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BIOMECÂNICA DO TRAUMA fígado são órgão que estão mais


em vitimas de trauma o atendimento pre suscetíveis a isso
hospitalar podem fazer diferença para - isso pode causa rompimentos de
diminuir as sequelas e evitar morte, por vasos e ligamentos - o
isso é necessário entender a influência da cisalhamento de vasos provoca
biomecânica do trauma. Compreender a hemorragia interna
biomecanica do trauma + Exame
XABCDE = avalição adequada.
● Evento traumático
➢ pré evento traumático: envolve
as profilaxias que podem ser
tomadas para evitar acidente
➢ evento traumático: diz respeito
ao impacto do trauma
➢ pós evento traumático:
● Trauma penetrante - rompimento
socorristas entram na cena para
da pele
fazer o tratamento das vítimas de
➢ armas de baixa energia:
acordo com a avaliaçãpo da
ferimento por armas brancas
biomecanica
- para análise do trauma deve ser
● Trauma: é um evento que provoca
levado em consideração o trajeto
uma lesão aguda em um paciente
e o agressor (se homem ou
➢ Energia: o trauma envolve a
mulher - seguram faca de forma
transferência de energia através
diferente e provocam lesões
da inércia, da dinâmica ou da ação
diferentes)
e reação
➢ armas de média e alta energia:
➢ Cavitação: é o deslocamento de
ferimento por arma de fogo
tecidos do corpo em um local de
- o ferimento vai além do trajeto do
impacto, devido a transmissão de
projétil, pois o projetil pode ter a
energia
trajetoria desviada
- cavitação permanente: ocorre a
- o projetil pode causar cavitação
deformação das particulas no local
pode ser temporária (formação de
de impacto e se torna visivel
uma cavidade devido ao
- cavitação temporaria: as particulas
esmagamento do tecido) ou
se deslocam no momentos do
permmanente (cavidade é formada
impacto, mas retorno ao termino
pelo rompimento dos tecidos,
dele, mas o tecido sofre as
causando lesão permanente)
mesmas consequências
- projetil pode estilhaçar a afetar
traumáticas.
órgãos
● Trauma contuso - possível
- pode causar queimaduras
sangramento interno
● Trauma automobilístico: deve
➢ Compressão: o impacto de um
ser considerado a colisão do
corpo externo causa a deformação
veículo, a colisão do ocupante com
das estruturas (cavitação
as estruturas do veículo e a
temporária)
movimentação dos órgão dentro
➢ Cisalhamento: é quando as
das cavidades
estruturas internas sofrem
➢ Impacto frontal:
deslocamento devido a aceração
ou desaceleração (inércia), baço e
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➢ Idade da vítima: idosos são mais


afetados devida a perda da
elasticidade do corpo com a idade
e pela a sensibilidade óssea ser
maior
➢ Altura
- propria altura
- quanto maior a altura maior o grau
de energia
- sinal de alvo: é quando ocorre o ➢ Superfície da queda: quanto mais
impacto da cabeça com parabrisa rígida a superfície maior será o
quebra o vidro - frisar o A do ABC impacto
pois tem haver estabilização de ➢ Partes do corpo atingida pela
cervical queda - vai direcionar onde pode
➢ Impacto posterior: o carro está haver fraturas
parado e é lançado para frente AVALIAÇÃO INICIAL - XABCDE
- hiperextensão da coluna Tem como objetivo aumentar a eficiência
cervical (movimento de chicote): do atendimento.
possível lesão de cervical 1. Segurança do local
- encosto do banco diminui a - sinalização para evitar novos
possível lesão acidente - triagulhos, galhos secos
- reconhecer o local para conseguir
acionar o serviço de emergência
- afastar curiosos
2. Avaliação rápida das funções vitais
e do risco de morte - uso de EPIs
3. Chamar SAMU(192), PM (190) ou
bombeiros (193) e passar
informações essenciais
➢ Impacto lateral: geralmente 4. iniciar medidas de socorro -
ocorre o acometimento os XABCDE
membros superiores, fraturas de ➢ definir prioridades
quadril e lesão de arcos costais ➢ evitar danos adicionais
➢ impacto múltiplos - capotamento: ➢ tomar medidas terapêuticas de
paciente fica politraumatizado suporte de vida
● Trauma com moto: toda energia ➢ tratar primeiro a maior ameaça a
do trauma é descarregado no vida, a falta de diagnóstico não
motorista deve impedir o tratamento.
➢ impacto lateral: possível lesão nos X - controle de hemorragias ativas
membros inferiores ● Sangramentos ativos: são
➢ impacto frontal: paciente ejetado aqueles que o sangue é vermelho
para frente - lesão de fêmur vivo e pulsante, pois são vasos
● Atropelamento arteriais que são afetados
- impacto inicial - perna e quadril ● Tratamento:
- tronco rola sobre o capô ➢ compressão direta: utilizando
- vítima cai geralmente de cabeça gases ou panos limpos
● Quedas
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- nunca deve retirar a gases caso


ela encharque, apenas colocar
outra por cima
➢ torniquete: é feito quando a
compressão direta não é bem
sucedida
- aperta até estancar o sangramento
- não afrouxar ou apertar o
torniquete após o estancamento
do sangramento (até a avaliação
cirúrgica) - prejudica a coagulação - ocorre o aumento da frequência
- anotar a hora que o torniquete foi respiratória e a diminuição da
aplicado diurese
- membro tem cerca de 5 hora de - classe 1 - doador de sangue
tolerância à isquemia - classe 2 - alteração no enchimento
● Choque hipovolêmico: é o capilar
estado de má perfusão tecidual - classe 3 - PA baixa
devido a perda de volume - classe 4 - quarentão
(sangue), o corpo vai priorizar
manter a circulação de sangue nos
órgãos nobres (coração e pulmão)
e via diminuir a circulação nos
músculos e na pele
- hemorragia exsanguinante ->
suspeitar de choque
➢ volume de sangue perdido: pode
ser medido de acordo com a
manifestações clínicas
➢ reposição volêmica: normalmente
é feito com a solução isotônica
ringer lactato
- por ter menor custo
- menor sobrecarga clorídrica
- evitar desenvolvimento de acidose
hiperclorêmica
- fonte de bicarbonato que diminui a A - vias aéreas com controle da coluna
acidose no paciente cervical
- deve ser usado 1 litro para a Está relacionado a manutenção das vias
reposição através de um acesso aéreas superiores pérvias (a parte
distal. superior do sistema respiratório) e para
➢ reposição sanguínea: classes 3 e evitar lesões cervicais.
4 de perda de sangue ● Cuidado com a coluna cervical:
serve para evitar movimentos
brusco do pescoço
➢ ser transportado com prancha
rígida, colar cervical e head block
para evitar a movimentação da
cabeça.
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➢ controle extra-hospitalar: orotraqueal por conta de edema de


