Você está na página 1de 56

Colégio Vale do Guaporé

Curso Técnico em Enfermagem


MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA

DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS

ENF.ESP.: SIMONE LORENA BESSA

Porto Velho -
PROTOZOÁRIOS - Reino

protista
Organismos unicelulares, eucarióticos e heterotróficos que podem ser
encontrados livres ou em associação com outros seres vivos - parasitismo,
comensalismo ou mutualismo.

● Vivem principalmente em ambientes úmidos e aquáticos (água doce, salgada e


salobra).

● Citoesqueleto - corpo apresenta rigidez e


flexibilidade.
PROTOZOÁRIOS - Reino protista
Espécies parasitas que infectam o homem:

● Giardia intestinalis (giardíase);


● Entamoeba histolytica (amebíase);
● Trichomonas vaginalis (tricomoníase);
● Toxoplasma gondii (toxoplasmose);
● Trypanossoma cruzi (Doença de
Chagas);
● Leishmania sp (leishmaniose).
DOENÇA DE CHAGAS
● Tripanossomíase americana

● doença transmitida principalmente através do inseto “barbeiro”.

● agente causador: Trypanosoma cruzi.

● No homem e nos animais, vive no sangue


periférico e nas fibras musculares,
especialmente as cardíacas e digestivas.
DOENÇA DE CHAGAS
● Os barbeiros abrigam-se em locais muito próximos à fonte de alimento,
podem ser encontrados na mata, escondidos em ninhos de pássaros, toca
de animais, casca de tronco de árvore, montes de lenha e embaixo de
pedras.
● Nas casas, escondem-se nas frestas, buracos das paredes, camas,
colchões e baús, além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol,
curral e depósitos.

● fase aguda (doença de Chagas aguda – DCA): pode ser sintomática ou não;
● fase crônica: pode se manifestar nas formas indeterminada, cardíaca, digestiva ou
cardiodigestiva.
DOENÇA DE CHAGAS
Sintomas
● fase aguda (mais leve) - sinais moderados ou assintomática
○ febre prolongada (mais de 7 dias);
○ cefaleia;
○ miastenia;
○ edemas localizados, principalmente na pálpebra e pernas;
○ inapetência;
○ hepatoesplenomegalia;
○ distúrbios cardíacos.
○ Em crianças, o quadro pode se agravar e levar à morte.
DOENÇA DE CHAGAS
Sintomas
● fase crônica (maioria dos casos assintomáticos),
porém algumas pessoas podem apresentar:
○ problemas cardiacos
ex: insuficiência cardíaca, cardiomiopatia chagásica;
○ problemas digestivos
ex: megacolon e megaesôfago.
DOENÇA DE CHAGAS
Transmissão
● insetos popularmente conhecidos como barbeiro, chupão, procotó ou
bicudo, infectados, após picada/repasto.

● fezes do “barbeiro” são depositadas sobre a pele da pessoa, enquanto suga o sangue
● A picada provoca coceira, facilitando a penetração do tripanossomo pelo local da
picada.
● outras portas de entrada: mucosa dos olhos, nariz e boca ou através de feridas ou
cortes recentes existentes na pele.
● Transfusão de sangue, transmissão vertical, manipulação de caça (ingestão de carne
contaminada) e acidentalmente em laboratórios.
DOENÇA DE CHAGAS
Tratamento
● eficazes apenas na fase inicial da

enfermidade

● Benznidazol (antiparasitário), 2 a 3 doses

por dia, durante 60 dias seguidos


DOENÇA DE CHAGAS
Prevenção

● Medidas de controle ao “barbeiro”

● Atividades de educação em saúde

Medidas que devem serem tomadas pela população local, tais


como:
● Melhorar a habitação, através de reboco e tamponamento de
e frestas;
● Usar telas em portas e janelas;
rachaduras
● Impedir a permanência de animais como cão, gato, macaco e outros no interior
da
casa;
DOENÇA DE CHAGAS
Prevenção
Medidas que devem serem tomadas pela população local, tais
● Evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores
como:
da casa;
● Construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro, depósitos, afastados das casas
e mantê-los limpos;
● Retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas;
● Fazer limpeza periódica nas casas e em seus arredores;
● Encaminhar os insetos suspeitos de serem “barbeiros” para o serviço de
saúde
mais próximo.
DOENÇA DE CHAGAS
Diagnóstico da doença de Chagas

● Fase aguda da doença de Chagas - métodos parasitológicos diretos através


(exame de sangue do paciente) pela visualização dos tripomastigotas
sanguíneos ou métodos parasitológicos indiretos (xenodiagnóstico e
hemocultura).

