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➢ manejo
- fazer o controle com compressão ● Intubação: glasgow é 8, pois o
- alinhar e imobilizar fraturas paciente perde reflexo de vômito,
- fazer tamponamento perde a proteção da via aérea,
- estabilizar a bacia perde até a capacidade de
- encaminhar para cirurgia se não respirar.
cessar ● checar reação das pupilas: a
- último caso é o torniquete pupila que diminui de tamanho é
● Perfusão: baixo nível de fotorreagente, quando a pupila não
consciência é indicativo de má reage há algum problema afetando
perfusão, pois o cérebro é um dos essa região do cérebro.
primeiros órgãos afetados. ➢ na escala de glasgow
➢ enchimento capilar: tem que ser - se as duas pílula reagem = 0
menor que 2 segundos - se só uma pupila reage = -1
● Pulso: o pulso vai haver - se as duas pupilas não reagem =
taquicardia e o pulso vai tá -2
diminuido (PA baixa) devido a ● Rebaixamento: é causado pela
perda volêmica. diminuição da oxigenação que
● Pele: observa a cor, a temperatura causada por lesão cerebral ou
e a umidade, quando a pele está choque hipovolêmico (que
fria, úmida e azulada = má prejudica a perfusão neurológica)
circulação ● Fratura de bases de cranio: tem
● obs - diurese: o paciente com sinais característicos como
trauma pode ter problema renal ➢ otorreia: saída de líquor pelo
pelo choque, a diurese fica baixa. meato acústico externo
D - disfunção neurológica ➢ rinorreia: saída de líquor pelo nariz
➢ sinal de battle: causa uma
equimose que é acúmulo de
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➢
➢ Hemopneumotórax: acúmulo de
sangue e ar na cavidade torácica
● Tamponamento Cardíaco: é o
acúmulo de sangue no saco
pericárdico, caracterizada pela
tríade de beck (turgência jugular,
hipotensão, abafamento das
bulhas cardíacas).
TRAUMA ABDOMINAL
● Hemotórax: é o acúmulo de É uma das principais causa de morte
sangue na pleura que impede o evitável no trauma, porque geralmente
pulmão de se expandir causa uma perda massiva de sangue
corretamente. (devido a lesão de órgão maciços) e é de
- Causa: dor no peito e falta de ar, difícil reconhecimento no ambiente pré
sinais de choque (taquipneia, hospitalar, esse tipo de trauma requer
taquicardia, confusão mental e transporte imediato para o hospital. A
palidez cinemática do trauma pode ajudar no
- o que fazer: buscar ajuda reconhecimento desse tipo de lesão
➢ Tratamento: esse caso é resolvido ● Anatomia do abdome
com drenagem pleural, o dreno é ➢ Peritônio: é uma membrana
conectado em um reservatório de serosa que recobre os órgão da
2 litros que é enchido com 500 ml cavidade peritoneal
de soro fisiológico (medir a perda - espaço peritoneal: região
de sangue - noção se há recoberta pelo peritônio, inclui os
hemorragia). órgão baço, fígado, vesícula biliar,
➢ Hemotórax maciço: caso esse estômago, partes do intestino
reservatório seja completado de grosso, maior parte do intestino
sangue é sinal de hemotórax delgado e órgão reprodutores
maciço, é necessário fazer a femininos
reposição volêmica e a - espaço retroperitoneal: região
drenagem torácica é insuficiente. atrás do peritônio, inclui os rins,
- ausência de murmúrio vesicular na ureteres, veia cava inferior, aorta,
ausculta e macicez à percussão pancras, parte do duodeno, cólon
ascendente e descendente
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2. administração de vasopressores e
antiarrítmicos.
3. desfibrilação
- insucesso do primeiro choque
pode recomendar a realização de
intubação orotraqueal
➢ Fármaco inicial - epinefrina
(adrenalina): deve ser
administrada após o segundo
choque sem sucesso, na dose de
1mg, a droga deve ser
administrada a cada 3-5 minutos,
ou seja ela administrada um ciclo
sim e um ciclo não
➢ Fármaco secundário -
amiodarona: caso a FV/TV se
mantenha após a administração de
epinefrina, deve ser feita a
administração de amiodarona
300mg, caso a FV/TV se
mantenha essa droga pode ser
repetida mais uma vez na dose de
150 mg, depois é suspensa e
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA usa-se apena epinefrina.
