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@fisio.stephanebispo
Stephane Bispo
Licenciado para - Julia Nascimento de Roma - 05428350539 - Protegido por Eduzz.com
Sumário
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1. Amputações. ................................................................................................................................. 3
2. Amputação em membros superiores e inferiores. ........................................................................6
3. Avaliação Fisioterapêutica para protetização. ............................................................................. 7
4. Órteses e Próteses - Conceitos gerais............................................................................................ 9
5. Órteses… ...................................................................................................................................... 14
6. Alterações da marcha. ................................................................................................................. 16
7. Órteses - Matériais para fabricação ............................................................................................ 17
8. Fase Pré-proteica e Proteica. ....................................................................................................... 18
9. Próteses. ...................................................................................................................................... 19
10. Tipos de Próteses ........................................................................................................................ .21
11. Próteses imediatas, provisórias e definitivas .............................................................................. 22
12. Avaliação, reabilitação e alta do paciente protetizado ............................................................... 23
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Amputação
Stephane Bispo @fisio.stephanebispo
Amputação é o termo utilizado para definir a retirada total ou parcial de um membro, sendo este um método de
tratamento para diversas doenças. É importante salientar que a amputação deve ser sempre encarada dentro de um
contexto geral de tratamento e não como a sua única parte, cujo intuito é prover uma melhora da qualidade de vida do
paciente.
A cirurgia de amputação tem como propósito criar novas perspectivas para melhora de função de um membro
acometido, buscar a melhor estratégia cirúrgica, vai garantir ao paciente um bom processo de reabilitação.
O processo de reabilitação que envolverá equipe multidisciplinar começa muito antes da cirurgia de amputação com o
apoio psicológico e orientações do procedimento. Após cirurgia de amputação a atuação imediata da fisioterapia, ira
garantir um bom processo de protetização e recuperação funcional do paciente.
Procedimento
Pele: a incisão é planejada para que cicatrize rápido e perfeitamente. Por exemplo, é importante que a cicatriz não
termine em um local que possa ficar em atrito, com a prótese.
Técnicas de amputação
Nervos: após secção nervosa, une-se as terminações nervosas aos tecidos ao redor. (reinsere a raiz em algum lugar para
que essa raiz cresça)
Neuroma: O Neuroma de amputação também conhecido como Pseudoneuroma a ocorre quando o espaço entre o coto
proximal e o coto distal do axônio de uma célula nervosa é muito grande ou quando ocorre uma amputação.
Vasos sanguíneos: Os vasos sanguíneos seccionados são unidos firmemente – para evitar hemorragia
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Procedimentos Cirúrgicos
• Tipo de cirurgia – construção do membro residual
• Retalhos cutâneos – amplos – posterior
• Cicatriz – flexível, indolor e não aderente.
Procedimentos Pós-operatórios:
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Existem diversos níveis de amputação, dependendo do membro acometido. Considerando a causa da amputação do
membro, as condições clínicas do paciente e o contexto no qual sua reabilitação está inserida, existem alguns níveis de
amputação. As amputações podem ser parciais como no pé, como Lisfranc e Chopart, até uma desarticulação de
tornozelo como Syme, ou cirurgias transtibiais e transfemorais quando se trata de amputações de membros inferiores.
Em membros superiores as amputações se fazem necessárias quando uma parte do corpo passa a comprometer a vida
do paciente. Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, 75% das amputações de membros superiores são
decorrentes de trauma e são mais frequentes entre homens de 15 a 45 anos.
Níveis de Amputações
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Devem ser observados os cuidados necessários para se manter a integridade da ferida cirúrgica para que não ocorra
nenhuma intercorrência durante o período de cicatrização. Neste período, o coto de amputação não deve ser mantido
imobilizado, iniciando as mobilizações no coto entre 24 a 48 horas após a cirurgia de amputação. Além disso, o paciente
deve ser orientado sobre o correto posicionamento no leito hospitalar. Em pacientes com amputações de membros
inferiores, deve-se manter as articulações de quadril e ou de joelho neutras, não fornecendo apoios em regiões que
possam posicionar o membro em flexão. Além disso, os pacientes devem ser orientados a não posicionar o coto de
amputação para fora do leito. Na postura sentada, aos pacientes com amputação em nível igual ou inferiorao transtibial,
deve ser fornecido um apoio para coto de amputação, o qual deve manter o joelho em extensão.
