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Conceito de Cinesioterapia
2000 A.C.
Utilização do Kung Fu por monges
História da
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Grécia Antiga Roma Antiga
Asclepsia (Templos 25 A.C.
dedicados à Esculápio) Cornelius Celsus
Estuda a hemiplegia e nota que
Praticantes de medicina “embora uma cura perfeita seja rara, é
necessário fazer exercícios graduais e
Sacerdotes-médicos caminhar tanto quanto possível”
Filósofos Sugere exercícios e jogos de diversão
Ginastas para os dementes.
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Roma Antiga Idade Média
Séc. V A medicina grega e romana é mantida
Caelius Aurelianus descreve pela viva pelos árabes após a queda do
primeira vez conceitos como: Império Romano.
Hidroginástica; Avicenna escreve que para cada órgão
Suspensão; existe um exercício e que “se o homem
Exercícios com pesos e roldanas. exercitar o seu corpo pelos
Exercícios progressivos de acordo com movimentos e pelo trabalho em
a recuperação do paciente; momentos apropriados, ele não virá a
Exercícios pós-operatórios, “Porque um necessitar nem de médicos nem de
pequeno movimento adicional não pode remédios.”
provocar a reabertura da ferida; ele
ajudará, pelo contrário a restituir a Isaac Judaeus (Séc. X) escreve que
força ao paciente durante o período da “nada é mais perigoso para a
recuperação.” regulação da saúde do que a
Levantamento das sobrancelhas na inatividade”.
paralisia do facial.
Arnold de Villanova (Séc. XIV)
Cristianismo X decadência do escreveu “entre outras coisas... Há
exercício físico (abolição dos necessidade de remédios, exercícios e
Jogos Olímpicos) alegria.”
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Séc XV Séc. XVIII
Reintrodução da educação física nos Borelli traça o caminho para a escola
programas educacionais iatromecânica ou fisiátrica, influenciando
Séc XVI Stahl, Hoffmann e Boerhaave.
Hoffmann
Leonard Fichs sugere a criação da “Terapia
publica “Dissertações Físico-Médicas” , cujo
Cinética Educacional” quando diz que, “Há
sexto capítulo foi intitulado “Do Movimento”
dois tipos de movimento, o primeiro é
simplesmente exercício, o segundo é Classifica os movimentos ocupacionais como
exercício
exercício e trabalho”.
Ambroise Paré acreditava que o exercício Tissot
dos membros após fraturas era recomenda a mobilização dos pacientes
cirúrgicos
indispensável.
Cria a Terapia Ocupacional e Recreativa
Hieronymus Mercurialis escreve “Da Arte
da Ginástica”, onde estabelece que: Séc XIX
Todos os exercícios devem conservar o Ling
estado de saúde existente; Introdução da sistemática do exercício:
O exercício não deve destruir a harmonia dosagem, número e direções detalhadas
entre os principais humores; Criação dos termos exercícios semi-ativo e
Os exercícios devem ser adaptados a cada semi-passivo
parte do corpo; John Shaw acreditava que alterações na
Todas as pessoas saudáveis devem curvatura da coluna poderiam ser
executar exercícios com regularidade; corrigidas por exercícios e massagens
As pessoas doentes não devem fazer alternados com períodos de repouso.
exercícios que possam piorar a situação
existente; Pravaz descreve uma roda de ombro com
manípulo ajustável.
Para pacientes convalescentes devem-se
prescrever exercícios especiais para Gustav Zander Cria máquinas para
cada caso particular; tratamentos através de exercícios,
As pessoas que levam vida sedentária utilizando alavancas, rodas e pesos.
precisam urgentemente de exercícios.
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Séc XX
Os especialistas em fisioterapia utilizavam Referências
principalmente a eletroterapia, enquanto os
exercícios terapêuticos era domínio dos
médicos. Na segunda guerra mundial o
Bibliográficas
exercício terapêutico passa a ser parte
importante da Fisioterapia.
BASMAJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios.
Klapp lança um método de tratamento p/ a
São Paulo: Manole, 3ª ed, 1987.
deformidade espinhal com os pacientes em
posição prona.