Após ser estabelecido o Suporte Básico - amiodarona deve ser administrada
de Vida, deve ser usado mecanismo do no ciclo que não pode ser
SAV para seguir a conduta do paciente administrada epinefrina
com PCR. O SAV envolve ➢ OBS: doragas iguais a cada 4 min,
1. RCP de alta qualidade dorgas diferente a cada 2 min
2. desfibrilação Ritmos não chocáveis
3. via aérea avançada e oxigênio não são causados por problemas
4. acesso venoso e drogas elétricos, mas sim por problemas
● Causas: a PCR pode ter circulatórios, deve ser administrado droga
diferentes causas, 5Hs e 5Ts. precocemente, logo após a constatação
➢ 5Hs: hipoxia, hipovolemia, do ritmo
hipotermia, H+ (acidose), ● AEPS: é caracterizada por uma
hipo/hipercalemia. dissociação entre a atividade
➢ 5Ts: tóxicos, tamponamento elétrica do miocárdio e as
cardíaco, trombose coronária, contrações efetivas da
tromboembolismo pulmonar, musculatura que deveriam ser
tensão pulmonar (pneumotórax) provenientes dessa atividade
➢ Em ritmos chocáveis deve-se ● Assistolia: é caracterizada pela
começar a tratar a causa a partir ausência de atividade elétrica, é o
do 3º ciclo, já nos ritmos não pior prognóstico, uma PCR não
chocáveis é a partir do 2º ciclo. tratada geralmente evolui para
● Ritmos chocáveis: são os mais uma assistolia.
comuns e são tratadas através
1. RCP de alta qualidade
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via aérea definitiva pode ser por ➢ Veneno: é capaz de fazer mal a
meio da intubação orotraqueal ou um ser independente da via de
por meio de dispositivo extra ação (inalado, ingerido, injetado)
glótico ● Patogenia do veneno
➢ Intubação orotraqueal: na ➢ Ação coagulante: o veneno
intubação as compressões serão prejudica a coagulação sanguínea
interrompidas apenas para a por causar a degradação de
passagem do tubo, que deve ser fibrinogênio
feita o mais rápido possível - incoagulabilidade sanguínea
➢ complicações da via aérea - hemorragias graves
avançada: piora da oxigenação/ ➢ Ação proteolítica (necrosante): o
ventilação durante o procedimento, veneno provoca uma ação
interrupções das compressões, citotóxica que causa lesões no
inserção inadequada, local da picada que podem evoluir
sangramento ou aspiração. oara a necrose do tecido no local
● Acesso venoso periférico: é da picada
necessário para administração de - lesões locais: rubor, edema,
medicações e volume para flictenas e necrose
reverter as possíveis causa da ➢ Ação vasculotóxica: agem sobre
RCP os vasos capilares, destruindo e
➢ acesso intraósseo: também é uma rompendo a membrana basal -
opção para administração dos pode causar hemorragias como
fármacos na PCR epistaxe (sangramento nasal)
➢ Ação miotóxica: veneno causa
ACIDENTES COM ANIMAIS degradação da hemoglobina
Esses acidentes podem ser oficio, presente nos músculos
araneismo, escorpiônico, por - rabdomiolise: a mioglobina
himenópteros (abelhas, vespas formigas), degradada vai para o sangue e
por animais aquáticos (arraias, peixes), quando filtrada pelos rins, pode
por cães e gatos e por animais silvestres obstruir os nefrons e provoca
(morcegos). problema renal
● Animais Peçonhentos: possuem - urina cor de coca cola - crotallus
aparelho inoculador (dentes ocos, ➢ Ação neurotóxica: do veneno
ferrões) que comunicam a pode
glândula de veneno com o meio - bloquear a junção neuromuscular:
externo. O local da inoculação do prejudicando o movimento dos
veneno é visível e geralmente é músculos - veneno crotálico e
em extremidades. elapídico
➢ Peçonha: substância inoculada na - síndrome de excitação vagal: ativa
corrente sanguinea da vitima o sistema parassimpático
através do aparelho inoculador causando bradicardia, diarreia,
● Animais venenosos: produzem o hipotensão e choque - veneno
veneno, mas não possui órgão laquético
inoculador, mas podem provocar Acidentes ofídicos
envenenamento passivo por São mais comuns em épocas chuvosas
contato, compressão ou por devido a inundação das tocas das cobras.