É importante também nesta fase, manter a integridade funcional dos demais segmentos corporais, não afetado pelo
procedimento cirúrgico. Manter boa amplitudes articulares e força musculares adequadas é de fundamental
importância.
Ainda nesta fase iniciar o procedimento de enfaixamento do coto vai garantir um bom formato para ele e a prevenção
de formação de edema residual, estimulando seu metabolismo, lembrando sempre que durante o enfaixamento a
maior compressão do enfaixamento se dará da parte distal diminuindo a compressão para parte proximal. Em casos de
formigamentos no coto, sera necessária a completa remoção da compressão para a diminuição da pressão.
Deve-se orientar o paciente a como dessensibilizar o coto utilizando técnicas de massagem (tomando os cuidados
necessários com a ferida cirúrgica), utilizando diversos estímulos sensoriais (água quente e fria, diferentes texturas),
realizando co-contrações e exercícios utilizando o espelho.
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Órteses e Próteses
Próteses
O prefixo pró tem o sentido de ‘’na frente ‘’, ‘’diante’’, ‘’junto a’’. Palavra de origem grega, formada com o mesmo
tema, thésis, do verbo tithemi, colocar, acrescentar.
Consiste na peça ou dispositivo artificial utilizado para substituir um membro, um órgão, ou parte dele, como por
exemplo (prótese dentaria, ocular, articular, cardíaca, vascular.. Mais recente, nota-se a tendência de considerar como
prótese também aparelhos ou dispositivos destinados a corrigir a função deficiente de um órgão, como no caso da
audição.
Órteses
É oriundo da palavra orthosis, formada por sua vez, de orthos, reto, direito, e o sufixo –sis. Este sufixo expressa ação,
estado ou qualidade. Orthósis, no caso é a ação de endireitar de tornar reto , retificar
Tem um significado mais restrito e refere-se unicamente aos aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso externo,
destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes moveis do corpo.
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Órteses
Órteses ou dispositivos ortóticos são aqueles aplicados externamente para modificar as características estruturais e
funcionais dos sistemas neuromuscular e esquelético. O profissional habilitado para prescrever uma órtese deverá
realizar, uma avaliação detalhada buscando identificar as disfunções, avaliar as necessidades funcionais do paciente,
para definir a órtese mais adequada para cada caso. É necessário que o fisioterapeuta após a prescrição acompanhea
adaptação e a utilização da órtese.
A prescrição da órtese não substitui o programa de exercícios e o uso de procedimentos terapêuticos. Avaliação
fisioterapêutica do paciente e a avaliação do estado do tecido também é de extrema importância.
Conhecer a anatomia, função muscular, déficits funcionais, biomecânica, materiais e design, conhecendo suas
classificações, indicações e objetivos das órteses. Através da realização de anamnese e exame físico funcional.
De acordo com os princípios biomecânicos as órteses devem ser consideradas como uma série de sistemas de aplicação
de forças estabilizadoras, manipulatórias e atuantes.
As órteses seguiram o princípio das alavancas possuindo no mínimo, três pontos de contato no membro.
Alavanca pode ser representada por uma barra sob ações de forças e pode ou não girar ao redor de um eixo. Um
conjunto constituído de articulação (eixo de rotação) ossos (haste), músculos (força muscular) e resistência (força peso
corporal).
De acordo com a fabricação as órteses podem ser pré-fabricadas ou moldadas, elas podem ser confeccionadas em
plásticos de alta temperatura, diferentes tecidos, (couros, neoprene, PVC...)
Órteses estáticas: são utilizadas para manter o membro em estabilidade, para manter alinhamento, gerar repouso
articular favorecendo a resolução de processo inflamatórios e diminuir dor, para evitar contraturas e deformidades ou
proteger algum membro em caso de pós-operatório.
