Você está na página 1de 11

TRAUMATISMOS MUSCULOESQUELÉTICO  Componente inorgânica:

◦ Cálcio, Fósforo, Bicarbonato, citrato, Magnésio,


Envolvem os músculos, os ossos e também as sódio, Potássio e Água
estruturas que permitem as aderências e conexões entre
ambos (os tendões, os ligamentos, as cartilagens, …) Tipos de osso:
 Cortical ou compacto (80%)
 Trabecular ou esponjoso (20%)

Radiografias → diagnostica ou confirma fraturas.


O raio X tem + capacidade de passar tecidos moles do que os
ossos. Nas fraturas, nas radiografias, os ossos fraturados são
menos densos que os ossos sãos, logo estes últimos vão ficar
mais claros (branco), e os fraturados mais escuros.

Revisão Anatomofisiológica

Funções do Esqueleto:
✓ Sustentação dos tecidos moles do corpo
✓ Proteção dos órgãos do corpo (ex: tórax)
✓ Servir de alavanca aos músculos
✓ Reservatório de minerais - 99% do Cálcio
✓ Abriga medula óssea - Órgão hematopoiético (ossos chatos:
esterno e ilíacos) Osso Esponjoso Osso Cortical ou
ou Trabecular Compacto
Constituição do Ossos:
O osso é um tecido complexo,
composto por 3 componentes
principais:
→ Componente Celular
→ Matriz Orgânica
→ Componente mineral

Células:
 Osteoblastos
Secretam componentes orgânicos da matriz óssea,
responsáveis pela formação de osso novo e calcificação.

 Osteócitos
Secretam componentes orgânicos da
matriz para manutenção do osso.

 Osteoclastos
Responsáveis pela reabsorção de osso
antigo ou necrosado.

Matriz Extracelular:
 Componente orgânica:
◦ Fibras de colagénio tipo I
◦ Glicosaminoglicanas
◦ Proteoglicanas
◦ Glicoproteinas de adesão
FRATURAS 1.2. por ação ou violência indireta
Ex: fratura da clavícula durante na
- Toda a solução de continuidade de um dos elementos
queda de bicicleta sobre o ombro,
do osso do esqueleto.
ou fratura de Colles extremidade
- Perda parcial ou completa da integridade do osso.
do rádio na queda para a frente
- Esta solução de continuidade pode ser completa (toda
sobre a palma da mão)
a espessura do osso está afetada) ou incompleta (apenas uma
parte dessa espessura está afetada)
1.3. por ação ou tração muscular
Ex: fratura da rótula por contração
súbita, violenta e resistida do
quadricipete ou do olecrânio por
mecanismo idêntico, mas do
tricípede

2. Fratura de fadiga, de stress ou por sobrecarga


O movimento de micro flexões e
extensões repetidos frequentemente
pode levar à fratura do osso.
CLASSIFICAÇÃO (3 critérios fundamentais): Ex: fratura da tíbia do corredor de
fundo, ou fratura nos
 Segunda a CAUSA
metatarsianos do recruta militar ou
 Fraturas traumática do bailarino)
◦ Fratura por ação ou violência direta
◦ Fratura por ação ou violência indireta
3. Fratura patológica
◦ Fratura por ação ou tração muscular
Ocorre, frequentemente, por traumatismo
 Fratura de fadiga, de stress ou por sobrecarga trivial ou inaparente, numa zona óssea
 Fratura patológica previamente fragilizada por doença.
Ex: fratura por fragilização provocada por
 Segunda a LESÃO DAS PARTES MOLES osteoporose ou por tumor ósseo

