Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
superior até mesmo ao Rei. Alegaram mesmo alguns, para horror dos con-
servadores, que o texto bíblico "Não toqueis nos meus ungidos" "referia-
se a sujeitos inferiores... Esse perigoso dogma", escrevia um panfletário
já em 1642, "foi martelado nos ouvidos do povo como se ele apenas fosse
o ungido, ninguém mais mas apenas ele".1 Mas ainda que o povo fosse
superior ao Rei, perguntas incómodas foram feitas em discussões livres por
volta da década de 1640 sobre a medida em que o Parlamento era real-
mente representativo. O realista Sir Robert Filmer divertiu-se muito obser-
vando que, longe de representar o povo da Inglaterra, o eleitorado parla-
mentar na verdade incluía talvez um em cada dez ingleses — dez da classe
alta. Os Niveladores apresentaram o mesmo argumento do ponto de vista
oposto. Mas eles — ao contrário de Filmer — pensavam que o sufrágio
devia ser ampliado, de modo a tornar o Parlamento representativo de toda
a população masculina.
Neste ponto os pensadores políticos parlamentaristas meteram-se em
águas fundas. A retórica da acusação no julgamento de Carlos I, quando
ele foi condenado à morte como traidor do povo da Inglaterra, e da legis-
lação que abolia a monarquia em 1649, explorou muito a superioridade do
"povo" em relação ao Rei. Mas ainda que o Parlamento Longo de fato
representasse o povo, era fato bem sabido que, antes de o Rei ser levado
a julgamento, uma grande maioria de membros do Parlamento teve que
ser expurgada pelo coronel Pride. O Remanescente que sobrou do Parla-
mento, sentado sobre as baionetas do Novo Exército Modelo, dificilmente
se parecia com o povo da Inglaterra — e menos ainda com o próprio exér-
cito, pensavam muito contemporâneos.
Mas, neste caso, quem era o povo? A pergunta permaneceu. Fora for-
mulada um século antes. Quando um dos propagandistas de Henrique VIII,
William Marshall, traduziu o Defensor Pacis, de Marsiglio de Padua, em
1535, viu-se obrigado, irritantemente, a interromper o texto de tempos em
tempos com notas marginais, explicando aos leitores que, a despeito das
aparências, quando Marsiglio falava no povo ele não se referia a todo o
povo. "Em toda esta longa crónica, ele não fala da multidão vil, mas do
Parlamento"; "nos casos em que fala em tal multidão, ele se refere a que
está reunida no Parlamento".2 No reinado de Elizabeth, Sir Thomas Smith
declarou que "a comunidade consiste apenas de homens livres". "Diaristas,
agricultores pobres" e outros que não possuem propriedades livres e alo-
diais "nem têm voz nem autoridade em nossa comunidade e não se os deve
levar em conta, salvo para serem governados".3 Um assustado baronete
insistiu nesse ponto em 1641: "os arcebispos, os nobres, juntamente com
a pequena nobreza, as gentes de boa família e educação, consultam-se entre
si e estabelecem as regras de governo; os plebeus se submetem e as obede-
cem".4 Em 1641, porém, os plebeus não estavam se submetendo e obede-
gg a outra história
pois aquele que não é dono de si mesmo não pode tomar parte no gover-
no de outros".18 Locke repetiu os argumentos de Harrington. Seu estado
tinha origem em um contrato social entre o povo. Mas o "povo" que fun-
dava esse estado possuía criados no estado de natureza, antes de existir o
estado: "a relva que meu criado corta" a mim pertence. James Tyrell, amigo
e seguidor de Locke, "de maneira alguma admitia que a ralé, ou turba, de
qualquer nação se levantasse em armas contra um governo civil, mas ape-
nas toda a comunidade de pessoas de todos os graus e ordens, comandadas
pela nobreza e gente de boa família e educação". Criados sem propriedade
em bens ou terras não tinham mais razão do que crianças "para ter voz
na instituição do governo". (E não mais razão do que mulheres: esta ati-
tude, aliás, ajuda a explicar por que nem mesmo os Niveladores defendiam