● Fase crônica - testes sorológicos - detecção de imunoglobulinas específicas


contra o T. cruzi.
AMEBÍASE
● Infecção que se apresenta em duas formas: cisto e trofozoíto.

● Agente Etiológico: Entamoeba histolytica.

● Reservatório: O homem.
● parasito que podeatuar como comensal ou provocar a de
tecidos, originando as formas intestinal e extraintestinal da
invasão

doença.
AMEBÍASE
● O quadro clínico varia de uma forma branda até uma diarreia aguda e fulminante,
de caráter sanguinolento ou mucóide, acompanhada de febre e calafrios.

● Casos graves - as formas trofozoíticas se disseminam


pela corrente sanguínea, provocando abcesso no fígado
(com maior frequência), nos pulmões ou cérebro.

● Quando não diagnosticadas a tempo, podem levar o


paciente a óbito.
AMEBÍASE
Transmissão
● Ingestão alimentos ou água contaminados por fezes cistos
de amebianos maduros.
● Raramente por via sexual (contato oral-anal).
contendo
● Portadores assintomáticos, que manipulam importantes alimentos, são
disseminadores dessa protozoose.
AMEBÍASE
Transmissão

● Período de Incubação: 2 a 4 semanas, podendo variar dias, meses ou anos.


● Período de Transmissibilidade: Quando não tratada, pode durar anos.

● Complicações: Granulomas amebianos (amebomas) na parede do intestino


grosso, abscesso hepático, pulmonar ou cerebral, empiema, pericardite,
colite fulminante com perfuração.
AMEBÍASE
Diagnóstico

● Exame parasitológico de fezes;


● Aspirados ou raspados por endoscopia ou proctoscopia;
● Aspirados de abscesso ou cortes de tecido.

● Os anticorpos séricos podem ser dosados e são de grande auxílio no


diagnóstico de abscesso hepático amebiano.

● A ultra-sonografia e tomografia computadorizada - diagnóstico de


abscessos amebianos.
AMEBÍASE
Tratamento

● 1ª Opção: Formas intestinais – Secnidazol.

● 2ª Opção: Metronidazol

● 3ª Opção: Tinidazol.

● 4ª Opção: Somente para formas leves ou assintomáticas: Teclozam.

● Tratamento do abscessohepático - aspiração do


medicação específica e abscesso se necessário.
● Tratamento de suporte: hidratação e correção do equilíbrio hidroeletrolítico.
TOXOPLASMOSE

● Infecção causada pelo protozoário Toxoplasma Gondii, encontrado nas fezes de gatos e
outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais.
● Uma das zoonoses mais comuns em todo o mundo.

● fase aguda da infecção tem cura, mas o parasita persiste por toda a vida da pessoa

e pode se manifestar ou não em outros momentos, com diferentes tipos de sintomas.

● fase crônica, a taxa de incidência é baixa até os cinco anos de idade e começa a
aumentar a partir dos 20.
TOXOPLASMOSE
Sintomas
● Maioria das pessoas são assintomáticas.
● São variáveis e associados ao estágio da infecção (agudo ou
crônico), normalmente são leves, similares à gripe, dengue
e podem incluir dores musculares e alterações nos gânglios linfáticos.

● Pessoas com baixa imunidade: febre, dor de cabeça, confusão mental, falta
de coordenação e convulsões.
TOXOPLASMOSE
Sintomas
● Gestantes: abortamento ou nascimento da
criança com: icterícia, macrocefalia, microcefalia e
crises convulsivas
● Recém-nascidos (Toxoplasmose Congênita): geralmente não apresentam sinais
clínicos evidentes ao nascimento.

● Restrição do crescimento intrauterino, prematuridade,anormalidades visuais


e neurológicas.
● Sequelas tardias mais frequentes na toxoplasmose congênita não tratada.

