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Condicionamento Físico
Entendendo o Condicionamento Físico
Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Adrielly Camila de Oliveira Rodrigues Vital
Entendendo o Condicionamento Físico
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Conceituar a partir de bases biológicas as principais variáveis relacionada a aptidão física
que devem ser desenvolvidas durante um programa de condicionamento físico;
• Utilizar os conceitos, exemplos práticos e a importância para performance atlética e
qualidade de vida da aptidão cardiorrespiratório, força e suas derivações (força máxima,
potência, velocidade, taxa de desenvolvimento de força), agilidade, flexibilidade e equilí-
brio para demostrar a importância do condicionamento físico.
UNIDADE Entendendo o Condicionamento Físico
Nesse sentido, pense da seguinte forma, nosso corpo possui capacidades físicas e
essas capacidades são treináveis, podemos ter diferentes funcionamentos em cada uma
das capacidades e todas vão refletir na performance, seja do atleta ou da vida diária.
O movimento é o meio pelo qual o ser humano transcende do mundo virtual (do que ele é,
sente e deseja) para o mundo real (o físico). Essa transcendência é chamada na educação
física de motricidade humana (o movimento é o modo de ser do serhumano). Por exemplo,
jogar futebol, correr no parqueou em provas, jogar tênis e brincar de pega-pega com os
netos é uma expressão da sua cultura (o que ele é), do que ele sente e deseja (há um
motivo de sentimento e desejo que o leva a praticar esses movimentos). Então, quando
melhoramos o condicionamento físico de um atleta/aluno, não se finda nisso. Estamos
muito além disso, estão participando na sua própria reafirmação (do que ele é), criação (o
que ele vai ser) e de realização de seus desejos e expressão dos seus sentimentos. É comum
escutar seguinte frase de pessoal que adquirem certas deficiências físicas (cadeirantes ou
tetraplégicos) “estou preso nessa cadeira” ou “estou preso nesse corpo” (o fato deles não
poderem realizar os movimentos que eles antes executavam passa uma sensação de que
eles estão presos). Por isso, a prática de atividade condicionamento para pessoas com
deficiências físicas (também para quem não possui) é tão importante (ou seja, estamos
ajudando essas pessoas a transcender o seu mundo virtual para o real).
Muitas vezes esse termo condicionamento físico está relacionado a questões estéticas,
mas devemos lembrar que quando falamos de condicionamento nessa disciplina, esta-
mos lidando com aspectos do treinamento, da avalição, dos resultados e da performance.
Mas professor, uma pessoa com um físico estético não corresponde a isso? Não
exatamente, vamos a um bom exemplo, você pode optar por comprar um carro, olhar
vários aspectos estéticos, ver que os bancos estão bons, a pintura está brilhando, porém,
se você não dirigir, nunca saberá se o motor está bom, se é econômico e se tem bom
desempenho. O mesmo acontece ao avaliarmos uma pessoa, apenas o aspecto estético
não é o bastante para dizer que alguém possui um bom condicionamento físico.
Nessa modulo vamos entender melhor cada um dos conceitos de aptidão que
estão relacionados ao condicionamento físico e como cada um influência no desem-
penho e nas atividades desenvolvidas por cada indivíduo.
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Aptidão Cardiorrespiratória
Quando falamos de aptidão cardiorrespiratória, facilmente conseguimos entender
que o termo tem relação com a capacidade que o coração tem de realizar uma
função em conjunto com as funções respiratórias do pulmão. Isso quer dizer que
o sistema cardiovascular realiza a circulação do sangue pelo organismo e que esse
sangue ao passar pelos pulmões realiza trocas gasosas, ou seja, elimina gás carbô-
nico e leva oxigênio para os sistemas que necessitam.
Isso quer dizer que uma pessoa bem condicionada possui, entre outras caracterís-
ticas, um bom condicionamento cardiorrespiratório, que por sua vez, está relaciona-
do ao consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx). O VO2máx é uma forma de medir
qual a maior quantidade de oxigênio que pode ser usada pelo musculo em atividade.
