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CONCURSOS PÚBLICOS
RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA/MULTIPROFISSIONAL
REVISÕES EM GERAL
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ÍNDICE
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1. MOVIMENTOS DO CORPO HUMANO
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ELEVAÇÃO: Erguendo superiormente, como ao encolher seus
ombros;
Fonte: MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014
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Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/
Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/:
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Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/
Fonte: MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014
Fonte: MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanab ara Koogan, 2014
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Fonte: https://anatomia-papel-e-caneta.com/movimentos-do-corpo-humano/
Joelho valgo
Joelho normal
Joelho varo
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2 CINESIOTERAPIA – HISTÓRIA E FUNDAMENT OS
BÁSICOS
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3 EXERCÍCIO TERAPÊUTICO
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3. COORDENAÇÃO: Cadência e sequenciamento correto do
recrutamento de fibras musculares, combinados com a
intensidade apropriada de contração muscular, propiciando o
início, a condução e graduação efetivos do movimento.
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TRATAMENTO COM EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS:
- Condicionamento e recondicionamento aeróbico;
- Exercícios de desempenho muscular: força, potência e
treinamento de resistência à fadiga;
- Técnicas de alongamento, incluindo procedimentos de
alongamento muscular e técnicas de mobilização articular;
- Controle neuromuscular, técnicas de inibição e facilitação, e
treinamento de consciência postural;
- Exercícios de controle postural, mecânica corporal e
estabilização;
- Exercícios de equilíbrio e treinamento de agilidade;
- Exercícios de relaxamento;
- Exercícios respiratórios e treinamento muscular ventilatório;
- Treinamento muscular específico à tarefa
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PATOLOGIA/FISIOPATOLOGIA:
COMPROMETIMENTOS:
São consequências das condições patólogicas; ou seja,
apresentam-se na forma de sinais e sintomas que refletem as
anormalidades do sistema corporal, órgão ou tecido.
- MUSCULOESQUELÉTICO:
- NEUROMUSCULAR:
Dor, equilíbrio, estabilidade postural ou controle comprometidos;
Descoordenação, cadência falha;
Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor;
Tônus anormal (Hipotonia, hipertonia, distonia);
Estratégias de movimento funcional ineficaz ou ineficiente
- CARDIOVASCULAR/PULMONAR:
- TEGUMENTAR:
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LIMITAÇÕES FUNCIONAIS:
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- Subir e descer escadas;
- Saltar e pular;
- Chutar.
INCAPACIDADE:
Última categoria do desenvolvimento da incapacitação é a
INCAPACIDADE. Definida como a inabilidade do indivíduo de
realizar e/ou participar de atividades ou tarefas relacionadas a ele
mesmo, ao lar, ao trabalho, à recreação ou à comunidade, de
maneira que ele ou a comunidade como um todo (família, amigos,
colegas, etc.) percebam como “normal”.
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FATORES DE RISCO:
São influências ou características que predispõem uma pessoa à
incapacidade.
- Fatores Biológicos:
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Idade, Sexo, Raça; Relação altura/peso; Anormalidades ou
distúrbios congênitos, como deformidades esqueléticas, distúrbios
neuromusculares e doenças ou anomalias cardiopulmonares;
História familiar de doenças; Predisposição genética.
- Fatores Socioeconômicos:
Baixo status econômico; Baixo nível educacional; Acesso
inadequado aos serviços de saúde; Apoio familiar ou social
limitado.
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6 AMPLITUDE DE MOVIMENTO (ADM)
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INDICAÇÕES PARA A ADMP:
Em uma região onde há tecido com inflamação aguda, a
mobilização passiva é benéfica;
Quando um paciente não for capaz ou não puder mover
ativamente um segmento ou segmentos do corpo (Ex:
paciente em coma, paralisado, repouso completo no leito);
OBJETIVOS DA ADMP:
Diminuir as complicações que poderiam ocorrer com a
imobilização, como degeneração de cartilagem, aderência e
formação de contraturas e estagnação da circulação;
Manter a mobilidade da articulação e do tecido conjuntivo;
Minimizar os efeitos da formação de contraturas;
Manter a elasticidade mecânica dos músculos;
Auxiliar a circulação e a dinâmica vascular;
Favorecer o movimento sinovial para nutrição de cartilagem
e difusão de materiais na articulação;
Diminuir ou inibir a dor;
Auxiliar o processo de regeneração após uma lesão ou
cirurgia;
Ajudar a manter a percepção do movimento;
Quando um Fisioterapeuta está examinando estruturas
inertes, a ADMP é usada para determinar as limitações nos
movimentos, a estabilidade articular e a elasticidade dos
músculos e outros tecidos moles;
Quando o Fisioterapeuta está ensinando um programa de
exercícios ativos (Demonstração de movimentos desejados);
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Sempre que o paciente for capaz de contrair ativamente os
músculos e mover um segmento, com ou sem assistência, a
ADMA será usada;
Quando o paciente tem musculatura fraca e é incapaz de
mover uma articulação por meio da amplitude desejada (em
geral contra a gravidade), é empregada a ADMA-A;
A ADMA pode ser usada em programas de condicionamento
aeróbico;
Quando um segmento do corpo é imobilizado por curto
tempo, a ADMA é utilizada nas regiões acima e abaixo desse
segmento para manter as áreas em condições o mais
próximas possíveis do normal e preparar o paciente para
novas atividades, como andar com muletas.
