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Prevenção e Urgência

em Educação Física
Prof. Esp. Ulisses Freire.

ulissesfreireprofessor@outlook.com
VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE:

Ø FRATURA;
Fratura: quando um osso está
Ø LUXAÇÃO; quebrado ou partido
Ø ENTORSE;
Luxação: perda da congruência articular
Ø ESTIRAMENTO;
Ø CONTUSÃO. Entorse: envolve os ligamentos
Estiramento é o alongamento ou lesão
To d o s e l e s p o d e m t e r s i n t o m a s parcial dos tendões
semelhantes, tais como dor, inchaço e Contusão: É quando você sofre u m
incapacidade de funcionar como você trauma direto e não lesiona nenhuma
normalmente faria com a parte não estrutura motora
afetada do corpo.
Fratura Seus ossos existem para dar estrutura
corporal.

Quer seja chamado de quebra ou


fratura, ocorre quando há uma perda Não é de admirar que eles sejam
da continuidade óssea. incrivelmente fortes.

Ao mesmo tempo que os ossos


permitem alguma flexibilidade, eles Estima-se um fêmur médio pode
ainda são rígidos. levar cerca de 900kg de força.

Quando dobrado ou afetado além


da sua capacidade elástica, o osso
vai quebrar. Existem diferentes tipos de fratura e a
gravidade geralmente depende do tipo
de impacto que o osso suportou.
Diferentes tipos de fraturas incluem:
Fratura Instável: quando ao quebrar
Fratura estável: um osso que está u m o s s o, a s p o n t a s q u e b r a d a s
quebrado e as pontas quebradas perdem o alinhamento
ainda estão alinhadas.
Fechada ou Interna: quando um osso Aberta, fratura exposta: quando o
quebrado não rompe a pele, mas osso quebrado perfura a pele e pode
p o d e ge ra r d e r ra m e c u t a n e o e ou não ser visível na ferida. Fratura
desalinhamento de seguimento. fechada não tem contato com o meio
externo
Fratura incompleta: um osso Fratura completa: um osso quebrado
q u eb ra d o q u e n ã o t e r m i n o u d e que terminou de romper a cortical
romper a cortical oposta. oposta.
Fratura por estresse: um osso que Fratura cominutiva: um osso
sofreu microtraumas de repetição e quebrado que se quebrou em três ou
rompeu parte de seu trabeculado. mais partes ao longo da fratura
Luxação
Uma luxação é uma lesão que faz com
Não é só uma luxação (como se diz por aí)
que as extremidades dos seus ossos não
geralmente elas são muito dolorosas, e
se posicionem dentro de uma articulação.
também pode causar danos adicionais aos
nervos ou tendões se não for reduzidas
imediatamente
Os sintomas de um osso deslocado podem
incluir inchaço, hematomas e dor.
O tratamento de deslocamento pode
incluir o reposicionamento do osso na
articulação, uma receita para analgésicos
ou antiinflamatórios, uma tipoia, órtese ou
u m a t a l a e p o s s í ve l t ra t a m e n t o d e
reabilitação.

S e a s u a l u x a ç ã o fo r g r a ve, p o d e
demorar mais do que as duas ou três
semanas habituais para retor nar ao
movimento completo.

Depois de ”deslocar” um osso, no entanto,


tenha cuidado, pois esse osso é m a is
propenso a deslocamentos no futuro.
Entorse e Estiramento
Uma fratura é um osso quebrado. Uma
Estiramento é o alongamento ou lesão
luxação é quando um osso se move para
parcial dos tendões, também conhecido
fora de sua articulação, e um
como os tecidos fibrosos que conectam
entorse/estiramento é o alongamento de
seus músculos aos seus ossos.
ligamentos ou tendões.

O tratamento usual depois de ter


avaliado é o P.R.I.C.E. (proteção, repouso,
gelo, compressão e elevação).

Entorse envolve os ligamentos, também


conhecidos como os tecidos fibrosos que
c o n ec t a m d o is o s s o s j u n t o s e m s u a s
articulações.
Os estiramentos podem ser classificados de acordo com as dimensões
da lesão em:
Grau I – é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5 do
músculo). A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração muscular
contra-resistência e pode ser ausente no repouso.

