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Cadeira de Oftalmologia
Turma: 12
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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE TENHA ESPERANÇA
Cadeira de Oftalmologia
Discentes:
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Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Fisiopatologia....................................................................................................................5
Fisiopatologia cardiovascular............................................................................................5
Fisiopatologia do sistema respiratório...............................................................................7
Retinopatia hipertensiva....................................................................................................8
Fisiopatologia da retinopatia hipertensiva.........................................................................8
Sinais e sintomas da retinopatia hipertensiva....................................................................9
Diagnóstico da retinopatia hipertensiva..........................................................................10
Tratamento da retinopatia hipertensiva...........................................................................10
Conclusão........................................................................................................................11
Referências......................................................................................................................12
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Introdução
O presente estudo faz uma revisão do tema retinopatia hipertensiva. Para tanto propôs-
se uma breve revisão dos dados históricos da retinopatia hipertensiva. Este estudo relata
as alterações clássicas da retinopatia hipertensiva e suas classificações, bem como os
achados mais recentes associados à hipertensão arterial sistêmica, os prováveis
mecanismos fisiopatológicos e as alterações histológicas associadas à retinopatia
hipertensiva. Abordamos, ainda, os diversos métodos utilizados para a investigação,
suas vantagens e desvantagens; uma visão crítica da interpretação dos sinais do
envolvimento do bulbo ocular pela hipertensão arterial sistêmica; ainda, baseado na
diversidade das metodologias de investigação da retinopatia,
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Fisiopatologia
Fisiopatologia cardiovascular
colesterol alto;
hipertensão
e tabagismo.
Daí, passamos para as alterações fisiológicas que podem ocorrer quando esses fatores
desencadeiam mecanismos de oxidação e inflamação na parede da artéria que, com o
tempo, dá origem a lesões gordurosas-fibrosas características da aterosclerose.
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Teremos aqui ainda vários biomarcadores que vão auxiliar a identificar a progressão da
doença, como por exemplo:
Fisiopatologia da diabetes
A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual o próprio sistema imunológico ataca
e destrói as células beta do pâncreas produtoras de insulina, hormônio responsável pela
redução da taxa de glicose no sangue.
Ainda podem haver outras doenças autoimunes associadas, ou seja, que podem
desencadear o diabetes tipo 1, incluindo vitiligo e hipotireoidismo.
Esse tipo da doença sempre requer terapia com insulina, não respondendo aos
medicamentos orais que estimulam esse hormônio.
Já a diabetes tipo 2 é causada por uma resistência à insulina, que dessa vez é produzida
pelo pâncreas, mas não consegue atuar direito.
Para compensar, sua produção é acelerada por esse órgão, que, com o tempo, fica
exausto, fazendo com que as células produtoras de insulina comecem a falhar e o açúcar
no sangue se torne permanentemente alto.
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Fisiopatologia do sistema respiratório
Os brônquios contêm músculo liso e fibras elásticas para manter sua integridade de
parede, que muda com base em sua contração e relaxamento.
Existem vários fatores que podem provocar crises asmáticas, como, por exemplo, a
exposição a produtos irritantes e alérgenos como:
pólen,
mofo,
ácaros,
fumaça de cigarro,
poluentes do ar,
gases químicos,
inseticidas,
poeiras
e até determinados alimentos, como o leite e os ovos.
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Retinopatia hipertensiva
Retinopatia hipertensiva é a lesão vascular da retina causada por hipertensão. Os
sintomas geralmente se desenvolvem no final da doença. Exame de fundo de olho
mostra constrição arteriolar, entalhes arteriovenosos, alterações da parede vascular,
hemorragias em forma de chama de vela, exsudatos algodonosos, exsudatos duros
amarelos e edema do disco óptico. O tratamento é dirigido para controlar a pressão
arterial e, quando ocorre a perda de visão, o tratamento da retina.
A hipertensão é um importante fator de risco de outras doenças da retina (p. ex., oclusão
da artéria da retina ou da veia da retina, retinopatia diabética). Além disso, a hipertensão
associada a diabetes aumenta consideravelmente o risco de perda de visão. Pacientes
com retinopatia hipertensiva estão em alto risco de apresentar danos em outros órgãos
terminais.
Nas fases iniciais, fundoscopia identifica constrição arteriolar, com uma diminuição na
relação entre a largura das arteríolas retinianas e das vênulas da retina.
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Arteriosclerose com mudanças moderadas da parede vascular (fios de cobre)
para mais hiperplasia da parede vascular e espessamento (fiação de prata)
Por vezes, ocorre oclusão vascular total. Entalhe arteriovenoso é um dos principais
fatores de predisposição para o desenvolvimento de uma oclusão do ramo da veia da
retina.
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Pontos-chave
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Conclusão
A hipertensão pode resultar em várias complicações a nível ocular, das quais a
retinopatia é a situação clínica mais comum. Retinopatia hipertensiva consiste no
desenvolvimento de alterações vasculares na retina como resultado direto da hipertensão
arterial. Na hipertensão arterial aguda, a resposta primária das arteríolas da retina é a
vasoconstrição. Na hipertensão arterial crónica, a arteriosclerose afeta a vasculatura da
retina. Ocorrem lesões na parede endotelial e surgem vários sinais da doença, incluindo
a presença de hemorragias, manchas algodonosas e exsudados. Nos casos de
hipertensão arterial descontrolada, pode ser observado papiledema. O tratamento é
direcionado para o controlo da hipertensão arterial.
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Referências
Grosso, A., et al. (2005). Hypertensive retinopathy revisited: Some answers, more
questions. British Journal of Ophthalmology,
Henderson, A., et al. (2011). Hypertension-related eye abnormalities and the risk of
stroke. Rev Neurol Dis, 8(1-2)
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