por


cobras-cegas (Amphisbaena alba)
são apodes, isto é, sem pernas. Possuem o corpo alongado e
vermiforme. Vivem enterrados ou em ambientes aquáticos de
regiões tropicais.
 a fecundação é interna: o macho tem um órgão copulador
que é introduzido na cloaca da fêmea.
Importância dos anfíbios
• os anfíbios actuam no controle de insetos que transmitem
doenças como a malária, dengue e a febre-amarela.
• controlam pragas que atacam plantações agrícolas, como
gafanhotos e moscas de frutas.
• são bioindicadores (a presença destes indica que o ambiente
está equilibrado ecologicamente)
• indústria farmacêutica - a Phyllomedusa que tem um veneno
com capacidades cicatrizantes e antimicrobiantes.
• Cadeia alimentar – servem de alimento a peixes, repteis,
aves e mamíferos.
Constatações

• dadas as características dos anfíbios, encontram-se em uma


situação de declínio global e extinção. mais de 30 de todas as
espécies de anfíbios encontram-se na lista vermelha da
união internacional para a conservação da natureza.
• as mudanças climáticas podem influir nas características dos
anfíbios: alterações de características físicas, vocalizações,
Referências bibliográficas

• GEWANDSZNADJER, Fernando. Ciências: Vida na Terra:7º ano. São Paulo: Ática.



• LOPES, Sônia & ROSSO, Sergio. Bio 2. 3ª ed. São PAULO, 2016
• MAIA, André. Anfíbios. Disponível em:
https://www.serdigital.combr/gerenciador/ambienteseguro/clientes/andremaia/
downloads/86.pdf
• MENDOÇA, Vuvian L. Biologia: Ensino Médio Biologia 3ª ano. 3ª ed. São Paulo,
2016
• SILVA, Aline Oliveira. Anfíbios. Disponível em:
https://m.biologianet.com/anfibios.htm
• REDACAO BEDUKA.Tudo sobre Anfibos. Disponível em
https://www.trabalhosgratuitos.com/Biologicas
Discentes: Docente: MEd.Ana Bela Bernardo
Carolina Mapsanganhe
Elisa Nhachungue
• Conhecer a classe dos repteis.

• Definir o conceito de répteis;


• Caracterizar os répteis;
• Identificar alguns grupos de repteis.
Répteis são animais pertencentes a classe
Reptilia, eles são descendentes de grupo de
vertebrados da classe dos anfíbios que
felizmente solucionaram o problema da
reprodução e se transformaram nos
vertebrados completamente terrestres. A
título de exemplo podemos destacar as
serpentes, tartarugas, jacaré, crocodilo e
lagartos.
• A pele é geralmente queretinizada e coberta por
escamas ou escudo, placa óssea externa;
• Uma respiração pulmonar paranquimatoso (sem
alvéolos pulmonares);
• Possuem olhos com glândulas lacrimais e uma
membrana nictitante;
• Dentes bem desenvolvidos;
• Um sistema digestivo completo e um sistema
circulatório fechado;
• Excretam ácido úrico;
• A maioria dos répteis são oviparos e alguns
ovovivparos.
Os Répteis são considerados os primeiros
vertebrados a adaptarem-se em lugares secos.
Devido a essa adaptação eles possuem maior
resistência a perda de água e glândulas de veneno
que servem como método de defesa. Possuem
uma cavidade amniótica que protege o embrião
em desenvolvimento contra a dissecação e lesões
mecânicas e os ovos apresentam cascas. Possuem
também uma redução de perda de água pela
urina por meio de uma mudança para produção
de uma urina hipertónica e excreção de ácido
úrico (espécies terrestres).
Os répteis mais antigos tinham ainda,
possivelmente, hábitos anfíbios e o ovo
amniótico foi apenas uma adaptação paralela a
outras, vistas em anfíbios actuais, porém,
aperfeiçoada. Os répteis actuais, constituídos
principalmente de lagartos, cobras e tartarugas,
são relativamente abundantes nos trópicos,
porém insignificantes em zonas temperadas e
ausentes em zonas de climas frios, onde a
sobrevivência é difícil para estes animais de
“sangue frio”.
São algumas ordens da classe Reptila:
Ordem Testudiania ou Chelonia
Ordem Sphenodontia
Ordem Squamata
Ordem Crocodilia
Fig.1. Répteis
Fonte:https://www.google.com/amp/s/www.
todamateria.com.br/repteis/amp/
• Há presença de placas ósseas dérmicas;
• Um plastrão ventral (carapaça) rígido;
• Não tem dentes, porém apresentam
hormônios córneas usadas para arrancar
pedaços de alimentos e são ovíparos.
Fig. 3. Tartarugas
Fonte: LOPES, 2016
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Reptilia
Ordem Testudine
Família Cheloniidae
Género Caretta
Espécie Caretta sp
Na Superordem Lepidosauria estão contidas
as ordens:
Ordem Sphenodontia;
Ordem Squamata.
• Não apresentam ouvido esterno;
• Possuem duas costelas em forma de ganchos;
• Apresentam duas grandes aberturas localizadas
em cada lado do crânio bem atrás da cavidade
ocular;
• Os machos não possuem pénis.
• São insectívoros e podem se alimentar também
de lagartos, ovos de aves marinhas e até mesmo
de filhotes de tuataras.
• Reprodução por justaposição de cloacas,
produzem cerca de 19 ovos que eclodem de 12 á
15 meses.
Fig. 2. Tuatara
Fonte:https://www.wikwand.com/ast/sph
enodontia
Squamata e o grupo com maior número de
espécies entre os vertebrados e é dividida em
três subgrupos.
Lacertílios;
Serpentes;
Anfisbernas.
• Dentre os vários subgrupos existentes nessa
ordem serão destacados os Lacertílios, onde
encontramos os lagartos, camaleões e lagartixas.
• Apresentam um mecanismo de autotomia (auto =
próprio e tomia = cortar), esse mecanismo
consiste em abandonar parte da cauda.
• São Répteis de tamanho pequeno.
Fig.4. Lagartixa
Fonte:https://www.google.com/amp/s/www.coreio24horas
.com.br/amp/nid/lagartixa-feminista-ousada-faladeira-
conheca-a-nova-especie-que-invadiu-salvador/
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Reptilia
Ordem Squamata
Família Gekkonida
Género Hemidactylus
Espécie Hemidactylus sp
A Ordem Crocodilia ou dos crocodilianos
possuem representantes na água doce, no mar e
em águas salobras (Crocodilo, Jacaré e a Gavia).
Importa destacar a existencia de duas familias, a
saber:
Crocodylidae;
Alligatoridae.
Crocodylidae é o taxon que coresponde a
família dos Crocodilos. Esses diferem-se dos
Jacarés por possuírem facinho mais curto e
pela notória quantidade de dentes expostos
(tanto superiores como inferiores), quando
está de boca fechada.
• Os jacarés são animais da família Alligatoridae
eles vivem na água doce.
• Possuem um facinho mais largo do que o dos
crocodilos e quando estão de boca fechada é
possível ver os dentes superiores, raramente
alguns inferiores.
Fig.5. Jacaré e Crocodilo
Fonte:https://www.estudokids.com.br/jacares-
e-crocodilos-qual-diferenca
• Os animais desta ordem podem apresentar
como características:
• Escamas e placas córneas epidermicas no
revestimento do corpo.
• Placas ósseas.
• São semiaquaticos e podem ser encontrados
em água doce e no mar.
• São oviparos.
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Reptilia
Ordem Crocodilia
Família Crocodylidae
Género Crocodylus
Espécie Crocodylus sp
• Os répteis desempenham uma extrema
importância na manutenção dos ecossistemas
e no equilíbrio ecológico.
• Para além da importância ecológica estes são
usados na área médica como é o caso do
Captopril, este também pode ser usado na
gastronomia como alimento e na economia
extraindo-se a pele para produção de
vestuários.
• Robert. T. Orr. Biologia dos vertebrados. 5.ed.
Editora Roca
• LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio Bio. volume 2. 3. ed.
São Paulo: Saraiva, 2016.
• A importância dos répteis e anfíbios para o
equilíbrio ambiental.
https://www.google.com/amp/s/mundoeducaca
o.uo.com.br/amp/biologia/a-importancia-dos-
reptei-anfibios-para-equilibio-ambiental.htm
Assess. 15. Outubro. 2022
Objectivos
Objectivo geral
• Conhecer diferentes adaptações das aves.