Grau II – Neste caso, o número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores
(lesão > 5 e < 50 do músculo), com as mesmas características da lesão de primeiro grau,
porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo
inflamatório local mais acentuado e redução da função muscular.
Grau III – Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo
ou de grande parte dele (lesão > 50 do músculo), resultando em uma importante perda
da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada a
muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e a hemorragia são
grandes.
Principais tipos de lesões musculares
traumáticas
Contusão muscular
Lesão por trauma direto que ocrre frequentemente em esportes de contato,
normalmente em músculos de MMII.
Caracteriza-se por dor, edema difuso, hematoma discreto, com imporatante
limitação de fora e mobilidade articular.
Tratar precocemente os pacientes é uma boa alternativa para reduzir o processo
inflamatório e a formação de hematomas.
Principais tipos de lesões musculares
traumáticas
Estiramento muscular
Uma lesão indireta que se caracteriza pelo alongamento excessivo das fibras
musculares, ou alongamento além dos limites normais, também chamados de
fisiológicos.
Os músculos posteriores da coxa, os músculos da panturrilha, a musculatura interna
da coxa e o músculo anterior da coxa, são mais susceptíveis a esta lesão, também
denominada distensão.
Tratar precocemente os pacientes é uma boa alternativa para reduzir o processo
inflamatório e a formação de hematomas.
Os estiramentos podem ser classificados de acordo com as dimensões da lesão em:

Grau I – é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5 do músculo).
A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração muscular contra-resistência e
pode ser ausente no repouso.

Grau II – Neste caso, o número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores
(lesão > 5 e < 50 do músculo), com as mesmas características da lesão de primeiro grau,
porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo
inflamatório local mais acentuado e redução da função muscular.

Grau III – Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do
músculo ou de grande parte dele (lesão > 50 do músculo), resultando em uma
importante perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode
variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O
edema e a hemorragia são grandes.
Causas do estiramento
Os fatores predisponentes aos estiramentos são: deficiências de flexibilidade,
desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas (agonistas e antagonistas),
lesões musculares pregressas, distúrbios nutricionais e hormonais, infecções, fatores
relacionados ao treinamento, incoordenação de movimentos, técnica incorreta,
sobrecarga e fadiga muscular, má postura durante a execução do treino,
discrepância de comprimento de membros inferiores, diminuição da amplitude de
movimento, e o mais importante, sem desconsiderar os outros pontos : insuficiência no
aquecimento inicial antes da prática dos exercícios.
Principais tipos de lesões musculares
traumáticas
Laceração muscular
Resultante de traumas graves e, predomiantemente, penetrantes.

É mais corriqueria em traumas de alta energia e rara em esportes.

Nesse tipo de lesão há perda de arquitetura local, resultando em fibrose


significativa, desencadenado desnervação e degenração.

A ativação muscular passa a se apresentar extremamente prejudicada, visto


que não passa da área de cicratização, com perda de função, capacidade
contrátil e força
Como evitar as lesões esportivas?
Siga as orientações de um profissional

Evitar começar a se exercitar sozinho, sem o suporte de um profissional de


educação física. Tampouco tente reproduzir o treino de um amigo ou familiar. Mas,
antes de começar a fazer exercícios físicos, procure um médico para saber se
você tem algum tipo de impedimento.

Respeite o limite do seu corpo

Observe como seu corpo responde a cada movimento após fazer exercícios físicos.
Aumente a intensidade progressivamente, sem pressa.
Hidrate-se

A hidratação durante e após cada sessão de exercícios físicos é fundamental


para repor líquidos e sais minerais e para gerar um bom desempenho. Ela
mantém o corpo saudável, evita lesões e doenças mais graves.

Faça aquecimento, alongamento, mobilidade e descanse

Aquecer faz com que músculos, tendões ligamentos, coração e pulmões se


adaptem ao esforço que vão realizar. E não deixe de se alongar depois de se
exercitar. Isto relaxa a musculatura e dá mais flexibilidade. O descanso também
é essencial. Trabalhar o mesmo grupo de músculos todos os dias não trará um
resultado mais rápido, muito pelo contrário.
Como tratar lesões esportivas?
Dependendo das lesões esportivas, o tratamento pode ser feito com medicação,
repouso, compressas de gelo e até sessões de fisioterapia.

Já em casos mais graves, quando há ruptura de ligamentos ou quebra de ossos,


pode ser necessário realizar cirurgia ortopédica ou imobilizar a parte do corpo
afetada durante um determinado tempo.

Após o periodo de cicatização, é possivel iniciar sessões de reabilitação junto ao


fisioterapeuta e/ou profissional de educação física. Reestabelecendo a força e a
funcionalidade da estrutura lesada.
INTERVENÇÃO PRÁTICA 1
EQUIPAMENTOS DE USO DE PROFISSIONAIS
DE SAÚDE.

ESFIGNOMAMOMENTRO
ESTETOSCOPIO
MÉDIDOR DE GLICOSE.

TRAGAM LUVAS DESCARTAVEIS.


OBRIGADO

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