Órtese seriada: utilizada principalmente para ganho de amplitude de movimento, reduzir contraturas articulares
corrigindo deformidades.
Órteses estáticas progressivas: se assemelham com as dinâmicas, porém sua força é aplicada de um componente não
elástico, não permitindo o movimento na direção contrária.
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Indicações e objetivos das órteses: de maneira geral as órteses são indicadas para estabilizar, imobilizar, mobilizar,
prevenir deformidade, corrigir, proteger contra lesões, reduzir dor e melhorar a função.
Objetivos:
• Estabilizadoras: Previne a migração e rotação, maximiza transmissão das forças para os tecidos específicos;
• Manipulatórias: Órteses que controlam ou regulam forças externas e internas;
• Atuantes: Promove geração de forças dinâmicas e aplica direção dessa forças para o membro.
As órteses para pescoço e tronco são geralmente prescritas para reduzir dor e minimizar deformidades.
Afetam o corpo principamente resistindo à movimentação ou protegendo a parte do corpo, mais do que assistindo o
movimento ou transferindo forças. (como no caso das órteses para membros)
Objetivos:
As órteses para a tronco e pescoço podem ser classificadas conforme os segmentos imobilizados:
• Órteses cervicais,
• Órteses cervicotorácicas,
• Órteses toracolombossacras,
• Órteses lombossacras e outras.
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ÓRTESES CERVICAIS
Colar Cervical
• Indicações: Traumatismo, torcicolos, artrites, inclusive a reumatoide, artrose e outras afecções da coluna
cervical
• Características: Plastico flevivel, estofado nas bordas, apoio mentoniano para reduzir movimentos
• Indicação: Pode ser usado em fraturas menores do áxis e do atlas. Traumatismos, torcicolos, artrites, artroses
e outras afecções da coluna vertebral
• Fraturas mínimas do corpo ou de processo espinhoso das vértebras cervicais e no pósoperatório;
• Possui apoio occipital e mentoniano e Limita pouco a restrição dos movimentos, sendo porém mais eficiente
do que os colares acima descritos;
• Queimaduras de pescoço;
• Características: Espuma de polifórmio, proporciona controle de flexão/extensão e rotação, perfurado para
melhor ventilação, fecho em velcro.
• Indicações: Pós-traumatismos, torcicolos, artrites, artroses e lesões da coluna cervical. Produto imobiliza
(provisoriamente) a região, evitando movimentos, e possui furos para ventilação. Sem grande capacidade de
restringir os movimentos;
• Características: Plástico flexível, estofado nas bordas. Almofada de apoio sobre o esterno. Fecho aderente.
• Indicações: raumatismos, osteoporose, torcicolos, artrites (inclusive a reumatóide), artroses e outras afecções
na coluna cervical.
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• Características: semirrígido, Plástico flexível com apoio mentoniano para reduzir os movimentos, orifício para
análise do pulso carótidio e traqueotomia.
• Com maior restrição dos movimentos de flexão e extensão do que o colar de Philadelphia;
Colar de NecLoc
Colar de Aspen
Halo – possui um apoio maior (papel de sustentação) fixo ao crânio – provável fratura em vertebra cervical (pode esta
esperando uma cirurgia, ou espera de consolidação sem cirurgia)
• Indicações: Fraturas cervicais altas (C1-C2-C3); Odontoide enforcado (Hangman); Fraturas cervicais com ou
sem luxação; Pós-operatório de artrose cervical e deslocamento entre o crânio e o atlas.
• Complicações: as infecções, a perda da redução da fratura, lesões cutâneas e piora ou instalação de novo
déficit neurológico
ÓRTESES CERVICOTORÁCICAS
• Indicações: Tratamento de algumas fraturas da coluna cervical média e inferior, como alternativa ao halo.
• Tratamento conservador de fraturas cervicais até a 3ª vértebra torácica (eventualmente até a 7ª, dependendo
da extensão torácica) ou em pósoperatório nos níveis acima.