OBJETIVOS DA ADMA:
Se não há inflamação ou contraindicação para o movimento ativo,
os mesmos objetivos da ADMP podem ser alcançados com a
ADMA. Além disso, há benefícios fisiológicos que resultam da
contração muscular ativa e do aprendizado motor devido ao
controle muscular voluntário. Objetivos específicos incluem:
Manter a elasticidade e a contratilidade fisiológica dos
músculos participantes;
Fornecer feedback sensorial proveniente dos músculos em
contração;
Proporcionar um estímulo para manutenção da integridade
óssea e articular;
Aumentar a circulação e prevenir a formação de trombos;
Desenvolver a coordenação e habilidades motoras para
atividades funcionais;
A ADM não deve ser feita nos casos em que o movimento possa
comprometer o processo de regeneração.
Tem-se mostrado que o movimento cuidadosamente
controlado, dentro dos limites do movimento livre de dor,
durantes as fases iniciais de regeneração, é benéfico para a
regeneração e recuperação precoce;
Sinais de movimento excessivo ou errado incluem aumento da
dor e da inflamação;
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geralmente tolerados sob monitoramento cuidadoso dos
sintomas.
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7 EXERCÍCIO PASSIVO
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=w88DStVm_6Y
Exercício passivo realizado pelo próprio paciente para Flexão de Ombro Esquerdo
Fonte: http://resumofisioterapia.blogspot.com/2017/12/cinesioterapia-exercicios-de-amplitude.html
Exercício passivo realizado pelo Fisioterapeuta para Flexão de Joelho Esquerdo
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8 EXERCÍCIO ATIVOASSISTIDO
CONCEITO:
Atividade de mobilidade na qual ocorre alguma ativação
muscular. Nessa situação, o paciente é incapaz ou não lhe é
permitido ativar plenamente o músculo.
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9 EXERCÍCIO ATIVO LIVRE
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10 ALONGAMENTO
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CONTRATURA: É o encurtamento adaptativo da unidade
musculotendinea e outros tecidos moles que cruzam ou cercam
a articulação resultando em resistência significativa ao
alongamento passivo ou ativo e limitações na ADM.
Tipos de contraturas:
- Contratura Miotática:
Embora a unidade musculotendínea encontre-se encurtada
adaptativamente e haja uma perda significativa de ADM, não há
uma doença muscular específica. Morfologicamente: embora
exista uma redução no número de unidades de sarcômeros em
série, não há diminuição no comprimento individual do
sarcômero.
Contraturas miotáticas podem ser revertidas em um tempo
relativamente curto com exercícios de alongamento.
- Contratura Pseudomiotática:
Quando o comprometimento da mobilidade e limitação da ADM
são resultados da hipertonicidade (espasticidade ou rigidez
associadas com lesões do SNC, como por exemplo em pacientes
sequelados de AVE). Os músculos/articulações envolvidas
parecem estar em constante estado de contração, dando origem
a uma resistência excessiva ao alongamento passivo.
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Quando um bloqueio ósseo limita a mobilidade articular;
• Após fratura recente;
• Processo inflamatório ou infeccioso agudo ou quando a
regeneração de tecidos for prejudicada nos tecidos retraídos ou
ao redor;
• Durante dor aguda com movimento ou alongamento;
• Na presença de uma evidência de trauma (hematoma);
• Quando tecidos moles encurtados estão provendo aumento da
estabilidade articular;
• Quando as contraturas ou tecidos moles encurtados são a base
de habilidades funcionais melhoradas (paralisia ou fraqueza
muscular);
• Quando já existe hipermobilidade
AUTOALONGAMENTO
• O paciente realiza independentemente após instrução
cuidadosa e prática supervisionada.
• Cuidado deve ser tomado com a estabilização e alinhamento.
ALONGAMENTO MECÂNICO
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• Utilização de equipamentos para alongar uma contratura e
aumentar a ADM articular.