 Fratura simples
 Fratura exposta
 Fratura complicada LESÃO DAS PARTES MOLES
1. Fraturas Simples
 Segundo os TRAÇOS DA FRATURA A pele na vizinhança da fratura está
 Fratura incompleta viável e fechada. A fratura não está em
contacto com o exterior.
 Fratura completa
 Fratura comunutiva ou esquirolosa
 Fratura por compressão ou esmagamento
2. Fratura Exposta
Há contacto entre os topos ósseos e o
CAUSA exterior por laceração da pele e restantes
1. Fratura Traumática partes moles.
Ocorrem como consequência de um acidente ou de uma
→ Este contacto pode ser de dentro
queda, quando há aplicação de força intensa sobre o osso
para fora – a pele foi perfurada
ou devido a movimentos repetitivos, que prejudicam a
pelos topos dos ossos fraturados.
estrutura aos poucos
→ Este contacto pode ser de fora
1.1. por ação ou violência direta para dentro – penetração direta do
Ex: fratura do cúbito por pancada direta agente traumático.
de um bastão quando se interpõe o
Apresentam grande risco de infeção pelo
antebraço para proteger a cara ou a
facto de o meio bacteriano ter acesso à
cabeça de agressão, ou fratura da tíbia
fratura.
provocada pelo para choque de um
automóvel no atropelamento
3. Fratura Complicada  Segundo o Alinhamento
Quando associadas à As angulações no eixo longitudinal nas fraturas diafisárias
fratura existe lesão de alteram o plano do movimento articular plano do
estruturas fundamentais movimento articular provocando desequilíbrios e levando
como as artérias, os nervos, ao desgaste mecânico das articulações de carga,
articulações, músculos ou dominantemente nos membros inferiores.
vísceras.
 Segundo o Contacto

TRAÇOS DA FRATURA

1. Fraturas Incompleta A aposição dos topos ósseos deve ser, idealmente,


Ocorrem quando o osso tem completa para evitar alterações no tamanho do osso após
elasticidade suficiente que permite cicatrização.
partir de um lado e apenas enrugar Nota:
do outro. São também denominadas a cicatrização do osso não depende apenas desta
fraturas em ramo-verde e são típicas aposição, pois o simples contacto lateral dos topos pode
na criança. permitir o alinhamento normal se os eixos se mantiverem
paralelos entre si
2. Fraturas Completas
O traço de fratura, que pode ser  Segundo o Comprimento
transversal, oblíquo ou espiral, O encurtamento, devido à
divide completamente o osso sobreposição dos topos, deve ser
em pelo menos 2 fragmentos. tolerado na infância porque após a
fratura ocorre um reforço no crescimento.
Contudo, no adulto, os encurtamentos não são
compensados e, no membro inferior, podem obrigar ao
uso de calçado adaptado (aumento do tacão ou palmilhas
especiais)

3. Fraturas Cominutivas ou Esquirolosas


 Segundo a Rotação
Fraturas completas com mais de
2 fragmentos. Estes desvios, em que um . . . . .
fragmento pode rodar em . . . .
relação ao outro, segundo o eixo longitudinal, não são
fáceis de detetar na radiografia, e devem ser pesquisados
clinicamente.

4. Fraturas por Compressão ou Esmagamento


Ocorrem em ossos apenas
formados por tecido
trabecular ou esponjoso.
Ex: corpos vertebrais,
calcâneo, epífises dos
ossos longos

OS DESVIOS DOS FRAGMENTOS DAS FRATURAS


 Quando ocorre fratura
completa de um osso, os
fragmentos resultantes
tendem a desviar se e sair da
sua posição anatómica
habitual e normal, devido e à
violência inicial, à gravidade
e à ação dos músculos.
O DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS A CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS

História Inicia se no momento em que a fratura ocorre (desde que as


condições sejam favoráveis).
Exame clínico Não é um processo igual para todo o tipo de ossos.
Exame radiológico Depende de:
 Rigidez de contensão dos fragmentos (imobilização
 HISTÓRIA  Grau de coaptação dos fragmentos
Fundamental para obter dados sobre:  Forças de tração, torção e angulação dos topos ósseos
 A ocorrência ou não de traumatismo (fratura patológica?)  Existência de interposição de tecidos moles
 O modo como ocorreu o traumatismo (lesões associadas?)  Irrigação sanguínea na zona da fratura e do ferimento
ósseo.
 A existência de antecedentes que tenham interesse para
uma possível anestesia geral imediata (medicação,
alergias, cirurgias anteriores, vacinação…)