espalma a mão, posicionar a face glote, obstrução de vias aéreas
da vítima e firmar o dedão na testa superiores (tumores, trauma,
➢ em toda vítima de politrauma deve infecções, cirurgias) ou lesões
ser feito considerando que há faciais extensas.
trauma de cervical - Cricotomia: menos arriscada, pode
➢ deve ser feito primeiro a ser feita por médicos não cirurgião,
imobilização de cervical, para pode ser por punção ou cirúrgica
depois ser feito as manobras de - Traqueostomia: é feita apenas por
desobstrução de via aérea. cirurgião, é mais indicada para
● Via aérea pérvia crianças e quando a região de
➢ paciente verbalizando = via aérea crico está comprometida.
pérvia
➢ não verbalizar = obstrução (pela B - breathing (avaliar a respiração e a
língua, por corpo estranho, por ventilação)
secreções ou sangue, por dentes, Avalia a eficiência dos pulmões e da troca
por fratura de face ou por gasosa, via aérea pérvia não significa
queimadura da via aérea.) ventilação e oxigenação adequada
- constante reavaliação (avalia a parte inferior do sistema
➢ Manejo de obstruções + respiratório).
oxigenoterapia: ● Expor o tórax:
1. Chin lift ou Jaw thrust (vítima tem ➢ ver, ouvir e sentir
que está desacordado - doloroso) ➢ fazer inspeção, ausculta, palpação
+ ventilação e percussão
2. Passar guedel ou máscara - alterações nesses testes indicação
laríngea - desobstruir a língua problema - pode ser necessário
3. Passar nasofaríngea - cuidado raio x
com fratura de base de crânio ➢ avaliar as costelas, se tem
4. intubação - glasgow menor que 9 movimento paradoxal, costelas
5. Cricotomia se não houver lesão na quebradas e etc
região
6. Traqueotomia - crianças, médico C - avaliação da circulação (HPPP)
cirurgião Avaliar como está a circulação através da
➢ Via aérea definitiva: é necessária análise da perfusão, da pele, do pulso e
em Glasgow menor que 9, apneia, da presença de hemorragia.
comprometimento da via por ● Hemorragia: buscar por outros
trauma facial, queimadura ou pontos de sangramentos que não
sangramento. são ensaguinantes
- intubação orotraqueal é a +
indicada
- avaliar a intubação - expansão
pulmonar simétrica, ausculta dos
pulmões e região epigástrica,
fixação da sonda
- paciente transferido - reavaliar
intubação
➢ Via aérea cirúrgica: deve ser feita
na impossibilidade de intubação
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usar a escala de coma de Glasgow para


avaliar como está o estado neurológico do
paciente.

➢ manejo
- fazer o controle com compressão ● Intubação: glasgow é 8, pois o
- alinhar e imobilizar fraturas paciente perde reflexo de vômito,
- fazer tamponamento perde a proteção da via aérea,
- estabilizar a bacia perde até a capacidade de
- encaminhar para cirurgia se não respirar.
cessar ● checar reação das pupilas: a
- último caso é o torniquete pupila que diminui de tamanho é
● Perfusão: baixo nível de fotorreagente, quando a pupila não
consciência é indicativo de má reage há algum problema afetando
perfusão, pois o cérebro é um dos essa região do cérebro.
primeiros órgãos afetados. ➢ na escala de glasgow
➢ enchimento capilar: tem que ser - se as duas pílula reagem = 0
menor que 2 segundos - se só uma pupila reage = -1
● Pulso: o pulso vai haver - se as duas pupilas não reagem =
taquicardia e o pulso vai tá -2
diminuido (PA baixa) devido a ● Rebaixamento: é causado pela
perda volêmica. diminuição da oxigenação que
● Pele: observa a cor, a temperatura causada por lesão cerebral ou
e a umidade, quando a pele está choque hipovolêmico (que
fria, úmida e azulada = má prejudica a perfusão neurológica)
circulação ● Fratura de bases de cranio: tem
● obs - diurese: o paciente com sinais característicos como
trauma pode ter problema renal ➢ otorreia: saída de líquor pelo
pelo choque, a diurese fica baixa. meato acústico externo
D - disfunção neurológica ➢ rinorreia: saída de líquor pelo nariz
➢ sinal de battle: causa uma
equimose que é acúmulo de
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sangue atrás da orelha, fica ➢ internação


arroxeado. ➢ cirurgia
➢ sinal de guaxinim - equimose ➢ UTI
retroauricular ➢ transferência - se o local não for
● Obs: capaz de atender as necessidade
- ver se o paciente está sob efeito do paciente.
de droga ou álcool, ou se há ● obs: a tríade letal no trauma é
hipoglicemia acidose, hipotermia e
- exame de imagem = tomografia coagulopatia.
E - exposição - SAMPLA
● Despir o paciente - boa avaliação TRAUMA TORÁCICO
de como está o paciente
● Evitar hipotermia: cobertores e
fluidos aquecidos
● Exames de imagem: geralmente
no contexto do trauma é o Raio X
de tórax e pelve.
● FAST: é ultra sonografia focada no
abdômen na sala de trauma, é
importante para busca de
sangramento nas cavidades
corpóreas.
● Exame secundário:
➢ história clínica (SAMPLA) e
exame físico completo

● Fratura de costela: é o mair


comum no truamageralmente
ocorrem no local do impacto, as
extremidades quebradas das
costelas podem romper musculos,
orgão e vasos sanguíneos,
resultando em contusão pulmonar,
pneumotórax, hemotórax ou
choque.
➢ Sintomas
- dor ao respirar: isso provoca a
➢ exame neurológico completo
diminuição da expansão torácica
● Reavaliação: constante com a
prejudicando a oxigenação
monitorização dos sinais vitais, do
- crepitação óssea: presença de
débito urinário e da resposta do
estalidos ósseos
tratamento.
- dispineia
● cuidados definitivos:
➢ o que fazer
➢ alta
- ligar para o SAMU
➢ observação
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- acalmar a vítima - monitorar Sinais Vitais


- coloque a vitima em uma posição - reavaliar
confortável ● Pneumotórax: presença de ar na
- monitore os sinais vitais pleura, altera a pressão na
- reavaliar constantemente - pois cavidade torácica, prejudica a
pode evoluir expansão e colaba o pulmão,
- NÃO enfaixar o tórax afetando a ventilação. Pode ter
● Tórax instável: é quando duas ou causa traumática ou pode ser
mais costelas adjacente se pneumotórax espontâneo. Causar
quebram e resulta na perda da dispneia e dor torácica.
continuidade óssea desse - como detectar: dor toracica e
segmento com o resto da caixa dispneia
torácica - o que fazer: SAMU -> monitorar->
➢ Sinais e Sintomas reavaliar -> coloque a vítima semi
- movimento paradoxal do torax: sentada
as costelas fraturadas teram um ➢ Pneumotórax aberto (ferida
movimento oposto ao da soprante): ocorre quando tem
respiração, provocando uma uma abertura na cavidade torácica
ventilação ineficiente que comunica o meio externo e a
- taquipneia cavidade pleural, esse orifício
- dor ao respirar permite que o ar entre e saia da
- vittima não consegue respirar cavidade provocando um acúmulo
profundamente de ar na cavidade e colapsando o
- cianose pulmão
- crepitação - Ligar -> acalmar -> monitorar - >
➢ o que fazer avaliar -> tem que ser feito
- ligar pro samu curativo de 3 pontas, veda a
- colocar a mão da vítima sobre a entrada de ar pela ferida e permite
lesão - alivia a dor e diminui o a saída do ar que está fora do
movimento paradoxal lugar (é uma forma de impedir a
- monitorar sinais vitais evolução do pneumotórax).
- reavaliar constantemente - medida definitiva de tratamento:
- NÃO colocar pesos sobre o tórax passar um dreno e fechar o orifício
● Contusão pulmonar: ocorre ➢ Pneumotórax hipertensivo: há
quando a rompimento do tecido tanto ar na cavidade torácica que
pulmonar com sangramento para provoca colapso pulmonar, desvio
os espaços alveolares do mediastino, jugulares
- complicação comum do tórax túrgidas, hipertimpanismo
instável - se tem torax instavel (percussão) e ausência de ruídos
suspeitar de contusão pulmonar respiratórios (ausculta). Alem de
- pode evoluir para insuficiência apresentar taquipneia,
respiratória taquicardia e cianose (sinasi de
- difícil detecção por não apresentar choque)
comprometimento respiratório, só - O que fazer: no contexto
aumento da frequência cardíaca extrahopistalar só dar de buscar
➢ O que fazer ajuda, ligar pro samu -> monitorar
- ligar SAMU -> reavaliar
- observar se há tórax instável
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- Tratamento: 1º a toracocentese - Tratamento: toracotomia


(punção de alívio) e depois deve (cirurgia) porque algo está
ser colocado o dreno no quinto perpetuando a hemorragia.
espaço intercostal, na linha axilar
média, passa na borda superior da
costela inferior, como medida
definitiva para regular a pressão
dentro da cavidade pleural.
- Raiox pneumotórax hipertensivo


➢ Hemopneumotórax: acúmulo de
sangue e ar na cavidade torácica
● Tamponamento Cardíaco: é o
acúmulo de sangue no saco
pericárdico, caracterizada pela
tríade de beck (turgência jugular,
hipotensão, abafamento das
bulhas cardíacas).

