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Primeiros Registros

„ Conceito de Cinesioterapia
„ 2000 A.C.
Utilização do Kung Fu por monges
História da
„

budistas na China antiga;


Prática de exercícios militares pelos
Cinesioterapia
„
súditos do imperador chinês Yin
Kang Chi como prevenção de
doenças causadas pelas chuvas;
„ 800 A.C.
Ricardo Altino de Freitas Jr. „ O Atharva-Veda, IV volume do
Ayur-Veda, na Índia antiga,
“Todas as partes do corpo que têm uma função, se
usadas com moderação e exercitadas em trabalhos aos
recomenda o uso de exercício e
quais cada uma delas está acostumada, tornam-se por massagem p/ tratº do reumatismo
esse meio saudáveis e bem desenvolvidas e crônico.
envelhecem lentamente; mas, se não forem usadas e
forem deixadas inativas, ficam sujeitas à doença, o seu „ Séc. III A.C.
crescimento é defeituoso e envelhecem rapidamente.” „ Médicos brâmanes aplicam agentes
físicos e exercícios individuais para
Hipócrates
o Tratº. de diferentes partes do
corpo.

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Grécia Antiga Roma Antiga
„ Asclepsia (Templos „ 25 A.C.
dedicados à Esculápio) „ Cornelius Celsus
„ Estuda a hemiplegia e nota que
„ Praticantes de medicina “embora uma cura perfeita seja rara, é
necessário fazer exercícios graduais e
„ Sacerdotes-médicos caminhar tanto quanto possível”
„ Filósofos „ Sugere exercícios e jogos de diversão
„ Ginastas para os dementes.

„ Herodicus – desenvolveu a Ars „ 131 D.C.


Gymnastica „ Galeno
“Deve-se prestar atenção ao corpo que
„ Hipócrates – Utilizou exercícios „

executa exercícios, os quais devem ser


„ Para o fortalecimento de interrompidos assim que surjam sinais
músculos enfraquecidos; adversos.”
“O melhor exercício é aquele que treina
No apressar da convalescença;
„
„
não só o corpo, mas que também
„ Na melhoria das atitudes deleite o espírito”.
mentais. „ Séc. II
„ Herophilus descobre os „ Antyllus escreve sobre os abusos do
nervos, órgãos das sensações repouso e gradua os exercícios de
e do movimento voluntário. acordo com a parte do corpo que
irá executá-los.

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Roma Antiga Idade Média
„ Séc. V „ A medicina grega e romana é mantida
„ Caelius Aurelianus descreve pela viva pelos árabes após a queda do
primeira vez conceitos como: Império Romano.
„ Hidroginástica; „ Avicenna escreve que para cada órgão
„ Suspensão; existe um exercício e que “se o homem
„ Exercícios com pesos e roldanas. exercitar o seu corpo pelos
„ Exercícios progressivos de acordo com movimentos e pelo trabalho em
a recuperação do paciente; momentos apropriados, ele não virá a
„ Exercícios pós-operatórios, “Porque um necessitar nem de médicos nem de
pequeno movimento adicional não pode remédios.”
provocar a reabertura da ferida; ele
ajudará, pelo contrário a restituir a „ Isaac Judaeus (Séc. X) escreve que
força ao paciente durante o período da “nada é mais perigoso para a
recuperação.” regulação da saúde do que a
„ Levantamento das sobrancelhas na inatividade”.
paralisia do facial.
„ Arnold de Villanova (Séc. XIV)
„ Cristianismo X decadência do escreveu “entre outras coisas... Há
exercício físico (abolição dos necessidade de remédios, exercícios e
Jogos Olímpicos) alegria.”