 EXAME CLÍNICO
Visa a procura dos sinais de fratura:
 Sinais clínicos de PROBABILIDADE de fratura
◦ Deformação palpável ou visível
◦ Existência de dor e de impotência funcional 1ªfase – Formação do hematoma fraturário
◦ Aparecimento de equimose (derrame em volta da Os vasos dos canais ósseos de vascularização
fratura) (Havers), e os vasos dos tecidos circundantes
◦ Aparecimento de tumefação local do local da fratura, rompem-se e sangram
◦ Acentuada sensibilidade local sobre o osso até o mecanismo de coagulação interromper
a hemorragia.
O sangue libertado acumula-se entre e ao redor das superfícies
Deformação em Deformação em
ósseas da fratura. O anel ósseo imediatamente adjacente a
genovaro genovalgo cada lado da fratura fica isquémico, e ocorre necrose isquémica
dessa superfície, e a consequente morte dos osteócitos.
 Sinais clínicos de CERTEZA de fratura
◦ Mobilização anormal entre os segmentos ósseos 2ªfase – Organização do hematoma
◦ Existência de crepitação óssea quando se mobiliza (granulação ou proliferação celular)
a zona lesada Poucas horas após a formação do
◦ Existência de evidência radiológica hematoma, os fibroblastos
provenientes dos tecidos vizinhos
 Outras avaliações obrigatórias começam a penetrar no hematoma, à
determinadas pelo tipo de ocorrência/trauma… medida que este vai sendo absorvido, e após alguns dias
começam a proliferar capilares de neoformação. Este processo
◦ Exame de rotina para pesquisa de outras lesões
conduz à organização do hematoma em tecido de granulação.
◦ Observação da pele no local da fratura (indícios de
fratura exposta
◦ Pesquisa de sinais de oclusão arterial distal à fratura 3ªfase – Formação do calo ósseo
(pulsos periféricos, cor e temperatura da pele, Os fibroblastos no tecido de granulação vão transformar-se em
preenchimento capilar colagenoblastos, condroblastos e, mais tarde, em osteoblastos.
◦ Pesquisa de lesão nervosa e ou tendinosas (verificar Os osteoblastos, por sua vez, começam a produzir substância
sensibilidade e função motora distais à fratura intersticial que é constituída por colagénio e polissacaridos.
Sobre esta matéria vão-se depositando, progressivamente, sais
de cálcio e de fósforo, formando uma zona de osso trabecular,
 EXAME RADIOLÓGICO
que é o calo ósseo ou osso imaturo (que pode ser observado ao
A radiografia convencional (Rx) é o exame complementar RX ao fim de 4 semanas).
mais adequado e vulgarmente utilizado para o diagnóstico
de quase todas as fraturas.
Todas as áreas onde se suspeite existirem fraturas devem
ser radiografadas.
4ªfase – Consolidação por osso lamelar definitivo
O osso trabecular, fibroso ou imaturo é substituído por osso Nota 2:
definitivo que, entre os topos, é organizado em lamelas e No caso do osso esponjoso, como não há canal
osteões segundo as linhas de transmissão mecânica das forças medular, existe uma maior zona de contacto entre os
de carga a que o osso está sujeito. Este tipo de união requer fragmentos ósseos. E a rede trabecular aberta
absoluta ausência de movimento entre os fragmentos da permite uma penetração mais fácil do tecido ósseo
fratura e a inexistência de hiatos ósseos. neo-formado. Assim, a consolidação não se realiza
por meio de calo externo e endóstico, mas antes
diretamente entre as superfícies ósseas.
5ªfase – Remodelação
O calo ósseo formado nas fases
anteriores, através de um mecanismo
equilibrado de reabsorção osteoclático
e das deposições osteoblásticas, vai
sendo remodelado até retomar o seu
aspeto inicial (pode demorar meses ou
anos).
Na criança, o osso em crescimento manifesta a máxima
capacidade de remodelação da fratura, sendo mesmo capaz de
compensar encurtamentos.