● Sequelas graves: acometimento visual, retardo mental, anormalidades motoras,


surdez e crises convulsivas.
TOXOPLASMOSE
DIAGNÓSTICO
● clínico geral ou infectologista - avaliação clínica e exames laboratoriais (presença
de anticorpos IgG e IgM)
● mulheres grávidas com resultado positivo para os anticorpos IgG e IgM -
amniocentese após 15 semanas de gravidez para confirmar se a toxoplasmose foi
transmitida da mãe para o bebê, ultrassonografia.

TRANSMISSÃO

● Via oral (ingestão de alimentos e água contaminados)


● Congênita (transmissão vertical)
TOXOPLASMOSE
TRATAMENTO
A toxoplasmose normalmente evolui sem sequelas em pessoas com boa imunidade,
não sendo necessário tratamento específico, apenas para os sintomas.

● Pacientes com imunidade comprometida ou com complicações da doença (cegueira,


diminuição auditiva) são encaminhados para acompanhamento médico especializado.

● Toxoplasmose na gravidez - acompanhamento no pré-natal passando a ser de alto


risco e a prática das orientações que forem repassadas pelas equipes de saúde.

● Espiramicina, ou com a pirimetamina, sulfadiazina e ácido fólico, conforme


orientação do obstetra.
TOXOPLASMOSE
Prevenção
● Principal Promoção de ações de educação em saúde, principalmente em
mulheres que estão em fértil e pessoas com imunidade
medida:
comprometida.
● Higiene alimentar.

● Consumir água potável, filtrada ou mineral;

● Cozinhar bem as carnes.


TOXOPLASMOSE
Prevenção
● Lavar bem os utensílios da cozinha em água quente e sabão - tábuas de
corte, facas;
● Usar luvas ao fazer jardinagem ou cuidar de plantas;

● Evitar o contato com fezes do gato;

● Cobrir a caixa de areia em que a criança brinca.


LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
● “ferida brava ou úlcera de bauru” é uma doença
infecciosa, não-contagiosa, causada por
protozoário do gênero Leishmania

● transmissão vetorial, que acomete pele e mucosas,


tendo como reservatórios marsupiais e roedores,
como a preguiça, o tamanduá.

● Cão doméstico pode ser infectado acidentalmente -


sentinela da ocorrência da doença na localidade.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
Transmissão
● Picada por várias espécies de flebotomíneos
(mosquito palha, cangalhinha, etc.), principalmente
do gênero Lutzomyia.

● Período de incubação no homem - média de 2


meses (podendo ser de 2 semanas a 2 anos)

● A infecção e a doença não conferem imunidade ao


paciente.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
SINTOMAS

● lesões na pele e/ou mucosas.


● As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa.
● Aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor.
● As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta.

● Quando atingem o nariz, podem ocorrer: congestão, sangramentos, coriza,


aparecimento de crostas, feridas.
● Na garganta, os sintomas são: dor ao engolir, rouquidão, tosse.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
Diagnóstico

● diagnóstico diferencial com a LT - como, por exemplo, sífilis, hanseníase e


tuberculose.

● Pesquisa direta (biópsia com impressão por aposição e punção aspirativa)

● Intradermorreação de Montenegro (IDRM).

● Histopatologia - biópsia da lesão.


LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
TRATAMENTO

● 1a escolha: antimoniato de N-metilglucamina, em frascos de 5 ml com 81mg


de antimônio por cada ml.
● Cuidados locais de acordo com o aspecto da lesão.

● Se não houver cicatrização completa em até 12 semanas após o término do

primeiro esquema de tratamento, repetir o esquema apenas uma vez, por 30


dias.
● Em caso de não resposta, encaminhar o paciente para o serviço de referência.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
PREVENÇÃO - Ações direcionadas (Ministério da Saúde)
● População humana: uso de repelentes e evitar a exposição nos horários de
atividades do vetor (crepúsculo e noite) em ambientes onde este habitualmente possa
ser encontrado;

● Vetor: manejo ambiental, por meio da limpeza de quintais e terrenos, para evitar o
estabelecimento de criadouros para larvas do vetor;

● Atividades de educação em saúde: devem ser inseridas em todos os serviços que


desenvolvam as ações de vigilância e controle da LT, com o envolvimento efetivo das
equipes multiprofissionais e multi-institucionais, para um trabalho articulado nas
diferentes unidades de prestação de serviços.
LEISHMANIOSE VISCERAL
● também chamada de calazar ou esplenomegalia tropical.

