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Disciplina: História e Fundamentos

da Fisioterapia
Recursos e Processo Fisioterapêutico

Professor: Raphael Silva da Cruz, Dr.


Recursos e Processo Fisioterapêutico

O Fisioterapeuta é profissional de Saúde, com


formação acadêmica Superior, habilitado à construção
do diagnóstico dos distúrbios cinético-funcionais
(Diagnóstico Fisioterapêutico), à prescrição das
condutas fisioterapêuticas, à sua ordenação e indução
no paciente, bem como o acompanhamento da
evolução do quadro clínico funcional e as condições
para alta do serviço.

Existem diversos recursos exclusivos da profissão FISIOTERAPIA para o


tratamento de seus pacientes em suas diversas áreas de atuação.
Recursos e Processo Fisioterapêutico
Semiologia Médica:

Semiologia ou Propedêutica é a parte da Biomedicina, Farmácia, Medicina,


Fisioterapia, fonoaudiologia , terapia ocupacional , odontologia , enfermagem,
nutrição e medicina veterinária relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das
doenças humanas e animais.

A semiologia médica estuda, também, a maneira de revelar


(anamnese, exame clínico, exames complementares) e de apresentar
(observação, tabelas, síndromes etc.) esses sintomas, com o propósito
de se estabelecer um diagnóstico.

AVALIAÇÃO É A CHAVE DA QUESTÃO


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Ato de avaliar:

É um processo que visa verificar a aquisição de competências e habilidades em


determinada área do conhecimento ou do campo laboral.

Avaliação Fisioterápica:

“Uma tentativa sistematizada de mensurar


objetivamente o estado de saúde de um individuo
através dos aspectos físicos, emocionais,
intelectuais, ambientais, sociais e etc”.
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A avaliação fisioterapêutica compreende:

• Coleta de dados qualitativos e quantitativos;


• Observação sistemática e descrição da disfunções.

* Ortopédica  Sistema Musculoesquelético + Componentes


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Fator Importante:

“ A avaliação deve ser contínua e frequente de modo


a informar como está ocorrendo a resposta ao
tratamento e conduzindo as demais ações
terapêuticas.”
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Princípios da Avaliação Fisioterápica Funcional
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Anamnese:

É o relato do paciente a respeito de sua própria condição, ou seja é o conjunto de


informações obtidas pelo profissional de saúde por meio de entrevista previamente
esquematizada

“A anamnese leva à hipótese diagnóstica em


cerca de 70-80% das vezes.”
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Anamnese:

Dados de Identificação  História Clínica;

Dados de Identificação:
Nome; Idade; Sexo; Naturalidade; Nacionalidade; Cor da pele; Estado Civil;
Endereço; Telefone; Profissão; Filiação; Escolaridade medico responsável, etc...
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História Clínica:

• Observação Imediata;
• Queixa Principal;
• História da moléstia atual;
• História da moléstia pregressa;
• Revisão de Órgãos e Sistemas;
• Antecedentes pessoais e familiares;
• Atividade de vida diárias;
• Hábitos de vida;
• História sócio econômicas;
• Exames complementares;
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Exames Físico Geral


(Avaliação Funcional)
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Exames Físico (Avaliação Funcional):

• Sinais vitais;
• Inspeção;
• Palpação;
• Medidas corporais;
• Mobilidade articulares;
• Força muscular
• Flexibilidade;
• Dor (Escalas);
• Exames neurológicos;
• Testes Especiais e Funcionais;
• Avaliação Postural;
• Avaliação da Marcha;
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Sinais vitais:

• Pressão Arterial;
• Pulso;
• Respiração;
• Temperatura Corporal;

Pressão ou tensão arterial:

Pressão arterial é a força exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos.
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Inspeção ou Observação:

É a fase que consiste no “olhar”, objetiva coletar informações sobre a avaliação. É importante determinar se
esses achados estão relacionados à lesão ou doença em questão.