TRAUMA ABDOMINAL
● Hemotórax: é o acúmulo de É uma das principais causa de morte
sangue na pleura que impede o evitável no trauma, porque geralmente
pulmão de se expandir causa uma perda massiva de sangue
corretamente. (devido a lesão de órgão maciços) e é de
- Causa: dor no peito e falta de ar, difícil reconhecimento no ambiente pré
sinais de choque (taquipneia, hospitalar, esse tipo de trauma requer
taquicardia, confusão mental e transporte imediato para o hospital. A
palidez cinemática do trauma pode ajudar no
- o que fazer: buscar ajuda reconhecimento desse tipo de lesão
➢ Tratamento: esse caso é resolvido ● Anatomia do abdome
com drenagem pleural, o dreno é ➢ Peritônio: é uma membrana
conectado em um reservatório de serosa que recobre os órgão da
2 litros que é enchido com 500 ml cavidade peritoneal
de soro fisiológico (medir a perda - espaço peritoneal: região
de sangue - noção se há recoberta pelo peritônio, inclui os
hemorragia). órgão baço, fígado, vesícula biliar,
➢ Hemotórax maciço: caso esse estômago, partes do intestino
reservatório seja completado de grosso, maior parte do intestino
sangue é sinal de hemotórax delgado e órgão reprodutores
maciço, é necessário fazer a femininos
reposição volêmica e a - espaço retroperitoneal: região
drenagem torácica é insuficiente. atrás do peritônio, inclui os rins,
- ausência de murmúrio vesicular na ureteres, veia cava inferior, aorta,
ausculta e macicez à percussão pancras, parte do duodeno, cólon
ascendente e descendente
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➢ penetrante/aberto: ocorre uma


perda da continuidade da pele e
haver a comunicação do meio
interno com externo, pode ser
causado por arma branca,
projéteis, perfurantes
➢ contuso//fechado: ocorre devido
a impactos, pode ser causado por
queda, agressões ou acidentes

● Avaliação - XABCDE com foco na


respiração, na circulação e
➢ Quadrantes neurológico
- superior direito: fígado e vesícula 1. suspeitar de lesão abdominal
biliar 2. avaliar a cinemática do trauma -
- superior esquerdo: baço e entender como ocorreu o trauma
estômago - qual arma usada?
- inferiores: intestinos - uso de cinto?
● Fisiopatologia 3. conciliar os achados do exame
➢ Órgão sólidos: fígado e baço, físico com as informações obtidas
quando essas estruturas são
lesadas elas vão sangrar
- choque hemorrágico
➢ vasos sanguíneos: veia cava e
aorta, há sangramento intenso
quando ocorre lesão
- choque hemorrágico
➢ órgão ocos: intestinos, vesícula
biliar, bexiga, quando lesionados
eles desperdiçam o seu
conteúdo na cavidade abdominal
e vão sangrar também (em menor - paciente com sinais de choque
quantidade) sem causa aparente -> pensar em
- peritonite: inflamação do peritônio hemorragia intra-abdominal
- sepse: inflamação generalizada - - transporte imediato para o
evoluir para choque séptico hospital
● Tipos Traumas ➢ Traumas fechado
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- avaliar a história do trauma sobrevida dos pacientes em 50 a 70%.


- causa e local da lesão Cada minuto sem PCR reduz a sobrevida
- sinais de choque em 7 a 10%
- nível de consciência ● Cadeia de sobrevivência
- abdome rígido/ distendido
- verificar o sinal do cinto de
segurança
- avaliar equimose em flacos - sinal
de grey turner (equimose nas
gosdurinhas)
- sinal de cullen - equimmose na
cicatriz umbilical
- tratamento pré hospitalar -
reconhecimento precoce ->
transporte imediato ao hospital
➢ Traumas aberto
- avaliar: história do trauma, tipo de
arma. local da lesão, tempo de
instalação da lesão
- é de facil identificação -
transporte imediato - a recuperação (física e emocional)
- tratar: compressão direta na é um novo elo dessa cadeia de
hemorragia sobrevivencia
- objetos empalados: controlar o - na cadeia de sobrevivência
sangramento atraves de pediátrica é adicionado a
compressão ao redor do objeto, prevenção.
imobilizar o objeto empalado, ● Etiologias:
apoio psicológico a vítima, ➢ Idosos: doenças cardiovasculares
transporte imediato (NUNCA e pulmonares
remover o objeto ➢ Adultos: doenças cardiovasculares
- evisceração: órgão abdominal e traumas
projetado para fora da cavidade ➢ Crianças: sufocação e afogamento
abdominal - tentar evitar mais - dificuldade respiratória (hipóxia)
danos (acalmar vítima, proteger as evolui para PCR
vísceras com um pano limpo ● Procedimento - Prioridades:
umedecido com soro fisiológico, 1. Segurança do local
usar curativo grande e seco sobre 2. Análise dos sinais vitais
o curativo úmido) - transporte, 3. Acionamento do SAMU
NÃO explorar e nem empurrar as 4. Ressuscitação cardiopulmonar
vísceras e nem deixar o curativo eficaz
secar. 5. ventilações de resgate apropriadas
6. Desfibrilação precoce
● Segurança do local: é importante
SUPORTE BÁSICO DE VIDA garantir a segurança do local e a
É o conjunto de medidas e procedimentos sua própria segurança antes de
sistematizados que visam restabelecer os começar a RCP.
sinais vitais de uma vítima de PCR ou ● Sinais vitais
parada respiratória, aumentando a
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➢ Responsividade: deve-se chamar ● Ressuscitação Cardiopulmonar:


a vítima energicamente e tocar em é o conjunto de ciclos de
seus ombros vigorosamente para compressão, manejo de via aérea
verificar se a vítima responde e e ventilação utilizados como
analisar o seu nível de intervenção em PCR.
consciência. ➢ Compressões: garante a
- lactantes: estímulo deve ser feito manutenção da circulação e do
com tapinha ou petelecos na ritmo chocável. Aplicação das
planta do pé. compressões - adultos:
- paciente não responde -> ligar pro 1. Posicionar a vítima em decúbito
SAMU(192) -> checar pulso e dorsal, superficie rígida e
respiração para averiguar PCR. estabilizar a coluna cervical
➢ Respiração: “ver, ouvir e sentir”, 2. Expor o tórax
ver a expansão do tórax, ouvir a 3. Colocar as regiões terna e
inspiração e a expiração, sentir o hipotenar da mão dominante sob o
ar exalado na sua face. osso esterno na linha intermamilar,
- Parada respiratória: deve ser utilize a mão não dominante como
considerada parada respiratória auxílio na força.
quando há ausência de ventilação 4. Braços estendido e cotovelos
ou em casos de gasping - iniciar travados formando um ângulo de
suporte básico de vida 90º com o tórax do paciente, use a
➢ Pulso: na ausência de pulso ou força do tronco
em caso de dúvida deve-se 5. comprimir 5 a 6 cm em adultos,
considerar uma PCR e deve iniciar permitir o retorno do tórax.
o SBV. 6. compressões na frequência de
- adultos: checar pulso carotídeo 100-120 vezes por min
- crianças: carotídeo ou femoral 7. apos 2 min, reavaliar os sinais
- lactantes: pulso braquial, em vitais, não retornou? reinicie a
bebês caso a sua frequência RCP. Fazer o revezamento se
cardíaca seja menor que 60 bpm, houver mais de um socorrista.
comece a ressuscitação - Crianças: aplicar a compressão
pulmonar só com uma mão, comprimir 5 cm
● Serviço de emergência: o modo (⅓ do tórax)
de agir depende da visualização - Lactente: se for 1 socorrista
do evento e da faixa etária do comprimir com dois dedos, se for 2
indivíduo que está em PCR. ou + socorrista, comprimir com os
➢ O socorrista visualiza o paciente polegares. comprimir 4 cm (⅓ do
entrando em PCR (independente tórax). A compressão tem que ser
da idade). realizada um pouco abaixo da
1. acionar o SAMU linha intermamilar.
2. solicitar o DEA ● Via Aérea: no meio extra
3. iniciar RCP hospitalar são empregadas
➢ Caso o socorrista não presencie o técnicas para permeabilizá-la.
começo da PCR e for vítima ➢ Chin-lift: elevação do mento,
pediátrica. contra indicada em paciente com
1. RCP por 2 minutos - 1 ciclo risco de lesão cervical
2. Acionar o SAMU - solicitar o DEA
3. Reiniciar a RCP
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- Lactantes: vedar coms labio a


boca e o nariz e insuflar apnea o
ar das bochechas.
- se não se sentir seguro para fazer
as ventilações, realize apenas
compressões, porém como
crianças sofrem PCR por
problemas respiratórios é muito
importante a ventilação para esse
grupo.
● Organização da RCP: a RCP é
➢ Jaw-thrust: tração da mandíbula, organizada em ciclos que variam
pode ser feita em casos de lesão de acordo com o número de
cervical, há a necessidade de socorristas e a faixa etária da
dois socorristas, um para vítima.
permeabilizar a via aérea e outro ➢ 1 socorrista: 5 ciclos de 30:2,
para administrar as ventilações. independente da idade
➢ 2 ou + socorristas:
- adultos: 5 ciclos de 30:2
- vítima pediátrica: 10 ciclos de 15:2
- vítima de afogamento ou
sufocação: 10 ciclos de 15:2
➢ Reavaliar: fazer a avaliação dos
sinais vitais a cada 2 min, que
corresponde a 5 ciclos de 30:2 ou
10 ciclos de 15:2. Se a vítima não
voltar, reinicie a RCP.
➢ Revezamento: quando há 2
socorristas deve haver
➢ Ventilações: a técnica de revezamento de funções a cada 2
ventilação boca a boca é a mais minutos.
utilizada no contexto extra ● Ventilações de Resgate: são
hospitalar, pois é capaz de necessárias no contexto de uma
fornecer 17% de oxigénio que é parada respiratória (sem
suficiente para necessidades respiração e com pulso).
fisiológicas da vítima (ar ambiente ➢ adultos: 1 insuflação a 5-6
tem 21%). Pinça - Insufla - Solta. segundos.
1. Abra a via aérea (chin lift ou jaw ➢ vítimas pediátricas: 1 insuflação a
thrust) cada 2-3 segundos
2. Pince o nariz ➢ reavaliação: a cada 2 minutos
3. Promova a vedação da boca da reavaliar os sinais vitais
vítima com os lábios - sem pulso -> iniciar RCP
4. Insufle por cerca de 1 segundo e
observe a expansão do tórax
5. Solte o nariz, permitindo exalar o
ar insuflado
- Crianças: insuflar menos ar
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dar o choque se o ritmo for


chocável
➢ Aspectos importantes:
- vítimas pediátricas: utilizar
atenuador de energia pediátricos
- remover pêlos para facilitar adesão
das pás - barbeador no estojo do
DEA
- não utilizar DEA em paciente
afogados ou imerso em água
- paciente molhado, enxugue antes
● Desfibrilação: na PCR o coração de chocar
para de realizar a sua função de - eficácia do choque é maior se
modo efetivo, isso ocorre por uma aplicado em no máximo 10
desorganização funcional segundo após a última
causada por anomalias na compressão
condução do estímulo elétrico. - manter o DEA acoplado a vítima
Há ritmos chocáveis (taquicardia até a chegada no hospital
ventricular e fibrilação ventricular) ● Observações SBV
e ritmos não chocáveis (assistolia ➢ em grávidas: lateralizar o útero
e atividade elétrica sem pulso). O para ajudar o retorno venoso da
principal objetivo da desfibrilação é veia cava inferior
restabelecer os sinais vitais ➢ medicamento do SBV - Naloxona
através do choque, dar um reboot ➢ não fazer a hiperextensão da
no coração para que ele volte a cabeça do lactente para
bater normalmente. Seguir as permeabilizar a via aérea, a
orientações do DEA: anatomia do bebe já ajuda
1. expor o tórax - retirar excesso de ➢ quando a PCR é por conta de
pelo sufocação, afogamento ou hipóxia
2. coloque uma pá na porção geralmente o ritmo é não chocável
superior do hemitórax direito e porque a parada ocorreu por falta
outra na porção lateral do de oxigênio e não porque o
hemitórax esquerdo - não coração bugou e tá num ritmo
interromper o socorrista que está enlouquecido, então tem que ser
fazendo a compressão ao colocar priorizado a compressão e a
as pás ventilação não a chegada do DEA
3. em ritmos chocaveis o DEA vai
indicar o choque e a carga
necessária
4. peça que se afastem e administre
a desfibrilação
5. recomece IMEDIATAMENTE a
RCP após o choque
- OBS: as compressões devem ser
interrompidas em dois momentos,
na hora que o DEA estiver
analisando o ritmo e na hora de
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2. administração de vasopressores e
antiarrítmicos.
3. desfibrilação
- insucesso do primeiro choque
pode recomendar a realização de
intubação orotraqueal
➢ Fármaco inicial - epinefrina
(adrenalina): deve ser
administrada após o segundo
choque sem sucesso, na dose de
1mg, a droga deve ser
administrada a cada 3-5 minutos,
ou seja ela administrada um ciclo
sim e um ciclo não
➢ Fármaco secundário -
amiodarona: caso a FV/TV se
mantenha após a administração de
epinefrina, deve ser feita a
administração de amiodarona
300mg, caso a FV/TV se
mantenha essa droga pode ser
repetida mais uma vez na dose de
150 mg, depois é suspensa e
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA usa-se apena epinefrina.
Após ser estabelecido o Suporte Básico - amiodarona deve ser administrada
de Vida, deve ser usado mecanismo do no ciclo que não pode ser
SAV para seguir a conduta do paciente administrada epinefrina
com PCR. O SAV envolve ➢ OBS: doragas iguais a cada 4 min,
1. RCP de alta qualidade dorgas diferente a cada 2 min
2. desfibrilação Ritmos não chocáveis
3. via aérea avançada e oxigênio não são causados por problemas
4. acesso venoso e drogas elétricos, mas sim por problemas
● Causas: a PCR pode ter circulatórios, deve ser administrado droga
diferentes causas, 5Hs e 5Ts. precocemente, logo após a constatação
➢ 5Hs: hipoxia, hipovolemia, do ritmo
hipotermia, H+ (acidose), ● AEPS: é caracterizada por uma
hipo/hipercalemia. dissociação entre a atividade
➢ 5Ts: tóxicos, tamponamento elétrica do miocárdio e as
cardíaco, trombose coronária, contrações efetivas da
tromboembolismo pulmonar, musculatura que deveriam ser
tensão pulmonar (pneumotórax) provenientes dessa atividade
➢ Em ritmos chocáveis deve-se ● Assistolia: é caracterizada pela
começar a tratar a causa a partir ausência de atividade elétrica, é o
do 3º ciclo, já nos ritmos não pior prognóstico, uma PCR não
chocáveis é a partir do 2º ciclo. tratada geralmente evolui para
● Ritmos chocáveis: são os mais uma assistolia.
comuns e são tratadas através
1. RCP de alta qualidade
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➢ protocolo linha reta: a assistolia