o direito do voto às mulheres). Os Liberais do século XVIII tendiam a
pensar que "povo" significa "gente de boa família e educação".19
No século XVII, a prática era mais clara do que a teoria, mas também
igualmente desfavorável aos pobres. Em 1640, era "opinião da Casa" (dos
Comuns) que "nenhum mendigo ou homem que recebeu ajuda pública, nem
está sujeito a pagamento de imposto, é capaz de ter voz na eleição de bur-
gueses".20 Esta era a prática normal nas eleições em distritos. Analoga-
mente, nas eleições paroquiais, aqueles que não pagavam taxas para os
pobres e a igreja tampouco podiam votar.21 Aos 'homens de propriedade
do século XVII isto parecia apenas justo: os que eram eleitos gastavam
o dinheiro dos contribuintes de impostos e taxas e, por conseguinte, deviam
ser eleitos por eles e perante eles serem responsáveis. No campo, além do
mais, observou Richard Baxter, "na maioria das paróquias, a maior parte
do voto dos vulgares... é governada pelo dinheiro e, por conseguinte, pelos
senhores de terras". Aqueles cuja pobreza "é tão grande que os leva a ser
criados de outros e os priva de sua liberdade inata" devem perder o direito
ao voto.22 Sir Simonds D'Ewes que, em 1640, de forma muito surpreenden-
te, argumentou que os pobres deviam ter direito a voto, ressalvou esta opi-
nião um ano depois, de modo a excluir os vagabundos. Ainda assim, foi
mais liberal que a maioria de seus contemporâneos.23 O pastor presbite-
riano Thomas Edwards, por exemplo, considerava como um reâuctio aã
absurdum toda e qualquer ideia de sufrágio universal que concedesse o voto
a indigentes e a mulheres.24 "Deveriam as mulheres, crianças, empregados
domésticos, loucos e imbecis", perguntava o arcebispo Ussher, "ter a mes-
ma liberdade de votar que homens de idade, fortuna e compreensão?" ffi O
conde de Shaftesbury. por volta de 1680, declarou que "todo paterfamí-
lias... tem... os votos de toda sua família, homem, mulher e filho nela
incluídos". Locke achava natural que os pobres, criados e mulheres não
tivessem direito ao voto.26 Por razões análogas, "o tipo mais baixo de pes-
soas e criados" era habitualmente excluído de serviço na milícia.27 Fornia-
ftf W buíra história
Bowden foi talvez a pior de toda a história inglesa no que interessava aos
pobres 59 — houve medo permanente de uma revolta popular. Em princí-
pios da década de 1640, líderes do Parlamento Longo utilizaram apelos ao
povo e a ameaça de violência de turba a fim de pressionar o rei, embora»
no fim, conseguissem mais do que haviam barganhado.
Em terceiro, os mais radicais entre os revolucionários parlamentaristas
eram originários da camada média de pequenas cidades e do campo, das fi-
leiras de homens autoconfiantes que estavam prosperando mas eram excluí-
dos dos privilégios sociais e políticos, ainda que por educação e cultura se
distinguissem dos permanentemente pobres. Esses homens estavam dispostos
a romper com a tradição e a convenção. Muitos deles ingressaram no Novo
Exército Modelo. Deliberadamente, Oliver Cromwell recrutou seus Ironsi-
des entre "proprietários de terras livres e alodiais e seus filhos", "capitães
que se vestiam com lã grosseira". Esses homens da camada média estavam
prontos a enfatizar os direitos do povo contra os privilégios dos pares do
reino, nobreza e grandes comerciantes: queriam que o direito ao voto lhes
fosse concedido e não sentiam inibições em utilizar o apoio da classe baixa.
Mas — exceto em momentos de emoção — não queriam realmente que os
pobres também ganhassem direito ao voto. Os abastados das cidades e pa-
róquias rurais queriam que fosse oficialmente confirmada e aceita sua voz
crescente nos assuntos públicos. Em última análise, porém, esses pequenos
proprietários possuíam mais em comum com a nobreza do que com os des-
privilegiados. Este o ^motivo por que os Niveladores entraram em colapso
logo que se tornou claro que não conseguiriam dominar o exército.