Objetivos da Inspeção:
• Coletar informações sobre alterações físicas e funcionais visíveis.
• Determinar se as alterações estão relacionadas com as patologias.
*Pele: (Cicatriz, Equimose, Hematoma, Ulceras, Coloração, Ferimentos);
*Tela SubCutânea: (Edema, nódulos e Cistos);
*Estrutura Óssea: (Deformidades congênitas ou relacionadas a traumas);
Palpação: Recursos e Processo Fisioterapêutico
Confirmar dados da inspeção, através do tato e da pressão.
Buscar: modificações de textura, espessura, consistência, sensibilidade, volume e
dureza dos seguimentos avaliado.

Palpação superficial  tato  superfície corporal;


Palpação profunda  pressão  exploração de órgãos internos;
Técnicas:
•Mão Espalmada;
•Pinça;
•Digito Percussão;
•Fricção;
•Etc.
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Medidas corporais:

• Perimetria;

• Mensurações;

• Peso;

• Altura;

• Goniometrias;
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Perimetria:

A perimetria mede a dimensão dos


membros para verificar a presença
(ou não) de atrofia muscular ou de
edema.

Ponto de Referência: Prega axilar


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Mensuração

Determina- se o comprimento do segmento do corpo.

Real:
• Acrômio da Escápula Ate o processo Estilóide da ulna.

Fracionada:
• Acrômio da Escápula até o Epicôndilo medial do úmero,
• Epicôndilo medial ao processo Estilóide da ulna.
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Goniometria:

Método para medir os ângulos articulares


do corpo;

É utilizado pelos fisioterapeutas para


quantificar a limitação dos ângulos
articulares, decidir a intervenção
fisioterapêutica mais adequada e, ainda
documentar a eficácia da intervenção
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Mobilidades Articulares:

• Mobilidade Ativa;
• Mobilidade Passiva;

Qual a diferença entre a Mobilidade


Ativa e Mobilidade Passiva?
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Mobilidades Articulares:

• Mobilidade Ativa (Ações Estruturais);

Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio.

Objetivo: O examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da
amplitude de movimento do indivíduo.
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Mobilidades Articulares:

• Mobilidade Passiva: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do


indivíduo.

A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies
articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos.
Força muscular: Recursos e Processo Fisioterapêutico
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Flexibilidade Muscular;

Três categorias de métodos de avaliação da flexibilidade.

• Medidas angulares: Especifica  Goniômetro e Fleximetro.


• Medidas lineares: Generalizada  (Cadeias musculares)  Sentar e alcançar
utilizando banco de Wells.
• Medidas adimensionais: Subjetiva  onde quem determina o resultado é o
avaliador.
Dor:
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Exames neurológicos:

• Tônus muscular e Trofismo muscular;


• Reflexos;
• Sensibilidade;

Trofismo Muscular
Corresponde ao volume de massa muscular
existente no corpo.

Tipos de Trofismo:
• Normotrofismo;
• Hipotrofismo;
• Hipertrofismo;
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Tônus Muscular  Estado de tensão do músculo em repouso

Tipos de Tônus Muscular:


• Normal (Normotônico);
• Hipertonia
 Piramidal (Espaticidade)  Fenômeno de Canivete (Hipertonia Elástica);
Extra Piramidal (Rigidez)  Fenômeno de Cano de Chumbo e Roda Denteada (Hipertonia Plástica);
• Hipotonia;
• Atetose (Tônus Oscilante);

Formas de avaliar o tônus muscular:

Inspeção, Palpação, Movimentação passiva e ativa


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Reflexos:
• Superficiais (Sensitivos)
Cutâneo Plantar, Abdominal e Cresmaterico

• Profundos (Miotáticos)
Patelar, Aquileu e Bicipital

Classificação dos reflexos:

•Normoreflexia;
•Hiporeflexia (Problema periférico);
•Hiperflexia (Problema central);
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Sensibilidade

Usada para:

• Avaliar o status da sensibilidade dos nervos;


• Determinar grau de regeneração e reinervação;
• Indica um prognóstico funcional;
• Auxilia na determinação da melhor órtese a ser
utilizada;
• Determina o tipo de intervenção (educação para
prevenir sequelas, reeducação sensorial e
dessensibilização;
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Avaliação Postural
Principais causas de alterações posturais:

 Traumatismo;
 Fraqueza muscular
 Patologias que limitam a perda funcional da
força muscular e a mobilidade;
 Hábitos de postura viciosa;
 Hereditariedade;
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Avaliação da Marcha
Métodos de Avaliação:
A marcha normal exige:
• Estabilidade; •Visual;
• Mobilidade; •Software;
• Controle motor; •Escalas;
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DIAGNOSTICO CINÉTICO-
FUNCIONAIS
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Principais critérios para o diagnostico funcional:

I – Segmentos Acometidos:

• 1 segmento: MONO  Braquial ou Cural (D/E);


• 1 lado do corpo: Hemi (D/E);
2 Membros Inferiores:
 DI (Lesão encefálica);
 PARA ( Lesão Medular);
4 Membros:
 QUADRI (Lesão encefálica);
 TETRA ( Lesão Medular);
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Principais critérios para o diagnostico funcional:

II – Movimento Voluntário:

• Ausência de Movimentos: Plegia


• Diminuição do Movimento: Paresia

III – Tônus:

• Tônus Normal: Normotônico


• Tônus Diminuído: Hipotônico
• Tônus Aumentado: Hipertônico
• Tônus Flutuante: Ex: Atetóide (Flutua de Hipo para Normo, Movimentos distais)
• Tônus Misto: Ex: Atetóide com Espasticidade
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Principais critérios para o diagnostico funcional:

IV – Sinais Cerebelares:
Ex:
• Disdiadococinesia (dificuldade que uma pessoa tem em realizar movimentos rápidos
alternadamente);
• Dismetria: (desorientação espacial e incapacidade para alcançar com precisão um ponto
determinado)
• Distasia: (dificuldade de ficar em pé)

V – Grau de Comprometimento:
• Leve: Anda de forma independente mesmo com auxilio de dispositivo auxiliar;
• Moderado: Fica sentado sem auxilio mas não anda;
• Grave: Não consegue se sentar sem apoio;
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Para determinar o melhor recurso a ser utilizado


no tratamento fisioterapêutico de seu paciente, o
fisioterapeuta deverá ter realizado uma boa
anamnese, bem como um exame físico detalhado
para determinar o diagnóstico cinesiológico
funcional e, dessa forma, estabelecer os objetivos
e o plano de tratamento de seu paciente e os
recursos terapêuticos adequados para o
tratamento deste paciente.
Recursos e
Processo
Fisioterapêutico

Atividade

De maneira geral descreva os


objetivos terapêuticos para o
tratamento do caso clínico.
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Objetivos:

 Controlar da Dor Aguda e Crônica;


 Controlar do quadro Inflamatório;
 Facilitação da Cicatrização Tecidual;
 Evitar ou diminuir complicações e deformidades;
 Manter ou devolver a ADM funcional das articulações;
 Evitar contraturas e encurtamento musculares;
 Retardar ou minimizar a progressão e efeitos dos sintomas de uma doença;
 Preservar, Manter, Desenvolver ou Restaurar as Funções de Órgão e Sistemas;
 Melhorar a Qualidade de Vida ;
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A Fisioterapia realiza procedimentos
fisioterapêuticos através de recursos que
promovem os agentes físicos como calor,
frio, eletricidade, ondas eletromagnéticas
e sonoras (Termoterapia, Crioterapia,
Eletroterapia, Fototerapia, Sonidoterapia).

Fisioterapeuta pode contar com inúmeros dispositivos, equipamentos e materiais de suporte


terapêutico (Mecanoterapia), e na base de todos estes recursos citados até aqui estão os
tratamentos baseados em exercícios terapêuticos (Cinesioterapia) e a utilização das mãos sob
a forma de massagem e terapias manuais (Massoterapia, Cinesioterapia, Osteopatia,
Quiropraxia).
Recursos e Processo Fisioterapêutico
Classificação dos Recursos Terapêuticos:

 Termoterapia – uso do calor com finalidade terapêutica.