Objectivos específicos
• Identificar diferentes aves;
• Descrever as suas adaptações evolutivas.
Origem das Aves
Surgiram a partir dos répteis, num grupo de
dinossauros carnívoros, bípedes de pequeno porte
que se deslocavam rapidamente sobre o solo. Estes
animais provavelmente corriam com as suas
pernas posteriores, tendo os membros anteriores
levantados e livres para dar origem as asas.
Cont…

Fonte: LOPES, 2016


Características
• Corpo coberto com penas;
• Pés geralmente com quatro dedos envolvidos
por uma pele cornificada, canela;
• Boca rígida e um bico;
• Sistema circulatório fechado e completo;
• Respiração pulmonar;
Cont…

• Fecundação interna;
• Presença de Líquido amniótico, córion, saco
vitelino e alatoide;
• Endotérmicos e homeotermicos;
• Sem bexiga urinária (excepto nas emas e
avestruzes que têm um sistema porta renal).
Outras características
Penas
As penas são uma característica exclusiva das
aves. Elas permitem o voo, são isolantes térmicos
(importante para a homeotermia).
Tipos de pena

Fig.1. Tipos de Pena


Fonte:https://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/Ensino_Fundame
ntal/Animais_JD_Botanico/aves/aves_biologia_geral_penas.htm
Asas
Voo
Habitar em diversos ambientes;
Fugir dos predadores;
Buscar novas fontes de alimentos;
Aumentar o campo visual;
Realizar migrações quando as condições
ambientais se tornam desfavoráveis, como no
período do inverno.
Cont…

Quanto a capacidade de voar as aves podem


ser:
• Carinatas e;
• Ratitas.
Carinatas (Neognatas)
Possuem músculos peitorais desenvolvidos
que são responsáveis pelo batimento das asas.
Algumas aves como os pinguins sofreram
modificações nas suas asas, que as tornaram
aptas apenas para a natação.
Cont…
Ratitas (Paleognatas)
São as que não apresentam carena no esterno, e
são incapazes de voar como a ema e o avestruz.

Fonte: LOPES, 2016


Pele
• Queratinizada,
• Seca e impermeável.
• Algumas possuem glândulas uropigianas situadas
sobre a região posterior do corpo, acima da
cauda.
Bico
Funções de:
• Boca e;
• Mão.
Cont…
Canto
As aves apresentam o canto como uma das suas
características gerado por um órgão fonador,
denominado siringe.
• O canto pode ser usado para comunicação
envolvendo:
• Atracção sexual;
• Advertência;
• Demarcação de território, entre outros.
Anatomia e fisiologia das aves
Sistema respiratório
• Respiração pulmonar
• Ausência de alvéolos, e formação de para-
bronquíolos.
• Presença de sacos aéreos que passam por todo
corpo do animal, inclusive no interior dos ossos.
Cont…

Fonte: LOPES, 2016


Sistema digestivo
• Bico rígido e sem dentes.
• Adaptações do tubo digestivo (presença de papo e
de moela).
• Presença da cloaca, que faz parte tanto do sistema
digestivo quanto do reprodutor.
Sistema reprodutor
• As aves são ovíparas.
• A casca é formada por carbonato de cálcio e por
ser porosa permite a troca gasosa entre o embrião
e o ambiente.
• A cloaca é o órgão responsável pela postura dos
ovos.
• A fecundação é interna e ocorre antes que o óvulo
seja revestido pela casca calcária.
• No interior do ovo, há membranas protectoras e
reservas alimentares na forma de gema e clara.
Sistema circulatório
Apresenta um coração com quatro câmaras dois
ventrículos e duas aurículas. Funciona como duas
bombas distintas, onde as câmaras direitas
impulsionam o sangue não oxigenado e as da
esquerda sangue oxigenado.
Cont…

Fonte: LOPES, 2016


Sistema nervoso
• Apresentam um sistema nervoso central e
periférico com doze pares de nervos cranianos.
• Encéfalo com um cerebelo bem desenvolvido, pois
necessitam de muito equilíbrio para o voo, tem
visão bem desenvolvida.
• Olfacto e visão muito apurados;
• Ouvido dividido em ouvido externo, médio e
interno.
• Sistema nervoso central mais desenvolvido do que
o dos répteis.
Importância
• Controlo de pragas;
• Polinização de plantas;
• Limpeza da natureza;
• Dispersão das sementes;
• Podem ser vectores de doenças.
Cont…

A classe das aves tal como as diversas classes do


reino animalia, apresenta várias ordem, das quais
serão citados pelo menos 3, a saber:
• Columbiformes (pombo);
• Galiniformes (galinha);
• Passeriformes (corvos);
Sistemática do pombo
Reino Animmalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Columbiformes
Família Columbidae
Género Columba
Espécie Columba livia
Sistemática da galinha
Reino Animmalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Galiniformes
Família Phasianidae
Género Gallus
Espécie Gallus gallus
Sistemática do corvo
Reino Animmalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Corvidae
Género Corvus
Espécie Corvus cornix
Referências bibliográficas
• GASPAROTTO, Odival Cezar; SIEBERT, Marília;
HENNEMANN, Mariana Coutinho; COELHO,
Carolina Marin Rocha; GRANUCCI, Ninna; DA
SILVA, Bruna Luiza; DA SILVA, Fabiana Coelho
Mariano. Fisiologia animal comparada.
Florianópolis: BIOLOGIA/EAD/UFSC, 2011. 238
p.
• LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio Bio. volume 2. 3.
ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
Discentes: Docente: MEd. Ana Bela Bernardo
Madalena Ngomane
Rosa Manganhe
Objectivos
Objectivo geral
• Conhecer os mamíferos aquáticos.