Em quarto, o papel desempenhado pelo arcebispo Laud e seus segui-
dores talvez pareça diferente a esta perspectiva. Os puritanos criticaram-no
porque suas inovações teológicas e cerimoniais, segundo pensavam, estavam
trazendo a Inglaterra de volta ao papismo (catolicismo romano). Os lau-
dianos, que dominaram a igreja e o estado na década de 1630, eram com-
batidos não menos por motivos sociais que teológicos. Sob Laud, as cortes
da igreja estimularam abertamente a indolência ao castigarem os que tra-
balhavam nos dias santos. O Livro dos Esportes, publicado em 1633, in-
centivava homens e mulheres a participarem nos domingos dos tradicionais
passatempos da aldeia. Os puritanos achavam que deviam nesses dias me-
lhorar a mente ou, pelo menos, descansar após seis dias de trabalho. As
elites das paróquias concordavam com os puritanos em que os ritos de fe-
cundidade subjacentes aos esportes tradicionais subvertiam a disciplina no tra-
balho, que se esforçavam por impor. Laud opunha-se ao cerco de terras pú-
blicas porque o despejo de pequenas propriedades implicava perda de con-
tribuintes, de homens treinados para a milícia e de dízimo à igreja, além
de acenar com o perigo de distúrbios e inquietação social. Na década de
1630, o Conselho Privado interferiu no controle local da ajuda aos pobres
Christopher Hill 47
,„ .Isto, pode ,ter sido, plausível, no período 1647-49,, quando o Novo Exér-
cito Modelo, alegando, que mo era mais "um exército mercenário", assumiu
o poder. Na década de 1650, porém, o exército foi repetidamente expur-
gado de radicais, prpfissionalizadp e usado cada vez mais, para reprimir o
povo que alegava representar. Assim, embora-um panfletista de 1653 ainda
argumentasse que o exército era "o poder do povo, escolhido pelo povo, en-
carregado do bem-estar e defesa do, povo", teve que admitir que "por povo
se, entende,a. parte válida, bem educada-, o .resto, é a parte conquistada ou
submetida, que não pode reivindicar direito algum nessa eleição livre que
é o fruto da conquista",6? O; exército tprnpu-s.e, cada vez. mais impopular à
medida que transcorria a década de 1650 e deixou uma duradoura herança
de antipatia por exércitos permanentes, que era compartilhada não menos
por radicais do que por conservadores. Foi meramente patético quando, em
165,9, jn>,jpanfjetista alegou,.^M, "o exéreitgj.é^.principal.:Ç£$po do ;ppvo"p
representando, melhor, p "grosso ordinário e comum doP°YO,", ;que o Parla-
mento. Q .poder devia, caber "ao povo bom cprporificado;nq,,exércitoi e nar
queles,uque a. ele .aderiram"-63 ; . •,. ,. ,...,.-.••..•;-,.• .- ; <nifia ?p.tyivhi: . ; ,
Q -que. sugerimos aqui é que a distinção entre "os pobres" e o "povo!'