ÓRTESES TORACOLOMBOSSACRAS
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Colete de Boston
• Indicações: Utilizado para escoliose lombar e para restrição da coluna torácica inferior, com moldes para
liberação das axilas. hérnia de disco lombar
• Indicações: Limita todos os movimentos, utilizado para curvaturas associadas a espasticidade e para a restrição
da coluna torácica inferior.
Colete de Jewet
• Indicações: Evita a cifose torácica, muito utilizado no tratamento conservador de fraturas da coluna
toracolombar (T11- L2). Fratura na coluna torácica
• Limitando a flexão com apoio anterior no esterno e na pube e apoio posterior no ápice da fratura ou
deformidade, contrapondo a tendência de cifotização por falha na coluna anterior,
• Pode causar lesões cutâneas nas áreas de pressão.
Lombossacrais (LSO)
Menos eficientes do que as órteses toracolombossacra em restringir a movimentação da coluna. Atuam de L2-4,
variando com o uso de extensores torácicos e para as coxas, que melhoram a restrição da imobilização.
Colete de Putti
Objetivos da órtese
Milwaukee
• ÓRTESE CERVICOTORACOLOMBOSSACRA
• Utilizada no tratamento conservador da cifoescoliose torácica idiopática ou juvenil, principalmente com ápice
da curva entre T6 e T8 sendo considerada a órtese padrão no tratamento da escoliose.
Imobilizador em oito
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Alterações da Marcha
A marcha normal é caracterizada por uma sequência de movimentos repetidos dos membros para movimentar o corpo
para frente, enquanto, de forma simultânea, mantém-se a postura estável. Representa um padrão cíclico, altamente
coordenado entre membros superiores e inferiores.
À medida que o corpo se movimenta, um membro funciona como suporte enquanto o outro membro avança em busca
de uma nova posição, a boa performance da marcha garante um baixo gasto energético. Andar é uma tarefa sensório-
motora frequentemente executada no dia a dia, e envolve os sistemas sensorial, motor e cognitivo.
O ciclo da marcha compreende o contato com o pé no solo, definido como 0% ao próximo contato do mesmo pé ao
solo, fechando assim o ciclo em 100%. Essa sequência de eventos pode ser definida em duas fases:
FASE DE APOIO: quando o membro se encontra em contato com o solo, com duração em torno de 60% do ciclo;
FASE DE OSCILAÇÃO: quando o mesmo membro não está em contato com o solo, completando os 40% restantes do
ciclo.
A fase de apoio do ciclo da marcha é subdividida em cinco subfases (contato inicial, resposta a carga, apoio médio,
apoio terminal e pré-oscilação) a fase de oscilação é subdividida em três subfases (oscilação inicial, média e final).
Algumas assimetrias na marcha são encontradas e podem estar associadas a diversos fatores como: diferença no
comprimento dos membros inferiores, presença de comprometimentos articulares, distúrbios neurológicos.
Quando avaliamos a marcha do paciente amputado protetizado, o fisioterapeuta deverá se preocupar com a
estabilidade da prótese e a propriocepção, evitando assim quedas ou escorregões. O treinamento da marcha do
paciente pode seguir uma sequência progressiva: iniciar marcha dinâmica com apoio de barras paralelas e espelho,
deve iniciar a fase de balanço com o membro protetizado, pois o paciente apresenta um membro contralateral mais
forte que o membro amputado. Após a fase de balanço do membro protetizado, começa a fase de apoio na prótese e
deve ser observado o apoio do pé protético e o comportamento do corpo (quadril, coluna e corpo) e os componentes
da prótese.
A progressão do treinamento de marcha do paciente amputado deverá utilizar barras paralelas, muletas bilateral, apoio
unilateral na barra, muleta unilateral em lado oposto da prótese, depois bengala para então evoluir para a marcha sem
apoios.
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Entre seus principais objetivos: imobilizar articulações ou segmentos, reduzir força para sustentação de carga.
O primeiro passo para o uso de uma órtese é a avaliação detalhada, criteriosa e individualizada do paciente, pois isso
irá garantir uma boa adaptação e utilização da órtese somando positivamente ao tratamento terapêutico do paciente,
importante salientar que o uso da órtese não substitui o tratamento fisioterapêutico.