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„ Séc XV „ Séc. XVIII
„ Reintrodução da educação física nos „ Borelli traça o caminho para a escola
programas educacionais iatromecânica ou fisiátrica, influenciando
„ Séc XVI Stahl, Hoffmann e Boerhaave.
„ Hoffmann
„ Leonard Fichs sugere a criação da “Terapia
„ publica “Dissertações Físico-Médicas” , cujo
Cinética Educacional” quando diz que, “Há
sexto capítulo foi intitulado “Do Movimento”
dois tipos de movimento, o primeiro é
simplesmente exercício, o segundo é „ Classifica os movimentos ocupacionais como
exercício
exercício e trabalho”.
„ Ambroise Paré acreditava que o exercício „ Tissot
dos membros após fraturas era „ recomenda a mobilização dos pacientes
cirúrgicos
indispensável.
„ Cria a Terapia Ocupacional e Recreativa
„ Hieronymus Mercurialis escreve “Da Arte
da Ginástica”, onde estabelece que: „ Séc XIX
„ Todos os exercícios devem conservar o „ Ling
estado de saúde existente; „ Introdução da sistemática do exercício:
„ O exercício não deve destruir a harmonia dosagem, número e direções detalhadas
entre os principais humores; „ Criação dos termos exercícios semi-ativo e
„ Os exercícios devem ser adaptados a cada semi-passivo
parte do corpo; „ John Shaw acreditava que alterações na
„ Todas as pessoas saudáveis devem curvatura da coluna poderiam ser
executar exercícios com regularidade; corrigidas por exercícios e massagens
„ As pessoas doentes não devem fazer alternados com períodos de repouso.
exercícios que possam piorar a situação
existente; „ Pravaz descreve uma roda de ombro com
manípulo ajustável.
„ Para pacientes convalescentes devem-se
prescrever exercícios especiais para „ Gustav Zander Cria máquinas para
cada caso particular; tratamentos através de exercícios,
„ As pessoas que levam vida sedentária utilizando alavancas, rodas e pesos.
precisam urgentemente de exercícios.

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„ Séc XX
„ Os especialistas em fisioterapia utilizavam Referências
principalmente a eletroterapia, enquanto os
exercícios terapêuticos era domínio dos
médicos. Na segunda guerra mundial o
Bibliográficas
exercício terapêutico passa a ser parte
importante da Fisioterapia.
„ BASMAJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios.
„ Klapp lança um método de tratamento p/ a
São Paulo: Manole, 3ª ed, 1987.
deformidade espinhal com os pacientes em
posição prona.
„ Lovett conclui que o treino muscular „ História da Fisioterapia; Disponível em
constitui a mais importante das medidas <http://chakalat.sites.uol.com.br/fisiohist.htm>,
terapêuticas iniciais na poliomielite. em 11/02/2004.
„ Olive Guthrie-Smith e Sir Arthur Porrit
criam os exercícios “eutônicos”.
„ Goldthwait e cols. Defendem que muitas
lombalgias eram devidas a posturas ou
hábitos defeituosos.
„ Paul G Williams associa exercícios posturais
a técnicas respiratórias criando os
exercícios de Williams.
„ Codman cria exercícios pendulares
„ Thomas DeLorme cria os Exercícios de
Resistência Progressiva (E.R.P.)
„ Herman Kabat cria o Método de Facilitação
Neuromuscular Proprioceptiva (F.N.P.)

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Forças
„ Conceito
„ Unidade de medida
„ Tipos:
Princípios e Meios da „

„
Forças de contato
Forças de campo

Cinesioterapia „ Força resultante


„ Adição de vetores
„ Regra do polígono
„ Regra do paralelogramo
„ Método das componentes
Ricardo Altino de Freitas Jr. „ Método algébrico (lei dos cossenos)
„ R= F12+F22+2F1F2 cosθ
„ Leis de Newton
„ Primeira lei ou Lei da Inércia
„ Segunda lei ou Lei da Massa e Aceleração
„ Terceira lei ou Lei da Ação e Reação
„ Forças específicas
„ Força peso
„ Força muscular
„ Força máxima ≅ Área de secção transversal
do músculo
„ Força de contato ou de reação ou normal
„ Força de atrito

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Pressão Alavancas
„ Conceito „ Torque
„ Conceito
„ Unidades „ Unidade
„ SI „ Centro de gravidade
„ N/m2 ou Pa „ Força peso resultante
„ Localização
„ Fluidos „ Movimento do CG
„ mmHg „ Em rotação
„ cmH2O „ Em translação
Equilíbrio
Gases
„
„
„ Fatores que alteram o grau de estabilidade
„ atm „ Altura do eixo de gravidade em relação ao
„ psi (libras por polegada chão
Tamanho da base de sustentação
quadrada) „

„ Localização da linha que passa pelo CG


„ Relações „ Peso do corpo
„ 1atm = 760mmHg „ Estável
„ 1atm = 1,03 x 103 cmH2O „ Instável
„ 1atm = 1,013 x 105 Pa „ Neutro ou Indiferente
„ 1atm = 14,7 psi