• Equipamentos: tornozeleiras, pesos, sistema de polias com
pesos, órteses, entre outros.
MOBILIZAÇÃO/MANIPULAÇÃO ARTICULAR
Técnicas de alongamento aplicadas especificamente nas
estruturas articulares e usadas para alongar restrições
capsulares ou reposicionar uma articulação subluxada.
MOBILIZAÇÃO NEURAL
Após traumas ou procedimentos cirúrgicos, podem formar-se
aderências ou tecido cicatricial em torno das meninges e raízes
nervosas ou no local da lesão no plexo ou nos nervos periféricos.
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Depois de serem conduzidos testes para determinar a mobilidade
do tecido neural, a via neural é mobilizada por mieo de
procedimentos seletivos.
ALONGAMENTO SELETIVO
Processo em que a função geral de um paciente pode ser
melhorada aplicando seletivamente técnicas de alongamento em
alguns músculos e articulações, porém que se desenvolva
limitação da mobilidade em outros músculos ou articulações. É
preciso analisar as necessidades funcionais do paciente e a
importância de manter um equilíbrio entre a mobilidade e
estabilidade que resulte no máximo desempenho funcional.
Autoalongamento.
Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguran ca/Bis/virtual% 20tour/hipertextos/up1/exercicio s_de_loang amento_e_r elaxam ento.html
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PROPRIEDADES DOS TECIDOS MOLES QUE AFETAM A
RESPOSTA À IMOBILIZAÇÃO E AO ALONGAMENTO
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Tecido conjuntivo muscular. Tecido conjuntivo não contrátil dentro e em torno do músculo.
Epimisio. Perimísio. Endomísio.
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RESPOSTA AO ALONGAMENTO:
Quando um músculo é alongado e aumenta seu
comprimento, a força de alongamento é transmitida para as fibras
musculares através do tecido conjuntivo (endomísio e perimísio)
dentro e em torno das fibras.
Durante o alongamento passivo há transdução de força,
tanto longitudinal quanto lateral. Quando ocorre o alongamento
inicial no componente elástico (tecido conjuntivo), a tensão sobe
de forma aguda. Após certo ponto há uma perturbação mecânica
nas pontes transversas à medida que os filamentos se separam
levando a um alongamento abrupto dos sarcomeros.
Quando a força do alongamento é liberada, os sarcomeros
individuais retornam ao seu comprimento de repouso.
Para que ocorram aumentos de comprimento mais permanentes
(plásticos), a força de alongamento precisa ser mantida por um
longo tempo.
REPOSTA À IMOBILIZAÇÃO:
Quando um musculo é imobilizado por tempo prolongado,
ocorre declínio nas proteínas contráteis e uma diminuição no
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número de miofibrilas, resultando na atrofia e fraqueza. O tempo
de duração e a posição na qual o músculo é imobilizado afetam a
extensão da atrofia e a perda de força.
A atrofia ocorre mais rápida e extensivamente nas fibras
musculares posturais TÔNICAS (De contração lenta) do que nas
fibras fásicas (De contração rápida).
Se um músculo é imobilizado na posição encurtada por
várias semanas, o que com frequência é necessário após
fraturas, pós-operatórios, laceração muscular, rupturas de
tendão, dá –se uma redução no comprimento do músculo e de
suas fibras e no aumento de sarcômeros em série dentro das
mofibrilas como resultado da absorção de sarcômeros.
O FUSO MUSCULAR:
Principal órgão sensorial (receptor de alongamento) do
músculo. É composto de fibras musculares intrafusais
microscópicas que são arranjadas em feixes e correm paralelas
a uma fibra muscular extrafusal.
Os receptores sensoriais dos fusos estão localizados nas
porções centrais chamadas de saco nuclear e cadeia nuclear.
Quando estimulados pelo alongamento, as informações
desses receptores sobre velocidade e duração do alongamento e
mudanças no comprimento do músculo são transmitidas através
de fibras aferentes primárias (tipo Ia) e secundárias (tipo II) para
o SNC.
Essas fibras também fazem sinapses nos motoneuronios
alfa ou gama e facilitam a contraçãode suas próprias fibras
extrafuais e intrafusais, respectivamente, e inibem os
antagonistas do músculo.
Fuso muscular
OTG
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A RESPOSTA NEUROFISIOLÓGICA DO MÚSCULO AO
ALONGAMENTO
Alinhamento e estabilização;
Intensidade do alongamento;
Duração do alongamento;
Velocidade do alongamento;
Frequência do alongamento;
Modo de alongamento;
1. ALINHAMENTO E ESTABILIZAÇÃO
2. INTENSIDADE DO ALONGAMENTO
3. DURAÇÃO DO ALONGAMENTO
Existe bastante variação na literatura científica quanto ao
tempo que o alongamento pode ser empregado:
• Tempo de 15, 30, 45 e 60 segundos são aceitáveis e
podem trazer efeitos benéficos.