Nesse sentido, o que o VO2máx tem a ver com o condicionamento cardiovascular?
Tudo a ver, visto que uma melhora no sistema cardiovascular trará uma melhora no
condicionamento cardiorrespiratório e no VO2máx.
Mas o que isso reflete efetivamente no meu aluno quando eu estiver atuando?
Simples o VO2máx pode refletir na capacidade do coração e do sistema circulatório
em levar oxigênio e também a capacidade dos músculos utilizar o oxigênio.
Em geral, pessoas com baixo VO2máx (ou seja, com o sistema cardiorrespiratório
descondicionado) quando se engajam numa prática de atividade física de endurance
(futebol, corrida ou andar de bicicleta) sente queimação no peito, dores nas regiões
das costelas, queimação intensa nos músculos que estão na atividade. Essas sensa-
ções de dores e queimação só param quando o indivíduo para a atividade (também
sem dúvida limita a sua performance atlética no endurance). Essas sensações ficam
menos intensas ou desaparecem à medida que os indivíduos vão elevando o seu
VO2máx (isso só é possível com a prática sistemática de atividade de endurance). Esse
valor em geral quantifica, o quanto um indivíduo é treinado e serve como referência
para orientar o treinador quanto a melhora de um aluno ou a manutenção.
Além disso, o VO2máx é uma importante medida para prescrição de treino, pois
ao sabermos o VO2máx do indivíduo, teremos acesso a diversos métodos de treina-
mento que vão usar essa medida para prescrição de treino (métodos de avaliação
serão discutidos nas unidades posteriores).
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E todo isso vai acontecer por meio da %FCmáx (porcentagem da frequência car-
díaca máxima) ideal para treinar cada capacidade física. Posteriormente, nas próximas
unidades, vamos falar sobre como usar essas medidas e quais os métodos de trabalho.
Força
“Que a força esteja com você”, essa celebre frase do filme Star Wars não reflete
propriamente o tipo de força que vamos lidar aqui. Mas a força listada na segunda
Lei de Newton que fala que a Força é igual a Massa × Aceleração (F = m × a).
Nesse caso, a força que vamos falar está relaciona com a força que um músculo (massa)
consegue realizar durante sua ação (o quanto a sua massa consegue acelerar um
objeto ou quanto você consegue se acelerar no espaço), ou seja, o quanto de contração
e ativação é possível realizar para gerar força.
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Portanto, nesse contexto podemos dizer sobre a força de diferentes maneiras, como:
força máxima, potência, velocidade e desenvolvimento de força. Todas têm seu modo
de trabalho diferenciado para se obter resultados, além disso, esses modos de apresen-
tação de força, podem ser específicos para cada modalidade, atleta ou necessidade.
Força Máxima
A força máxima já diz no próprio nome, é a maior força possível realizada pelo
sistema músculo esquelético na contração máxima. Ou seja, é o máximo de força
que você conseguiria realizar por exemplo, num exercício de academia. Esse tipo
de exercício é chamado 1RM (uma repetição máxima). Mas professor, eu já treino
a alguns anos, e nunca vi uma ficha de treino com apenas uma repetição. Isso
acontece porque esse método é mais utilizado para conhecer a força máxima de
um indivíduo e posteriormente poder calcular as cargas relativas (% 1RM) em cada
fase do treinamento de força.
Importante!
Quando falamos de alguém treinado, podemos utilizar esse conceito, utilizando a força
máxima para estimar os valores adequados de carga para cada tipo de força a ser traba-
lhado. Dessa maneira, podemos seguir alguns princípios do treinamento de forma ade-
quada, utilizando valores corretos ou parâmetros fidedignos para prescrição de treino.
Isso é muito importante para atuação do professor, que deve sempre basear seu treino
em dados e parâmetros vindos de testes realizados com seu aluno.
Potência
Quando falamos de potência, facilmente podemos associar a um veículo ou a um
esporte a motor, onde a potência pode determinar um vencedor de uma corrida.
