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GLOSSÁRIO DA

FISIOTERAPIA
Glossário da Fisioterapia
@FISIORESUMOS_
Apresentação
Olá, tudo bem?

Sou a Talita da página @fisioresumos_ e venho


através desse pdf trazer os termos que são mais
utilizados na fisioterapia de uma forma objetiva e
facilitada para você não sentir mais dificuldade na hora
dos estudos. Nesse pdf contém os termos utilizados e
no final uma lista de abreviações utilizadas em nossa
profissão, para você se capacitar ainda mais na área
da fisioterapia!

Glossário da Fisioterapia 2
@FISIORESUMOS_
A
Abdução
Movimento de abertura ou afastamento de um membro, ou de um
segmento do corpo, em relação a seu eixo.

Abscesso
Coleção de pus externa ou internamente.

Absorção
Penetração do líquido pela pele ou mucosa.
Abordagens Craniossacrais e Miofasciais
Métodos de trabalho corporal que agem tanto de maneira reflexa como
mecânica com a rede de fascias do corpo.
Abordagens Energéticas
Métodos de trabalho corporal que funcionam com respostas sutis
do corpo.
Abordagens Estruturais e de Integração Postural
Métodos de trabalho corporal, derivados da biomecânica do alinhamento
postural e da importância das estruturas do tecido conectivo.

Abordagens Integradas
Métodos combinados de várias formas de massagem e estilos de trabalho
corporal.
Abordagens Miofasciais
Estilos de trabalho corporal que afetam os tecidos conectivos, muitas vezes
chamados de massagem de tecido profundo, manipulação de tecido mole ou
liberação miofascial.

Glossário da Fisioterapia 3
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Abordagens Miofasciais
Estilos de trabalho corporal que afetam os tecidos conectivos, muitas vezes
chamados de massagem de tecido profundo, manipulação de tecido mole ou liberação
miofascial.
Abordagens Neuromusculares
Métodos de trabalho corporal que influenciam as respostas reflexas do sistema
nervoso e sua conexão com a função muscular.

Abordagens Orientais
Métodos de trabalho corporal que se desenvolveram a partir de antigas técnicas
chinesas.
Acetilcolina
Neurotransmissor mais abundante nas junções neuromusculares, nos gânglios
autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras
simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.

Acinésia
Impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia.

Adução
Mover para o centro ou para a linha mediana.
Aeróbia
Descreve um processo bioquímico que necessita ou que ocorre na presença de
oxigênio gasoso.

Afagia
Pode ser definida como dificuldade de deglutição. Caracteriza-se por ser um sintoma
comum de diversas doenças. A sua causa está ligada com alterações neurológicas
como o acidente vascular cerebral, ou derrame, outras doenças neurológicas e/ou
neuromusculares e também alterações locais obstrutivas, como as doenças tumorais
do esôfago.

Glossário da Fisioterapia 4
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Afasia
A afasia é uma deterioração da função da linguagem falada e escrita, após ter sido
adquirida de maneira normal e sem déficit intelectual correlativo. É caracterizada pela
dificuldade em nomear pessoas e objetos.

Ausculta
Utiliza-se o estetoscópio, possibilitando ouvir os sons produzidos pelo corpo.

Ageusia
É a perda da sensibilidade gustativa, que é a incapacidade de perceber o sabor que as
coisas possuem.

Algia
Dor em geral, em um órgão ou uma região do corpo, sem corresponder à lesão
anatômica.
Alongamento
Tensão mecânica aplicada para alongar a unidade miofascial (músculos e fáscias); os
dois tipos são o alongamento longitudinal e o transversal.

Amplitude de Movimento Ativo


Movimento de uma articulação pelo paciente sem qualquer tipo de assistência por parte
do terapeuta de massagem.

APGAR
Sistema de avaliação dos recém nascidos, usando critérios respiratórios, circulatórios e
neurológicos e que permite notas de zero a dez. Crianças com notas menores que oito
são consideradas deprimidas e merecem reanimação.
Este índice consiste na avaliação de 5 itens do exame físico do recém-nascido, logo ao
nascimento, com 1 e com 5 minutos de vida. Os aspectos avaliados são:cor da pele – o
neonatologista observa se ela está rosada ou se está azulada, parcial ou total- mente.
frequência cardíaca – verifica-se a presença ou não dos batimentos cardíacos e se
estão acima ou abaixo de 100 por minuto. esforço respiratório – analisa-se o choro, se
está forte, fraco ou ausente. tônus muscular – observa-se o bebê tem boa flexão dos
membros ou se o bebê está flácido. irritabilidade reflexa – verifica-se o bebê reage ou
não aos estímulos, com choro forte.