Objectivos específicos
• Aprofundar a cerca dos grupos e subgrupos
dos mamíferos aquáticos;
• Entender como se comportam os
representantes de cada grupo.
Classe dos mamíferos
São animais vertebrados pertencentes a Classe
Mammalia, que apresentam glandulas
mamarias.
Características
• Corpo coberto por pêlos;
• São vivíparos;
• O seu cérebro é desenvolvido;
• São animais de sangue quente.
Mamíferos aquáticos
Existem vários grupos de mamíferos aquáticos
a saber:
• Cetáceos;
• Pinídepes;
• Sirêneos.
Classificação
Cetáceos
O nome cetáceo provém do grego “ketus” que
significa monstros marinhos.

Subordens
• Archaeoceti;
• Odontoceti;
• Mysticeti.
Cont…

Fonte: https://www.getyimages.pt
Subordem Archaeoceti
Acredita-se que os arqueocetos deram origem
aos misticetos e odontocetos.
Diz-se que os arqueocetos mais primitivos
possuíram quatro membros e tinham hábitos
anfíbios antes de se adaptarem ao meio
aquático.
Cont…

Fonte: https://www.blogs.unicamp.br
Características
• A sua dentição era diferenciada;
• O orifício respiratório situado entre a boca e a
região dorsal da cabeça.
Subordem Mysticeti
Os misticetos são representados pelas grandes
baleias.
Esses animais são caracterizados por não
apresentar dentes. No lugar destes possuem
muitas barbatanas.
As barbatanas são estruturas córneas parecidas
com unhas que ficam enraizadas na porção
superior da boca e em forma de um triângulo
recto comprido.
Características
• Crânio simetrico;
• Um par de orificios respiratórios situado no
alto da cabeça;
• Os machos geralmente são menores que as
fêmeas;
• Comportamento solitário excepto nas áreas de
reprodução e alimentação.
Famílias dos Mysticeti
• Balaenidae (baleia verdadeira);
Balaenopteridae (baleia azul);
• Eschrichtudae.
Sistemática da Baleia azul
Reino Animmalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Cetacea
Família Balaenopteridae
Género Balaenoptera
Fonte: https://m.biologianet.com
Espécie B. musculus
Subordem Odontoceti
• Os odontocetos são individuos que
apresentam dentes que variam de número de
2 a 200.

Fonte: https://pt.m.wikpedia.org
Características
• Crânio assimétrico;
• Em algumas espécies a região rostral e frontal
são bastante desenvolvidas;
• Boca alongada para frente formando uma
espécie de bico longo e agudo;
• Orifício respiratório único e apresenta
biossonar;
• Machos geralmente maiores que as fêmeas,
vivem em bandos;
• Os odontocetos abrangem as baleias-de-bico,
as orcas, todos os botos e golfinhos.
Características dos Cetáceos
• Os cetáceos são mamíferos exclusivamente aquáticos.
• São animais de grande porte;
• Com corpos hidrodinâmicos, quase sem pêlos, tendo
os seus membros anteriores transformados em
nadadeiras.
• A cabeça é longa e frequentemente pontuda;
• As narinas situam-se no alto da cabeça, com excepção
do cachalote;
• A mandíbula e os maxilares são alongados, podendo
apresentar dentes ou não;
Cont…
• A superfície do corpo apresenta glândulas
mamárias;
• Os sistemas respiratório e circulatório são
especificamente adaptados para suportar
longos períodos de mergulho;
• Produzem esguicho quando vêm a superfície
para respirar.
Reprodução
• Fecundação interna;
• Os machos possuem pénis retráctil, junto aos
testículos internos que se exteriorizam no
momento da cópula;
• As fêmeas apresentam a vagina separada da
uretra, se comunicando com o útero bicórneo
(Hetzel e Lodi, 1993).
Comportamento
• A capacidade de aprendizagem e uma suposta
inteligência entre esses animais pode estar
relacionado ao tamanho do cérebro.
Pinípedes

Do latim Pina = podos = pé em forma de pena.


Refere-se aos membros posteriores e
anteriores dos animais que servem para a
locomoção no ambiente aquático.
Cont…

• São mamíferos marinhos pertencentes a


ordem carnívora;
• Vivem nos oceanos e costas;
• Alimentam-se principalmente de peixes e
crustáceos.
Cont…
Famílias
• Phocicidae: não possuem orelhas externas e
andam de forma arrastada no ambiente
terrestre.
• Odobenidae: conhecidas pelas suas grandes
presas e lutas ferozes.
• Otarridae: possuem orelhas externas e andam
sobre as duas patas dianteiras.
Cont…

Fonte: Osmarinhos.wixsite.com
Características
• Apresentam corpo coberto por pêlos;
• Machos geralmente são maiores que as fêmeas;
• Corpo fusiforme e pernas em forma de remo;
• Camada de gordura espessa;
• Orifícios respiratórios posicionados na parte
frontal;
• As fêmeas apresentam glândulas mamárias;
• Os machos apresentam pénis interno e retráctil.
Sirêneos
Do latim sirene = sereia.
O Dugogo é um mamífero representante
desse grupo.
Sistemática do Dugongo
Reino Animmalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Sirenia
Família Dugongidae
Género Dugong Fonte: https://pt.m.wikpedia.org
Espécie D. dugon
Características
• Corpo roliço e arredondado;
• Apresentam membros anteriores em forma de
remo;
• Ausência de nadadeira dorsal (ao contrario dos
cetáceos);
• Membros posteriores transformados em uma
nadadeira caudal achatada para a locomoção;
• Pescoço extremamente pequeno;
• Ausência de orelha.
Referências bibliográficas
• Harrinson, R.J & King, J. E. 1965. Marine
Mammals. HutchinsonUniversityLibrary, London
• Hetzel, B. &Lodi, L.1993. Baleias, Botos e
Golfinhos. Guia de Identificação para o Brasil.
Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro.
• https://ccm.marinha.pt/pt/aquariovgama/apren
dermais/sobrecetaceos
• Santos, Danilo. Guia pratico dos mamíferos
aquáticos.
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MAPUTO

ZOOLOGIA SISTEMÁTICA
Mamíferos terrestres: Ordens Monotremata e Marsupialia

Discentes: Docente: MEd. Ana Bela Bernardo


Graciete Cumbane
Safira Estâncio
Objetivos do trabalho
Objetivo Geral
• Estudar a classe dos mamiferos terrestre das ordens:
Monotremata e Marsupiais