é confirmada através do protocolo
da linha reta, verificar a CA-GA-Da
- CAbos: checar as conexões, se
os cabos estão corretamente
conectados.
- GAnho: aumenta ganho de
monitor cardíaco
- Derivação: checar o ritmo em
duas derivações
➢ Fármacos: em ritmos não
chocáveis não é feita a
administração de amiodarona,
apenas de epinefrina da mesma
forma do ritmos chocáveis (1mg,
ciclo sim, ciclo não)
● Drogas usada na RCP

➢ obs: as drogas devem ser injetada


em bolus e após cada infusão de
alguma das droga, deve-se injetar
um flush de 20 ml de solução
fisiológica ou água destilada e
elevar o membro por 10 para
facilitar o retorno venoso e a droga
chegar mais rápido na circulação
sistêmica.
Tratamento
● Disposição de equipe: A equipe
envolvida na PCR deve ser
liderada por um médico e deve ser
capaz de monitorizar
constantemente a eficácia e
resposta do paciente às
intervenções terapêuticas
realizadas
➢ Time de resposta rápida: possui 7
membro = 1 choque, 1 ventilação,
2 RCP, 1 tempo, 1 drogas e 1 lider.
● Via aérea avançada e ventilação:
a oxigenação pode ser feita pelo
suporte ventilatório através do
AMBU, já que a via aerea definitiva
não é uma prioridade na RCP. A
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via aérea definitiva pode ser por ➢ Veneno: é capaz de fazer mal a
meio da intubação orotraqueal ou um ser independente da via de
por meio de dispositivo extra ação (inalado, ingerido, injetado)
glótico ● Patogenia do veneno
➢ Intubação orotraqueal: na ➢ Ação coagulante: o veneno
intubação as compressões serão prejudica a coagulação sanguínea
interrompidas apenas para a por causar a degradação de
passagem do tubo, que deve ser fibrinogênio
feita o mais rápido possível - incoagulabilidade sanguínea
➢ complicações da via aérea - hemorragias graves
avançada: piora da oxigenação/ ➢ Ação proteolítica (necrosante): o
ventilação durante o procedimento, veneno provoca uma ação
interrupções das compressões, citotóxica que causa lesões no
inserção inadequada, local da picada que podem evoluir
sangramento ou aspiração. oara a necrose do tecido no local
● Acesso venoso periférico: é da picada
necessário para administração de - lesões locais: rubor, edema,
medicações e volume para flictenas e necrose
reverter as possíveis causa da ➢ Ação vasculotóxica: agem sobre
RCP os vasos capilares, destruindo e
➢ acesso intraósseo: também é uma rompendo a membrana basal -
opção para administração dos pode causar hemorragias como
fármacos na PCR epistaxe (sangramento nasal)
➢ Ação miotóxica: veneno causa
ACIDENTES COM ANIMAIS degradação da hemoglobina
Esses acidentes podem ser oficio, presente nos músculos
araneismo, escorpiônico, por - rabdomiolise: a mioglobina
himenópteros (abelhas, vespas formigas), degradada vai para o sangue e
por animais aquáticos (arraias, peixes), quando filtrada pelos rins, pode
por cães e gatos e por animais silvestres obstruir os nefrons e provoca
(morcegos). problema renal
● Animais Peçonhentos: possuem - urina cor de coca cola - crotallus
aparelho inoculador (dentes ocos, ➢ Ação neurotóxica: do veneno
ferrões) que comunicam a pode
glândula de veneno com o meio - bloquear a junção neuromuscular:
externo. O local da inoculação do prejudicando o movimento dos
veneno é visível e geralmente é músculos - veneno crotálico e
em extremidades. elapídico
➢ Peçonha: substância inoculada na - síndrome de excitação vagal: ativa
corrente sanguinea da vitima o sistema parassimpático
através do aparelho inoculador causando bradicardia, diarreia,
● Animais venenosos: produzem o hipotensão e choque - veneno
veneno, mas não possui órgão laquético
inoculador, mas podem provocar Acidentes ofídicos
envenenamento passivo por São mais comuns em épocas chuvosas
contato, compressão ou por devido a inundação das tocas das cobras.
ingestão. Esse acidade está relacionado com a
área rural
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● Cobras venenosas x não - causa dor, edema e equimose


venenosas: ➢ Ação coagulante + proteolitica:
➢ cobras venenosas: assumem - flictenas hemorrágica que podem
posição de ataque quando são causar necrose
ameaçadas e atacam através do - tempo de coagulação prejudicado -
veneno incoagulabilidade sanguínea
➢ cobras não venenosas: fogem - obs - Infecção: bactérias que
quando são ameaçadas e causam vivem na boca da serpente pode
morte por asfixia. causa infecção da pele no local
➢ Quadro clínico

- 6 horas é decisivo nesse gênero


➢ Tratamento: realizar o soro
antibotrópico
- caso leve: 100 mg (2 ampolas)
- caso moderado: 200 mg (4
ampolas)
- graves: 300 mg ou + (6 ampolas
ou +)
- Tratamento suporte: limpeza do
local da picada, antibiótico para
tratar infecção secundária de pele,
avaliar o tempo de coagulação,
debridação de necrose.
● Crotalus: esse veneno tem ação
precoce (3hrs) e representa 7%
dos casos no brasil
- faceta loreal: é um mecanismo ➢ Cascavel: é caracterizada por
termodinâmico que permite a possuir o chocalho
localização da presa ➢ Manifestações locais
● Bothrops: é o acidente mais - edema e formigamento no local da
comum no brasil, abrange 90% lesão
dos casos ➢ Ação miotóxica:
➢ Jararaca: principal representante - urina cor de coca cola: devido a
do gênero, é caracterizada por ter sobrecarga dos rins pela
escamas no formato de V de mioglobinúria.
cabeça para baixo. - Mialgia: devido a rabdomiólise.
➢ Manifestações locais
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- oligúria ou anúria: oligúria = menos - obs: bothrops e lachesis possuem


de 400 ml de urina em 24h. anuria sintomas locais mais aparentes
= menos de 50 ml em 24h (diferença é que lachesis - causa
➢ Ação neurotóxica diarreia)
- Fácies miastênico: causada pela ● Micrurus (elapídico): 0,7% dos
queda da pálpebra e paralisia de casos no brasil
músculos da face ➢ Coral: tem a peçonha com ação
- visão turva rápida e a cobra não tem faceta
- fraqueza loreal
➢ Ação coagulante: tempo de - A diferença da coral falsa para
coagulação comprometido coral verdadeira é que os anéis da
➢ Quadro clínico: devido a ação coral falsa não contornam todo o
precoce a evolução é muito rápida, corpo da cobra.
então não há caso leve, apenas ➢ Ação neurotóxica: se manifesta
moderado e grave. precocemente
- turvação visual
- ptose palpebral - fácies miastênica
- miastenia gravis - insuficiência
respiratória: a paralisia muscular
compromete a respiração
- Obs: crotalus e micrurus possuem
sintomas neurológicos mais
aparente (fácies miastênica - ptose
palpebral)
➢ Tratamento: soro anticrotálico ➢ Tratamento:
- caso moderado: 150mg (10 - soro antielapídico: aplica 150mg
ampolas) por via intravenosa
- caso grave: 300mg ou mais (20 ou ● Primeiros socorros - acidente
+ ampolas) ofídicos
- Tratamento suporte: hidratação
adequada, induzir diurese
osmótica, reavaliar coagulação
● Lachesis: é 1,4% dos casos no
brasil
➢ Surucucu: inoculam grande
quantidade de veneno, esses
acidentes ocorrem principalmente
na amazônia e na mata atlântica.
➢ Sintomas
- dor, edema e equimose - local da
picada
- síndrome de excitação vagal:
bradicardia, diarreia, hipotensão e
choque - ação neurotóxica
- sudorese, náuseas, vômitos,
cólicas abdominais
- pode surgir flictenas, infecção e
necrose - ação proteolitica
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➢ Sintomas:
- dor muscular
- tremores, coceira e formigamento
- inchaço nas pálpebra
- vermelhidão e suor
● Mygalomorphae = caranguejeira:
não é uma aranha venenosa
➢ pelos urticantes: quando
ameaçada libera pelos que causa
irritação na pele