Glossário da Fisioterapia 5
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Apneia
Parada respiratória
Aponeuroses
Fibra que substitui um tendão no músculo e serve para aderir o músculo ao osso.
Astenia
A astenia corresponde ao termo médico que indica a fadiga física. Ela se caracteriza
por uma fraqueza generalizada e prolongada do organismo, além de uma diminuição da
potência funcional.
Ataxia
Descoordenação patológica motora, o qual pode influenciar os padrões de movimentos:
marcha e postura.
Atrofia
Diminuição da massa muscular.

B
Bainha Fascial
Uma folha fina de tecido conectivo usada para separação, estabilidade e pontos de
ligação muscular.
Bandagem
Faixa, atadura, para envolver qualquer parte lesada.
Benigno
Que não ameaça a saúde nem a vida. Não maligno, como certos tumores, inócuo.
Biarticular
São aqueles músculos que atravessam várias articulações e criam cinética significativa
nessas articulações.
Biomecânica
Biomecânica diz respeito ao estudo das forças mecânicas que estão envolvidas nos
movimentos do corpo humano, incluindo a interação entre os indivíduos e seu meio
ambiente físico.

Glossário da Fisioterapia 6
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Biópsia
Extirpação de um fragmento de tecido vivo com finalidade diagnóstico.
BIPAP
Suporte ventilatório por pressão utilizado em tratamento pulmonar ou respiratório, que
facilita na inspiração.
Bradicinesia
Distúrbio caracterizado por pobreza de movimentos e lentidão na iniciação e execução
de atos motores voluntários e automáticos, associados à dificuldade na mudança de
padrões motores, na ausência de paralisia.
Bradipneia
Respiração lenta.

C
Cadeia Cinética Aberta
Quando as duas extremidades não estão ligadas a um sistema rígido, todas são livres de
movimentar-se de modo independente.
Exemplo: membros superiores.
Cadeia Cinética Fechada
Quando um segmento final (ex. tornozelo, pé) se articula com o segmento inicial (ex.
articulação coxo-femoral). Determina uma estrutura onde o movimento de uma
articulação ou segmento, só é possível mediante o movimento dos outros componentes,
não é possível o movimento isolado.
Exemplo: cintura pélvica, caixa torácica, ossos que compõem o crânio.
Cefaléia
Dor de cabeça.
Choque
Síndrome que se manifesta com pele fria, queda de temperatura, cianose e morte.

Glossário da Fisioterapia 7
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Ciclo de Dor-Espasmo-Dor
Contração constante de músculos que causa isquemia e estimula os receptores de dor
nos músculos. A dor, por sua vez, inicia mais espasmos.
Cinesiologia Aplicada
Métodos de avaliação e trabalho corporal que usa um tipo especializado de teste
muscular e várias formas de massagem e trabalho corporal para procedimentos
corretivos.
Cinesioterapia
Tratamento pelo movimento no sentido geral, através de mobilização ativa e passiva
dos exercícios terapêuticos, com ou sem aparelhos, de terapia ocupacional e de todos
os meios neurofisiológicos.
Cinestesia
Conjunto de sensações pelas quais são percebidos os movimentos musculares cujos
estímulos provém do próprio organismo.
Clônus
Contrações involuntárias e repetitivas que ocorre nos músculos após um estiramento
repentino e rápido.
Côncavo
É utilizado para descrever uma superfície que se curva para DENTRO.
Convexo
É utilizado para descrever uma superfície que se curva para FORA.
Contração CONCÊNTRICA
A origem e a inserção do músculo se aproximam produzindo a aceleração de
segmentos do corpo. “Encurtamento”.
Contração EXCÊNTRICA
A origem e a inserção do músculo se afastam produzindo desaceleração dos
segmentos do corpo e fornecem absorção de choque. “Amortecimento”, freia o
movimento.

Glossário da Fisioterapia 8
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Contração ISOCINÉTICA
É aquela em que a tensão desenvolvida pelo músculo é máxima em todos os ângulos
articulares, durante toda a amplitude de movimento, porque ela é realizada em uma
velocidade constante. Trabalha a endurance.

Contração ISOMÉTRICA
O músculo contrai-se e produz força sem alteração no ângulo da articulação. São
chamadas de contrações estáticas ou de sustentação, normalmente usadas para
manutenção da postura. Funcionalmente estas contrações estabilizam as articulações.

Contração ISOTÔNICA
também conhecida como contração dinâmica, é gerada quando há uma desigualdade de
forças entre a potência muscular e a resistência, provocando assim, o deslocamento do
segmento. O exercício é considerado isotônico quando o segmento move uma
resistência específica por uma amplitude de movimento.