ingestão. Esse acidade está relacionado com a
área rural
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➢ Sintomas:
- dor muscular
- tremores, coceira e formigamento
- inchaço nas pálpebra
- vermelhidão e suor
● Mygalomorphae = caranguejeira:
não é uma aranha venenosa
➢ pelos urticantes: quando
ameaçada libera pelos que causa
irritação na pele
tiver raiva vai haver mudanças ou mias treinada, ela deve ser
ele pode até morrer transportada deitada, em decubito
- manter os animais vacinados lateral esquerdo para melhorar o
● Morcego: também são agentes retorno venoso pela veia cava
transmissores de raiva inferior, ou então lateralizar a
barriga (em caso de lesão
cervical).
- 4 a 5 contrações em 10 min -
realizar o parto no local 1. ligar
para o samu 2. preparar os
materiais para o parto
➢ Segunda Fase
- ocorre a saída do bebe
- exige cuidado com a mãe e com o
bebe
PARTO DE EMERGÊNCIA
➢ Terceira fase
É importante pois ocorre o salvamento de
- requer cuidados com a placenta da
duas vidas e não somente uma. O leigo
mãe
pode realizar parto normal, é aquele parto
- após o parto a placenta tem que
livre de situações patológicas.
sair
● Anatomia: durante a gestação a
● Matérias parto extra-hospitalar
anatomia dos órgão abdominais da
- pelo menos 5 toalhas ou panos
mãe é modificada, por isso é
limpos
importante tomar cuidado com
- luvas ou saco plásticos limpos
traumas nessa região
- gaze
➢ líquido amniótico - envolve o bebe
- barbante ou tiras de pano
➢ placenta: conecta o feto a mãe,
- tesoura ou objeto cortante
por meio de duas artérias e uma
- absorvente ou pano limpo para
veia
tamponar o sangramento da mãe
● Sinais de parto
➢ procedimento do parto
- saída do tampão mucoso: esse
tampão isola a vagina do útero - se
assemelha a uma menstruação,
- perda de líquido amniótico - bolsa
estorou - é muito líquido
● Sintomas
- dor em baixo ventre e nas costas
- contrações uterinas - barriga fica
dura (músculo rígido)
● Fases do Parto
➢ Primeira fase - preparação
- estorou a bolsa - bebe está se
apresentando
- tranquilizar mãe e familiares - NUNCA realizar toque na
➢ contar as contrações uterinas gestante, apenas olhar
- 2 a 3 contrações 10 min - levar a - prise pelo pano que você vai
mãe para o hospital para o parto segurar o bebe
ser realizado por uma pessoas ➢ Parto normal
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● Queimadura elétrica: em
queimaduras elétricas de alta
tensão ocorre o efeito joule, o
osso por ser mais resistente irradia
calor, o que pode gerar lesões
internas. É importante saber o
local de entrada e saída da
descarga para presumir o percurso
➢ Monitoração eletrocardiográfica:
pois a principal causa de morte é
devido a alterações no ritmo
cardíaco, fazer ECG
➢ Síndrome compartimental:
ocorre uma lesão tecidual grande
que causa edema e tem
manifestações clínicas de - não retardar a intubação pois via
isquemia, geralmente ocorre nas aérea pode inchar e impossibilitar
extremidades e o paciente a intubação, ai só crico ou traqueo
apresenta dor, parestesia, palidez, - débito urinário tem que ser
perda de pulso, membro firme, mantido entre 0,5 e 1 ml nos
edemacia, tenso e duro. queimados, e nos injuriado elétrico
- tratamento- fasciotomia: é a 1,5ml
descompressão dos tecidos por
meio de incisões profundas nele, OBS ALFA:
para reduzir edema e voltar a - CRIANÇA SÃO MAIS
circulação normal, deve ser feito SUSCETÍVEIS - analisar qual o
no centro cirúrgico padrão da queimadura da criança
➢ rabdomiólise: a destruição das pois ela pode tá sofrendo mals
fibras musculares devido ao tratos
choque vai colocar mioglobina na - não jogar agua em panela de
circulação sanguínea que quando oleos, deve cortar o oxigenio
passa pelo túbulo renal pode dessa comubustão tapando a
