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Teresina- Pi
2021
ELIABE MARQUES COSTA
MARIA DA CONCEIÇÃO RIBEIRO GOMES.
Teresina-PI
2021
ESTUDOS PRELIMINARES DOS MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS
DA HIPERTENSÃOARTERIAL SISTÊMICA E AS ESTRUTURAS
ANATÔMICAS ENVOLVIDAS POR MEIO DE REVISÃO DA
LITERATURA
Aprovada em: / /
BANCA EXAMINADORA
Membro 1 (Orientador)
Prof. Maria das Graças Prianti.
Membro 2
Membro 3
.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada pela elevação dos níveis de
pressão acima dos valores normais, e na maioria das vezes tanto os valores de
pressão sistólica e diastólica estão elevados. A HSA pode levar a complicações em
órgãos-alvo como rins, cérebro, olho, coração, especialmente artérias, durante a sístole
e diástole. É uma das causas mais comuns de patologias cardiovasculares, podendo
causar problemas como um acelerado processo de aterosclerose, o desenvolvimento
de doenças coronarianas, acidente vascular encefálico e problemas renais, fazendo
com que esta seja uma das principais doenças da atualidade. Dentro desse contexto,
alguns mecanismos estão envolvidos com o processo de regulação da pressão arterial,
porém muitos destes mecanismos ainda são pouco elucidados pela literatura. Sendo
assim, faz-se necessário uma revisão sistemática sobre o tema para visualizar novas
perspectivas sobre os diversos métodos de terapêutica e elaborar um padrão ouro para
o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica. Logo, o presente trabalho tem por
objetivo descrever detalhadamente os processos fisiopatológicos da hipertensão
arterial sistêmica e identificar as estruturas anatômicas envolvidas. Os resultados
apresentados possibilitarão uma maior compreensão sobre o tema, além de
sistematizar os conteúdos apresentados pela literatura.
Figura 1 – .................................................................................................................
Figura 2 – .................................................................................................................
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 –.................................................................................................................
Tabela 2 –.................................................................................................................
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................11
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................12
3 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................15
4. OBJETIVOS.............................................................................................................18
5. METODOLOGIA.......................................................................................................19
6. RESULTADOS ESPERADOS....................................................................................20
7 ORÇAMENTO : RECURSOS.......................................................................................21
7.1 Humanos...................................................................................................................21
7.2 Materiais...................................................................................................................21
7.3 Financeiro.................................................................................................................21
8 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO...............................................................22
REFERÊNCIAS................................................................................................................23
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1 INTRODUÇÃO
A pressão arterial (PA) é definida como a tensão que o sangue é bombeado nas suas
arterias, o coração é o orgão responsavel por exercer essa pressão sobre as paredes das arterias,
ao se contrair, estudos indicam que ele injeta cerca de 70ml de sangue no sistema arterial e ao se
dilatar essa pressão diminui drasticamente, fazendo assim que existam dois valores: pressao
arterial sistolica (maxima), pressão arterial diastólica (minima).
A PA é muito variável e deve ser cuidadosamente regulada para assegurar uma perfusão
adequada para todas as células do corpo. Assegurar um fluxo constante de sangue para os
órgãos vitais, como coração, cérebro e rins, é essencial para a vida. Embora a diminuição crítica
no fluxo sanguíneo (hipotensão) possa produzir uma ameaça imediata à vida, a elevação contínua
da pressão arterial (hipertensão) contribui para a morte prematura e a incapacidade, em
decorrência dos efeitos deletérios da elevação da pressão sobre os vasos sanguíneos.
Atualmente, muitos jovens vêm desenvolvendo a HAS. Por se tratar de uma doença
assintomática, muitas pessoas desconhecem sua existência. No caso dos jovens, esta
incidência vem aumentando devido aos maus hábitos alimentares e a um estilo de vida
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sedentário (MARTELLI; ZAVARIZE, 2014). É extremamente complexo para o organismo
controlar a PA, pois depende da integração de diversos sistemas, como cardiovascular, renal,
neural e endócrino. Sendo assim, o conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos da PA é
necessário para identificar as anormalidades que causam a elevação dos níveis
normais de pressão (SANJULIANI, 2002).
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Figura 26.1 • Diagrama de uma artéria típica, mostrando a túnica externa, a túnica média
e a túnica íntima
14
Em uma pessoa com coração sadio, o sangue é contínua e ritmicamente ejetado para a
circulação sistêmica, a partir do ventrículo esquerdo para a aorta. A pressão arterial aumenta durante
a sístole (conforme o ventrículo esquerdo contrai) e diminui durante a diástole (conforme o coração
relaxa). O contorno do traçado da pressão arterial apresentado na Figura 26.3 ilustra as alterações
da pressão que ocorrem tipicamente dentro das artérias de grande calibre, na circulação sistêmica.
Durante a contração ventricular esquerda, ocorre uma rápida elevação no contorno do pulso, seguida
por um aumento mais lento até o pico da pressão arterial. Cerca de 70% do sangue que sai do
ventrículo esquerdo é ejetado durante o primeiro terço da sístole, sendo responsável pela rápida
elevação no contorno da pressão.
O final da sístole é marcado por uma breve deflexão para baixo e pela formação da incisura
dicrótica, refletindo o ponto no qual a pressão ventricular cai abaixo da pressão aórtica. Aquela
alteração da pressão aciona o súbito fechamento da valva aórtica que, por sua vez, leva a uma
pequena elevação na pressão intra-aórtica resultante da contração contínua da aorta e de outros
vasos de grande calibre contra a valva aórtica fechada. Conforme os ventrículos relaxam e o sangue
flui para os vasos periféricos durante a diástole, a pressão primeiramente cai rápido e, em seguida,
continua a declinar mais lentamente, à medida que a força motriz diminui.