Contratura Isquêmica de VOLKMANN


É uma flexão permanente ou contratura do punho e da mão. É causada por pressão ou
lesão por esmagamento ao redor do cotovelo que resulta em fluxo inadequado de
sangue (isquemia). Manifesta-se por uma deformidade da mão e dos dedos em
forma de garra. Comum na fratura de Colles.

Contusão
A contusão é uma lesão sem fratura dos tecidos moles do corpo. Ela é gerada pelo
impacto mecânico de um agente externo sobre uma parte do corpo. É comumente
chamado de hematoma, “roxo” ou equimose.

Convalescença
É o período de transição depois de uma lesão ou doença, no qual se desenvolve a
recuperação gradativa das forças e da saúde.

Convulsão
Contrações violentas involuntárias do músculo, agitação desordenada.

Glossário da Fisioterapia 9
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Contratura
A lesão ocorre quando um grupo de fibras musculares se contraem excessivamente de
forma involuntária.

Coreoatetose
Associação de movimentos involuntários contínuos, uniformes e lentos (atetósicos) e
rápidos, arrítmicos e de início súbito (coréicos).
Coto
O coto é a parte do membro que permanece após uma amputação.

D
Debilidade
Estado de fraqueza ou falta de forças, podendo ser:
- Congénita: em recém-nascidos;
- Constitucional: devido a uma deficiência crônica do organismo que vem desde a
infância;
- Mental: decorrente de uma deficiência de desenvolvimento da inteligência;
- Motora: caracterizada por distúrbios de movimentação.
Decúbito Dorsal
Barriga para cima.
Decúbito Ventral
Barriga para baixo.
Decúbito Lateral
Direita ou esquerda.
Deformidade
Alteração na aparência de um segmento do corpo.
Diástole
Relaxamento e entrada de sangue no coração.

Glossário da Fisioterapia 10
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Difusão
Processo físico em que substâncias são transportadas de uma região mais concentrada
para outra menos concentrada.
Disdiacocinesia
Incapacidade para realizar movimentos rápidos alternados, como golpear
ritmicamente os dedos sobre o joelho. Causada por lesão cerebelar – está associada a
dismetria.
Disestesia
Refere-se à interpretação errônea do estímulo, como sensação de dor ou de
formigamento após a aplicação de um estímulo tátil ou nociceptivo (doloroso).
Dismetria
Falta de coordenação para posicionar um membro perfeitamente com relação a
objetos. Redução da capacidade de avaliar a amplitude ou distância de um movimento.
Dispneia
Respiração difícil ou curta, comum em doenças pulmonares e cardíacas.
Distensão
A lesão ocorre na junção musculo-tendínea ou no tendão, causado por um
alongamento excessivo do músculo.

E
Encurtar
Quando as fibras musculares diminuem em seu tamanho, isso ocorre quando há
contração.
Entorse
É o estiramento ou rupturas de ligamentos. Não há deslocamento de superfícies
articulares.

Glossário da Fisioterapia 11
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Evolução
Demonstra o progresso positivo do paciente ao longo da intervenção fisioterapêutica.
Na evolução são registrados os avanços do plano e da intervenção.

Exaustão
Fadiga muscular ou cardiopulmonar. É muito comum após um esforço físico maior que o
normal porque os músculos não estão habituados e ficam cansados rapidamente,
deixando-os sem força, mesmo para as atividades simples, como caminhar ou pegar em
objetos.

Epicondilite Lateral
Também conhecida como “cotovelo de tenista”. Presença de dor nos tendões
extensores do antebraço.

Epicondilite Medial
Também conhecida como “cotovelo de golfista”. Presença de dor nos tendões
pronadores e flexores do antebraço.

Escala de BORG
Forma para quantificar a intensidade de exercícios.

Escala de Lawton
Para mensurar a capacidade em desenvolver as Atividades Instrumentais de Vida Diária
(AIVD), reflete o nível de capacidade de utilização dos recursos disponíveis no meio
ambiente habitual para execução de atividades rotineiras do dia-a-dia, sendo utilizada
para pacientes independentes em acompanhamento ambulatorial. Prepara os alimentos
sozinho, faz compras, toma as medicações sozinho, faz as tarefas domésticas, usa
transporte sozinho, administra dinheiro, usa o telefone.
Escápula Alada
A escápula tende a se deslocar para trás devido a paralisia do músculo serrátil anterior.
Tem o aspecto de asa.

Glossário da Fisioterapia 12
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Espasmos Muscular
Contrações musculares involuntárias e repentinas, como resposta de uma lesão ou
inflamação.
Espasticidade Muscular
Músculos rígidos, pesados e difíceis de mover, podendo produzir dificuldades funcionais,
deformidades e dor.
Estiramento
A lesão ocorre nas fibras musculares por um alongamento excessivo do músculo.
Exercícios de Kegel
Exercícios concebidos para fortalecer os músculos pélvicos com a intenção de ajudar
as mulheres com incontinência urinária.