possuía fundas raízes na realidade social da Inglaterra do século XVII* O di-
lema dos radicais na Revolução Inglesa — e que/reapareceu em revoluções
posteriores.;,---r era;!que, p povo,-fora rnantido durante séculos- distantes 4a
política e.da. educação., Em 1.6.42, Milton denunciava, ps bispos, que "com
armais desuman,a crueldade.;.. :arranca priraeirp os olhos ,do;jpovp" e .de-
pois "o censura por sua .cegueira", S.entia.-se, f eliz. epm, ,a , maneira como
"aquele látego;;de, ferro,, o, tpovo" derrubou violentamente O; governo , dos
bispos em 1640-41, Esses atos, porém, não ofereciam; uma soluçãx> de longo
prazo para os problemas da Inglaterra. Rapidamente, Milton perdeu con-
fiança no povo logo que o viu em ação. ("É em abuso que .pensa quando
grita por liberdade")- Na década de 1650, ele, ,como,,outros, compreendeu
que a consequência provável da introdução do direito amplo ao voto de-
fendido pelos Nryeladores não seria uma república democrática, mas a volta
dos realistas ao poder, e comparou o "povp" à "turba". Os governadores
da Comunidade "são agora o povo".164 "Em toda parte o maior número e
pelo Rei", escreveu um Independente em outubro de 1648. "Se governa
a voz da multidão inebriada... com que rapidez seus próprios interesses,
a paz e a segurança seriam abandonadas e contrariadas?".65 Na década de
1640, Richard Overton mencionara a "Rude Multidão" entre os que apoia-
vam o Sr. Perseguição.66 Os presbiterianos demonstraram que, rião íríérios
que os Independentes, podiam usar as "turbas" urbanas' pára fins conserva-
dores. Em 1688, Roger Morrice observara sombriamente "há outro poder
(embora injustificável) que a turba possuía", além do de "governantes na-
turais do país,6? No;,firtal:ido, séçujp,, posem-, a:, "turba" era notoriamentes in-
Christopher Hill 49
que passavam fome por falta de pão passassem à ação direta, a menos que
alguma coisa fosse feita por eles. Pregava a nacionalização das terras con-
fiscadas à Igreja, Coroa e realistas e sua entrega aos pobres para que as
cultivassem, juntamente com as terras públicas e brejos.72 Mas apenas um
pensador, segundo penso, seguiu Clarkson em enfocar o problema do ponto
de vista dos pobres, e foi além dele, propondo medidas específicas, bem
pensadas, que não teriam sido meros paliativos mas que visavam à abolição
total da pobreza — possibilidade esta que Bacon concebera, mas que nin-
guém fizera nada para pôr em prática. Este homem foi Gerrard Winstanley,
líder dos Autênticos Niveladores, ou Carpidores (Diggers).
Iniciamos este estudo com um problema de teoria política: por que sérios
pensadores políticos do século XVII não ppderam compreender que- os
pobres faziam parte do povo? Sugiro uma possível analogia com a'- teolo-
gia puritana: Cristo morreu por todos os homens, mas principalmente pelos
eleitos. Mas, no fim, fomos levados para a história social: a diferenciação
entre povo e pobres pode ser entendida (o que não significa dizer justifi-
cada) -apenas se compreendermos alguma coisa do estado deprimido e igno-
rante dos pobres na sociedade pré-industrial inglesa, da mesma maneira que
só podemos compreender o ponto cego semelhante em relação às mulheres se
reconhecermos como era inteiramente patriarcal a sociedade dessa época.
O ponto que desejo finalmente salientar não é a incapacidade dos ho-
mens do século XVII de incluir os pobres no povo, o que nos poderia levar
a concluir hipocritamente que somos muito mais inteligentes e melhores
que eles. O que quero enfatizar é que o pensamento deles foi suficiente-
mente longe para que surgisse absolutamente a questão de pobre ser povo
também. Esta questão não foi postulada em parte alguma da Europa no
século XVII e só reapareceu na Inglaterra no século XIX, depois de a
Revolução Industrial ter transformado "os pobres" em classe operária. E
não foi solucionada na prática, formalmente, pelo menos, até o presente
século. Os radicais do século XVII deram um fantástico salto intelectual
nas circunstâncias revolucionárias da década de 1640, culminando com as
propostas de Winstanley para uma reorganização da sociedade que permi-
tiria aos pobres fazer valer seus direitos como "parte da nação". Sugiro
ainda que o salto intelectual foi tornado possível pela evolução rápida da
economia caseira, à medida que o capitalismo se desenvolvia na agricultu-
ra e na indústria. E foi a preponderância excepcional da família na econo-
mia inglesa e dos chefes de família entre os defensores do Parlamento que
tornou teoricamente possível a concepção de soberania do povo.. E, tam-
bém, foi a estratificação que ocorreu entre os chefes de família que tornou
impossível aos pobres serem aceitos como povo.