Lovett conclui que o treino muscular História da Fisioterapia; Disponível em
constitui a mais importante das medidas <http://chakalat.sites.uol.com.br/fisiohist.htm>,
terapêuticas iniciais na poliomielite. em 11/02/2004.
Olive Guthrie-Smith e Sir Arthur Porrit
criam os exercícios “eutônicos”.
Goldthwait e cols. Defendem que muitas
lombalgias eram devidas a posturas ou
hábitos defeituosos.
Paul G Williams associa exercícios posturais
a técnicas respiratórias criando os
exercícios de Williams.
Codman cria exercícios pendulares
Thomas DeLorme cria os Exercícios de
Resistência Progressiva (E.R.P.)
Herman Kabat cria o Método de Facilitação
Neuromuscular Proprioceptiva (F.N.P.)
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Forças
Conceito
Unidade de medida
Tipos:
Princípios e Meios da
Forças de contato
Forças de campo
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Pressão Alavancas
Conceito Torque
Conceito
Unidades Unidade
SI Centro de gravidade
N/m2 ou Pa Força peso resultante
Localização
Fluidos Movimento do CG
mmHg Em rotação
cmH2O Em translação
Equilíbrio
Gases
Fatores que alteram o grau de estabilidade
atm Altura do eixo de gravidade em relação ao
psi (libras por polegada chão
Tamanho da base de sustentação
quadrada)
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Referências
Alavancas Bibliográficas
Trabalho de uma força GARDINER, D. Manual de Terapia por
Conceito
Exercícios. São Paulo: Santos, 4ª ed,
Unidade
1995.
Relação Trabalho x Energia
Okuno, E; FRATIN, L. Desvendando a
Componentes das alavancas Física do Corpo Humano -
Articulação (eixo de rotação)
Biomecânica. São Paulo: Manole, 1ª ed,
Ossos (haste)
2003.
Músculos (força muscular)
Forças componetes
Força de ação (FA)
Força de resistência (FR)
Força de reação no eixo
Distâncias em relação ao eixo
Braço da resistência (dR)
Braço da ação (dA)
Tipos de Alavancas
Primeira classe ou interfixas
Segunda classe ou inter-resistentes
Terceira classe ou interpotentes
Vantagem mecânica
VM = FR / FA
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Movimentos Passivos
Classificação
Movimentos passivos relaxados
Movimentos acessórios
Mobilização Manual
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Movimentos Passivos Movimentos Passivos
Ação dos movimentos passivos Efeito dos movimentos acessórios
relaxados Manutenção das funções normais
Impedir a formação de aderências; das articulações sobre as quais
Manutenção da amplitude de atuam e articulações vizinhas;
movimento (ADM); Aumento da amplitude perdida;
Preservação da lembrança dos Manutenção da mobilidade
padrões de movimento e estímulo articular;
dos receptores cinestésicos quando
há impossibilidade em realizar
movimentos ativos; Efeitos do estiramento
Manutenção da elasticidade sustentado controlado
muscular com impedimento da Superar padrões de espasticidade
redução adaptativa; nos membros;
Auxílio do retorno venoso e Alongamento de ligamentos,
linfático; bainhas de músculos fibrosos e
Relaxamento do paciente. fáscias.
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Referências
Bibliográficas
BASMAJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios.
São Paulo: Manole, 3ª ed, 1987.
GARDINER, D. Manual de Terapia por
Exercícios. São Paulo: Santos, 4ª ed, 1995.
Exercícios Ativos
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Exercícios Ativos Exercício Livre
Conceito; Efeitos
Relaxamento;
Exercícios ativos X função Manutenção e aumento de ADM;
muscular; Manutenção ou aumento do tônus
muscular;
Mobilidade: Cooperação circulatória;
Reflexa; Preparo para atividade física;
Alterações na circulação muscular;
Automática; Aumento da força muscular;
Voluntária. Treino da coordenação motora;
Confiança na habilidade em executar um
Classificação;
movimento.
Exercício livre; Classificação:
Gravidade X Exercício Localizados;
Gerais;
Exercício livre assistido; Subjetivo;
Exercício resistido assistido; Objetivo.
Duração.