• Em contraturas fibróticas crônicas: tempos maiores.
• Frequência: Pelo menos duas vezes por semana.
IMPORTANTE:
Um alongamento com baixa carga (baixa intensidade) e
longa duração é considerado a forma mais segura de
alongar, e produz a deformação elástica mais significativ a
com alterações plásticas a longo prazo nos tecidos moles
4. VELOCIDADE DO ALONGAMENTO
Para assegurar o relaxamento muscular ideal e prevenir a
ocorrência de lesões nos tecidos restritos, a velocidade do
alongamento deve ser lenta.
Um alongamento aplicado de forma lenta tem menor
probabilidade de facilitar o reflexo de estiramento e aumentar a
tensão no músculo que está sendo alongado.
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5. FREQUÊNCIA DO ALONGAMENTO
Refere-se ao número de sessões por dia ou por semana que
um paciente executa no regime de alongamento.
Pode variar de duas a cinco sessões em uma semana,
reservando-se um tempo de repouso entre elas para o tecido se
regenerar e para minimizar a dor pós-exercício.
6. MODO DE ALONGAMENTO
As categorias incluem, mas não se limitam, são:
Alongamento manual, mecânico ou autoalongamento;
Alongamento passivo, assistido ou ativo.
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11 MOBILIZAÇÃO DE ARTICULAÇÕES PERIFÉRICAS
CONCEITO:
Técnicas de Fisioterapia manual usadas para modular a dor e
tratar disfunções articulares que limitam a ADM, abordando
especificamente a mecânica da articulação que está alterada.
DEFINIÇÕES DE TERMOS:
MOBILIZAÇÃO/MANIPULAÇÃO:
Técnicas passivas de fisioterapia manual que requerem
habilidade.
Aplicam-se a articulações e tecidos moles relacionados,
empregam velocidades e amplitudes variadas e utilizam , com fins
fisioterapêuticos, movimentos fisiológicos ou acessórios.
A mobilização pode ser realizada nos movimentos fisiológicos -
mobilização osteocinemática; ou nos movimentos acessórios
(movimentos complementares tais como: tração, rotação e
deslizamentos médio-laterais); Portanto essas mobilizações intra-
articulares são chamadas de artrocinemáticas.
AUTOMOBILIZAÇÃO
Técnicas de autoalongamento que usam especificamente tração
articular ou deslizamentos que direcionam a força de
alongamento para a capsula articular.
MANIPULAÇÃO / THRUST:
Mobilização realizada com um movimento rápido e de pequena
amplitude de movimento, que podem ou não gerar cavitações
(estalidos).
MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS
São movimentos que o paciente pode fazer voluntariamente, por
exemplo, os movimentos, como flexão, abdução e rotação
externa de ombro.
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MOVIMENTOS ACESSÓRIOS
São os movimentos dentro da articulação e dos tecidos ao redor
necessários para a ADM normal, mas que não podem ser
realizados ativamente pelo paciente.
LIMITAÇÕES:
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As técnicas requerem habilidade (no uso, na avaliação e na
força de aplicação) excesso de força resultará em traumas
articulares ou hipermobilidade.
PRECAUÇÕES
Enfermidades Malignas;
Doenças ósseas;
Fratura não consolidada;
Dor excessiva;
Hipermobilidade nas articulações associadas;
Artroplastias totais;
Tecido Conjuntivo neoformado ou enfraquecido como logo
após lesão, cirurgia, desuso ou quando o paciente estiver
fazendo uso de corticosteroide (Técnicas forçadas podem
ser destrutivas);
Doenças sistêmicas do tecido conectivo;
Idosos com enfraquecimento do tecido conectivo e
diminuição da circulação;
Doenças Vasculares
CONTRAINDICAÇÕES:
Hipermobilidade;
Efusão articular;
Inflamação aguda.
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12 EXERCÍCIOS RESISTIDOS
TERMOS ESSENCIAIS:
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Quando uma ou mais dessas áreas do desempenho muscular
está comprometida, podem surgir limitações funcionais e
incapacidades ou aumento do risco de disfunção. Fatores como
lesão, doença, imobilização, desuso ou inatividade, podem
resultar em comprometimento do desempenho muscular, levando
à fraqueza e atrofia muscular.
Princípio da Sobrecarga;
Princípio da Adaptação Específica;
Princípio da Reversibilidade.
