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CURSO: FISIOTERAPIA
2015.2
PICOS-PI, 2015.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ÁGUA
PICOS-PI, 2015.
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1. Introdução
1.1. Antecedentes Históricos
A hidroterapia, como uma modalidade de reabilitação, possui uma longa
história e é tão importante atualmente quando foi no passado. O uso desta prática é
tão antiga quanto a história da humanidade e informações sobre as atividades
aquáticas têm sido documentadas tanto para propósitos recreacionais quanto
terapêuticos apesar do fato de sua popularidade ter oscilado durante as épocas.
A história da hidroterapia como uma modalidade utilizada na fisiatria data de
milhares de anos. Não se sabe em que momento a hidroterapia foi primeiramente
utilizada de maneira terapêutica, porém registros datando de 2400 a.C. sugerem que
a cultura proto-indiana usava instalações higiênicas e que os antigos egípcios,
assírios e muçulmanos faziam uso das fontes minerais para propósitos curativos. Os
médicos japoneses, assim como os chineses, gregos, romanos faziam uso dos
banhos bem quentes para a redução da fadiga, para a promoção da cicatrização das
feridas e para o combate da depressão e da melancolia, e isso bem antes da vinda
de Cristo, isso porque água era cultuada pelos povos antigos, especialmente as
fontes de águas puras.
Por volta de 339 d.C. alguns dos banhos, antes usados pelos romanos em
atividades intelectuais, recreacionais e de saúde e higiene, passaram a ser usados
somente com o propósito de cura e o tratamento era indicado em primeiro lugar para
os sintomas de doenças reumáticas, paralisia e efeitos posteriores a lesões. Com o
declínio do Império Romano, houve uma queda no uso de banhos, sendo proibidos
pela Igreja durante a Idade Média e só por volta dos séculos XV, XVI e XVII médicos
europeus buscaram conhecimento sobre a água com propósito de cura.
Apesar da terapia natural não ter reconhecimento no século XVIII, grandes
pioneiros da hidroterapia escreveram tratados, livros e trabalhos sobre o uso da
água e seus efeitos benéficos. E só no final do século XIX os exercícios aquáticos
começaram a ser sistematicamente desenvolvidos.
As duas guerras mundiais, especialmente a Segunda, salientaram a
necessidade do uso da água para os exercícios e a manutenção do
condicionamento e agiram como precursoras para o ressurgimento atual do uso da
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central para ser resfriado na região periférica, que leva ao aumento do metabolismo
da pele e dos músculos e, consequentemente, ao aumento do metabolismo geral. E
ainda, um aumento da atividade das glândulas sudoríparas e sebáceas à medida
que a temperatura interna elevar-se, para manter a temperatura corporal estável
(BIASOLI, 2006).
3. Conclusão
As respostas fisiológicas em meio líquido diferem das respostas no meio
terrestre, por conta das propriedades físicas da água. Profissionais que trabalham
com atividades aquáticas devem observar estas diferenças fisiológicas tanto em
atividades que visam a recreação como para o treinamento, pois estas variáveis
influenciam no desempenho das atividades e bem estar dos alunos e clientes.
Sendo assim, exercícios realizados em meio líquido devem ser programados e
executados levando em consideração a profundidade da imersão, temperatura da
água, posição adotada para obter um resultado satisfatório.
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REFERÊNCIAS