Regulação rápida
As vias neurais dessas reações são mais difusas, e as suas respostas são menos
consistentes do que aquelas dos reflexos intrínsecos. Muitas dessas respostas são
canalizadas pelo hipotálamo, que desempenha um papel essencial no controle das
respostas do SNS. Exemplos do controle neural superior incluem as respostas da
pressão arterial causadas por variações no humor e na emoção. Os barorreceptores ou
pressorreceptores são receptores sensíveis à pressão localizados nas paredes dos
vasos sanguíneos e no coração. Os barorreceptores carotídeos e aórticos estão
localizados em posições estratégicas entre o coração e o cérebro (Figura 26.5). Eles
respondem às alterações na distensão da parede do vaso enviando impulsos para os
centros cardiovasculares no tronco encefálico, para que sejam realizadas as alterações
adequadas na FC, na força da contração cardíaca e no tônus dos músculos lisos
vasculares. Por exemplo, a diminuição da pressão arterial que ocorre com a transferência
da posição deitada para a posição ortostática produz uma diminuição na distensão dos
barorreceptores. Isso resulta em aumento na FC e vasoconstrição simpaticamente
induzida, com consequente aumento na RVP.
3 JUSTIFICATIVA
O consumo de sódio vem aumentando em diversos países, e o consumo
excessivo é relacionado com o aumento da PA. Considera-se estado de hipertensão
quando os valores de PA são maiores ou iguais 140/90 mmHg, sendo de maior
prevalência em pessoas do sexo masculino (COORDENADOR GERAL et al., 2010). O
sistema renina-angiotensina regula a pressão arterial e também o equilíbrio eletrolítico,
mantendo a pressão arterial através da angiotensina (Ang) II, que é secretada pelos rins
desempenhando funções em órgãos-alvo distantes do local de sua produção (IRIGOYEN
et al., 2018).
O sódio possui função no controle do volume de fluidos extracelular e do plasma,
grande importância na condução de impulsos nervosos e no controle da pressão
osmótica, e o aumento de seu consumo implica redução na ação do sistema renina-
angiotensina aldosterona (MOLINA et al., 2003). Apesar de vários autores evidenciarem
os processos fisiopatológicos da hipertensão arterial sistêmica, poucos estudos
relacionaram quais estruturas anatômicas estão envolvidas, o que torna a atual pesquisa
bastante relevante. Logo, o objetivo do presente estudo é revisar na literatura atual os
processos fisiopatológicos da hipertensão arterial sistêmica e identificar as estruturas
anatômicas envolvidas.
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4.OBJETIVOS
7.1 Humanos
(para a realização das pesquisas, entrevistas e aplicação de questionário.)
01Professores orientador
02 acadêmicos
Digitador
7.2 Materiais
Papel A4
Computador
Impressora
Tonner
Instrumentais
7.3 Financeiro
2021/2 2022/1
ATIVIDADES JUL AG O SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR O JUN
ABRIMAI
Escolha do tema.
Definição
do problema de pesquisa X X X
Definição dos objetivos,
justificativa. X X X
Definição da metodologia. X
X Pesquisa
bibliográfica e
elaboração da
fundamentação teórica. X
X
Entrega da primeira versão
do projeto. X
X X X X X X X
Entrega da versão final do X X X X X X
projeto.
X
X X X X X X
Revisão das referências
para elaboração do TCC.
Elaboração do Capítulo 1. X X X X X X
Revisão e reestruturação
do Capítulo 1 e elaboração
do Capítulo 2. X X X X X X
Revisão e reestruturação
dos Capítulos 1 e 2.
X X X X X X
Elaboração do Capítulo 3.
Elaboração das
considerações finais.
Revisão da Introdução. X X X X X X
Reestruturação e revisão X X X X X X
de todo o texto.
X X X X X
Verificação das referências
utilizadas. Elaboração de
todos os elementos pré e
pós- textuais.
Entrega da monografia.
Defesa da monografia.
Fonte: AUTOR, (2021)
REFERÊNCIAS
.Kumar V., Abbas A. K., Aster J. C. (2015). Robbins & Cotran Pathologic Basis of
Disease (9th ed.). Philadelphia, PA: Elsevier Saunders.
.Ross M., Pawlina W. (2015). Histology: A Text and Atlas (7th ed.). Philadelphia, PA:
Lippincott Williams & Wilkins.
Hall J. E. (2015). Guyton and Hall Textbook of Medical Physiology (13th ed.).
Philadelphia, PA: Elsevier.
Rubin R., Strayer D. S., Saffitz J. E., et al. (Eds.) (2015). Rubin’s pathology:
Clinicopathologic Foundations of Medicine (7th ed.). Philadelphia, PA: Wolters Kluwer.
SANJULIANI, A. F. Fisiopatologia da hipertensão arterial: conceitos teóricos úteis para
a prática clínica. Revista da SOCERJ, v. 15, n. 4, 2018.
SOUZA, Ana Célia Caetano de; BORGES, José Wicto Pereira; MOREIRA, Thereza
Maria Magalhães. Qualidade de vida e adesão ao tratamento em hipertensão: revisão
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<https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050006415>. Acesso em 26 ago.2020.
TESTON, EF; CECILIO, HPM; SANTOS, AL; ARRUDA, GO; RADOVANOVIC, CAT;
MARCON, SS. Fatores associados às doenças cardiovasculares em adultos. In:
Medicina (Ribeirão Preto) 2016. Disponível em:
<http://revista.fmrp.usp.br/2016/vol49n2/AO1-Fatores-associados-as-doencas-
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