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1 - PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
Intensidade (Peso/Resistência)
Volume (Número de repetições)
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2 - PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO ESPECÍFICA
3 - PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE
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ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO RESISTIDO
VARIÁVEL ADAPTAÇÕES DECORRENTES ADAPTAÇÕES DECORRENTES DO
DO TREINAMENTO DE FORÇA TREINAMENTO DE RESIST À FADIGA
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de alta intensidade a hipertrofia torna-se a adaptação cada vez mais
importante responsável pelos ganhos de força do músculo.
Parece resultar de um aumento na síntese de proteínas (actina e miosina)
e de uma diminuição na degradação de proteínas.
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A melhora da força dos tendões provavelmente ocorre na junção
musculotendínea, enquanto o aumento da força ligamentar pode ocorrer
na interface entre ligamento e osso. O tecido conjuntivo dentro do musculo
(em torno das fibras musculares) também se espessa, dando mais suporte
para às fibras alargadas. Consequentemente, ligamentos e tendões fortes
podem ficar menos propensos a lesões.
OSSO
Embora as evidências dos estudos prospectivos sejam limitadas e
confunsas, os exercícios resistidos feitos com intensidade adequada e
cargas específicas a local por meio de apoio de peso da área óssea a ser
tratada, têm demonstrado que aumentam ou mantem a densidade mineral
óssea.
2. ESTABILIZAÇÃO
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Trata-se da sustentação de um segmento corporal ou à
manutenção do corpo estável;
O objetivo de manter uma boa estabilização segmentar ou
corporal é garantir ação e padrão de movimento corretos e evitar
movimento compensatório;
O tipo de estabilização mais comum é a estabilização da
inserção proximal;
3. INTENSIDADE
A intensidade diz respeito a Quantidade de resistência (peso)
imposta ao músculo em contração durante cada repetição.
Porém a intensidade do exercício e o grau com que o músculo é
sobrecarregado também dependem do volume, da frequência e
do tipo de exercício, ou da duração dos intervalos de repouso.
4. VOLUME
É a soma do número total de repetições e séries durante uma
única sessão. Quanto ↑ a intensidade, ↓ o volume. O inverso
também ocorre.
5. REPETIÇÕES E SÉRIES
Apesar de não haver consenso na literatura, a regra a seguir pode
ser empregada:
MELHORAR A FORÇA MUSCULAR: Uma carga que cause
fadiga após 6 a 12 repetições em duas ou três séries.
MELHORAR A RESISTÊNCIA À FADIGA: Exercício repetido
muitas vezes contra uma carga submáxima. Ex.: 3 a 5 séries de
40 repetições.
6. FREQUÊNCIA
Trata-se do número de sessões por dia ou por semana.
7. INTERVALO DE REPOUSO
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Trata-se do período necessário para dar tempo ao corpo para se
recuperar dos efeitos do exercício associados com fadiga ou
compensar respostas adversas.
Como regra geral, pode-se adotar: O intervalo entre séries com
volume e intensidade moderados deve variar de 30 a 60
segundos. Série com intensidade alta deve-se permitir um tempo
maior. Já em condições patológicas preconiza-se 1 a 2 minutos
8. DURAÇÃO
Número total de semanas ou meses durante o qual um programa
de exercício resistido é executado. Para que ocorram alterações
significativas no músculo, hipertrofia ou aumento da
vascularização, são necessárias pelo menos 6 a 12 semanas de
treinamento resistido
9. VELOCIDADE
Uma gama de velocidades tem lugar em um programa de
exercício resistido.
- Treinamento resistido com pesos livres só é efetivo com
velocidade de movimentos lenta ou média.
- Atividades funcionais podem envolver velocidades
relativamente altas.
- Treinamento isocinético e exercício pliométrico utilizam altas
velocidades.
10. PERIODIZAÇÃO
Variação sistemática na intensidade e no volume do exercício, em
intervalos regulares, por um período específico de tempo.
Normalmente é uma abordagem desenvolvida para aplicação em
atletas altamente treinados antes de um evento competitivo.
11. MODO
Refere-se a forma de aplicação da resistência, tipo de contração
muscular, posição durante o exercício.