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período de tempo (Potência é igual a força dividida pelo tempo, P = f/t). Portanto, a
potência pode ser melhorada se você conseguir diminuir o tempo de contração muscu-
lar do seu aluno (aumento de velocidade), ou se você conseguir aumentar a quantidade
de força do seu atleta (isso é conseguido com treino específico).
Velocidade
Velocidade é uma importante capacidade física principalmente nos esportes de
endurance e daqueles que exigem movimentos rápidos (futebol, boxe, basquete,
tênis). Lembrando que velocidade é um pré-requisito para potência já que a fórmula
exige tempo (quanto mais rápido um movimento menor o tempo de execução).
Podemos definir velocidade como a maior distância percorrida num período (V = d/t).
Essa velocidade pode ser dos membros (braço e pernas), do próprio corpo em deslo-
camento ou de objetos lançados pelo corpo humano (bolas, dardos, discos etc).
Velocidade no Treinamento
A velocidade de contração muscular é muito semelhante com o que falamos sobre
a potência, a velocidade é o quão rápido ou lento a musculatura pode realizar uma
ação. Isso é importante, pois nem todas as nossas ações musculares precisam ter
potência, ou seja, que sejam feitas no menor tempo possível. Muitas ações muscu-
lares, principalmente no treinamento, podem ser realizadas de forma lenta como,
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por exemplo, em um treino de hipertrofia (quando o objetivo aumentar o tempo sob
tensão das fibras musculares é com isso ganhar de massa muscular).
Vale lembrar que em alguns casos, uma velocidade de execução muito rápida,
pode sacrificar a técnica, ou seja, a realização do movimento pode ser mal executada
e como consequência, isso pode trazer um movimento errado e até uma lesão.
Portanto, a velocidade é importante, para trabalhar especificamente a musculara de
forma correta. Muitas vezes, uma velocidade alta durante o exercício, pode significar
um treino de potência, mas sem o controle da técnica correta, isso pode gerar lesões.
Uma frase muito dita em alguns meios, fala que “Potencia não é nada sem controle”, pense
que isso vale tanto para potência quanto para velocidade. É uma tendência normal dos
alunos, achar que quanto mais rápido melhor, ou quanto mais pesado melhor. Nem sempre
quando falamos dos princípios do treinamento, isso é verdade. Reflita sobre muitas ações
que acontecem no nosso corpo, pense se todas elas precisam sempre ser maiores. Em muitos
casos uma ação bem-feita é melhor do que uma ação com muito peso ou muita velocidade.
Desenvolvimento de Força
O desenvolvimento da força ocorre quando se tem um trabalho muscular, que pode
ser voltado para uma característica específica de funcionamento da musculatura.
Ou seja, se meu objetivo é ganho de massa muscular (Hipertrofia) o treino deve ser
conduzido de uma maneira.
No treino para potência devemos pensar quais os objetivos para aquilo que está
sendo trabalhado, portanto, o objetivo deve sempre nortear nossa ação.
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para que ela vença a resistência de um peso. Então, a partir do recrutamento de mais
unidades motoras na musculatura, maior a força que o músculo começa a vencer,
isso ocorre pois muitas vezes essas unidades motoras não são utilizadas sempre,
portanto, é normal para um sedentário, logo nas primeiras semana de treino, con-
seguir um aumento nos valores de peso, pois ocorre um maior recrutamento motor.
Para se ter uma ideia, o pico de força existente na musculatura é utilizado acima
dos 200ms e vai até os 300ms. Ou seja, é como ter um carro esportivo, pra ir até a
esquina e voltar, você não consegue usar todo o potencial que ele possui.
Apesar de ser algo novo, que está sendo estudado, a TDF tem sido considerada
uma importante medida para avaliar o sistema muscular durante ações explosivas.
A literatura tem demostrado que a o aumento da TDF constituem um dos mais
importantes benefícios funcionais induzidos pelo treinamento de força.
E assim como outros parâmetros que falamos anteriormente, também pode ser
um importante parâmetro para prescrição de treinamento de modo específico.