286 a outra história
11. A discussão de Rude neste particular, como aliás em outros contextos, aborda
a espinhosa questão de se ou em que sentido (s) os estratos populares pré-
mòdernos constituem uma "classe" e da amiúde incorreta aplicação a grupos
"tradicionais" de camponeses e artesãos de uma teoria social e ideológica mar-
xista, desenvolvida sobre a base das posteriores burguesia industrial do século
XIX e da classe operária. A elaboração de um marco conceitual-teórico apro-
priadamente flexível continua a ser uma questão muito viva na historiografia
"popular" pré-moderna.
12. Ver F. Krantz, "Sans Erudition, pás d'Histoire...", in History from Below...
in Honour of George Rude, 3-33 a 23-6.
13. Para uma lista parcial de influências, e especialmente do The Making of the
English Working Class (1963), de Thompson, e do anterior Primitive Rebcls
(1959), de Hobsbawm, ver "Changing Face...", pp. 196-7.
decimentos ao professor Jacob por me ter permitido ler e citar este livro antes
de sua publicação.
18. A. Sidney, Discourses Concerning Government (1698), p. 79.
19. James Tyrell, Patriarcha non Monarcha (1681), pp. 83-4, citado por J. Rí-
chards, L. Mulligan e J.K. Graham, "'Property' and 'People': Political Usages
of Locke and Some Contemporaries", Journal of the History of Ideas, XLII
(1980), p. 34; cf. p. 42, e H.T. Dickinson, Liberty and Property (1977), p.
78. De.vo esta última referência a Antony Arblaster.
20. M.R. Frear, "The Election at Great Marlow", Journal of Modern History,
XIV, p. 435; M.F. Keeler, The Long Parliament, 1640-1641: A Biographical
Study of its Members (Filadélfia, 1954), pp. 33, 35; Derek Hírst, The Repre-
sentative of the People? Voters and Voting in England under the Early Síuarts
(Cambridge Universíty Press, 1975), cap. 5.
21. H. Prideaux, Directions to Churchwarden (Norwich, 1701), p. 51.
22. R. Baxter, The Holy Commonwealth (1659), pp. 243, 218-19.
23. G.P. Gooch e H.J. Laski, The History of English Democratic Ideas in the
Seventeenth Century (1927), p. 154.
24. T. Edwards, Gangraena, Parte II (1646), p. 16c.
25. J. Ussher, The Power communicated by God to the Prince (3^ ed. 1700),
Síg D 6v-7. Primeira edição, póstuma, em 1661. Ussher faleceu em 1656.
26. Shaftesbury, "Some Observations", em Somers Tracts (1809-15), VIII, p. 401;
J. Dunn, The, Political Thought of John Locke (Cambridge University Press,
1969), pp. 122-3, 131.
27. Ver nota 46, p. 288.
28. Citado em P. Collinson, Archbishop Grindal: The Struggle for a Reformed
Church (1979), p. 289; cf. pp. 205, 247-8.
29. W. Stoughton, An Assertion for true and Chrisíian Church-Policie (1604),
pp. 193-5, 362-72.
30. W. Gouge, Of Domesticai Duties (1626), pp. 331-2.
31. (J. Sturgion), Queries for His Highness to Answer (1655), citado por D.B.
Heriot, "Anabaptism in England during the 17th century", Transaciions of the
Congregational Hist., Soe., XIII (1937-9), p. 29.
32. R. Hooker, Works (Oxford University Pres, 1890), II, p. 405.
33. J. Frank, The Beginnings of the English Newspaper, 1620-1688 (Harvard
University Press, 1961), p. 343, referindo-se, a A Modest Narrative, n. 7, 12-19,
maio de 1649.
34. W. Bradford, Histoi-y of Plymouth Plantation (Collections of the Massachusetts
Hist., Soe., III, 1856), pp. 89-90; T. Prince, A Chronological History of New
England in the Form of Annals, Part II, Seção l (1736), em An English Gar-
ner (org. E. Arber, 1895-7), II, pp. 410-11.
35. Ver meu Puritanism and Revolution (1958), pp. 225-7; Society and Puritanism
in pre-Revolutionary England (1964), pp. 274-5.