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FORMAS DE RESISTÊNCIA:
RESISTÊNCIA MANUAL:
Utilizada em estágio inicial da reabilitação ou em mm fracos (Grau
4 ou menos);
Transição do movimento assistido para o resistido
mecanicamente;
Interação direta com o paciente;
Avaliações;
DESVANTAGENS:
A resistência não pode ser medida;
Resistência limitada a fora do Fisioterapeuta;
Não é prático para melhorar resistência à fadiga
RESISTÊNCIA MECÂNICA
A quantidade de resistência pode ser medida;
Utilizada em:
Estágio intermediário ou avançado da reabilitação ou p/ músculos
fortes;
É prático para melhorar a resistência à fadiga;
Maior possibilidade nas variações;
Faixas elásticas, pesos livres, polias, aparelhos com peso;
APLICAÇÃO DA RESISTÊNCIA:
EXERCÍCIO ISOMÉTRICO
EXERCÍCIO DINÂMICO
EXERCÍCIO CONCÊNTRICO:
• Refere-se a uma forma de carga dinâmica sobre o músculo onde
se desenvolve tensão muscular, ocorre encurtamento físico do
músculo e uma força externa é vencida.
• Produz menor quantidade de força que o ex. isométrico.
• Acelera os segmentos do corpo.
EXERCÍCIO EXCÊNTRICO:
• Envolve uma carga dinâmica sobre o músculo, além de sua
capacidade de produzir força, causando alongamento do músculo
à medida em que ele tenta controlar a carga.
• Desacelera os segmentos do corpo. Age como fonte de
absorção de choque.
• Produz maior quantidade de força.
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CADEIAS CINÉTICAS:
CCA:
- CADEIA CINÉTICA ABERTA: é aquela na qual a extremidade
distal não está fixa, ou seja move-se no espaço.
Exemplo: movimentos de levar a mão ao cabelo. Em movimentos
de Cadeia Aberta, os segmentos podem mover-se de maneira
independente ou até alguns segmentos podem não se
movimentar.
CCF:
- CADEIA CINÉTICA FECHADA: é aquela na qual a
extremidade distal está fixada ao solo ou a um objeto, de forma
que as partes proximais movem-se. Exemplo: posição ortostática.
Na Cadeia Fechada, o movimento de um segmento, exige que
todos os segmentos se movimentem também.
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EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA:
CARACTERÍSTICAS:
• Segmento distal está livre;
• Independência do movimento articular;
• Maiores forças de separação (coaptação) e de rotação;
• Padrão articular angular isolado;
• Recrutamento muscular limitado aos músculos individuais da
articulação;
• Contrações musculares predominantemente concêntricas;
• Ativação de mecanorreceptor limitada à articulação;
• Padrão de movimento sem descarga de peso.
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13 MÉTODO BOBATH
NOÇÔES BÁSICAS
OBJETIVOS:
TÉCNICAS:
Pontos-Chaves;
Padrões de inibição reflexa;
Estimulação proprioceptiva e tátil;
Padrões de movimento ativo;
Desenvolvimento neuromotor normal
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PRINCIPAIS ENFOQUES:
- Perturbações do SNC de crianças e adultos (PC, por exemplo);
Pacientes com alterações de tônus muscular (Sequelados de
AVE, TCE, TRM, Esclerose Múltipla, entre outros; Pacientes
incoordenados (Cerebelopatas); Lesões extrapiramidais
(Parkinson, entre outros).
PRINCIPIOS BÁSICOS:
1 - Desenvolvimento motor normal (Inibição da atividade reflexa
e padrões de movimentos anormais, Facilitar os padrões
motores normais, fornecer o máximo de informações
proprioceptivas e esteroceptivas);
2 - Padrões influenciando o tônus;
NÃOE ESQUEÇAM:
“A abordagem Bobath tem por objetivo inibir os padrões da
atividade reflexa anormal e facilitar padrões motores mais
normais como uma preparação para uma maior variedade de
habilidades funcionais.”
3 - Observando-se a incoordenação da ação muscular a
intervenção será:
> Na ênfase da inibição dos padrões anormais da postura e de
movimentos;
> Facilitação da maior variedade possível de padrões motores
básicos, tais como endireitamento de cabeça e tronco.
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14 FNP – FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR
PROPRIOCEPTIVA: PRINCIPIOS E TÉCNICAS (MÉTODO
KABAT)
CONCEITO:
É uma abordagem de exercício fisioterapêutico que combina
padrões de movimento diagonais com base funcional e técnicas
de facilitação neuromuscular para desencadear respostas
motoras e melhorar o controle e a função neuromuscular.
Foi desenvolvida nas décadas de 1940/1950 com o trabalho
pioneiro de Kabat, Knott e Voss.
INDICAÇÕES:
PADRÕES DIAGONAIS
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11. Atividades dirigidas aos objetivos acoplados com técnicas de facilitação
são usadas para acelerar o aprendizado de padrões totais de marcha e
de atividades de autoassistencia;
CONTATOS MANUAIS
Referem-se a como e onde as mãos do Fisioterapeuta são
posicionadas sobre o paciente. Sempre que possível, há contatos
manuais sobre os grupos musculares AGONISTAS ou suas
inserções tendíneas.