Objetivos Especificos
• Classificar os Monotrematas e os Marssupiais
• Descrever os Monotrematas e Marssupiais
Mamíferos
• São animais vertebrados do filo chordota, conhecidos
principalmente, por apresentarem pelos, glândulas mamárias, a
presença de diafragma e dentes diferenciados (com leite).
• Vivem em diferentes ambientes, também diferentes formas de
locomoção como o nado das baleias, o voar dos morcegos, a
capacidade de planar de certos esquilos. Tem uma alimentação
distinta, existindo espécies:
• Carnívoras, Herbívoras e Homnivoras.
• Os mamíferos possuem um sistema digestivo completo:
circulação fechada, dupla e completa. Respiração pulmonária,
sistema escritor composto por dois rins e um sistema nervoso
desenvolvido.
Caracterisricas gerais
• Pelos
São importantes para manter a temperatura corporal dos
animais.
• Gandulas mamárias
São responsáveis por produzir leite, o que serve de alimento.
Os dentes destes animais, são diferenciados, cada um
responsável por uma determinada função. Há por exemplo
dentes adaptados para cortar e rasgar (incisivos e caninos) e
para amassar ou triturar (pré-molar e molares) o alimento.
Há presença de um músculo que divide o tórax e o abdome
chamado de diafragma.
Fisiologia dos mamíferos
• Respiração
E pulmonar inclusive nas espécies aquáticas (baleias e golfinhos)
• Sistema digestivo dos mamíferos
É completo, apresenta o coração com quatro cavidades (dois
átrios e dois ventrículos).
• Fecundação
É fechada, interna e o desenvolvimento é directo.
• Excreção
Ocorre graças a presença de dois rins, que geralmente é a
filtração do sangue e a formação da urina.
Sistema nervoso
Esses animais são dotados de um cérebro bastante desenvolvido. O sistema
nervoso dos mamíferos divide-se:
• Sistema nervoso central (SNC): formado pelo cérebro e medula espinhal;
• Sistema nervoso periférico (SNP):formado pelos nervos e gânglios;
• Os mamíferos apresentam um sistema sensorial complexo, sendo possível
observar a presença dos seguintes sentidos:
Visão;
Audição;
Olfato;
Tato;
Paladar.
Reprodução dos mamíferos
São animais dioicos, ou seja apresentam sexo separado.

Classificação dos mamíferos


Ordem monotrémata
(mono=único e trema= abertura) – mamíferos primitivos, que
botam ovos, semelhante aos dos repteis e das aves. São, portanto,
mamíferos ovíparos, com embriões desenvolvendo-se fora do
corpo da fêmea.
Sistema reprodutor
Os embrioes desse grupo se desenvolvem no utero das femias
por alguns dias, eles são alimentados pelos nutrientes de um
saco vitelico. Apois quase 15 dias uma casca e produzida em
volta do embriao formando um ovo. Os animais não tem
mamilos mas tem glandulas mamarias para a producao do leite.
O leite sai por poros e escorem nos pelos da regiao abdominal
das femeas. Nos machos os testiculos ( orgao produtor de
espermatozoides) fica na regiao abdominal e o penes (orgao
utilizado para introduzir os espermatozoides na femia ) ficam na
cloaca.
Grupos da ordem dos monotrématas
• Actualmente, existe apenas espécies dos monotrématas,
restritas a Austrália e a nova Guine, dividida em duas
familias: Ornithorhynchidae e Tachyglossidae representados
pelo: ornitorrinco e pela equidna.
• Os ornitorrinco, possuem um bico semelhante ao das aves e
sua patas são adaptado para o nado.
Caracteristicas
Esse animal apresenta caracteristidas especias que são:
• Bico coreaceo em adultos e dentes nos filhotes;
• Uma cauda achatada semellhante aos dos castores e que tambem o
auxiliam na natacao;
• Ferrão nas patas traseiras dos machos ligados a uma glandula de veneno
os que lhes auxilia na defesa e tambem na epoca da reproducao
• São oviparos.
Cont…
Existem tambem caracteristicas que permitem ficar imerso
como:
• Dobras de pele que recobrem os olhos e os ouvidos;
• Uma vedação no nariz que impede a entrada de água;
• Membranas nas patas que auxiliam na natação;
• O ornitorinco consegue ficar imenso por cerca de dois
minutos.
Alimentação
• E um animal carnivoro e alimenta-se principalmente de
invetebrados como: insectos e moluscos.

Veneno do Ornitorrinco
• Os machos produzem veneno, atributo pouco comum no
grupo dos mamiferos.

Reprodução
• Tem uma reproducao sexuada.
Sistematica do Ornitorrinco
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Subclasse Prototheria
Ordem Monotremata
Familia Ornithorhynchidae
Genero Ornithorhynchus
Especie Ornithorhynchus sp
Equidna
(Vibora) É um animal de corpo ataracado e coberto por pelos
que são modificados em espinhos, possuem cloaca e poem
ovos. Este animal apresenta cararteristicas de reptes, aves e
mamiferos. Ela vive escondida no mato a procura de formigas
e cupins, dos quais se alimenta. Quando assustada, ela
enterra-se rapidamente no solo para esconder-se.
As fêmeas não possui os seus ovos em ninhos, mais em uma
bolsa denominada marsúpio, que se forma por uma dobra de
pele e do seu abdome.
Sistematica da Eqdina

• Reino Animalia
• Filo Chordata
• Classe Mammalia
• Subclasse Prototheria
• Ordem Monotremata
• Familia Tachyglussidae
• Genero Tachyglussus
• Especie T. aculeatus
Metatgeria ou marsupial

• Mamíferos vivíparos, cujo o embriões passam por um curto


período de gestação no útero da fêmea e nasce sem estar
completamente formados. Logo apos o nascimento, os
embriões penetram no marsúpios da mãe e completam ai o
seu desenvolvimento, alimentando-se do leite materno.
Cont…
• As fêmeas possuem um sistema reprodutor duplo com dois
úteros e duas vaginas laterais, as cria nascem muito
prematuramente atraves de um canal de nascimento central
independente e deslocam-se sem nenhuma ajuda materna,
para terminar o seu desenvolvimento no interior de uma bolsa
externa no corpo da femea. Em muitas especies as femeas
acasalam novamente durante a gravidez mas o embriao apenas
se desenvolvera apos a criaanterior abandonar o marsupio.
• O Canguru e um animal pertencente ao genero Macrospus e a
familia Macrospodidae, apresente o corpo coberto de pelos,
oque garante protecao, alem de permitir a sua camuflagem no
ambiente.
Alimentação
• São herbivoros e alimentam-se de varias plantas e tambem podem
alimentar-se de fungos.
• Apresentam um sistema digestorio adaptado para esse tipo de
alimentacao semelhante aos dos ruminantes.

Reprodução e desevolvimento do canguru


• O ciclo reprodutivo varia entre as especies, podendo ser observado
em grande parte um periodo de controle devido a lactacao, e em
algumas especies podem ocorrer ate mesmo influencias ambientais,
como observado no canguru-vermelho diante de condicoes
ambientais desfavoraveis. E observada uma competicao entre
machos para chamarem atencao das femeas para a reprodução.
• As femeas apresentam uma bolsa em sua região frontal para onde os
filhotes migram apos o nascimento para completar o seu
desenvolvimento.
Sistemática do Canguru
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ifraclasse Marsupialia
Ordem Diprotodontia
Familia Macropodidae
Genero Macopus
Especie Macropus sp
Referência bibliográfica
• LOPES, Sonia (2004) Bio – volume único,Saraiva S.A Livreiro e
editores, são paulo.
• FEREIRA, G B (2014) Descobrindo os mamiferos.
• Biologianet.com.
Universidade Pedagógica de Maputo

ZOOLOGIA SISTEMÁTICA
Mamíferos terrestres
Odem Chiroptera e ordem Lagomorpha

Discente: Docente: MEd. Ana Bela Bernardo


Sheila Vilankulos
Objectivos
Geral
• Conhecer os mamíferos das ordens Chiroptera e
Lagomorpha.