causar lesão renal aguda por panela ou colocando pano umido
obstrução tubular, essa lesão pode - na queimadura lesão tecidual gera
causar hipercalemia, hipocalemia, inflamação que gera edema que
mioglobinúria pode prejudicar a circulação
- tratamento: hidratação venosa - tirar objetos e acessorios para
➢ Lesão por inalação de gases evitar garroteamento devido ao
tóxicos: o monóxido de carbono edema
tem muito mais afinidade com - não colocar gelo na queimadura -
hemoglobina o que o oxigênio, gelo tambem queima
então a pessoa sufoca porque o - inalação de gases toxicos
oxigênio não consegue se ligar à prejudica a respiração e a
hemoglobina, além disso as perviedade da via aerea
fuligens também pode causar - queirmadura por radiação =
lesão das vias aéreas superiores insolação
- Intubação Orotraqueal: -
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AFOGAMENTO
é um evento provocado por imersão em
- esse trauma tem que ser focado
líquidos, exceto fluidos corporais, que
na prevenção
prejudicam a via aérea pérvia
- fornece algo que ajude na
- maioria dos afogamento ocorre em
flutuação da vítima, não entrar na
países subdesenvolvidos
água porque você pode ser outra
- no brasil é a maior causa de morte
vítima
por acidentes em crianças 1-4
anos
- é a segunda causa de morte por
acidente na infância (0-14 anos) -
é a principal faixa etária de risco
para o afogamento
- a maioria dos óbitos ocorre em
águas naturais, rios, represas e
mar
- água doce salgada causam graus
similares de lesão
- imersão = parte do corpo dentro
da auga
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● Fisiopatologia
➢ Grau 3:
- edema agudo de pulmão (líquido
no pulmão)
- espuma na boca ou nariz
- não apresenta hipotensão/choque
- no esgotamento pelo indivíduo - posição de drenagem
está inconsciente ocorre o - oxigênio por máscara facial - 15 L
relaxamento das cordas vocais e - internação hospitalar
passa a entrar líquido na via aérea ➢ Grau 4
- não ocorre troca gasosa porque o - edema agudo de pulmão
pulmão vai está cheio de líquido e - muita espuma
os alvéolos não consegue realizar - apresenta hipotensão/choque
- pulmão cheio de líquido = pulmão (perda do pulso periférico
encharcado - com pulso
- sai secreção pulmonar pelo nariz - pode evoluir parada respiratória
(espuma) - necessário intubação orotraqueal
● Grau de afogamento (1-6) ➢ Grau 5
➢ Grau 1: - parada respiratória isolada com
- ausculta normal, com tosse pulso presente
- pequena quantidade de líquido - reverter essa parada com
ingerido ventilação artificial
- aquecer tranquilizar - após o retorno da ventilação é
➢ Grau 2: tratada como grau 4
- ausculta anormal - estridor ➢ grau 6
pulmonar - apresenta PCR (sem pulso)
- aquecer tranquilizar e promover - reanimação deve ser feita o mais
repouso rápido
- colocar em posição lateral de - RCP com 1 socorrista 30:2 com
segurança (decúbito lateral direito dois socorrista 15:2
- de drenagem) - tem que ocorrer a normotermia,
- é colocar em decúbito lateral paciente tem que voltar a
direito por conta da anatomia do temperatura normal
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● Primeiros socorros
- abrir vias aéreas
- checa se existe respiração - ver,
ouvir, sentir
- base do atendimento da vítima de
- não houver respiração - fazer
afogamento consiste em
ventilação artificial
estabelecer de formas mais
- fazer RCP em todos os afogados
precoce a oxigenação tecidual
com um tempo de submersão
- manejo adequado com sbv e sav,
inferior a uma hora, deve ser
atendimento na emergência e UTI
mantida RCP até houver resposta,
se necessário
ou até 20 min de reanimação
- não tentar RCP apenas quando o
paciente apresentar rigidez
cadavérica, livores, decomposição
tecidual e estiver submerso por
mais de uma hora.