É sempre importante lembrar que a força não é um componente que pode ser
trabalhado isoladamente, outras capacidades devem ser trabalhadas em conjunto
com o treino de força para eficiência do treinamento.
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Por que a força não pode ser trabalhada isoladamente? Simples, tudo em nosso corpo funciona
em um conjunto de ações integradas, quem faz uso de substâncias para rápido ganho de massa.
Por exemplo, se esquecer desses princípios, correndo o risco não apenas de sofrer problemas
em decorrência do uso, mas também podendo sofrer o risco de lesões devido ao crescimento
anormal de massa, sem que outros sistemas como ligamentos e tecidos consigam acompanhar.
Agilidade
A agilidade é uma das capacidades físicas que possuímos e que influência forte-
mente nas atividades do dia a dia ou que no caso de atletas, pode ser altamente eficaz
na busca de uma técnica mais complexa ou eficiente.
Por isso que em geral ela é muito associada a esportes com bola, que demandam
gestos técnicos, assim, quando você está envolvido em modalidades que demandam
coordenação, equilíbrio e velocidade a agilidade estará presente também.
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Mas a agilidade não faz parte apenas das atividades esportivas, várias atividades
diárias exigem da agilidade. Aquele momento que você vai correr até o ônibus que
está chegando no ponto, exige de você uma agilidade pra correr e chegar a tempo,
ao mesmo tempo que acena para o motorista, ou mesmo, quando seu cachorrinho
puxa a toalha da mesa e você corre pra não deixar as coisas caírem no chão, tudo
isso é basicamente agilidade. E o treinamento para agilidade, depende de uma
quantidade maior de exigências, com mudanças rápidas de direção em espaços
reduzidos, por exemplo.
A agilidade faz parte de uma gama de exercícios neuromotores, que são exercí-
cios que estimulam os centros e vias nervosas. E isso tem muito a ver com a aptidão
física e capacidade funcional, que dependem muito dos estímulos neuromotores
para seu desenvolvimento. Então, quanto mais estímulos o sistema neuromotor
receber, maior será o desenvolvimento da agilidade.
Flexibilidade
A flexibilidade, assim como outros citados antes, faz parte das capacidades físicas
do ser humano e está relacionada como a amplitude que a musculatura pode ter
entre sua origem e sua inserção, ou seja, o quanto ele pode se alongar aumentando
seu comprimento. Essa capacidade pode ser maior ou menor de acordo com o indi-
víduo e também em relação ao treino que ele realiza para obter essa amplitude.
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Mas na prática, onde utilizamos a flexibilidade? Praticamente todos os nossos
movimentos envolvem algum tipo de flexibilidade, seja de forma dinâmica ou de
forma estática.
E lá vai mais uma dica em relação a flexibilidade, você sabia que é altamente reco-
mendável desenvolver a flexibilidade, antes de desenvolver força? Isso mesmo, mas
cuidado com essa afirmação. Quando falamos em desenvolver flexibilidade antes
de desenvolver força, significa que temos é importante desenvolver a amplitude de
movimento articular, pois assim, você tem o desenvolvimento de uma técnica cor-
reta, consequentemente um melhor desenvolvimento do trabalho de forca.
Mas em alguns casos, não devemos trabalhar os dois ao mesmo tempo, algumas
linha de estudo, não recomendam realizar alongamento antes do trabalho de força,
ou seja, aquele alongamento que você faz, quando entra na academia, não é reco-
mendado, pois em geral, irá trazer piores resultados.
Contudo, fique tranquilo, isso não será um grande problema na sua atuação, é
importante sempre lembrar os princípios do treinamento, respeitando a individuali-
dade biológica. Então, foca no treino de flexibilidade, importante para musculatura
e para amplitude articular.
A literatura ainda não tem uma definição em relação ao treino concorrente, ou seja, treinar
flexibilidade e força na mesma sessão. Pesquise sobre os dois treinos para entender melhor
essa questão.