Específicos
• Identificar as características das ordens
Chiroptera e Lagomorpha;
• Classificar as ordens Chiroptera e Lagomorpha;
• Citar os diferentes tipos de alimentação dos
Chiroptera e Lagomorpha.
Chiroptera
Chiroptera é uma palavra de origem grega
(kheir = mão; pterón = asa).
A asa do morcego é muito parecida com a mão
humana, porém seus dedos são alongados e
existe uma pele que se liga aos dedos,
possibilitando ao morcego voar.
Tipo de alimentação
• Os Chiroptera podem se alimentar de:
• Frugívoros;
• Nectarívoros;
• Carnivoros;
• Hematófagos.
Família Vespertilionidae
• Insectívoros.
• Cauda longa (envolvida por uma membrana
interfemural);
• Incisivos pequenos;
• Duas mamas;
• Dimorfismo sexual;
• Fêmeas Maiores que os machos.
Sistemática do morcego
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Chiroptera
Família Vespertilionidae
Género Eptesicus
Espécie E. diminutus Fig.1. Morcego (REIS et.al., 2006)
Lagomorpha
Lagomorpha é uma palavra de origem
grega (lago = leve; morfa = forma).

Famílias:
• Leporidae (Coelhos e lebres);
• Ochotonidade (Pikas).
Tipo de Alimentação
• Herbívoros que se alimentam de verduras,
couve-flor, cenoura, alface, beterraba,
repolho, frutas como banana, maçã, morango,
manga, etc.
Reprodução
Formas de reprodução
• Montada Forçada;
• Inserção Artificial.
Monta Forçada

Fig.2. Monta Forçada (CATARDO et.al., 2018)


Inserção artificial (IA)

Fig.3. Inserção Artificial (CATARDO et.al., 2018)


Família Leoporidae
• Comprimento variado entre 20 á 40 cm de
crânio e do corpo;
• Cauda bastante reduzida e pouco evidente;
• Possuem grandes olhos escuros;
• Orelhas próximas entre si na região da base;
• Pelagem densa e relativamente curta
Cont…

• Dimorfismo sexual;
• Três pares de mamas;
• Fêmea maior que o macho;
• Gestação que dura 30 dias, dando entre 2 a 7
filhotes.
Cont…

Fig.4. Dimorfismo sexual (CATARDO et.al., 2018)


Sistemática do coelho
• Reino Animalia
• Filo Chordata
• Subfilo Vertebrata
• Classe Mammalia
• Infraclasse Plancentalia
• Ordem Lagomorpha
• Família Leoporidae
• Género Sylvilagus Fig.5. Coelho (CATARDO et.al., 2018)
• Espécie Sylvilagus sp
Referências bibliográficas
• REIS, Nelio; PERACCHI, Adriano; PEDRO, Wagner;
LIMA, Isaac. Mamíferos do Brasil. Londrina.
p.439. 2006.
• FERREIRA, Guilherme Braga; OLIVEIRA, Marcelo
Juliano Rabelo. Descobrindo os mamíferos: Um
guia para as espécies do norte de Minas Gerais.
Instituto Biotrópicos. 2014.
• CATARDO, Filipe Alexandre; PRADO, Ana Carolina;
SOUZA, Natalia Amaral; CRUZ, Adriana Resmond.
Reprodução em coelhos: Revisão bibliogragica.
Revista Científica de Medicina veterinária. 2018
Pela
Atenção
Dispensada
Muito obrigado
Discentes: Docente: MEd.Ana Bela Bernardo
Dência Uasse
Ildafonsa Perreira
Leia Novela
Objectivos
Objectivo geral
• Conhecer os mamíferos terrestres das ordens
rodentia e insectívora.

Objectivos específicos
• Definir conceitos básicos das ordens rodentia e
insectívora;
• Apresentar as características das ordens rodentia e
insectívora;
• Saber fazer a sistemática de alguns animais das
ordens rodentia e insectívora.
Rodentia
Ordem da classe dos mamíferos que
apresenta como característica principal a
presença de dentes incisivos proeminentes
que crescem continuamente. Rodentia
(roedores) é um termo que deriva do latin,
rodere e que significa roer. (Brasil. Fundação
Nacional de Saúde, 2002)
Características
• A capacidade reprodutiva dos adultos ocorre
em torno a 3 meses de vida.
• As fêmeas adultas: têm orifício vaginal aberto
e tetas desenvolvidos.
• Os machos: têm testículos bem desenvolvidos
localizado no saco escrotal, os dentes moles se
desgastam ao logo do tempo.
Tipos de roedores
Existem dois tipos de roedores
• Roedores Sinantropicos Comensais
• Roedores Sinantropicos não Comensais
Roedores Sinantropicos Comensais
São aqueles que dependem unicamente do
homem.
• Rato de telhado (Rattus rattus)
• Ratazana (Ruttus norvegicus)
• Camundongos (Mus musculus)
Rattus rattus
• Onívoro e organizam-se por colónias;
• Orelhas e olhos grandes em relação a cabeça;
• Maturidade sexual ocorre de 60 a 75 dias;
• Período de gestação de 20 a 22 dias;
• Em cada ninhada nascem 7 a 12 filhotes (4 a 8
ninhadas por ano);
• Sua vida média é de 18 meses.
Doenças
É o vector da leptospirose, assim chamada por
esta ser causada por uma bactéria do género
Leptospira. Sua infecção dá-se pela
mordedura ou por infecções causadas por
alimentos contaminados pelas fezes e urina do
Rattus rattus.
Sistemática do Rato de telhado
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Rodentia
Família Muridae
Género Rattus
Espécie R. rattus Font: FUNASA (2002)
Ruttus norvegicus
• Analisa o alimento antes de consumi-lo, ao notar
perigo no alimento avisa os demais da colónia, não
acontecendo nada com o primeiro rato, os demais
aproximam e consomem o alimento.
• Onivoros
• Olhos e orelhas pequenas;
• Maturidade sexual é atingida por volta de 60 a 90
dias;
• Período de gestação 22 a 24 dias;
• Em cada ninhadas nascem 7 a 12 filhotes (8 a 12
ninhadas por ano);
• Sua vida média é de 18 meses.
Sistemática da Ratazana
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Rodentia
Família Muridae
Género Rattus
Espécie R. norvegicus Font: FUNASA (2002)
Mus musculus
• Onivoros
• Possuem dois pares de dentes incisivos
• A maturidade sexual é de 42 a 45 dias,
• Período de gestação em média de 19 a 21 dias
• Em cada ninhada nascem 3 a 8 filhotes (5 a 6
ninhadas por ano)
Sistemática do Camundongo
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Rodentia
Família Muridae
Género Mus
Espécie M. musculus Font: FUNASA (2002)
Roedores Sinantropicos não Comensais
Este tipo de roedores, diferente dos
comensais não depende inteiramente do
ambiente antrópico.
Formam colónias no ambiente longe do
contacto do homem.
• Rato-do-chão (Akodon sp)
• Porquinho-da-Índia (Cavia sp)
Doenças
• Peste;
• Doenças de chagas;
• Esquistossomas.