 Crioterapia - uso do frio com finalidade terapêutica.
 Hidroterapia - uso da água com finalidade terapêutica.
 Fototerapia - uso da luz com finalidade terapêutica.
 Eletroterapia - uso da eletricidade com finalidade terapêutica.
 Sonidoterapia - uso do ondas sonoras com finalidade terapêutica.
 Massoterapia - uso da massagem e das mãos com finalidade terapêutica
 Cinesioterapia - uso do exercício com finalidade terapêutica
 Mecanoterapia – uso de equipamentos e dispositivos mecânicos com finalidade terapêutica
 Práticas Integrativas e Complementares de Saúde - PICS - práticas que estimulam os mecanismos naturais de
prevenção de agravos e recuperação da saúde
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Cinesioterapia

Consiste no uso do movimento ou exercício como forma de tratamento  Técnica que se baseia nos
conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica, a fim de proporcionar ao paciente um melhor e mais eficaz
trabalho de prevenção, cura e reabilitação.

 Utilizada nas mais diversas áreas de atuação do fisioterapeuta.

Objetivos:
Manter, corrigir e/ou recuperar uma determinada função : equilíbrio, marcha, respiração.

Desenvolvimento, melhora, restauração e manutenção:


 Força
 Resistência à fadiga,
 Mobilidade e flexibilidade,
 Relaxamento,
 Coordenação motora.
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Exemplos de Exercícios de Cinesioterapia:

 Exercícios passivos: o fisioterapeuta ou dispositivos que imitam


os movimentos fisiológicos realizam manipulações de diferentes
segmentos ou tecidos ou realizam os movimentos para o paciente.
 Neste caso, não há contração muscular voluntária.

 Exercícios ativos: o paciente realiza os exercícios de forma ativa e


consciente. Ele pode realizar de forma livre com ou sem o auxílio da
gravidade, denominado exercício ativo livre.

 Exercícios ativos assistidos: o paciente realiza o exercício de


forma ativa, porém pode necessitar de auxílio do fisioterapeuta para
completar a amplitude de movimento adequada.

 Exercício ativo resistido: o paciente realiza o exercício contra


uma resistência aplicada pelo fisioterapeuta ou outro dispositivo.
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Mecanoterapia

Consiste na utilização de equipamentos para realização da


cinesioterapia com finalidade terapêutica.

Objetivos:

Promover, desenvolver e restaurar a força muscular; melhorar


flexibilidade, mobilidade articular e equilíbrio; melhorar resistência;
melhorar mobilidade articular; auxiliar no relaxamento muscular; e
pode auxiliar no ganho de massa muscular.

 Os equipamentos utilizados pelo fisioterapeuta podem ser:


halteres, caneleiras, molas, elásticos, cama elástica, prancha de
equilíbrio, bolas, equipamentos de musculação, entre outros.

A utilização de aparelhos na cinesioterapia pelo fisioterapeuta deve


ter como objetivo terapêutico a obtenção da funcionalidade do
movimento livre de qualquer limitação.
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Eletrotermofototerapia:
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Eletroterapia

Consiste no uso de correntes elétricas através de aparelhos que se utilizam de correntes elétricas
com intensidade de corrente baixa, sendo o organismo considerado como condutor.

 Existe uma gama de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada qual com sua
particularidade em relação à indicação e contra indicação, porém com objetivo em comum: p

Produzir um efeito no tecido a ser tratado que é obtido por meio das reações físicas, biológicas e
fisiológicas que o tecido desenvolve ao ser submetido à terapia (SOARES, 2017).
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Exemplos de correntes elétricas terapêuticas:

 Estimulação elétrica transcutânea (Tens): É caracterizada


por uma estimulação elétrica simples e não invasiva, através de
eletrodos, com o principal objetivo de analgesia.

 Correntes interferenciais (IFC): É o fenômeno que ocorre


quando se aplicam duas ou mais oscilações simultâneas no mesmo
ponto de um determinado meio, com frequências levemente
diferentes. Atua inibindo o estímulo nociceptivo e, portanto,
reduzindo a dor.