● doença causada pelos protozoários Leishmania chagasi e Leishmania donovani.

● transmissão através da picada do mosquito-palha infectado por um dos


protozoários, onde o parasita é liberado na corrente sanguínea, resultando em
doença.

● Afeta principalmente crianças maiores de 10 anos e adultos que possuem alguma


carência nutricional, como falta de ferro, vitaminas e proteínas, e vivem em locais
com condições de saneamento e higiene precários.
● A região brasileira mais afetada é o Nordeste
LEISHMANIOSE VISCERAL
SINTOMAS
Após a picada do mosquito infectado, os protozoários se espalham pela corrente
sanguínea e por órgãos responsáveis pela formação das células do sangue e da
imunidade do organismo, como baço, fígado, linfonodos e medula óssea, provocando
os seguintes sintomas:
● Calafrios, hiperpirexia;
● Aumento do abdômen, devido hepatoesplenomegalia;
● miastenia e cansaço excessivo
LEISHMANIOSE VISCERAL
SINTOMAS

● Perda de peso;

● Palidez, devido a anemia causada pela doença;

● Sangramentos mais fáceis, pela gengiva, nariz ou fezes, por exemplo;


● Infecções frequentes, por vírus e bactérias, devido à queda da imunidade;

● Diarréia
O período de incubação varia entre 10 dias até dois anos e seus sintomas surgem aos
poucos, podendo serem confundidos com outras doenças como malária, febre tifoide,
dengue ou Zika.
LEISHMANIOSE VISCERAL
TRANSMISSÃO

● Principal reservatório: cachorros - quando o inseto pica o cachorro


infectado, adquire o protozoário, que se desenvolve em seu organismo e
pode ser transmitido para a pessoa através da picada.

● Inseto infectado pica a pessoa, passa o parasita presente em suas glândulas


salivares para a corrente sanguínea desta pessoa que se espalha facilmente
pelos órgãos.
LEISHMANIOSE VISCERAL
DIAGNÓSTICO

● exame parasitológico - cultura de medula óssea, baço ou fígado

● exames imunológicos - ELISA ou testes rápidos.


LEISHMANIOSE VISCERAL
TRATAMENTO

● deve ser iniciado o mais rápido possível : compostos Antimoniais Pentavalentes,


anfotericina B e pentamidina.
● Avaliação e estabilização das condições clínicas - desnutrição, sangramento, tratamento
de outras infecções que acompanham.
LEISHMANIOSE VISCERAL
PREVENÇÃO - ocorre por meio do combate ao inseto transmissor - higiene ambiental:

● Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas,


frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais
onde os mosquitos se desenvolvem).
● Destino adequado do lixo orgânico.

● Limpeza dos abrigos de animais domésticos, alémda manutenção de


animais
domésticos distantes do domicílio, especialmente durante a noite, a fim de reduzir a
atração dos flebotomíneos para dentro do domicílio.

● Uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e abrigos de animais) em regiões


MALÁRIA
Doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada
pelo protozoário do gênero Plasmodium.
MALÁRIA
SINTOMAS - Os primeiros sintomas da malária costumam surgir entre 8 a 14 dias após
a transmissão, e tendem a incluir:

● Febre alta, que pode surgir e desaparecer em ciclos;


● Suores e calafrios;
● Cefaleia intensa;
● Náuseas e vômitos;
● Mialgia;
● Fraqueza e cansaço constante;
● Pele e olho ictéricos.
Em alguns casos, os sintomas podem demorar até 30 dias para aparecer, dependendo da
taxa de multiplicação do protozoário da malária e do sistema imunológico da pessoa.
MALÁRIA
TRANSMISSÃO
● picada da fêmea do mosquito Anopheles infectado, que adquiriu o parasita ao
picar outra pessoa infectada pela doença.