Esses quando entram em contacto com os


roedores comensais de zonas rurais
transmitem esses agentes de forma directa ou
por insectos vectores.
Akodon sp
• Possuem hábitos nocturnos, entretanto
também podem ser encontrados durante o dia.
• Pêlos longos e macios, de coloração escura no
dorso, ventre mais claro lavado de amarelo
sujo;
• Os olhos são pequenos, redondos e encravados
nas órbitas sem o círculo castanho ao redor dos
olhos.
• Cauda curta, pilosa, com anéis visíveis
• Patas escuras e delgadas, calos proeminentes.
Cont…

• Peso corporal dos adultos varia de 25 g a 58 g;


• Comprimento da cabeça e corpo juntos varia
de 105 mm a 125 mm, Cauda 85 mm a102
mm, pé posterior 22 mm a 25 mm e a orelha
15 mm a 18 mm.
• O número de filhotes por gestação varia de 1-
6 e média de 3.
Sistemática do Rato-do-chão
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Rodentia
Família Cricetidae
Género Akodon
Font: Bonvicino1,2, J. A. de
Espécie A. montensis Oliveira 3 e P. S. D’Andrea (2008)
Cavia sp
• Possuem hábitos diurnos, são encontrados em
capinzais, margens de pântanos, córregos e
rios.
• Não possuem cauda;
• Pelagem densa com uma das camadas de pêlos
em forma de seta;
• Patas frontais com quatro dedos, patas
traseiras com três, ambos munidos de unhas
cortantes; incisivos brancos.
Cont…

• Peso corporal dos adultos varia de 800 g a


1200 g;
• Comprimento da cabeça e corpo juntos varia
de 190 mm a 290 mm; o pé posterior mede 42
mm a 52 mm.
• Procriam duas vezes ao ano, parindo um ou
dois filhotes por gestação.
Sistemática do Porquinho-da-Índia
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Rodentia
Família Caviidae
Género Cavia
Font: Bonvicino1,2, J. A. de
Espécie C. aperea Oliveira 3 e P. S. D’Andrea (2008)
Insectívoros
São pequenos, uguiculados e plantigrados e a
sua actividade é sobretudo nocturna.
Caçadores ávidos alimentam-se de insectos e
das suas larvas, de aranhas, centopeia e entre
outros pequenos animais, e com os seus
dentes afiados podem perfurar e romper as
resistentes couraças quitinosas dos insectos.
Grupos dos Insectívoros
• Erinacideos;
• Soricideos;
• Talpideos.
Erinacideos
Erinaceus europaeus
• É um animal que se alimenta de insectos,
minhocas, caracóis, pequenos ratos, rãs,
ocasionalmente serpentes, frutas caídas das
árvores.
• É solitário, vespertino e nocturno, porém os
jovens também têm actividade diurna.
• Mede de 22-30cm;
• Parte superior do corpo coberto por espinhos
brancos pardacentos;
Cont…

• Cabeça e zona abdominal revestido de


pelos ásperos,
• Cauda que mede de 2 a 5cm, escondido
sob espinhos.
• Reprodução: gestação 5- 6 semana, 1-2
partos por ano, com 4-7 crias cegas e
surdas (nidicolas)
• O animal para se defender ele adapta a
forma de bola coberto de espinhos eriçado.
Sistemática do Ouriço-cacheiro
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Erinaceomorpha
Família Erinaceidae
Género Erinaceus
Font: HOFMANN (S/D)
Espécie E. europaeus
Soricideos
• Possuem filas de dentes afiados e robustos
semelhantes aos de carnívoros, só que mais
pequenos.
• De acordo com a cor que a extremidade dos
dentes apresenta, eles podem ser subdivididos
em:
• Musaranhos-de-dentes-vermelhos e musaranhos-
de-dentes-brancos.
• Estes têm actividade diurna e nocturna, procuram
alimentos sob a camada de neve, os seus
predadores mais comuns são aves de rapina.
Crocidura russula
• Mede de 6, 5- 9,5cm.
• Cauda 3,4,5cm.
• Orelhas grandes
• Dentes brancos.
• Reprodução: gestação 31 dias, 2-4 partos por
ano, com 3-9 crias
Sistemática do Musaranhos-de-
dentes-brancos
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Soricomorpha
Família Soricidae
Género Crocidura
Font: HOFMANN (S/D)
Espécie C. russula
Talpideos
Telpa europaea
Animais de vida subterrânea, armazenam
alimentos (minhoca, também insectos). Faz
ninho durante a época do cio, a toupeira
macho procura a fêmea e pode penetrar na
galeria da outra.
Cont…

• Medem de 10 - 15cm;
• Cauda 14cm;
• Cor entre cinzento-escuro e preto;
• Orelhas e olhos muito pequenos.
• Reprodução: gestação 30 dias, 1-2 partos por
ano com 3- 6 crias, nascem cegas.
Sistemática da Toupeira-comum
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Soricomorpha
Família Talpidae
Género Telpa
Font: HOFMANN (S/D)
Espécie T. europaea
Referências bibliográficas
• Bonvicino, C. R; de Oliveira, J. A; D’Andrea, P. S. Guia dos
Roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas
em caracteres externos. Rio de Janeiro: Centro Pan-
Americano de Febre Aftosa - OPAS/OMS, 2008. 120 p
• Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Manual de controle
de roedores. Brasília: Ministério da Saúde, Fundação
Nacional de Saúde, 2002. 132p
• ZUBEN, Andréa Paula Bruno von. Manual de controle
integrado de pragas. Secretaria Municipal de Campinas
– SP. 68p
• HOFMANN, Helga. Mamíferos: Como identificar,
classificar e proteger os mamíferos. Os mamíferos
europeus de pequeno e grande porte. EVERESTE
EDITORA. 157p
Classe Mamália
Ordens: Artiodactyla e Perissodactyla

Praise de Jesus
Rita Cossa
Docente: Ana Bela Bernardo
Objectivo Geral
• Conhecer os integrantes das Ordens:
Artiodactyla e Perissodactyla
Objectivos específicos
• Identificar os integrantes das Ordens;
• Caracterizar as ordens;
• Explicar sua relação com o homem;
Classe Mamália
Ordem Artiodactyla
Ordem Artiodactyla
Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebratta
Superclasse Gnathostomata
Classe Mammalia
Subclasse Theria
Ordem Artiodactyla
Fisiologia
• Crânio formado por
2 côndilos;
• Muitas espécies
apresentam
apêndices
frontais;

• Apresentam
pálpebras
móveis;
• São tetrapodes;
• São ungulados, isto é,
apresentam unhas em suas
patas;