Para confecção de uma órtese é necessário conhecimentos de patologia, fisiologia, anatomia, cinesiologia e
biomecânica, para a fabricação da órtese correta para cada paciente. Além disso, devemos sempre considerar o seu
aspecto estético.
• Alicate;
• Soprador;
• Lápis para termoplástico;
• Furadeira para couro.
A escolha do material deverá levar em conta tanto a condição financeira do paciente, como o tipo de problema por ele
apresentado e o tipo de material mais adequado para o problema.
A escolha do material deverá levar em consideração também, a rigidez do material para garantir a deformação ou
sustentação de um tecido, volume importante para evitar órteses muito espessa e pesadas dificultando a rápida
adaptação do paciente.
Atualmente, os materiais mais usados para confecção de órteses são o gesso, em forma de atadura gessada e os
termoplásticos de baixa temperatura. Apesar das vantagens do uso do gesso (baixo custo, facilidade para moldagem e
aplicação), há algumas desvantagens a serem consideradas, como por exemplo, a baixa durabilidade, alto peso e
dificuldade de higienização. Além disso, o gesso é de uso temporário e não reutilizável.
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Diante desse desafio de protetização nem sempre o paciente será indicado, para o processo de protetização que requer
um quadro clínico e funcional compatível para o desafio de receber uma prótese no membro residual. Portanto,pacientes
em instabilidade clínica por patologias cardiorrespiratórias, renais, ou em idades avançadas por exemplo, não terão
capacidades para suportar a carga física imposta pela reabilitação para utilização da prótese.
Após a avaliação e indicação do paciente para receber a próteses, a fisioterapia entra na fase de pré-protetização que
terá como foco principal atingir os objetivos de:
Portanto, nesta fase prepararemos o paciente para que ele de forma independente com auxílio de dispositivos
auxiliares de marcha consiga ser o mais independente possível.
Durante essa fase o paciente pode apresentar em coto de membro residual, algumas complicações que afetarão seu
processo de protetização, Coto edemaciado, aderências em cicatriz, presença de Neuromas, dor Fantasma,
Deformidades/Contraturas, são algumas complicações que podem ocorrer.
Após a pré-protetização iniciaremos a fase de protetização que se iniciara com a escolha do tipo de prótese, divididas
em convencionais e modulares, estas apresentaram pontos positivos e negativos. As próteses convencionais, se
apresentam com forma estéticas do membro, e sustentação e apesar de resistentes são leves, entretanto apresentaram
menos opções de troca ou adaptações, seus ajustes de alinhamento também não são tão satisfatórios.
Já as próteses modulares, são montadas em partes, em módulos, que são leves, pequenos e fixados através de
parafusos, permitindo maiores ajustes de maneira simples, permitindo trocar partes de próteses e não a substituição
completa. A principal vantagem da prótese modular para a convencional se dará na individualização e adaptação
específica, porém devido a sua gama de opções sua escolha muitas vezes é mais complexa.
Outra, importante escolha na hora do uso e escolha da prótese é a escolha do seu encaixe, estrutura que sustentará o
coto, fazendo a interface entre a prótese, a principal preocupação em relação ao encaixe da prótese e sua perfeita
medida, isso vai garantir um bom alinhamento evitando assim, dor, ulcerações e mau alinhamento. Alguns princípios
para um bom encaixe deverão ser respeitados:
1. Todo coto amputado deverá ser recoberto pelo encaixe da prótese, evitando instabilidade da prótese;
2. O coto deverá apresentar boa circulação sanguínea evitando assim pontos de garroteamento, formação de edema
e dor;
3. Distribuição de pressão homogênea no coto, distribuindo melhor a pressão, o conto deverá ter também maior
descarga total disponível;
Importante lembrar que nem todo coto de amputação suportará a descarga total distal, importante respeitar os limites
para evitar lesões.
