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Caso clínico - Órtese

L.A.M, 5 anos, sexo feminino, apresenta diagnostico de paralisia cerebral leve (PC) espástica
hemiplégica do lado esquerdo. Estava em casa, sem tratamento durante 2 meses, por conta
das novas restrições da pandemia e a mãe também estava receosa de levar ela em uma clínica.
Com a flexibilidade das restrições, voltou à fisioterapia, porque a filha apresentou piora na
funcionalidade, segundo a mãe. Na inspeção a órtese que a L.A.M estava utilizando, já não
estava mais adequada para ela. Na avaliação física apresentou: hiperreflexia, hipertonia
muscular extensora e adutora dos membros inferiores, fraqueza muscular e pé equino.
Responda:
a. Considerando o diagnóstico e o quadro clínico, qual órtese para membros inferiores é
a mais indicada?
A órtese mais indicada para este caso seria a AFO (Ankle Foot Orthoses) fixa.

b. Com quais objetivos utilizaria essa órtese?


Prevenir a instalação de deformidades em equino; oferecer suporte, auxiliar ou substituir a
musculatura acometida; preservar, ganhar ou reestabelecer a mobilidade articular; Auxiliar na
descarga de peso, alinhamento corporal, equilíbrio e desempenho na marcha.

Caso clínico - Prótese


Paciente R.C.P, 20 anos, estudante de graduação, e atleta da equipe de atletismo da
universidade, sofreu um acidente que acarretou a amputação transumeral à esquerda fazendo-
a perder a funcionalidade para as atividades de vida diária. Não apresenta nenhuma doença
associada. Apresentou uma excelente recuperação cirúrgica do coto. Chegou à clínica bem-
humorada e animada para a confecção da prótese e posterior protetização, ela gostaria de uma
prótese que pudesse ser o mais funcional possível.
Responda:
a. Considerando um paciente jovem , qual melhor indicação de modelo e encaixe de
prótese?
Encaixe em resina acrílica reforçada com fibras de carbono, além de apoio no ombro e correias de
sustentação e de ativação do cotovelo e mão. Cotovelo mecânico com catraca. Mão mecânica com
luva estética, tendo características humanas iguais à mão contralateral.

b. Quais abordagens na pré-protetização?


Estabilização de diâmetro coto; prescrição de prótese multidisciplinar; cicatrização e redução do
edema; prevenir contraturas e deformidades; enfaixamento; promover segurança; conferir
alinhamento e conforto da prótese.

Caso clínico - Reabilitação


P.B.N, 15 anos, sexo masculino, teve o diagnostico tardio de osteossarcoma (tumor ósseo
maligno) no membro inferior esquerdo. Começou o tratamento, com quimioterapia e realizou
uma cirurgia onde teve que amputar (desarticulação do joelho) o membro inferior por conta
do avanço da doença. Sem doenças associadas. Chegou a clínica para a confecção e posterior
protetização. Na avaliação apresentou uma boa cicatrização do coto. No dia anterior sofreu
uma queda, e teve subluxação no ombro direito, refere dor leve e não consegue estender o
braço e não está usando nenhum tipo de órtese.
Responda:
a. Na internação hospitalar, considerando a fase pré-cirúrgica, o que a fisioterapia
poderia fazer nesse caso?
Avaliação (dados do paciente, ADM, força muscular, capacidade funcional, AVD’s, suporte social,
forma de enfretamento etc.); corrigir/prevenir deformidades; fortalecimento muscular; avaliar
condicionamento cardiovascular; avaliar dor e sensação fantasma; estabelecer metas de reabilitação,
avaliar membro contralateral;

b. Qual órtese para o membro com subluxação poderia ser indicado? Qual tipo e encaixe
seria adequado para o membro inferior?
A órtese ser indicada para subluxação seria a tipóia e o encaixe adequado para o membro
inferior seria o CAT-CAM.

c. Na reabilitação pós-operatória e pré-protética, quais os principais objetivos e


condutas?
Os objetivos principais são independência funcional, simetria e redução das compensações em todas
as atividades por meio de reeducação de posicionamento, auxílio na cicatrização, dessensibilização do
neuroma, enfaixamento compressivo, cuidador com a dor e sensação fantasma, prevenir e evitar
deformidades/contraturas, trabalhar fortalecimento/ equilíbrio/ortostatismo, auxiliar na deambulação,
treinar trocas posturais e transferências e realizar estimulação elétrica funcional.

d. Descreva 2 exemplos de exercícios para reabilitação pós-operatória e pré-protética.


Exercícios de fortalecimento: exercício resistido com uso da bola suíça e exercícios de
equilíbrio: apoio unipodal.

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