● Geralmente, o mosquito pica as pessoas durante o entardecer ou anoitecer. Os


locais de maior risco de contaminação são América do Sul, América Central,
África e parte da Ásia, principalmente em locais com água limpa com pouca
corrente, umidade e com temperatura entre 20º e 30ºC.

● No Brasil os estados mais afetados pela malária são Amazonas, Roraima, Acre,
Tocantins, Pará, Amapá, Mato Grosso, Maranhão e Rondônia.
CICLO DE INFECÇÃO DA MALÁRIA
MALÁRIA
O ciclo do parasita Plasmodium no corpo humano acontece da seguinte forma:

● A picada da fêmea do mosquito Anopheles transmite, através da sua saliva, os


Plasmodium para a corrente sanguínea da pessoa, na sua fase de Esporozoíto;
● Os esporozoítos vão até o fígado, onde amadurecem e se multiplicam, por cerca
de 15 dias, dando origem à forma de Merozoítos; que por sua vez se rompem as
células do fígado e atingem a corrente sanguínea, passando a invadir os glóbulos
vermelhos do sangue;
MALÁRIA
● Dentro das células sanguíneas infectadas, que são chamadas de Esquizontes, os
parasitas se multiplicam e rompem esta célula, e passam a invadir outras, em um
ciclo que dura de 48 a 72 horas.

● Dentro de cada esquizonte, o ciclo é variável de acordo com a espécie


do Plasmodium, sendo de 48 horas para as espécies P. falciparum, P.
vivax, e P. ovale e de 72 h para P. malariae.

● Durante o período em que as hemácias são rompidas e os esquizontes passam a


ficar livres no sangue, os sintomas podem se acentuar, principalmente a febre e
os calafrios.
MALÁRIA
DIAGNÓSTICO

● análise microscópica do exame de sangue - gota espessa.

TRATAMENTO - medicamentos antimaláricos, como:

● Cloroquina

● Primaquina

● Artemeter e Lumefantrina

● Artesunato e Mefloquina
MALÁRIA
Recomenda-se ainda

● Alimentar-se normalmente;
● Não consumir bebidas alcoólicas;
● Não parar o tratamento mesmo se os sintomas desaparecerem, devido ao risco de
recidiva e complicações da doença.

● O tratamento da malária deve ser iniciado o mais rápido possível, pois pode evoluir de
forma grave e, sem o adequado tratamento, pode levar à morte.
MALÁRIA
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
As complicações da malária geralmente acontecem quando a doença não é
tratada adequadamente ou quando a pessoa tem um sistema imune mais
enfraquecido, e podem incluir:

● Edema pulmonar

● Icterícia

● Anemia

● Malária cerebral
MALÁRIA
PREVENÇÃO
● Uso de roupas de cor clara e de tecido fino, com mangas compridas e calças
compridas;

● Evitar as áreas mais propensas à contaminação da doença, principalmente


durante o entardecer ou amanhecer;

● Usar repelente à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida),


respeitando as orientações do fabricante quanto à reposição do repelente;

● Colocar telas de proteção contra mosquitos em janelas e portas;

● Evitar lagos, lagoas e rios ao final da tarde e à noite.


ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
Descreva as seguintes patologias elencando:
Definição, sinais e sintomas, diagnóstico,
tratamento.
a- Doença de chagas
B- Leishmaniose visceral e tegumentar
C- Toxoplasmose
d- Malária
E- Amebíase
REFERÊNCIAS:
.Centro Nacional de Epidemiologia/Fundação Nacional de Saúde / Ministério da Saúde.
Relatório final do seminário nacional de epidemiologia das doenças crônicas não
transmissíveis. Informe Epidemiológico do SUS Ano II, No 4:21-32, 1993.
31.ABRASCO. Plano diretor para o desenvolvimento da epidemiologia no Brasil.
(Proposta elaborada no seminário "Estratégias para o desenvolvimento da
Epidemiologia no Brasil", realizado em Itaparica, BA, maio de 1989), 40 p.
32.Koo D, Wharton M, Birkhead G, Centers for diseases control and prevention (CDC).
Case definitions for infectious conditions under public health surveillance. MMWR
1997; 46 (No.RR-10).

Você também pode gostar