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PRÓTESE PROVISÓRIA OU INTERMEDIÁRIA - prótese colocada fora da estrutura do Centro Cirúrgico, sem que o
paciente esteja sob anestesia, ou após a retirada dos pontos cirúrgicos ou após a completa cicatrização da ferida
operatória, com encaixe provisório, mesmo que o coto ainda esteja volumoso, lembrando que todos os encaixes, devem
ser trocados, tão logo estejam muito largos para conter o coto. O restante da prótese pode ser ou não com os
componentes da prótese definitiva.
PRÓTESE DEFINITIVA - prótese com os componentes definitivos, desde o encaixe até o pé. Neste momento podemos
considerar que o coto está maturado (“maduro”), provavelmente não irá mais sofrer alterações no seu diâmetro e
forma.
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Próteses
A fase de escolha da prótese é algo muito esperado pelo paciente que passa pelo processo de reabilitação de uma
amputação, depois de todas as etapas concluídas e da indicação multidisciplinar de capacidade física e funcional
compatíveis para o processo de treinamento para o uso da prótese, tendo em vista que esse treinamento há um
desgaste físico excessivo, não compatível como dito em aulas passada, com pacientes que apresentam instabilidade
clínica e hemodinâmica.
A escolha da prótese vai levar em consideração com maior peso o aspecto funcional do paciente amputado, após uma
avaliação criteriosa de uma equipe multidisciplinar, avaliando aspectos de tipo cirúrgico, nível de amputação e
capacidade funcional do paciente é que será indicada a prótese mais indicada para esse paciente.
As próteses podem ser definidas como peças ou aparelhos de substituição dos membros ou órgãos do corpo compostos
por materiais permanentes ou transitórios. Em relação aos pacientes amputados podemos dividir as peçasprotéticas
para amputados de membro superior e para amputados de membros inferiores.
Os objetivos do paciente que busca a protetização vai ser a mobilidade funcional até atividades de alto impacto e
esportivas que envolve corrida e até saltos, portanto as próteses serão moldadas, ajustadas e personalizadas para queo
paciente consiga atingir seus objetivos.
As próteses do membro superior podem ser com finalidade apenas estéticas, ou próteses funcionais que exercerão a
função de preensão, essas podem ser acionadas através de acionamento mecânico ou por acionamento mioelétrico
com a energia gerada pelo próprio paciente, é possível também um acionamento híbrido que utilizarão tanto os
sistemas de baterias ou sistemas mecânicos ou mioelétricos.
As principais recomendações que serão necessárias para a boa prescrição das próteses são:
• Devem ocorrer com precocidade para melhor uso funcional impactando em retorno do paciente a atividades
produtivas e melhorando seu estado de satisfação;
• Sua aceitação que vai depender do nível de amputação, indivíduos com níveis mais distais farão mais uso das
próteses;
• O Sucesso do uso da prótese pode estar relacionado com o uso do aparelho no membro dominante;
• O auxílio de um apoio psicológico é importante para uma boa aceitação;
• A decisão sobre o uso e modelo de prótese vai depender de uma equipe multidisciplinar.
A prótese representa um papel fundamental na reabilitação do paciente amputado, o paciente anseia por uma prótese
perfeita com um bom funcionamento do membro perdido.
São peças ou aparelhos que substituem membros ou órgãos do corpo. Caracterizam-se por material permanente ou
transitório que substitui total ou parcialmente um membro.
• Interna ou implantada: Ex: Próteses articular, prótese não convencional para substituição de tumor, coração
artificial, válvula cardíaca, ligamento artificial, etc..
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Critérios de Escolha
1. Nível de amputação;
2. Avaliação Muscular – Força, resistência, flexibilidade;
3. Gênero, Idade;
4. Causa da Amputação;
5. Nível de atividade;
6. Nível sócio cultural.
O processo para a prescrição de próteses deve ser multidisciplinar, considerando a experiência do técnico em Órtese e
Prótese bem como demais profissionais de reabilitação, juntamente ás necessidades do usuário e dos familiares paraque
a escolha seja assertiva e proporcione maior funcionalidade.