F
Fadiga
Sensação de esgotamento muscular com diminuição da eficácia consequente a exercício
físico ou mental intenso.
Falanges
Cada um dos ossos de cada segmento dos dedos da mão e do pé.
Fibrilas
Pequenas fibras rearranjadas.
Fisiologia
Funcionamento dos sistemas corpóreo, como por exemplo de suas enzimas, da
contração, de informações neurais.
Fibras Musculares do Tipo I
São consideradas estáticas, vermelhas, tônicas, lentas, Slow Twitch Fibers (ST).
Possuem características de resistência.

Glossário da Fisioterapia 13
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Fibras Musculares do Tipo II
São consideradas dinâmicas, brancas, fásicas, rápidas – Tipo IIA – rápida oxidativa; Tipo
IIB – rápida glicolítica, Fast Twitch Fibers. Possuem características de força e
velocidade.
Fibras de Purkinje
Constituem a porção distal do feixe atrioventricular e situam-se no subendocárdio. São
células musculares modificadas que apresentam um halo nuclear não corado evidente
devido ao acúmulo de glicogênio nessa região. As fibras de Purkinje são mais curtas e
mais largas que as musculares cardíacas típicas.

Flexibilidade
Flexibilidade é definida como a capacidade dos tecidos corporais esticarem sem danos
ou lesões e com ampla movimentação numa articulação ou grupos de articulações como
a capacidade de uma articulação mover-se com facilidade em sua amplitude de
movimento.

Fraturas
É a perda da continuidade do osso. Ocorre rompimento ou trincamento.

Fratura de Colles
Fratura na porção distal do rádio, resultante de uma queda com o pulso fletido PARA
TRÁS sobre o dorso da mão ou de contusão nessa região.

Fratura de Smith
Fratura na porção distal do rádio, resultante de uma queda com o pulso fletido PARA
FRENTE sobre o dorso da mão ou de contusão nessa região.

Fuso Muscular
Detecta o comprimento dos músculos e suas alterações.

Glossário da Fisioterapia 14
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G
Guillain-Barré
Também conhecida como polirradiculoneurite aguda, é caracterizada por uma inflamação
aguda com perda da mielina (membrana de lipídeos e proteína que envolve os nervos e
facilita a transmissão do estímulo nervoso) dos nervos periféricos e às vezes de raízes
nervosas proximais e de nervos cranianos (nervos que emergem de uma parte do
cérebro chamada tronco cerebral e suprem às funções específicas da cabeça, região
do pescoço e vísceras).

H
Hidroterapia
Tratamento pela água. Terapia através de agentes hídricos, tirando proveito da ação
hidrostática, térmica antigravitária e estimulação mecânica.

Hemotórax
Presença de sangue no espaço pleural.

Hematose
Processo de trocas gasosas que ocorre nos capilares sanguíneos dos alvéolos
pulmonares, através da difusão de O2 e CO2.

Homeostase
Processo sanguíneo fisiológico mantido em estado de equilíbrio dinâmico constante pelo
organismo.

Hipercapnia permissiva (HP)


Implica hipoventilação intencional e provoca hipercarbia e acidose respiratória e tem
como objetivo de minimizar as pressões trans-alveolares.

Glossário da Fisioterapia 15
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Hiperestesia
Aumento da sensibilidade em determinado local.
Hipoestesia
Redução da sensibilidade em determinado local.
Hipoglicemia
BAIXO nível de glicose no sangue.
Hiperglicemia
ALTO nível de açúcar no sangue.
Hipotrofia muscular
Diminuição progressiva da atividade normal de certos tecidos ou órgãos.

Hipertrofia muscular
Aumento da massa muscular.
Hipoxemia
É a deficiência anormal de concentração de oxigênio no sangue arterial. É diferente de
hipóxia, que é a baixa disponibilidade de oxigênio para determinado órgão, o que pode
ocorrer mesmo na presença de quantidade normal no sangue arterial, como no infarto
agudo do miocárdio ou no acidente vascular cerebral. Os sinais da hipoxemia podem ser
agitação, confusão mental, taquipnéia, taquicardia, arritmias, cianose central e hipotensão
arterial.

I
Imprudência
Agir sem preocupação ou precipitadamente.
Imperícia
Falta de habilidade ou experiência necessária para uma atividade.

Glossário da Fisioterapia 16
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Índice de BARTHEL
Avalia o potencial funcional do indivíduo. Mede o grau de assistência exigido em dez
atividades, ou seja, o nível de independência nas atividades de auto-cuidado.