Esses contatos permitem que o Fisioterapeuta aplique resistência
aos grupos musculares apropriados e dão uma indicação ao
paciente sobre a direção do movimento desejado.
RESISTÊNCIA MÁXIMA
ALONGAMENTO
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Estímulo de alongamento é a colocação dos segmentos corporais
em posições que alongam os músculos que irão contrair-se
durante o padrão de movimento diagonal.
A rotação é de máxima importância por ser o componente
rotacional que alonga as fibras e os fusos musculares dos
músculos agonistas de determinado padrão e por aumentar a
excitabilidade e a responsividade desses músculos.
O reflexo de estiramento é facilitado opor um alongamento rápido
(pressão adicional) exatamente além do ponto de tensão do
musculo agonista. O reflexo de estiramento é em geral dirigido a
um grupo muscular distal desencadeando uma contração
muscular fásica para iniciar determinado padrão de movimento
diagonal.
CADÊNCIA NORMAL
TRAÇÃO
É a leve separação das superfícies articulares e parece inibir a
dor e facilitar o movimento durante a execução dos padrões de
movimento. É frequentemente usada durante padrões flexores
(antigravitários).
APROXIMAÇÃO
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dinâmica e o controle postural mediante mecanorreceptores
articulares e musculares.
COMANDOS VERBAIS
PISTAS VISUAIS
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15 EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA MECÂNICA
CONCEITO:
É qualquer forma de exercício no qual a resistência é aplicada
com uso de algum tipo de equipamento.
VANTAGENS:
- Estabelece uma medida basal quantitativa do desempenho
muscular a partir de onde podem ser julgadas as melhoras;
- Mais apropriado durante as fases INTERMEDIÁRIA E
AVANÇADA da reabilitação;
- Cargas pesadas de exercício, muito além das que podem ser
aplicadas manualmente pelo Fisioterapeuta;
- A melhora quantitativa é uma fonte efetiva de motivação para o
paciente;
- É útil para melhorar a força muscular dinâmica e estática e
acrescenta variedade ao programa;
- Apropriado para exercícios independentes em um programa
domiciliar após orientação cuidadosa do paciente e um período
de supervisão;
- O exercício com resistência mecânica é geralmente
implementado a reabilitação para eliminar ou minimizar os
comprometimentos na força, na potência e resistência muscular
à fadiga causados por um conjunto de doenças e para restaurar
ou melhorar as habilidades funcionais.
DESVANTAGENS:
- Não é apropriada quando os músculos estão bastantes fracos
ou os tecidos moles estão em estágios iniciais de regeneração;
- Não há acomodação para um arco doloroso (exceto nos
equipamentos hidráulicos, pneumáticos ou isocinéticos);
- Gastos para adquirir e manter o equipamento.
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16 EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS (REEDUCAÇÃO
SENSÓRIO-MOTORA)
CONCEITO
OBJETIVOS:
Restaurar a função, alterando as experiências de
percepção através de uma melhor organização das vias
nervosas;
Restabelecer a função e prevenção de recidivas;
A principal finalidade é de diminuir o tempo que existe
entre um estímulo e a resposta desencadeada em prol de
tal estímulo (período de latência);
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Uma amplitude de movimento que não interfira na
realização do exercício;
Grau de força muscular suficiente para que o paciente
possa desenvolver naturalmente os exercícios;
1 - TÁBUAS PROPRIOCEPTIVAS
2 - CAMA ELÁSTICA
Apoio bipodal:
Equilíbrio simples;
Transferência de peso
lateral, anterior e posterior;
Saltos.
Apoio unipodal:
Treino com bola.
4 – DISCOS PROPRIOCEPTIVOS
Apoio bipodal:
Equilíbrio simples;
Deslocamento de peso
lateral, anterior e posterior;
Saltos.
Apoio unipodal:
Treino com bola.
5 BALANCIM
Proporciona maior desequilíbrio porque desloca-se em diversas
direções pelo ar preso por quatro correntes apenas.
Equilíbrio simples
Lançamento de bola
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Apreensão de bola
Trabalho com resistências
Basquete sobre o balancim
Movimentos de rotação
Tábuas proprioceptivas
Balacin
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Cama elástica
Exercícios Proprioceptivos
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17 EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS
CONCEITO:
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18 EXERCÍCIOS DE WILLIANS
CONCEITO:
Exercícios desenvolvidos para coluna por Willians,
ortopedista de Dallas (1974). Observou que a maioria dos
pacientes que apresentavam dores lombares crônicas, possuíam
alterações degenerativas esqueléticas secundárias a lesões dos
discos intervertebrais.