Comparação entre os gêneros

Acidente com escorpiões


comum em épocas mais quentes do ano
devido ao tropismo desse animal
● Gênero tityus: é o maior causador
de acidentes, há o tityus
serrulatus(escorpião amarelo) e o
bahiensis (escopião marrom)

Acidente com aranhas


é comum em época de chuva, está ligada
a atividade com a terra
● Phoneutria = armadeira: veneno
de ação neurotóxica
➢ sintomas Acidente por himenópteros
- dor intensa e irradiando no local da a gravidade do acidente está relacionado
picada com a resposta imunológica da vítima e
- taquicardia, taquipneia, não com o número de picadas
hipertensão ● Abelhas e vespas: tirar o ferrão
- suor e hipersalivação raspando com uma lâmina, pois a
- agitação, visão turva, penis ereto pinça vai apertar a glândula de
por longa duração veneno inoculando mais peçonha
● Loxosceles = marrom: veneno de na vítima
ação necrótica e hemolítica Acidente com animais
➢ Sintomas: domésticos/silvestre
- necrose, placa marmórea = uma estão relacionados principalmente com a
placa de necrose tecidual transmissão da raiva
- anemia e pele amarela ● Cães e gatos: podem transmitir
- insuficiência renal, sangue na através de mordida, arranhão ou
urina lambedura
● Latrodectus = viúva negra: tem - após o acidente observar o
uma ação neurotóxica comportamento do animal, se ele
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tiver raiva vai haver mudanças ou mias treinada, ela deve ser
ele pode até morrer transportada deitada, em decubito
- manter os animais vacinados lateral esquerdo para melhorar o
● Morcego: também são agentes retorno venoso pela veia cava
transmissores de raiva inferior, ou então lateralizar a
barriga (em caso de lesão
cervical).
- 4 a 5 contrações em 10 min -
realizar o parto no local 1. ligar
para o samu 2. preparar os
materiais para o parto
➢ Segunda Fase
- ocorre a saída do bebe
- exige cuidado com a mãe e com o
bebe
PARTO DE EMERGÊNCIA
➢ Terceira fase
É importante pois ocorre o salvamento de
- requer cuidados com a placenta da
duas vidas e não somente uma. O leigo
mãe
pode realizar parto normal, é aquele parto
- após o parto a placenta tem que
livre de situações patológicas.
sair
● Anatomia: durante a gestação a
● Matérias parto extra-hospitalar
anatomia dos órgão abdominais da
- pelo menos 5 toalhas ou panos
mãe é modificada, por isso é
limpos
importante tomar cuidado com
- luvas ou saco plásticos limpos
traumas nessa região
- gaze
➢ líquido amniótico - envolve o bebe
- barbante ou tiras de pano
➢ placenta: conecta o feto a mãe,
- tesoura ou objeto cortante
por meio de duas artérias e uma
- absorvente ou pano limpo para
veia
tamponar o sangramento da mãe
● Sinais de parto
➢ procedimento do parto
- saída do tampão mucoso: esse
tampão isola a vagina do útero - se
assemelha a uma menstruação,
- perda de líquido amniótico - bolsa
estorou - é muito líquido
● Sintomas
- dor em baixo ventre e nas costas
- contrações uterinas - barriga fica
dura (músculo rígido)
● Fases do Parto
➢ Primeira fase - preparação
- estorou a bolsa - bebe está se
apresentando
- tranquilizar mãe e familiares - NUNCA realizar toque na
➢ contar as contrações uterinas gestante, apenas olhar
- 2 a 3 contrações 10 min - levar a - prise pelo pano que você vai
mãe para o hospital para o parto segurar o bebe
ser realizado por uma pessoas ➢ Parto normal
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- apresentação cefálica - aparece a


cabeça do bebe
- apresentação pélvica - aparece os
pes
➢ Parto cesaria - mãe precisar ir
pro hospital imediatamente:
- apresentação pélvica (nádegas)
- apresentação córmica - ombro,
cotovelo
● Papel do socorrista
- Incentivar a mãe a fazer força
- deixe o parto acontecer, sem - fazer os nós com um material o
interferir ou puxa o bebe, apenas mais limpo possivel
de apoio
- segurar a criança com uma toalha
limpa quando sai para que não
escorregue
- coroando = sair a cabeça
- ver se não tem nada em volta do
pescoço - tentar afronxar se tiver
● Cuidados com o bebe - levar a placenta para o hospital é
- Limpar as vias aéreas do bebe - importante pois alguma patologia
boca e nariz são descobertas a partir da
- aquecer-lo com panos limpos placenta
- deixe ela no colo da mae - nunca puxar a placenta
- criança nasce roxa e vai ficando
vermelhinha conforme ela respira QUEIMADURA
- se ela continuar roxa há problema ● Pele:
na respiração ➢ proteção física contra infecção
- quanto mais rapido a criança ➢ controla a perda de calor -
chorar melhor pois sigfinifica que hipotermia
ela tá respirando ➢ função sensitiva: tem terminações
● Cuidados com a mãe nervosas que permitem o tato
- Avalie os sinais vitais ➢ mantém o equilíbrio de líquidos -
- massageie a barriga para facilitar a desidratação
saída da placenta ➢ camadas da pele: tem 3 camadas
- coloca o absorvente após a saída na pele a epiderme, a derme e a
da placenta para tamponar o hipoderme
sangue ➢ classificação das queimaduras: é
- aquecer a mãe através do nível de lesão dessas
camadas que as queimaduras são
classificadas
● Epidemiologia: é a quarta maior
causa de óbitos no trauma.
geralmente queimadura no
ambiente domiciliar e
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principalmente por acidente com para o interstício -> edema,


criança. hemoconcentração, hipoteinemia
● Classificação das queimaduras: - hemoconcentração- > diminui a
➢ Primeiro grau: PA -> diminui o retorno venoso ->
- seca - não sangram, pois não aumento da frequência cardíaca
passa da epiderme - edema - > flictenas e oligúria
- hiperemia (vermelhidão) ➢ Fase diurética (apos 3 dias)
- queimadura do sol - estabilização da cascata
- dolorosa - lesa as terminações inflamatoria -> volta do liquido do
nervosas intesticio para a circulação ->
- pele rosada hemodiluição -> aumento da
➢ Segundo grau: diurese (se descontrolado) ->
- úmida - extravasamento de líquido sobrecarga dos rins, coração,
do interstício pulmão
- presença de flictenas (bolhas) ● Regras de Walace (dos 9): divide
- dolorosa os segmentos corpóreos em
- cura espontânea, mais lenta porcentagens múltiplas do 9 para
- atinge a derme medir a superfície corporal
- pele rosa ou avermelhada queimada (2º ou 3º grau).
(hiperemia)
➢ Terceiro grau
- não dolorosa - toda inervação é
destruída
- atinge todas cadas camadas da
pele
- cor da pele é branca, amarela ou
marrom
- é necessário intervenção
cirúrgica, pois não cicatriza
naturalmente
- seca, não tem flictenas e nem
sangramento
- necrose do tecido - falta de
circulação e a destruição dos
nervos, por isso é necessário a
hidratação adequada para
restabelecer o fluxo de sangue
● Fisiopatologia: em paciente com
grande superfície corporal
queimada, a fisiopatologia é
dividida em 2 fases
➢ Fase hipovolêmica (dia 1-3):
quadro clínico de choque
hipovolêmico (sem a perda de
sangue)
- cascata inflamatória ->
vasodilatação - > saída de líquido
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- obs: cuidado com nomenclaturas - Em crianças: 3 ml x superfície