Índice de Katz
Abrange as atividades básicas de vida diária (AVD), refletindo apenas a capacidade ou
não para o autocuidado básico, sendo utilizada mais para pacientes acamados em
hospitais, em casas de repouso, ou mesmo em sua própria moradia, porém com certo
grau de dependência. BANHO – sem ajuda ou apenas para uma parte do corpo,
VESTIR – sem ajuda ou apenas para amarrar o sapato, TOILETE -arruma-se sem
ajuda, MOBILIDADE – sai da cama ou da cadeira sem ajuda, CONTINÊNCIA-controla a
micção e a evacuação – raros acidentes, ALIMENTAÇÂO- alimenta-se sem ajuda ou
ajuda apenas para cortar a carne.

Infecção
Agressão de um organismo vivo estranho (bactérias, vírus).

Inflamação
É a reação tecidual do organismo frente à qualquer agente agressor mecânico, físico ou
químico.

Inspeção
Observação do paciente: aspectos físicos, psicomotores, comportamentos e posturas.

Isquemia
Deficiência na irrigação de sangue em um órgão ou tecido devido à constrição ou
obstrução de seus vasos sanguíneos.

J
Jejuno
Parte do intestino delgado entre o duodeno e o íleo.

Glossário da Fisioterapia 17
@FISIORESUMOS_
L
Laceração
Ferida ou dilaceração irregular de tecido.
Laserterapia
Tratamento através do laser.
Lesão
Dano ou traumatismo desenvolvido em uma região ou órgão, através de uma pancada
ou contusão.
Ligamento
Faixa ou lâmina de tecido conjuntivo fibroso, em geral de cor branca, que une um ou
mais ossos, cartilagens ou outras estruturas anatômicas; ou que serve de apoio para
fáscias ou músculos.
Linfedema
É o acumulo de linfa nos tecidos, resultando em inchaço. Ocorre quando o sistema
linfático não consegue drenar adequadamente a linfa dos tecidos.

Luxação
Deslocamento ósseo que ocorre nas articulações, de acordo com seu ponto articular
normal.

M
Marcha Anserina
Passos com rotação máxima da pelve de um lado para o outro, objetivando melhor
equilíbrio. Comum em gestantes.

Marcha Apraxica
Passos com dificuldades semelhantes a um bebê quando está aprendendo a andar.

Glossário da Fisioterapia 18
@FISIORESUMOS_
Marcha Atáxica
Há falta de coordenação motora e movimentos largos, pois há uma necessidade de uma
base ampla por lesão cerebelar.

Marcha dos Pequenos Passos


Passos curtos arrastando os pés, comum na atrofia cortical da selenidade e na paralisia
pseudobulbar.

Marcha Escavante
O indivíduo toca o chão com a ponta do pé e fletindo o joelho como se estivesse
escavando.

Marcha Hemiplégica
O membro inferior espástico descreve um semicírculo quando o paciente troca de
apoio, enquanto ocorre a flexão e pronação do antebraço.

Marcha Parkinsoniana
Marcha em bloco em decorrência da rigidez.

Marcha Tabética
Ocorre perda das informações sensoriais dos membros inferiores. O indivíduo mantem
o olhar fixo no solo, elevando e baixando os pés abruptamente e pesadamente.

Métodos Propedêuticos
Técnicas e procedimentos utilizados durante o exame físico, o que são fundamentais
para uma boa avaliação.

Mobilidade
Refere-se a capacidade de movimento articular sem rigidez e risco
de lesão.

Músculos Dinâmicos
Também denominados de FÁSICOS. Sua função é realizar movimento. Sua ação é
voluntária e consciente.

Glossário da Fisioterapia 19
@FISIORESUMOS_
Músculos Estáticos
São também denominados TÔNICOS. Sua função é impedir o desequilíbrio, quando
possível, e controlá-lo ou limitá-lo, quando necessário. Sua função é reflexa e
inconsciente.

N
Necrose
Processo patológico causado pela ação degradativa progressiva de enzimas, geralmente
associado com trauma celular severo. É caracterizada por inchaço mitocondrial,
floculação nuclear, lise celular descontrolada e por fim, morte celular.
Neurônio superior
Quando se refere a Sistema Nervoso Central.
Neuropatia
Estado anormal, em geral degenerativo, que afeta o sistema nervoso.
Neuropatia Periférica
É uma síndrome de perda sensorial, atrofia e fraqueza muscular, e decréscimos nos
reflexos profundos, sintomas vasomotores, sozinhos ou em combinação.
Neuroplasticidade
Capacidade de células vizinhas tomarem a função de outras inativas ou quando são
mortas por meio do tratamento, como treinamento funcional.
Neuropraxia
Caracteriza-se por uma desmielinização segmentar das fibras de grande calibre, sem
interrupção axonal. Causa paralisia motora com pouca ou nenhuma disfunção da
sensibilidade ou da função motora. A perda da função motora é temporária e pode
durar de algumas horas a alguns meses.
Nutação
Quando o platô sacral báscula para frente e para baixo, as asas ilíacas se aproximam
da linha média, os ísquios se afastam da linha média, movimento que ocorre durante o
parto. O seu retorno a posição inicial é conhecido como contranutação.