36. Org. D.M. Wolfe, Complete Prose Works of John Milton (Yale ed., 1953),
III, pp. 236-7; cf. IV, pp. 389, 471, e meu Milton and the English Revolution
(1977), p. 186.
37. P. Geyl, "The Interpretation of Vrancken's Deductio ,of 1587 on the Nature
of the Power of the State of Holland", em From Renaissance to the Coun-
ter-Reformation: Essays in Honor of Garrett Mattingly (org. C.H. Cárter,
Nova York, 1965), p. 239,
38. Org. C.H. Firth e R.S. Rait, Acts and Ordinances of the Interregnum (1911),
I, p. 749.
288 c outra história
67. Citado por Howard Nenner, "Constitutional Uncertainty and the Declara-
tion of Rights", in After the Rejormation: Essays in Honor of J.R. Hexter,
org. Barbara C. Malament (Manchester University Press, 1980), p. 294.
68. Mr. Peters Last Report of the English Warres (1646), p. 6.
69. P.B. Shelley, A Proposal for Putting Reform to the Vote (1817), em Prose
Works (1912), I, p. 365.
70. L. Clarkson, A Generall Charge or Impeachment of High Treason in the
name of Justice Equity, against the Communality of England (1647), pp.
10-18.
71. J. Wildman, Truths Triumph (1648), p. 4.
72. P. Chamberlen, The Poore Mans Advocate (1649), passim.
73. Gerrard Winstanley, The Law of Freedam and other Writings (ed. Pen-
guin), pp. 97, 108-9, 136, 170, 201-2, 373-4.
74. Ibid., pp. 182, 372-4.
75. Ibid., pp. 49, 104-6, 340; org. G. H. Sabine, The Works of Gerrard Wins-
tanley (Cornell University Press, 1941), p. 408.
76. The Law of Freedom, pp. 244-5, 281; Sabine, op. cit., p. 205; meu The
Religion of Cerrará Winstanley (Past and Present Supplement, n. 5, 1978),
pp. 26-7.
77. The Law of Freedom, pp. 314-21, 324, 345, 356-7, 361-2, 383-9.
78 R. Baxter, A Sermon of Repentance (1660), p. 43.
1. C.V. Wedgwood, The King's Peace 1637-1641 (1955; edição londrina, 1966),
p. 53.
2. J.E. Handley, Scottish Farming in the Eighteenth Century (Londres, 1953),
pp. 88-90.
3. Patríck Gordon, citado por Andrew Lang, A History of Scotland (3?1 ed.,
Edimburgo, 1924), Vol. 3, p. 151.
4. James Níchols, Calvinism and Arminianism (Londres, 1824), pp. xli, 205.
5. Basilikon Doron (1603), citado por Lang, op. cit., Vol. 2, pp. 438-9.
6. 1.1. Rae, Scotland in the Time of Shakespeare (Cornell Univ. Press, 1965),
p. 21.
7. A. Peterkin, org., "The Booke of the Universal Kirk of Scotland" (Edim-
burgo, 1838), pp. 434-5.
8. Willíam Ferguson, Scotland's Relations with England: a Survey to 1707 (Edim-
burgo, 1977), p. 120.
9. Rae, op. cit., p. 30; Anon. (? James Myles), Chapters in the Life of a Dun-
dee Factory Boy (Dundee, 1887), p. 27.
10. J.M. Reid, Kirk and Nation. The Story of the Reformed Church of Scotland
(Londres, 1960), pp. 68-9.
í l. Gordon Donaldson, Scotland, the Making of the Kingdom, James V — Ja-
mes Vil (1965, edição de Edimburgo, 1978), pp. 315-6.
12. Reid, op. cit., p. 75.
13. David Stevenson, The Scottish Revolution 1637-1644. The Triumph of the
Covenanter (Newton Abbot, 1973), pp. 224-6.
14. Ibid., p. 200.
'5. James Grant, Old and New Edinburgh (Londres, n.d.), Vol. 3, p. 90.