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Referências
Alavancas Bibliográficas
„ Trabalho de uma força „ GARDINER, D. Manual de Terapia por
Conceito
„
Exercícios. São Paulo: Santos, 4ª ed,
Unidade
„
1995.
„ Relação Trabalho x Energia
„ Okuno, E; FRATIN, L. Desvendando a
„ Componentes das alavancas Física do Corpo Humano -
Articulação (eixo de rotação)
„
Biomecânica. São Paulo: Manole, 1ª ed,
Ossos (haste)
„
2003.
„ Músculos (força muscular)
„ Forças componetes
„ Força de ação (FA)
„ Força de resistência (FR)
„ Força de reação no eixo
„ Distâncias em relação ao eixo
„ Braço da resistência (dR)
„ Braço da ação (dA)
„ Tipos de Alavancas
„ Primeira classe ou interfixas
„ Segunda classe ou inter-resistentes
„ Terceira classe ou interpotentes
„ Vantagem mecânica
„ VM = FR / FA

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Movimentos Passivos
„ Classificação
„ Movimentos passivos relaxados
Movimentos acessórios
Mobilização Manual
„

„ Técnicas de mobilização manual


Passiva passiva
„ Mobilizações articulares
„ Manipulações articulares
„ Estiramento sustentado controlado

Ricardo Altino de Freitas Jr.


„ Princípios
„ Relaxamento do paciente
„ Fixação
„ Sustentação ou suspensão
„ Tração
„ Velocidade e duração

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Movimentos Passivos Movimentos Passivos
„ Ação dos movimentos passivos „ Efeito dos movimentos acessórios
relaxados „ Manutenção das funções normais
„ Impedir a formação de aderências; das articulações sobre as quais
„ Manutenção da amplitude de atuam e articulações vizinhas;
movimento (ADM); „ Aumento da amplitude perdida;
„ Preservação da lembrança dos „ Manutenção da mobilidade
padrões de movimento e estímulo articular;
dos receptores cinestésicos quando
há impossibilidade em realizar
movimentos ativos; „ Efeitos do estiramento
„ Manutenção da elasticidade sustentado controlado
muscular com impedimento da „ Superar padrões de espasticidade
redução adaptativa; nos membros;
„ Auxílio do retorno venoso e „ Alongamento de ligamentos,
linfático; bainhas de músculos fibrosos e
„ Relaxamento do paciente. fáscias.

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Referências
Bibliográficas
„ BASMAJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios.
São Paulo: Manole, 3ª ed, 1987.
„ GARDINER, D. Manual de Terapia por
Exercícios. São Paulo: Santos, 4ª ed, 1995.

Exercícios Ativos

Ricardo Altino de Freitas Jr.

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Exercícios Ativos Exercício Livre
„ Conceito; „ Efeitos
„ Relaxamento;
„ Exercícios ativos X função „ Manutenção e aumento de ADM;
muscular; „ Manutenção ou aumento do tônus
muscular;
„ Mobilidade: „ Cooperação circulatória;
„ Reflexa; „ Preparo para atividade física;
„ Alterações na circulação muscular;
„ Automática; „ Aumento da força muscular;
„ Voluntária. „ Treino da coordenação motora;
Confiança na habilidade em executar um
Classificação;
„
„ movimento.
„ Exercício livre; „ Classificação:
„ Gravidade X Exercício „ Localizados;
„ Gerais;
„ Exercício livre assistido; „ Subjetivo;
„ Exercício resistido assistido; „ Objetivo.

„ Exercício resistido. „ Observações importantes:


„ Ensino do movimento ao paciente;
„ Indicações; „ Despertar o interesse no paciente;
Ritmo;
„ Contra-indicações. „

„ Duração.

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Exercício Ativo Resistido
e Assistido Resistido Exercício Resistido
„ Conceito „ Conceito
„ Técnica „ Fatores de eficiência
„ Posição inicial; „ Força;
„ Padrão de movimento; „ Exercícios Resistidos Progressivos
„ Fixação; (ERP).
„ Sustentação; „ Resistência;
„ Diminuição da tensão na musculatura „ Repetições X resistência.
antagonista; „ Volume;
„ Aplicação da força assistente ou força de „ Velocidade de contração;
ajuda;
„ Coordenação motora;
„ Repetições
„ Cooperação do paciente. „ Variação da força muscular X
„ Efeitos ADM
„ Ganho de força; „ Força muscular fisiológica;
„ Hipertrofia; „ Força muscular mecânica.
„ Repetições X aprendizado motor; „ Resistência
„ Encorajamento do paciente e confiança no „ Fisioterapeuta;
tratamento;
„ Paciente;
„ Aumento de ADM.