como hemitórax, braço (metade do corporal queimada x peso KG
membro superior), perna (metade - choque elétrico: 4 ml x superfície
do membro inferior), coxa corporal queimada x peso KG
● Pré-hospitalar: ● Curativos:
➢ Queimadura por fogo ➢ queimadura superficial: limpeza
- manter sua segurança + curativo oclusivo
- afastar a vítima do agente ➢ queimaduras extensas ou
causador da queimadura profundas:
- se a vítima ainda estiver em - Antimicrobianos - pomada
chamas, orientar ela para rolar no sulfadiazina de prata, pois é
chão ou envolver ela com um indolor, tem penetração
lençol intermediária e tem um amplo
- refriar a área com água espectro.
- retirar a roupa e adornos da - curativo estéril
vítima
➢ Queimadura por descarga
elétrica
- desligar a chave geral de energia
- não tocar na vítima que ainda está
em contato com a fonte de energia
para você não ser eletrocutado
também
➢ Avaliação primária -
queimadura:
- usar ABCDE ➢ Escarotomia: é um procedimento
- manejo de oxigênio realizado em queimaduras de
- acesso venoso calibroso para a circunferencial de terceiro grau
ressuscitação volêmica (usar em extremidade e tórax que
ringer lactato) inviabilizam a circulação e
- monitoração prejudicam a respiração.
➢ Avaliação secundária - é feito incisões na pele para
- histórico AMPLA: para saber como melhorar a perfusão dos membros
ocorreu o acidente e garantir a expansão torácica
- analgesia vigorosa: grandes (insuficiência respiratória)
queimados sentem muita dor - esse procedimento só é possível
- questionar vacinação para tétano, porque a pele na queimadura de
se necessário fazer reforço terceiro grau é mais rígida e é
● Ressuscitação volêmica - indolor.
fórmula de brooke: para saber o ➢ enxerto de pele: facilita e acelera
volume que deve ser infundido em a cicatrização, pode ser autólogo
24 hrs no paciente. Metade do (do próprio paciente) ou heterólogo
volume calculado deve ser (de um doador) - risco de necrose
infundido nas primeiras 8 horas ➢ pele de tilápia: rica em colágeno
e os restante nas 16 horas que acelera o processo de
seguintes. cicatrização, protege o local e
- Em adultos: 2 ml x superfície exposição e mantém a umidade do
corporal queimada x peso KG tecido
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● Queimadura elétrica: em
queimaduras elétricas de alta
tensão ocorre o efeito joule, o
osso por ser mais resistente irradia
calor, o que pode gerar lesões
internas. É importante saber o
local de entrada e saída da
descarga para presumir o percurso
➢ Monitoração eletrocardiográfica:
pois a principal causa de morte é
devido a alterações no ritmo
cardíaco, fazer ECG
➢ Síndrome compartimental:
ocorre uma lesão tecidual grande
que causa edema e tem
manifestações clínicas de - não retardar a intubação pois via
isquemia, geralmente ocorre nas aérea pode inchar e impossibilitar
extremidades e o paciente a intubação, ai só crico ou traqueo
apresenta dor, parestesia, palidez, - débito urinário tem que ser
perda de pulso, membro firme, mantido entre 0,5 e 1 ml nos
edemacia, tenso e duro. queimados, e nos injuriado elétrico
- tratamento- fasciotomia: é a 1,5ml
descompressão dos tecidos por
meio de incisões profundas nele, OBS ALFA:
para reduzir edema e voltar a - CRIANÇA SÃO MAIS
circulação normal, deve ser feito SUSCETÍVEIS - analisar qual o
no centro cirúrgico padrão da queimadura da criança
➢ rabdomiólise: a destruição das pois ela pode tá sofrendo mals
fibras musculares devido ao tratos
choque vai colocar mioglobina na - não jogar agua em panela de
circulação sanguínea que quando oleos, deve cortar o oxigenio
passa pelo túbulo renal pode dessa comubustão tapando a
causar lesão renal aguda por panela ou colocando pano umido
obstrução tubular, essa lesão pode - na queimadura lesão tecidual gera
causar hipercalemia, hipocalemia, inflamação que gera edema que
mioglobinúria pode prejudicar a circulação
- tratamento: hidratação venosa - tirar objetos e acessorios para
➢ Lesão por inalação de gases evitar garroteamento devido ao
tóxicos: o monóxido de carbono edema
tem muito mais afinidade com - não colocar gelo na queimadura -
hemoglobina o que o oxigênio, gelo tambem queima
então a pessoa sufoca porque o - inalação de gases toxicos
oxigênio não consegue se ligar à prejudica a respiração e a
hemoglobina, além disso as perviedade da via aerea
fuligens também pode causar - queirmadura por radiação =
lesão das vias aéreas superiores insolação
- Intubação Orotraqueal: -
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- PRIMEIROS SOCORROS - ➢ recuperação completa e


queimadura termica espontânea da consciência - não
1. segurança do local - apagar fogo haverá sequelas, a menos que
primeiro tenha ocorrido pancada na cabeça
2. resfriar a queimadura com água na na queda
temperatura ambiente, não ser ● Causas
muito gelada porque pode causar ➢ Cardíacas: ocorre devido a
hipotermia, essa água vai parar a deficiência na distribuição
queimadura sanguínea - falha na bomba
3. cobrir com pano limpos e secos cardíaca, ex: parada cardiaca
4. elevar os membros acometidos - geralmente o paciente com esse
- PRIMEIROS SOCORROS - problema apresenta alteração na
qeimadura quimica frequência cardíaca e na PA
1. segurança do local - colocar luvas ➢ Extracardíacas
para evitar que você se lesione - alterações do SNC (AVC)
com a substância - falta de oxigenação (hipóxia -
2. limpar a substância da pele asma, doença obstrutiva crónica,
3. jogar agua corpo estranho, altitude elevadas)
4. retirar a substância da vítima - dor e emoções
5. chamar samu - traumatismos (principalmente
- primeiros socorros - eletica cranianos)
1. desligar a fonte de eletricidade - - hipotensão postural (ortostática):
segurança do socorrista o paciente apresentou hipotensão
2. chamar samu ortostática que é a queda de
3. xabcde pressão quando fica em pé,
4. procurar lesões de saida e entrada pessoa sentada tem um acúmulo
- para ter uma noção do trajeto da de circulação na região inferior do
corrente eletrica pelo corpo corpo e quando levanta
● incêndios abruptamente causa desmaio
- tentar apagar as chamas no corpo - distúrbio metabólicos
e nas roupas da vitima - abafar ● Sinais premonitórios
enrolando com algo - mal estar
- rolar a vitima no chão - sudorese excessiva
- hamar samu - confusão
- xabcde - porque pode ter havido - vista escura (lipotimia)
inalação de fumaça - tontura
- reavaliação contanste do paciente - náusea
para evitar que via aerea feche - fraqueza
- palidez
DESMAIO ● O que fazer - Antes
é a perda transitória da consciência, 1. Fazer segurança do local
ocasionada pela hipoperfusão cerebral - afastar a vítima de locais que
global (diminuição do fluxo sanguíneo apresentem perigo
para o cérebro) que provoca a perda do - afastar de objetos que possam
tônus postural. machucar
● Características do desmaio: 2. Auxiliar na queda e posicionar
➢ início rápido em decúbito dorsal - evitar lesões
➢ possui uma curta duração (3-4min)
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3. Erga as pernas da vítima - facilitar ● Crise de ausência