Um amputado de membro inferior que possa andar com andador ou muletas, geralmente possui equilíbrio, força e
reserva cardiovascular suficiente para andar com prótese.
Manutenção
• Nível de amputação;
• Idade do paciente
• Grau de atividades realizadas
Cuidados
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Tipos de Próteses
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A reabilitação do amputado do membro superior vai envolver o processo de cuidado com o membro residual, cuidadosao
coto e tratamento da dor fantasma e atenção a demais funções.
• Devem ocorrer com precocidade para melhorar uso funcional, impactando em retorno do paciente a
atividades produtivas e melhorando seu estado de satisfação;
• Sua aceitação vai depender o nível de amputação, indivíduos com níveis mais distais farão mais uso das
próteses;
• O Sucesso do uso da prótese pode estar relacionado para uma boa aceitação;
• O auxilio de um apoio psicológico é importante para uma boa aceitação
• A decisão sobre o uso e modelo de prótese vai depender de uma equipe multidisciplinar.
• Prótese Transfemoral – Bastante tecnológica, preço um pouco alto, nível bom de funcionalidade;
• Prótese Transtibial com lamina: próteses bastante tecnológica;
• Prótese para amputações parciais de pé.
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• O soquete (encaixe) são confeccionados em gesso ou outro material e o restante da prótese pode ser
confeccionada com componentes da próteses definitiva.
• Poucos são os profissionais que executam esse tipo de técnica e possuem estruturam para esse procedimento.
• Nem todos os pacientes serão eletivos
• A decisão de procedimento será tomada pelo cirurgião
Vantagens:
Próteses Definitivas
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• A avaliação do paciente para protetização é fundamental para uma boa escolha e sucesso na adaptação da
prótese. Na fase pré-protetização o acolhimento do paciente é parte fundamental nessa fase da reabilitação,
desenvolver atividades e habilidades sem o uso da prótese, melhorar e equilibrar as forças musculares, treinar
transferência, marcha com auxílio de muletas, previnir contraturas e encurtamentos eliminar a dor e modelar o
coto amputado, implicá em uma protetização sem tantas dificudades.
• Já com a prótese confecionada, é chegada a hora de adptação, nesse momento o cuidado com ulcerações em coto
quando a prótese é adaptada deverá ser bem observada, a orientação da sua colocação, para uma boa distribuição
das cargas no encaixe prótese-coto, evitando locais com diferente aumento de pressão predispondo o
aparecimento de úlcera em coto.
• Na fase protética é necessário o treinamento de calçar e retirar a prótese quando se tratatar de prótese de
membro inferior, orientar a realização de transferência de peso para o membro protetizado, expor o paciente a
treinamentos de subir e descer escadas, rampas, sentar e lenvantar, mudanças de direções e desvio de obstáculos,
andar em terrenos irregulares.
❖ Já para pacientes com protetização de membro superior é necessário o treinamento da realização de pressão com
uso na prótese, torna necessário a realização de adaptação a peso de objetos, realizar treinamentos para a
realização de aumento na sensibilidade desse novo membro, melhorando assim sua funcionalidade e atividades
de vidas diárias em ambos os tipos de próteses.
❖ Depois de alcançado os objetivos de treinamento e adaptações das próteses, são necessárias a discussão com
equipe multidisciplinar sobre os critérios para alta do paciente protetizado. Espera o cuidado integral buscando a
total manutenção da sua condição física e mental, buscando o total desenvolvimento da sua autonomia e inclusão
social, concretizando uma vida plena desse paciente, para assim evoluir a alta desse paciente.
❖ A amputação pode ocorrer em diferentes níveis, sendo esta determinante pela avaliação dos potenciais de
cicatrização do membro associado e da funcionalidade para o paciente. Geralmente preserva-se o máximo possível
do membro, o que facilita a reabilitação do paciente com a utilização de próteses.
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Reabilitação
Pode-se dividir o processo de reabilitação do amputado em duas fases:
• Coto edemaciado;
• Aderências em cicatriz;
• Presença de Neuromas;
• Dor fantasma;
• Deformidades/ contraturas.
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