Equilíbrio
A capacidade de equilíbrio faz parte da capacidade do indivíduo de controlar sua
própria estabilidade, de tal maneira que o individuo consiga uma igualdade entre
suas forças para achar o ponto de equilíbrio. O equilíbrio tem uma forte relação com
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UNIDADE Entendendo o Condicionamento Físico
o centro de massa corporal, pois é por meio de diversas ações musculares, que orga-
nizamos nosso centro de massa, de maneira que passamos a ter equilíbrio.
Ao andar numa slackline, por exemplo, você está o tempo todo tentando orga-
nizar seu centro de massa para manter o equilíbrio, tudo isso ocorre por meio das
ações musculares que você realiza.
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Assim, o equilíbrio é sempre buscar um modo que centro de gravidade esteja no
centro da base de apoio, se olharmos a Figura 4, o centro de gravidade está localizado
no centro do abdômen e a base de apoio são os pés, portanto, quando mais centrali-
zado o centro de gravidade, maior será o equilíbrio.
Em Síntese
Na primeira unidade, contextualizamos um pouco sobre as principais capacidades físicas
do ser humano e como cada uma delas é importante, tanto para atividades diárias,
quando para atividades esportivas.
É importante lembrar que o condicionamento físico, entende todas as capacidades de
forma complementar, ou seja, cada uma delas compõem uma combinação de funciona-
mento, onde você como professor precisa entender que uma depende da outra para que
ocorra efetividade naquilo que está sendo feito.
Não possível desenvolver a capacidade Equilíbrio sem entender a importância da
Flexibilidade, ou mesmo, desenvolver a Força, sem entender as necessidades musculares
e como o condicionamento cardiovascular é importante para nutrir a musculatura que
precisa de nutrientes para ter hipertrofia ou ganho de força.
Tudo está interligado na necessidade de trabalhar essas capacidades e o condiciona-
mento físico, está relacionado em como trabalhar da uma, para atender as necessidades
de trabalho para obter um condicionamento físico adequado.
Todos os fatores que citamos aqui, ainda possuem um importante componente, a gené-
tica, quando falamos em desempenho, não há substituto para herança genética atlética
para um indivíduo, genética também desempenha um papel, papel importante na
determinação do nível de desempenho que pode ser alcançado, porém herança genética
atlética é importante para nível mundial, não serve para os restos dos mortais. Se o treino
for bem planeja, qualquer indivíduo tirará benefício do treinamento. Mas é importante
sempre considerar esse importante fator, quando pensarmos em condicionamento físico.
No próximo modulo vamos aprofundar um pouco mais cada um dos tópicos vistos até agora.
Aproveite as sugestões de leitura de livros e artigos científicos para entender melhor o
assunto. No próximo modulo vamos detalhar a sobrecarga e como deve ser usada, espe-
cificidade, reversibilidade, motivação, influência do gênero, além do condicionamento
físico inicial e quais as influências da genética.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Treinamento Corporal Humano: Fundamentos para a Prática de Exercícios e de Esportes
PEREZ, A. J. Treinamento Corporal Humano: Fundamentos Para a Prática de
Exercícios e de Esportes. Editora Appris, 2018.
Leitura
A Velocidade de Contração Muscular Lenta e a Hipertrofia Muscular
OLIVEIRA, A. S. de. A Velocidade De Contração Muscular Lenta e a Hipertrofia
Muscular. Revista Ágora: R. Divulg. Cient., v. 16, n. 2, p. 143–153, 2009.
https://bit.ly/2WwxD12
Treinamento com Pesos, Velocidade de Movimento e Desempenho Muscular: Uma Revisão Sistemática
CECCATO, M. et al. Treinamento com pesos, velocidade de movimento e
desempenho muscular: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Atividade
Física & Saúde, v. 18, n. 5, p. 536–545, 30 set. 2013.
https://bit.ly/2LuOafE
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Referências
BOMPA, T.; CORNACCCHIA, L. Treinamento de Força Consciente. São Paulo:
Phorte, 2000.
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