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Movimentos Involuntários
Exercício Resistido ou Reflexos
„ Resistência (Continuação) „ Movimentação reflexa:
„ Pesos „ Arco reflexo;
„ Exercícios de repetição progressiva „ Manutenção da postura;
(ERP)
„ Repetição máxima (RM);
„ Estiramento reflexo;
„ Progressão „ Inibição recíproca
„ Aumento do peso; „ Reflexos de endireitamento;
„ Aumento do braço de alavanca;
„ Reflexos posturais;
„ Alteração na velocidade de

execução do movimento; „ Efeitos:


„ Aumento na duração do exercício.
„ Promover a atividade do mecanismo
„ Efeitos neuro-muscular;
„ Hipertrofia muscular; „ Manutenção do movimento articular
„ Aumento do fluxo sanguíneo normal e extensibilidade dos
muscular; músculos;
„ Aumento geral na pressão „ Melhora da circulação muscular;
sanguínea antes do exercício; „ Relaxamento temporário da
„ Estímulo dos centros termo- musculatura;
reguladores. „ Condicionamento dos reflexos
posturais.

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Referências
Bibliográficas
„ BASMAJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios.

Exercícios Para Ganho


São Paulo: Manole, 3ª ed, 1987.
„ GARDINER, D. Manual de Terapia por

de Potência e
Exercícios. São Paulo: Santos, 1ª ed, 4ª reimp,
1995.

Resistência

Ricardo Altino de Freitas Jr.

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Força ou Potência Força ou Potência
„ Força ou Potência Máxima; „ Métodos
„ Isométrica; „ Exercícios de resistência progressiva
„ Isotônica. (ERP);
Técnica de Oxford
Potência Absoluta;
„
„
„ Exercícios em cadeia aberta
„ Alterações fisiológicas; „ Exercícios em cadeia fechada
„ Elementos contráteis; „ Adaptações Fisiológicas
„ Elementos não-contráteis; „ Aumento da unidade motora;
„ Fatores que influenciam a „ Remodelação de proteínas
força muscular musculares;
„ Idade; „ Conversão das fibras do tipo IIa
para IIb;
„ Desuso / Treinamento;
„ Aumento da massa óssea;
„ Trauma musculoesquelético;
„ Diminuição do percentual de
„ Princípios básicos gordura.
„ Sobrecarga; „ Indicações;
„ Especificidade; „ Contra-indicações.
„ Treinamento cruzado.

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Resistência ou Resistência ou
Tolerância Tolerância
„ Conceito; „ Adaptações fisiológicas (Cont.)
„ Adaptações fisiológicas „ Adaptações metabólicas
Diminuição no acúmulo de lactato no
„ Aumento da VO2máx. „

sangue e músculo.
„ Adaptações centrais „ Redução da taxa de metabolismo;
„ Aumento do débito cardíaco; „ Redução no consumo de oxigênio;
Aumento do tempo de enchimento
„
„ Adaptações termoregulatórias
ventricular esquerdo;
„ Maior capacidade em dissipar calor;
„ Redução da resistência periférica total.
„ Diminuição no limiar de transpiração;
„ Adaptações periféricas
„ Adaptações neurológicas
„ Aumento da hemoglobina;
„ Aumento do recrutamento das unidades
„ Aumento do número e tamanho das
motoras
mitocôndrias;
„ Conversão das fibras musculares tipo „ Adaptações do tecido ósseo e
IIb para IIa. conjuntivo
„ Adaptações respiratórias „ Aumento na massa óssea;
„ Diminuição da freqüência respiratória; „ Fortalecimento dos ligamentos e
tendões.
„ Diminuição do volume corrente;
„ Diminuição da ventilação.

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Resistência ou Referências
Tolerância Bibliográficas
„ Fatores que afetam as „ BASMAJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios.
São Paulo: Manole, 3ª ed, 1987.
adaptações ao treinamento de
FRONTERA, W.; DAWSON, D.; SLOVIK, D.
resistência
„
Exercício Físico e Reabilitação. Porto Alegre:
„ Intensidade, duração e freqüência Artmed, 2001.
do exercício; „ GARDINER, D. Manual de Terapia por
Exercícios. São Paulo: Santos, 1ª ed, 4ª reimp,
„ Genética 1995.
„ Idade; „ KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios
„ Sexo; Terapêuticos. Fundamentos e Técnicas. São
Paulo: Manole, 3ª ed, 1998.
„ Especificidade do treinamento
„ Indicações;
„ Contra-indicações;
„ Treinamento de força e
resistência simultâneos.

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