 Estimulação elétrica funcional (FES): Estimulação de


músculos que não possuem controle motor ou com insuficiência de
contratilidade , com o objetivo de produzir um movimento, aumento
de retorno venoso e linfático, melhora da irrigação sanguínea local,
entre outros.
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Termoterapia e Fototerapia

Recursos físicos térmicos e fototerápicos que alteram a


temperatura corporal com o objetivo de gerar respostas
fisiológicas e terapêuticas, pela utilização de ondas
eletromagnéticas para sensibilizar termorreceptores
corporais.

A termoterapia consiste em todo processo que se utiliza


de mudanças de temperatura para fins estéticos ou
terapêuticos.
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Termoterapia

A terapia por calor consiste na aplicação de calor superficial: através de


condução com uso de parafina ou compressa quente, através de convecção com
uso de infravermelho.

Na aplicação de calor profundo através de conversão com o uso de ondas curtas,
micro-ondas e ultrassom.

O calor produz efeitos analgésicos, acelera a cicatrização, atua na reparação


tecidual e alivia espasmos musculares, promovendo o relaxamento muscular.

É contraindicada em processos inflamatórios agudos.


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Crioterapia:
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Crioterapia:
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Método PRICE:

P= Proteção;
R= Repouso;
I= Gelo
C= Compressão
E= Elevation
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Recursos e Processo Fisioterapêutico
Fototerapia

Tratamento baseado na interação da irradiação eletromagnética da


luz com os tecidos biológicos.

 É uma terapia com luzes artificiais que podem estimular ou inibir


a atividade celular.

 Na fototerapia são empregados Lasers e LED que são aparelhos


capazes de emitir luz (com um comprimento específico).

Atualmente a Fototerapia vem sendo empregados na área da


saúde de forma terapêutica, já que vários estudos descrevem o
efeito positivo da Fototerapia (Laser e LED) em diversas áreas,
bem com na reparação tecidual, aumento da microcirculação
superficial, na diminuição da dor e inflamação, na recuperação
muscular e até na prevenção da fadiga muscular.
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Recursos Terapêuticos Manuais:
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Massoterapia

É definida como manipulações aplicadas ao corpo realizadas


com as mãos com o objetivo preventivo, reabilitador,
terapêutico e psicológico.

 Tem como objetivo a mobilização e/ou manipulação de


tecidos, segmentos articulares, músculos, estimulando a
circulação e a mobilidade de tecidos.

O toque terapêutico, que deve ser respeitoso e ético,


é uma importante forma de aproximação do
profissional com seu paciente.
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Hidroterapia:
Hidroterapia

Terapia através da água.

As propriedades físicas da água, somadas aos exercícios, podem alcançar a


HIDROTERAPI
maioria dos objetivos físicos propostos em um programa de reabilitação.
A
A hidroterapia é executada em uma piscina terapêutica e pode ser realizada em
todas as idades, nas mais diversas patologias (cardiovasculares, respiratórias,
neurológicas, traumato-ortopedicas etc.)
Recursos e Processo Fisioterapêutico
Outros:
Recursos e Processo Fisioterapêutico
Outros:

Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS)

São recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a


recuperação da saúde, com ênfase na escuta acolhedora, no
desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com
o meio ambiente e a sociedade. As práticas foram institucionalizadas por
meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no
SUS (PNPIC).
Recursos e Processo Fisioterapêutico
Entende-se por Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) todas
as atividades devidamente regulamentadas e inseridas na Política Nacional
de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde
(PNPIC/MS), desenvolvidas por meio de ações integradas de caráter
interdisciplinar, entre as quais se incluem a Medicina Tradicional Chinesa, a
Homeopatia e a Medicina Antroposófica, os Recursos Terapêuticos como a
Fitoterapia, as Práticas corporais e meditativas, e o Termalismo-
Crenoterapia, além de demais práticas reconhecidas ou que venham a ser
reconhecidas pela PNPIC/ MS.

Essa política foi aprovada pela Portaria 971 do MS em maio de 2006.


Recursos e Processo Fisioterapêutico

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