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Exercício Ativo Resistido
e Assistido Resistido Exercício Resistido
Conceito Conceito
Técnica Fatores de eficiência
Posição inicial; Força;
Padrão de movimento; Exercícios Resistidos Progressivos
Fixação; (ERP).
Sustentação; Resistência;
Diminuição da tensão na musculatura Repetições X resistência.
antagonista; Volume;
Aplicação da força assistente ou força de Velocidade de contração;
ajuda;
Coordenação motora;
Repetições
Cooperação do paciente. Variação da força muscular X
Efeitos ADM
Ganho de força; Força muscular fisiológica;
Hipertrofia; Força muscular mecânica.
Repetições X aprendizado motor; Resistência
Encorajamento do paciente e confiança no Fisioterapeuta;
tratamento;
Paciente;
Aumento de ADM.
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Movimentos Involuntários
Exercício Resistido ou Reflexos
Resistência (Continuação) Movimentação reflexa:
Pesos Arco reflexo;
Exercícios de repetição progressiva Manutenção da postura;
(ERP)
Repetição máxima (RM);
Estiramento reflexo;
Progressão Inibição recíproca
Aumento do peso; Reflexos de endireitamento;
Aumento do braço de alavanca;
Reflexos posturais;
Alteração na velocidade de
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Referências
Bibliográficas
BASMAJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios.
de Potência e
Exercícios. São Paulo: Santos, 1ª ed, 4ª reimp,
1995.
Resistência
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Força ou Potência Força ou Potência
Força ou Potência Máxima; Métodos
Isométrica; Exercícios de resistência progressiva
Isotônica. (ERP);
Técnica de Oxford
Potência Absoluta;
Exercícios em cadeia aberta
Alterações fisiológicas; Exercícios em cadeia fechada
Elementos contráteis; Adaptações Fisiológicas
Elementos não-contráteis; Aumento da unidade motora;
Fatores que influenciam a Remodelação de proteínas
força muscular musculares;
Idade; Conversão das fibras do tipo IIa
para IIb;
Desuso / Treinamento;
Aumento da massa óssea;
Trauma musculoesquelético;
Diminuição do percentual de
Princípios básicos gordura.
Sobrecarga; Indicações;
Especificidade; Contra-indicações.
Treinamento cruzado.
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Resistência ou Resistência ou
Tolerância Tolerância
Conceito; Adaptações fisiológicas (Cont.)
Adaptações fisiológicas Adaptações metabólicas
Diminuição no acúmulo de lactato no
Aumento da VO2máx.
sangue e músculo.
Adaptações centrais Redução da taxa de metabolismo;
Aumento do débito cardíaco; Redução no consumo de oxigênio;
Aumento do tempo de enchimento
Adaptações termoregulatórias
ventricular esquerdo;
Maior capacidade em dissipar calor;
Redução da resistência periférica total.
Diminuição no limiar de transpiração;
Adaptações periféricas
Adaptações neurológicas
Aumento da hemoglobina;
Aumento do recrutamento das unidades
Aumento do número e tamanho das
motoras
mitocôndrias;
Conversão das fibras musculares tipo Adaptações do tecido ósseo e
IIb para IIa. conjuntivo
Adaptações respiratórias Aumento na massa óssea;
Diminuição da freqüência respiratória; Fortalecimento dos ligamentos e
tendões.
Diminuição do volume corrente;
Diminuição da ventilação.
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Resistência ou Referências
Tolerância Bibliográficas
Fatores que afetam as BASMAJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios.
São Paulo: Manole, 3ª ed, 1987.
adaptações ao treinamento de
FRONTERA, W.; DAWSON, D.; SLOVIK, D.
resistência
Exercício Físico e Reabilitação. Porto Alegre:
Intensidade, duração e freqüência Artmed, 2001.
do exercício; GARDINER, D. Manual de Terapia por
Exercícios. São Paulo: Santos, 1ª ed, 4ª reimp,
Genética 1995.
Idade; KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios
Sexo; Terapêuticos. Fundamentos e Técnicas. São
Paulo: Manole, 3ª ed, 1998.
Especificidade do treinamento
Indicações;
Contra-indicações;
Treinamento de força e
resistência simultâneos.
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