Glossário da Fisioterapia 20
@FISIORESUMOS_
O
Opistótono
Posição do corpo em que a cabeça, o pescoço e a coluna vertebral formam um arco
côncavo para trás, apoiando-se o doente na cabeça e nos calcanhares.
Órtese
Todo dispositivo ou aparelho ortopédico usado para suportar, alinhar, prevenir ou
corrigir deformidade ou para melhorar função de partes móveis do corpo.
Ortopneia
Respiração facilitada na posição ortostática.
Ortostase
Posição em pé
Opistótono
Posição do corpo em que a cabeça, o pescoço e a coluna vertebral formam um arco
côncavo para trás, apoiando-se o doente na cabeça e nos calcanhares.
OTG: órgão tendinoso de Golgi
Detecta a tensão muscular.

P
Palpação
Pressão exercida pelos dedos e punhos do examinador, para avaliar algum tipo de
alteração no corpo.

Paralisia
Diminuição ou extinção da motricidade, em uma ou mais partes do corpo, devida à lesão
dos centros nervosos ou das vias motoras, devido a lesões do sistema muscular ou
perda completa da força muscular.

Glossário da Fisioterapia 21
@FISIORESUMOS_
Paraplegia
Paralisia completa da metade inferior do corpo, geralmente em consequência de lesão
de medula espinhal. A lesão pode ocorrer desde o primeiro nível torácico.
Paresia
Diminuição dos movimentos.
Parestesia
Alteração na sensibilidade, por exemplo frio, calor, formigamento, pressão etc., que são
vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
Passivo
Exercício feito de forma não voluntária, quando não há força ou cognição suficiente
para que o paciente o faça, neste caso outra pessoa induz ao movimento através da
sua força.
Pata de ganso
É formada por três tendões que tem origem na tuberosidade isquiática e na sínfise
púbica e se inserem na parte proximal na superfície medial da tíbia,.esses tendões são
provenientes dos músculos:
Sartório
Grácil
Semitendinoso
Esse complexo tem a função primária de flexionar o joelho e secundária de realizar a
rotação medial, além disso protege a articulação contra o estresse em valgo e as
forças rotatórias no joelho.
Percussão
Pequenos golpes em uma região do corpo, resultando em vibração sonora.
Perfusão
Captação de O2 pelos alvéolos e tecidos corporais.
Planos
Estes orientam a localização de estruturas do nosso corpo e como referência de nossa
posição.

Glossário da Fisioterapia 22
@FISIORESUMOS_
Plegia
Ausência de movimentos.
Plexo braquial
Conjunto de nervos que partem da medula espinhal. Suas raízes, que saem dosforames
intervertebrais, são cinco: C5, C6, C7, C8 e T1.
Pneumotórax
Acumulação de ar ou gás no espaço pleural, que pode ocorrer espontaneamente ou
como resultado de trauma ou um processo patológico, ou ser introduzido
deliberadamente.
Postura
Porte; atitude do corpo; procedimento que sustenta o corpo.
Propriocepção
A capacidade de lucidez em tempo e espaço, de saber onde está sentido, onde está
sendo tocado no seu corpo.
Propedêutica
Conjunto de técnicos e ciências de estudos para chegar-se ao diagnóstico do paciente.
Prótese
Substitui de forma parcial ou integral um membro.
Protrusão
Algum tipo de movimento ou deslocamento.

Q
Quimiorreceptores
Paladar, olfato, nível de O² no sangue, concentração sérica de componentes químicos.

Glossário da Fisioterapia 23
@FISIORESUMOS_
R
Reabilitação
Recuperação do estado de saúde crítico ou debilitado do paciente. Consiste em um
conjunto de medidas adotadas para permitir a um deficiente físico ou mental adquirir ou
recuperar a capacidade anteriormente existente, no âmbito pessoal e profissional.
Regeneração
O tecido tem a capacidade de retornar ao seu estado normal.
Rigidez
Elevação do tônus muscular; o músculo torna-se mais resistente ao movimento passivo.
Reação Cervical de Retificação (RCT)
É obtida virando-se a cabeça do bebê para um lado, seja ativa ou passivamente, levando
a um aumento no tônus do tronco e o bebê vira para o mesmo lado em bloco. Presente
geralmente até o 2º mês.