Notas:
 O tempo necessário para a união óssea é muito variável.
 A osteossintese pode alterar os tempos de união ou
mesmo eliminar a formação de calo (nestes casos a
possibilidade de união topo-a-topo fica totalmente
dependente da perfeita imobilidade e contacto entre os
topos, produzida pela osteossintese).
 Regra geral:
 No adulto:  Na criança (metade dos tempos do adulto):
◦ seis semanas são suficientes para a formação de ◦ Três semanas são suficientes para a formação de calo
calo ósseo (em fraturas das diáfises dos pequenos ossos ósseo
longos como os metacarpos ou a clavícula, ou para a ◦ 1,5 meses (6 semanas) é o tempo suficiente para a união
formação de calo ósseo nas fraturas de osso trabecular, topo a topo
como as extremidades dos ossos longos e os ossos curtos
ou chatos)
◦ três meses (12 semanas) é o tempo suficiente para
a união topo-a-topo (nas fraturas das diáfises dos
grandes ossos longos, sobretudo dos membros
inferiores)
TRATAMENTO DE FRATURAS Cuidados no Hospital (Urgências)
Objetivos: 1. Observação sistemática e cuidadosa da pessoa,
✓ Diminuir a dor objetivando colher o máximo de informação pertinente ao
✓ Controlar a posição dos fragmentos estabelecimento de um plano de cuidados adequado:
✓ Obter a união entre os fragmentos – Retirar a roupa (cortar se necessário para evitar
✓ Recuperar a função movimentos excessivos e potencialmente agravantes das
lesões) para avaliação das fraturas
Cuidados Imediatos no Local do Acidente: – Pesquisa de lesões associadas
 Respeitar as prioridades na prestação do Suporte Básico – Registo rigorosos de todos os achados (lesões associadas,
de Vida (ABC) fraturas, localização anatómica…)
 A imobilização provisória da fratura é muito importante, – Antes de efetuar RX procede se (de novo ou
pois diminui a dor e evita lesões por movimentos dos eventualmente pela primeira vez…) à imobilização
fragmentos enquanto se aguarda o tratamento definitivo provisória das fraturas
 Não obstante, é de evitar a perda de tempo com
imobilizações elaboradas se os meios necessários não
2. Nas imobilizações ficam incluídas as articulações acima e
estão imediatamente disponíveis
abaixo da fratura:

(Na prática é do pé à bacia nas fraturas da extremidade proximal ou


diáfise do fémur, da coxa ao pé nas fraturas do joelho e perna; da
perna ao pé nas fraturas do tornozelo e tarso…)

(Na prática é dos metacarpos ao terço médio do antebraço nas


fraturas da extremidade proximal do rádio/cúbito, dos metacarpos
ao terço médio do braço nas fraturas do terço distal do
rádio/cúbito…)

3. Nas fraturas expostas:



Lavar profusamente a ferida com jacto de água esterilizada ou
soro fisiológico (para remover mecanicamente os detritos
macroscópicos que possam estar a conspurcar a ferida)

Efetuar penso esterilizado sobre a ferida e o fragmento ósseo
exteriorizado, SEM o reintroduzir

Proceder no final à imobilização.

4. Vigiar parâmetros vitais:


A fratura de um grande osso, como o fémur ou a bacia, pode
provocar uma forte perda de sangue (1 a 1,5 litros), o que por
si só pode conduzir a situações de choque hipovolémico.
5. Manter acessos venosos periféricos e prevenir choque Cabe ao ortopedista a decisão se a fratura deve ou não ser
hipovolemico: reduzida, e como deve ser reduzida.
Colocar perfusão endovenosa com São considerados vários aspetos:
soro fisiológico ou lactato de Ringer -A avaliação do desvio dos fragmentos ósseos
(profilaxia) e, se ocorrência de
-O grau de risco de provocar lesões (vasos, nervos,
choque hipovolémico, providenciar
tendões) que a redução pode acarretar
transfusão sanguínea ou expansores
volémicos -O compromisso para a função que o desvio representa

Desde que não haja rotação e que estejam pelo menos 1/3 das
6. Controlar a dor superfícies dos topos em contacto entre si, considera se a
fratura razoavelmente reduzida;
Administrar analgésicos IM ou IV, e imobilizar precocemente
as fraturas.
Mobilizar o menos possível as regiões anatómicas onde se Nas fraturas que envolvam superfícies articulares deve se ser
muito exigente na perfeita restauração da superfície articular,
evidenciem sinais de probabilidade de fratura (e não apenas
para evitar o aparecimento de artrose (processo degenerativo
onde há sinais de certeza de fratura.
da articulação);
Manter o alinhamento corporal adequado.