• Suas patas são paraxónicas;


• Sistema digestivo completo;

• Simples (1 câmara adicional)

• Composto (3 ou 4 câmaras
adicionais);

• Sistema
circulatório fechado;
Habitat e Alimentação
• São mais comuns em desertos, florestas tropicais,
e principalmente em ecotonos;

• São herbívoros obrigatórios, com algumas


espécies omnivoras.
Reprodução
• São dióicos;

• Reproduzem-se sexuadamende;

A maioria reproduz-se apenas uma vez por ano e


dão a luz a apenas uma cria.
Representantes e Relação com o
Homem
1. Família Bovidae

2. Família Cervidae

3. Família Suidae
1. Família Bovidae
Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebratta
Classe Mammalia
Ordem Artiodactyla
Família Bovidae
Género Bos
Espécie Bos taurus
1. Família Bovidae
Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebratta
Classe Mammalia
Ordem Artiodactyla
Família Bovidae
Género Bos
Espécie Bos taurus
2. Família Cervidae
Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebratta
Classe Mammalia
Ordem Artiodactyla
Família Cervidae
Género Ozotoceros
Espécie Ozotoceros bezoarticus
3. Família Suidae
Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebratta
Classe Mammalia
Ordem Artiodactyla
Família Suidae
Género Sus
Espécie Sus scrofa
domesticus
Ordem Perissodactyla
Ordem Perissodactyla
Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebratta
Superclasse Gnathostomata
Classe Mammalia
Subclasse Theria
Ordem Perissodactyla
Fisiologia
• São ungulados;
• São tetrapodes;
• São dióicos;
• A parte superior do crânio é alongada;
Representantes e Relação com o
Homem
1. Familia Rhinocerotidae

2. Família Tapiridae

3. Família Equidae
1. Família Rhinocerotidae
Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebratta
Classe Mammalia
Ordem Perissodactyla
Família Rhinocerotidae
Género Ceratotherium
Espécie Ceratotherium
simium
• Apresentam cornos
frontais na linha nasal;

• O dedo médio é maior


que os outros;
• Suas pernas são curtas;

• Suas orelhas são curtas e seus olhos pequenos;

• Sua pele é grossa e rígida e não apresentam pêlos;

• Marcam seu território com urina;

• São mais ativos durante a noite e início da manhã


2. Família Tapiridae
Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebratta
Classe Mammalia
Ordem Perissodactyla
Família Tapiridae
Género Tapirus
Espécie Tapirus terrestris
3. Família Equidae
Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebratta
Classe Mammalia
Ordem Perissodactyla
Família Equidae
Género Equus
Espécie Equus caballus
• São animais de grande porte;
• São bons corredores e tem apenas um dedo
funcional;
• Suas patas são longas e finas;
• Possuem pelos que parecem cabelos;
• Não são ruminantes;
• São monogástricos;
• Suas orelhas são longas e a parte externa é móvel;
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Agradecemos pela atenção
Obrigado
Gratias
Thank you
Merci
Ngiyabonga
Takk
AčIū
Dankzij
Shoukrane
Xièxiè
ZOOLOGIA SISTEMÁTICA-2022

I. Classe dos Mamíferos -


Mamíferos terrestre
Ordens: Carnívora e Primates

Bento Joaquim Bila


Glória Milambo
Vanila Nhaliveu
1.1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS

Ao longo do presente trabalho daremos continuidade à classe dos


Mamíferos, focando nos Mamíferos terrestre das ordens Carnívora e
Primata.
Temos como objectivos do nosso trabalho:

Geral:
 Conhecer as ordens Carnivora e os Primates

Específicos
 Identificar os grupos pertencentes as ordens Carnivora e Primates;

 Mencionar as características das ordens Carnivora e Primates;

 Classificar as ordens Carnivora e Primates;


2. ORDEM CARNIVORA
Característica Gerais do Carnívoros
Estes possuem um organismo diferenciado com as seguintes
peculiaridades:
 Dentes fortes e afiados;

 Dentes caninos grandes, cónicos e curvados para dentro;

 Pré-molares e molares modificados para dilacerar carne;

 Possuem glândulas salivares pequenas;

 Seu estômago é simples e de formato arredondado;

 Não possuem ptialina (enzima responsável pela digestão de cereais);

 Grande quantidade de ácido clorídrico no estômago é utilizado para


realizar a digestão da carne;
 Garras e mandíbula alongada para frente;

 A saliva e a urina são ácidas;

 Crânio forte e com músculos bem desenvolvidos.


2.1. CLASSIFICAÇÃO DOS CARNÍVOROS

Subordens
 Feliformia;
 Caniformia.

Subordem Feliformia
Principais características:
 Menor número de dentes;

 Caninos mais especializados

 Crânio mais curto;

 Pintas, rosetas e/ou listras em seus pelos;

 Alguns são arborículas ou semi-arborículas.


2.1. CLASSIFICAÇÃO DOS CARNÍVOROS
Família Felidae
É representante da subordem Feliformia, e está dividida em duas subfamílias:
 Felinae;
 Pantherinae

Características gerais:
A família Felidae de acordo com REIS et.al. (2006), apresenta como
características:
 Hábitos nocturnos (para a maioria das espécies);
 Solitários e necessitam de grandes áreas, vivendo assim em baixa
densidade;
 Possuem corpo flexível, alongado e musculoso;
 Membros robustos e fortes;
 Patas
 providas de garras fortes, afiadas e retrácteis;
 Possuem caninos fortes e dentes carniceiros bem
desenvolvidos e especializados para
 cortar a carne;
 Possuem também dentes reduzidos (30 dentes) ou
completamente suprimidos;
 Superfície dorsal da língua coberta de papilas que dão
aspecto de lixa

São exemplos de Felideos: Gato-do-mato, o leão e a onça-


pintada.
SISTEMÁTICA DA ONÇA-PINTADA

Sistemática da onça-pintada.
 Reino Animalia
 Filo Chordata
 Classe Mammalia
 Ordem Carnivora
 Família Felidae
 Subfamília Pantherinae
 Género Panthera
 Espécie Panthera onca
2.1. CLASSIFICAÇÃO DOS CARNÍVOROS
Subordem Caniformia
Subordem Caniformia é um grupo de mamíferos da ordem Carnivora que
de acordo com REIS et.al. (2006), é representada pelas seguintes
famílias:

 Canidae;
 Mustelidae;
 Otoriidae;
 Mephitidae;
 Procyonidae.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Esta subordem tem como características:
 Maior número de dentes;

 Caninos menos especializados em relação aos Feliformia;

 Crânios mais longos;

 Não possuem câmaras ou repartições na bula auditiva;

 Unhas não retrácteis;

 Báculo bem desenvolvido;


FAMÍLIA CANIDAE

Características:
 Tamanho mediano a grande, variando entre 34 e 135 cm;

 São digitígrados (com 5 dedos na pata anterior sendo o primeiro


reduzido e quatro na pata posterior);
 Garras não retrácteis;

 Na maioria a cauda é cheia de pelos e ela pode ser longa ou curta;

 Focinho alongado e afilado;

 Orelhas erectas;

 Possuem de 35 á 50 dentes.