o retorno venoso - súbita e breve
4. lateralizar a cabeça da vítima (se - não há perda do tônus postural
não houver lesão cervical) - evitar - alteração da consciencia
a aspiração de secreção caracterizada pelo olhar parado
● O que fazer - Durante ● Tônico clônica: é o tipo mais
1. segurança do local comum e se inicia com a fase de
- afastar curiosos perda da consciência seguida de
2. manter pernas erguidas enrijecimento muscular
3. fazer XABCDE da vida generalizado e depois as
4. afrouxe as roupas e retire objetos contrações tonicoclônicas
5. monitore e aguarde a volta da - contração seguidas de
consciencia relaxamento - contrações
● O que fazer - Depois tonicoclônicas
1. segurança do local - perda total da consciência
2. tranquilizar e acalmar a vitima - descontrole dos esfíncteres
3. pode dar comida e agua caso a - dura menos de 5 minutos
vitima já tenha recuperado 100% - contração mastigatória - músculo
da consciência porque geralmente da mastigação se contrai por isso
demais ocorrem devido a jejum não pode colocar a mão dentro da
prolongado ou por redução do boca da pessoa
volume sanguíneo ● O que fazer - antes
4. colher história SAMPLA - aura: as crises convulsivas podem
5. se necessário levar para UPA ser precedida pela aura que é um
● NÃO fazer mal estar que o paciente sente
- tentar acordar a vítima a tapas 1. segurança do local
- dar álcool para vitima cheirar - afastar objeto que possam
- chacoalhar machucar
- afastar curiosos
CONVULSÃO 2. auxilie na queda
É uma alteração o estado de consciência ● O que fazer - durante
que provoca a contração involuntária da 1. segurança
musculatura que provoca movimento 2. proteja a cabeça da vítima -
desordenados em todo o corpo ou em apenas apoiar e não segurar a
algumas partes e pode ocorrer a perda cabeça, não tente controlar os
súbita da consciência movimentos involuntários
➢ obs - epilepsia é diferente de 3. afrouxe as roupas e retire objetos
convulsão 4. limpe as secreções
- epilepsia é uma doença 5. aguarde o fim da crise
neurológica crônica que provoca ● o que fazer - depois
convulsões ao longo da vida da ➢ vítima pode sentir
pessoa - sono, cansaço
● Causa da convulsão - vergonha
- traumatismo cranianos - dificuldade de falar
- febre alta - amnesia
- choque elétrico 1. lateralizar a cabeça da vítima
- drogas e entorpecentes 2. XABCDE da vida
- epilepsia 3. colher história SAMPLA
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4. acalme e oriente a vítima - submersão = todo o corpo dentro


● Convulsão febril: ocorre devido a da água
uma doença infecciosa que - homens morrem mais que
provoca uma temperatura maior mulheres por afogamento
que 38 graus - o norte é a região com mais óbitos
- é mais comum em crianças de 6 ● Fatores de risco
meses a 5 anos de idade - sexo masculino
- convulsão tônico clônica - menor de 24 anos - jovem
generalizada - uso de álcool
- pode dura 15 min ou + - baixo nível socioeconômico
➢ o que fazer - residência em zona rural
1. primeiros socorros - alimentação - comer antes de
2. banho de esponja ou pano úmido - tomar banho, cérebro pouco
reduz a febre oxigenado
3. busque auxilio medico - ausência de supervisão
- pessoa com epilepsia tem muito
mais chance de se afogar
- no brasil 15 pessoas morrem por
afogamento diariamente
- desse 15 duas morrem tentando
salva um afogado - segurança do
local

AFOGAMENTO
é um evento provocado por imersão em
- esse trauma tem que ser focado
líquidos, exceto fluidos corporais, que
na prevenção
prejudicam a via aérea pérvia
- fornece algo que ajude na
- maioria dos afogamento ocorre em
flutuação da vítima, não entrar na
países subdesenvolvidos
água porque você pode ser outra
- no brasil é a maior causa de morte
vítima
por acidentes em crianças 1-4
anos
- é a segunda causa de morte por
acidente na infância (0-14 anos) -
é a principal faixa etária de risco
para o afogamento
- a maioria dos óbitos ocorre em
águas naturais, rios, represas e
mar
- água doce salgada causam graus
similares de lesão
- imersão = parte do corpo dentro
da auga
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pulmão, é uma tentativa de fazer a


água sai do pulmão esquerdo e ir
para o direito devido a posição do
brônquio fonte direito e esquerdo
- ofertar O2 por cateter nasal
- observação hospitalar

● Fisiopatologia

➢ Grau 3:
- edema agudo de pulmão (líquido
no pulmão)
- espuma na boca ou nariz
- não apresenta hipotensão/choque
- no esgotamento pelo indivíduo - posição de drenagem
está inconsciente ocorre o - oxigênio por máscara facial - 15 L
relaxamento das cordas vocais e - internação hospitalar
passa a entrar líquido na via aérea ➢ Grau 4
- não ocorre troca gasosa porque o - edema agudo de pulmão
pulmão vai está cheio de líquido e - muita espuma
os alvéolos não consegue realizar - apresenta hipotensão/choque
- pulmão cheio de líquido = pulmão (perda do pulso periférico
encharcado - com pulso
- sai secreção pulmonar pelo nariz - pode evoluir parada respiratória
(espuma) - necessário intubação orotraqueal
● Grau de afogamento (1-6) ➢ Grau 5
➢ Grau 1: - parada respiratória isolada com
- ausculta normal, com tosse pulso presente
- pequena quantidade de líquido - reverter essa parada com
ingerido ventilação artificial
- aquecer tranquilizar - após o retorno da ventilação é
➢ Grau 2: tratada como grau 4
- ausculta anormal - estridor ➢ grau 6
pulmonar - apresenta PCR (sem pulso)
- aquecer tranquilizar e promover - reanimação deve ser feita o mais
repouso rápido
- colocar em posição lateral de - RCP com 1 socorrista 30:2 com
segurança (decúbito lateral direito dois socorrista 15:2
- de drenagem) - tem que ocorrer a normotermia,
- é colocar em decúbito lateral paciente tem que voltar a
direito por conta da anatomia do temperatura normal
PROVA ALFA

- quando o paciente volta trata como - quando o paciente apresenta


grau 4 afogamento do grau 4 pra cima:
ABCDE -> IOT -> Reanimação->
UTI

● Primeiros socorros
- abrir vias aéreas
- checa se existe respiração - ver,
ouvir, sentir
- base do atendimento da vítima de
- não houver respiração - fazer
afogamento consiste em
ventilação artificial
estabelecer de formas mais
- fazer RCP em todos os afogados
precoce a oxigenação tecidual
com um tempo de submersão
- manejo adequado com sbv e sav,
inferior a uma hora, deve ser
atendimento na emergência e UTI
mantida RCP até houver resposta,
se necessário
ou até 20 min de reanimação
- não tentar RCP apenas quando o
paciente apresentar rigidez
cadavérica, livores, decomposição
tecidual e estiver submerso por
mais de uma hora.

- tempo é neurônio, então quanto


mais tempo a pessoa ficar afogada
maior é a sequelas neurológicas
- água doce e salgada causam os
mesmo problemas e tem o mesmo
prognóstico SUFOCAÇÃO
PROVA ALFA

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