O TRATAMENTO DEFINITIVO DA FRATURA

→ A Fixação da fratura
Depois da redução, a estabilização consegue se com a fixação
da fratura:
 Fixação externa (gesso ou tração cutânea ou esquelética)

A redução da fratura - Colocar no sítio


a parte fraturada

A fixação ou estabilização da fratura -


Manter no sítio

→ A Redução da fratura:

 Fechada

(manipulação e tração
esquelética ou cutânea)
 Fixação interna (transcutânea ou profunda)

 Aberta
(procedimento cirúrgico)
FIXAÇÃO EXTERNA  Os métodos de Tração

A tração é o mecanismo pelo qual se exerce uma força de


 A Técnica de aplicação de Gessos tração a uma ou mais partes do corpo.

É frequente o recurso a ligaduras impregnadas de gesso, ou mais recentemente a outro tipo


de materiais como sejam a fibra de vidro, as resinas sintéticas e outros materiais plásticos,
para o tratamento de fraturas.

Principal objetivo:
Imobilizar a fratura e manter os fragmentos ósseos em contacto uns com os
Objetivos da tração:
outros, até se dar a consolidação
✓ Reduzir uma fratura
✓ Manter a posição correta de fragmentos ósseos, durante a
consolidação
- Gesso Completo: ✓ Imobilizar um membro, enquanto se dá a cicatrização de tecidos
pode envolver toda uma extremidade, ou uma parte dela moles
✓ Vencer espasmos musculares
✓ Distender ligações;
✓ Corrigir deformações;
- Talas Gessadas:
✓ Controlar a dor
são feitas com o material do gesso e podem ser consideradas
como meios gessos, pois não abrangem todo o segmento
anatómico, mas apenas as suas faces anteriores, ou posterior ou No tratamento das fraturas têm o inconveniente de manter o
mediana ou lateral doente internado até à consolidação.

A correta aplicação da técnica exige prática e Quando a força deformante dos músculos tende a causar encurtamento ou
conhecimento dos riscos. angulação
Os gessos abertos (talas gessadas) têm menos riscos (ex: nas fraturas do fémur)
que a aplicação de gessos fechados.

Considerações:
Nas fraturas cujo traço as torna instáveis e tendentes ao encurtamento se
imobilizadas com gesso
(ex: fraturas oblíquas).
 A Tração Cutânea  A Tração Esquelética

Baseia se na aplicação de adesivo ou ligadura adesiva diretamente na pele…  Fios percutâneos

… prendendo lhe pesos cuja influência é transmitida indiretamente ao osso a tracionar. A influência do peso é exercida diretamente sobre o
osso a tracionar.
Com anestesia local ou geral é introduzido um fio de
Kirschner ou um cravo de Steinmann no osso distal
relativamente à fratura.

A ligadura é aplicada em espiga


ou espiral nunca em circulares)
e começa abaixo dos côndilos
do joelho…
Pontos de referência para o alinhamento

Plano Sagital (de lado) Plano Frontal (de frente)


Proximal Distal
Pé:
Fémur Grande Côndilo Primeiro espaço interdigital
trocânter (na externo do
coxa) fémur (no Joelho:
joelho) Ponto central (medio) da rotula
Tíbia e Perónio Malelo externo Côndilo Espinha ilíaca anterosuperior
(junto ao pé) externo (proximal)
(joelho)
 Fixador externo REDUÇÃO ABERTA
São aplicados fios metálicos nos fragmentos ósseos, através FIXAÇÃO INTERNA
de controlo radiográfico (intensificador de imagem), e
punção percutânea.  Transcutânea
Não expõe o local da fratura (não transforma uma fratura fechada numa fratura aberta).
Hastes metálicas fixam externamente os fios metálicos
Permite a reposição dos fragmentos ósseos e a sua fixação com material de
inseridos no osso e mantêm o seu alinhamento.
osteossíntese inserido por via transcutânea.

 Profunda
Procedimento cirúrgico que expõe o local da fratura (transforma uma fratura fechada
numa fratura aberta), e que permite a reposição dos fragmentos ósseos e a sua fixação
com material de osteossíntese.

Indicações + frequentes:
- Impossibilidade de obter a redução por manipulação fechada
- Impossibilidade de manter a redução devido à instabilidade da fratura
- Necessidade de rigor fraturas intra-articulares)
- Abreviar período de imobilidade

Usado uma variedade muito grande de material de osteossíntese:


- Placas e parafusos;
- Varetas intramedulares/endomedular;
- Ansas de arame;
Fixação interna versus Fixação externa - Fios metálicos

Você também pode gostar