São exemplos da família Canidae os cães do mato


Sistemática do cão do mato
 Reino Animalia
 Filo Chordata
 Classe Mammalia
 Ordem Carnivora
 Família Canidae
 Género Cerdocyon
 Espécie Cerdocyon thous
ORDEM PRIMATA
Acredita-se que os primatas surgiram de ancestrais
arborícolas nas florestas tropicais e muitas das
características dessa ordem são adaptações a esse modo de
vida, tendo o Plesiadapis como o primata mais antigo.
Entretanto, alguns primatas são parcialmente arborícolas,
com excepção dos humanos.
A ordem dos primatas é um grupo de mamíferos que
compreende os popularmente chamados de macacos,
símios, lêmures e os seres humanos.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Visão desenvolvida com dois olhos dispostos lateralmente.
 A visão é colorida e com acuidade visual (clareza).
 Cérebro desenvolvido.
 Face de tamanho pequeno.
 Duas mamas no peito.
 Capacidade para ficar em pé.
 Presença de cinco dedos nas mãos e nos pés.
 Narinas posicionadas para frente.
 Grande parte dos primatas são onívoros e arborícolas.
 O olfato não é tão desenvolvido como na maioria dos mamíferos
CLASSIFICAÇÃO DOS PRIMATAS

De acordo com REIS et.al (2006), a classificação dos primatas tem se


mostrado controversa, no que diz respeito as subordens tendo
autores que os dividem em Prossimii (prossimios) e Anthropoidea
(macacos).
Os Anthropoidea podem ser divididos em Platyrrhini (macacos do
novo mundo) e Catarrhini (macacos do velho mundo e hominóides).
Para além da classificação dada em Prossimii e Anthropoidea, REIS
et.al (2006), diz que há autores que classificam os primatas em
Strepshirini (prossímios excluindo os társios) e
Haplorhini (társios e antropóides).

São alguns exemplos de espécies de primatas: ser humano, gorila,


chimpanzé, babuíno, orangotango e lêmure.
Subordem Anthropoidea
 Infraordem Catarrhini

É um grupo de animais, mamíferos da ordem Primata, no


qual faz parte a família Hominidae representada pelos géneros
Gorilla e Homo.
O termo Catarrhini provem de duas palavras Kata = inferior; rhini
= nariz.
INFRAORDEM CATARRHINI

Caracteristicas:
 Apresentam dois pré-molares e dentes cúspides reunidos
transversalmente;
 Nos machos os caninos são mais longos;

 A locomoção é quadrúpede (Excepto o Homo sapiens);

 Pode apresentar cauda assim ou não como nos representantes de


Hominidae (Gorilla e Homo);
 Dimorfismo sexual;

 Visão, cérebros e tamanho corporal desenvolvidos;

 Digitígrados com polegar


SISTEMÁTICA DO GORILA
Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Primates
Família Hominidae
Subfamília Homininae
Tribo Gorillini
Género Gorilla
Espécie Gorilla sp
CONSTATAÇÕES

Tendo Chegado ao fim da nossa pesquisa podemos


constatar que, embora os mamíferos da ordem Carnivora
sejam conhecidos por se alimentarem de outros animais
vertebrados, existem alguns carnívoros que também se
alimentam dos invertebrados e até de materia vegetal,
podendo assim afirmar que os carnívoros são os que tem
outros animais vertebrados como sua dieta principal.
Os mamiferos da ordem Primates são maioritariamente
arborículas porém, o homem é um dos que não têm essa
inclinação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 SOUSA, Carlos Augusto dos Santos. Origem e
distribuição antimérica dos nervos do plexo braquial
em Macaca mulatta (Zimmermann, 1780)
(Cercopithecidae, Primates), UFRRJ;
 Curso de Pós-Graduação em Biologia Animal.
Seropédica, RJ.2016.
 REIS, Nelio; PERACCHI, Adriano; PEDRO, Wagner;
LIMA, Isaac. Mamíferos do Brasil.
 Londrina. p.439. 2006.

 FERREIRA, Guilherme Braga; OLIVEIRA, Marcelo


Juliano Rabelo. Descobrindo os mamíferos: Um guia
para as espécies do norte de Minas Gerais. Instituto
Biotrópicos. 2014.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

 Lic. Em Ensino de Biologia- 1º ano 2022


Questões sugestivas para o segundo teste de Zoologia Sistemática

1. Ecnodermata
 Qual é a função do sistema ambrulacário?
 Por que os ecnodermatas foram colocados no geupo dos bilatéria?
 Linha evolutiva dos deuterostómios
2. Cordados
 Características exclusivas dos cordados presentes na fase
embrionária.
 Manifestação dessas Características ao longo da evolução.
 Função do Branchiostoma lanceolatum e sua origem.
 Falar do Selacanto (Latimeria chalumnae)

3. Peixes
 Sistemática do tubarão e da Raia
 Por que o tubarão passa muito tempo na superfície?
 Que estrutura substitui a bexiga nadadora nos tubarões?
 Classificação da barbatana caudal.

3.1 Peixes ósseos


 Sistemática da magumba e do Carapau.
 Função da bexiga nadadora.
 Composição química da estrutura que suporta o corpo.
4. Anfibios
 Características adaptativas.
 Por que o sapo morreu depois de uma semana no laboratório?
(Exemplo do cientista)
 Sistemática da Rã, do sapo e da Salamandra.
5. Répteis
 Qual é o comportamento sinal dos Scoamata quando se
encontram em perigo?
 Anexos embrionários dos répteis.
 Sequência evolutiva dos répteis.
 Agrupe os vertebrados de acordo com seu mecanismo de
regulação de temperatura corporal.
 Qual é o órgão de olfato dos répteis?
 Estruturas adaptativas.
6. Aves
 Tipos de penas e suas funções.
 Que estruturas as aves aquáticas desenvolveram para não
afundar?
 Por que as penas do pato não molham?
 Como os pássaros conseguem ficar muito tempo no ar?
 Agrupar as aves ratitas e aves carinatas.
7. Mamíferos aquáticos
 Estruturas adaptativas.
 Ordens dos mamíferos aquáticas.
 Qual é o período de gestação do dugongo?
 Sistemática do dugongo.
8. Marsupiais
 Qual é a função do veneno nos ornitorrincos?
 Qual é o período de gestação desses animais?
9. Chiroptera
 Origem do nome Chiloptera
 Significado do termo lagomorfa
 Qual é o período de gestação do coelho?
 Qual é a função da eco localização nos morcegos?
10. Rodentia
 Que doenças podem ser causadas pelos ratos?
 Qual é a importância dos ratos?
 Qual é o período de gestação das ratazanas?
 Por que, no período de caça, os ratos jovens são enviados
primeiro?
11. Artiodactyla e Perissodactyla
 Sistemática da girafa, boi, hipopótamo e rinoceronte.
12. Primatas
 Estruturas desenvolvidas para viverem em árvores.

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