Também acreditava que o homem forçava seu corpo para
se manter ereto, levando a uma deformação da coluna,
redistribuindo o peso pelo corpo nas proximidades dos discos
intervertebrais da coluna cervical e lombar. Essa permanência do
homem em pé, aumentaria a lordose lombar, comprimindo a parte
posterior do disco (L1 a S1), acelerando o processo degenerativo.
Utiliza como princípio do tratamento, exercícios de flexão da
coluna e quadril. Com o propósito de reduzir a dor e estabilizar o
tronco, desenvolve ativamente os músculos flexores e alonga
passivamente os músculos extensores lombossacros. Williams
dá muito enfoque na questão da inclinação posterior da pelve,
sendo essencial para obter ótimos resultados no tratamento
(BLACKBURN e MCKENZIE 1981).
São exercícios que buscam o alongamento e a estabilização
da região toracolombar, através de movimentos voluntários de
flexão dos membros inferiores sobre o abdome. Os exercícios de
flexão de William são indicados para dor na coluna, uma vez que
ajudam no fortalecimento dos músculos que fazem sua flexão.
Deve-se salientar que, para surtir efeito, estes exercícios devem
ser realizados diariamente.
Os exercícios de flexão de Williams são bastante utilizados
para o tratamento de grande variedade de problemas lombares.
Em muitos casos o método é utilizado quando a causa da
desordem ou as características não são bem compreendidos por
fisiatras e fisioterapeutas. Constantemente os exercícios são
ensinados com modificações próprias dos terapeutas
(BLACKBURN, 1981). Quaisquer modificações dos exercícios
devem ser feitas sob muita consideração da ação muscular,
porque os exercícios que violam o mecanismo de inclinação
posterior da pelve, podem ser suficientes para prolongar os
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sintomas clínicos (WILLIAMS, 1998). Os exercícios em geral
visam o fortalecimento dos músculos abdominais, glúteos e o
alongamento de parte da cadeia posterior.
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19 EXERCÍCIOS DE FRENKEL
CONCEITO
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20 EXERCÍCIOS CALISTÊNICOS
CONCEITO:
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21 EXERCÍCIOS PENDULARES DE CODMAN
CONCEITO
METODOLOGIA:
O exercício ocorre da seguinte maneira: o paciente deve
ficar em pé com o tronco fletido, em uma angulação de
aproximadamente 90o graus, ou ainda em decubito ventral com
o ombro apoiado na beira da maca, dessa forma o braço ficará
apoiado para baixo. Para realização dos movimentos, sugere-se
que o paciente execute movimentos de flexão, extensão, adução
e abdução horizontal, além desses também podem ser feitos
movimentos de circundação. Alguns cuidados devem ser
tomados, se o paciente não conseguir segurar o peso sozinho ou
sente algum incomodo, dor, na coluna na posição inclinada, o
melhor modo de efetuar o exercício é em decúbito ventral, com o
membro superior pendendo na lateral da maca (KISNER et al,
2009).
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MOVIMENTOS: Látero-lateral (abdução e adução),
anteroposterior (flexão e extensão) e circundução (sentido anti-
horário).
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22 EXERCÍCIO AQUÁTICO
CONCEITO
Refere-se ao uso de piscinas ou tanques de imersão com
múltiplas profundidades que facilitam a aplicação de várias
intervenções fisioterapêuticas estabelecidas, incluindo:
Alongamento, fortalecimento, mobilização articular,
treinamento de marcha e de equilíbrio e de resistência à
fadiga.
CONTRAINDICAÇÕES:
Insuficiência cardíaca incipiente e angina instável;
Disfunção respiratória; capacidade vital abaixo de 1l;
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Doença vascular periféricas grave;
Risco de sangramento e hemorragia;
Doença renal grave;
Feridas abertas, colostomias e infecções de pele como tinea
pedis e tinhas;
Intestino ou bexiga sem controle;
Infecções ou doenças transmissíveis pela água e pelo ar;
Convulsões descontroladas;
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temperaturas mais quentes para exercícios de mobilidade e
flexibilidade e para relaxamento muscular;
O exercício aquático incluindo o de flexibilidade,
fortalecimento, treinamento de marcha e relaxamento podem ser
feitos em temperaturas entre 26ºC e 33ºC;
O exercício fisioterapêutico feito na água aquecida (33ºC)
pode ser benéfico para pacientes com lesões
musculoesqueléticas agudas dolorosas graças ao efeitos de
relaxamento, ao aumento do limiar da dor e a diminuição do
espasmo muscular.
Fonte: https://blog.shopfisio.com.br/hidroterapia/
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier,
2011.
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