Reflexo de GALANT
Dá-se um estímulo na região lateral do tronco do bebê, entre a crista ilíaca e a costela.
A resposta é a flexão lateral do tronco para o lado do estímulo.

Reflexo de LANDAU
Quando se levanta uma criança de bruços da mesa, apoiada apenas pela mão do
examinador sob o tórax, a criança primeiro erguerá a cabeça, após esta elevação da
cabeça, ocorre uma extensão tônica da coluna e membros inferiores. Desaparece por
volta do 6º mês.

Reflexo de MORO
Também denominado de resposta de sobressalto. É um reflexo primitivo que está
presente no nascimento e tipicamente desaparece nos primeiros meses de vida. A
criança abre os braços, faz extensão dos dedos e pernas. Termina por volta dos 4 a 6
meses.

Glossário da Fisioterapia 24
@FISIORESUMOS_
Reflexo Plantar
Também denominado de resposta do extensor plantar. Quando se estimula a borda do
pé, a criança responde com extensão do hálux e abertura dos outros dedos em forma
de leque ou os fletem. Presente geralmente até 1 ano. Após este período, se estiver
presente, será um reflexo patológico, indicando lesão neurológica, recebendo então, o
nome de Babinski.

Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA)


Quando gira a cabeça do recém-nascido para um lado, as extremidades do lado facial se
estendem e do lado occipital fletem. Desaparece aos 4 meses.

Reflexo Tônico Cervical Simétrico (RTCS)


Com a criança em suspensão ventral (prono), quando a sua cabeça é fletida, seus
membros superiores fletem e os inferiores se estendem, ocorrendo o inverso quando
tem a cabeça estendida. Este reflexo ajuda a criança a vivenciar as primeiras
experiências do arrastar e posteriormente engatinhar. Está presente até por volta do 5
ou 6 mêses.

Reflexo Tônico Labiríntico (RTL)


Com a criança em supino, gera aumento do tônus extensor e em prono aumenta o
tônus flexor. Quase não é encontrada em crianças normais, e sim, com lesões
cerebrais. A criança não faz mudança de decúbito (extensão de cabeça), não consegue
levantar a cabeça.

s
Sarcopenia
É a perda degenerativa de massa e força nos músculos com o envelhecimento.

Sepse
Complicaçãopotencialmente fatal de uma infecção generalizada.

Glossário da Fisioterapia 25
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Sinal de CHVOSTEK
Consiste na presença de espasmos faciais em resposta à percussão do nervo facial na
região zigomática. É um dos sinais de tetania (espasmos involuntários dos músculos)
observados na hipocalemia (diminuição da concentração sérica de cálcio).
Sinal de HOMANS
Dor à dorsiflexão do pé sobre a perna = dor na massa muscular da panturrilha.
Sinal de LHERMITTE
Consiste em uma sensação brusca de choque ou de dor descendente pelo corpo ou
pela coluna após uma flexão da região cervical.
Sinal de ROMBERG
Impossibilidade de manter-se de pé com os olhos fechados.
Sinal de Hoover
Ou respiração paradoxal, é um sinal clínico no qual o abdome se desloca para fora
enquanto o tórax se movimenta para dentro durante a inspiração.
Sinal de Tinel
A percursão do nervo mediano ao nível do canal do carpo ou imediatamente proximal a
ele pode provocar choques ou hiperestesia no território inervado pelo nervo mediano
na Síndrome do túnel do carpo.
Sinal de TROUSSEAU
Tetania latente com espasmos carpais provocados ao se ocluir a artéria braquial.
Espasmo com flexão do pulso e articulações metacarpofalangeanas, extensão das
interfalanges distais e articulações interfalangeana proximais e adução do polegar e
dedos. Este sinal também é conhecido como mão de obstetra.
Síndrome de BROWN SÉQUARD
Caracteriza-se por uma hemissecção da medula, com alterações da motricidade e
sensibilidade profunda no mesmo lado da lesão e da sensibilidade dolorosa e térmica
contralateral. Caracterizada por paralisia do neurônio motor inferior ipsilateral
segmentar e ausência de reflexos superficiais.

Glossário da Fisioterapia 26
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Síndrome de Horner
Ou paralisia óculo-simpática é uma síndrome clínica causada pela lesão do sistema
nervoso simpático. Os principais sintomas são ptose (queda da pálpebra superior),
miose (constrição da pupila) e ocasionalmente enoftalmia (afundamento do olho) e
anidrose (transpiração diminuída) em um dos lados da face.
Síndrome do túnel do carpo
É o canal formado anatomicamente pelos ossos localizados na região do carpo (punho)
e por um ligamento forte na região do carpo.
Subluxação
Ocorre separação parcial, as superfícies articulares ainda têm contato.

T
Taquipneia
Respiração rápida em geral curta.

Tendão
Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso. Robusto cordão ou faixa de
tecido conjuntivo denso, de cor branca, que une um músculo a uma outra estrutura
anatômica, transmitindo a esta a força exercida pelo músculo.

Tender Point
Ponto sensitivo da algia (dor) produzida pela contração crônica de um determinado
músculo (expressão inglesa).

Tendinite
Consiste em qualquer lesão geradora de uma resposta inflamatória dentro da
substância do tendão.
Tensão
Força aplicada no sistema muscular/esquelético a fim de tracionar, alongar e estreitar
ossos, músculos e tendões, e descomprimir superfícies articulares. Carga interna
gerada por forças atuantes em direções opostas, resultando numa tendência para o
alongamento.

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Teste de ELY
Ou teste do nervo femoral é realizado com o paciente em decúbito dorsal, sendo o
joelho flexionado com o quadril em hiperextensão. Ocorrerá dor na presença de
síndromes compressivas radiculares de L3-L4.
Teste de Phalen
Teste para diagnóstico da síndrome do túnel do carpo. O avaliador solicita ao paciente
para realizar uma flexão de punho e manter a posição por 60 segundos. Teste positivo
se houver formigamento na mão ao longo da distribuição do nervo mediano.
Teste de NEER
Avalia a síndrome do impacto. Estabiliza-se a escápula do paciente com elevação rápida
do membro superior em rotação interna. O choque da grande tuberosidade e do
acrômio provocará dor. Este teste também é positivo em capsulite adesiva, instabilidade
multidirecional, lesões das articulações acromioclavicular.
Teste de Speed
Testa o tendão do bíceps no sulco bicipital. O terapeuta faz uma flexão do braço do
paciente, com antebraço estendido e supinado; coloca-se o dedo de uma das mãos do
terapeuta sobre o sulco bicipital, e a mão oposta sobre o punho do paciente; o paciente
deve elevar o braço contra resistência. Dor espontânea ou a palpação é indicadora de
tendinite bicipital.
Tetralogia de FALLOT
Anormalidades anatômicas, que são a obstrução da via de saída do ventrículo direito
(estenose infundibular), um defeito do septo interventricular, a dextroposição da aorta
que cavalga o septo em até 50% e a hipertrofia do ventrículo direito. É a mais comum
cardiopatia congênita cianótica.
Tônus
Estado de tensão leve, porém permanente existente nos músculos, contração natural.
Trofismo
Perda de contração muscular de força, ou diminuição desta.

Glossário da Fisioterapia 28
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U
Unipodal
Sobre um pé.

V
Varizes
Veias torcidas e dilatadas, que aparecem principalmente nas pernas e nos pés.
Vasomotor
Vaso que produz modificações vasculares, mediante a ação dos nervos sobre os
músculos da parede vascular.

Ventilação
Processo de trocas gasosas, entrada e saída de ar dos pulmões.

Anotações

Glossário da Fisioterapia 29
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Abreviações utilizadas
na Fisioterapia
ADM: amplitude de movimento
AVD: atividades da vida diária.
AVE: acidente vascular encefálico.
BFB: biofeedback.
DM: diabetes mellitus.
EAP: edema agudo de pulmão.
ECO: ecocardiograma.
EVA: escala visual analógica.
FM: força muscular.
HAS: hipertensão arterial sistêmica.
HDA: história da doença atual.
HDP: história da doença pregressa.
HF: histórico familiar.
HV: hábitos de vida.
IAM: infarto agudo do miocárdio.
LCA: ligamento cruzado anterior.
LCL: ligamento colateral lateral.
LCM: ligamento colateral medial.
LCP: ligamento cruzado posterior.
MHB: manobra de higiene brônquica.
MMII: membros inferiores.
MMSS: membros superiores.

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HF: histórico familiar.
HV: hábitos de vida.
IAM: infarto agudo do miocárdio.
LCA: ligamento cruzado anterior.
LCL: ligamento colateral lateral.
LCM: ligamento colateral medial.
LCP: ligamento cruzado posterior.
MHB: manobra de higiene brônquica.
MMII: membros inferiores.
MMSS: membros superiores.
PC: paralisia cerebral:
PCT: paciente.
PO: pós-operatório.
QP: queixa principal.
TCE: traumatismo crânio encefálico.
VM: ventilação mecânica.
VNI: ventilação não invasiva.

Anotações

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