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Revisão de História

3º Bimestre
6º ano
Cidadania e política na Antiguidade Clássica
Vimos que a formação de duas civilizações essenciais para o conceito de
Antiguidade Clássica e que deixaram heranças importantes para as
sociedades modernas ocidentais foram : a grega e a romana.

Você se aprofundou sobre gregos e romanos aprendendo sobre a construção


de suas ideias próprias de cidadania e o papel da educação na formação dos
cidadãos. Além disso, viu a situação de grupos excluídos desse conceito e de
que modo parte deles buscaram novas formas de inserção na sociedade.

Entre as poleis mais interessantes estudamos a relação entre participação


política e militar e educação e cidadania foram Esparta e Atenas.
Esparta era formada por três grupos de habitantes: espartíatas, periecos e
hilotas. Desses três grupos, somente os espartíatas eram considerados
cidadãos de fato e impunham suas leis aos outros dois.

A estrutura política de Esparta era controlada por um grupo reduzido de


cidadãos, podendo ser citada como exemplo de Oligarquia – termo usado
para referir-se a comunidades em que poucas pessoas, mesmo entre os
cidadãos, são consideradas aptas a exercer o poder político.
A cidadania em Atenas
Os eupátridas eram grandes proprietários de terras que obtiveram poder político
ao imporem-se ao antigo rei ateniense (basileu).Posteriormente, Clístenes ampliou
os direitos de participação política a todos os homens livres, maiores de 21
anos e que fossem filhos de atenienses.
Os considerados cidadãos podiam participar das assembleias e dos sorteios para
ocupar cargos no governo da cidade. Todos podiam participar da Eclésia
(Assembleia dos Cidadãos), em que se votavam as leis criadas pela Bulé (também
chamada de Conselho dos 500). Os cidadãos (cerca de 45 mil pessoas numa
população total de 450 mil) deveriam estar inscritos em um tipo de bairro
chamado de demos. Desse termo, deriva a palavra democracia.
A educação espartana
Quando uma criança nascia, o pai não tinha direito de criá-la: devia levá-la a
um lugar chamado lesche. Lá se assentavam os Anciãos da tribo. Eles
examinavam o bebê. Se o achavam bem encorpado e robusto, eles o
deixavam. Se era mal nascido e defeituoso, jogavam-no no que se chama
os Apotetos, um abismo ao pé do Taigeto.

Em Esparta é um rígido treinamento militar. Habilidades como ler e


escrever eram desenvolvidas somente o mínimo necessário para atuação
enquanto soldado.
Os escravos

A escravidão, ou seja, o trabalho obrigatório de pessoas que perdiam sua liberdade


por dívidas ou por serem derrotadas em guerras era comum nas poleis. Os escravos
eram considerados “coisas” e sua exploração fazia parte de um comércio bastante
lucrativo. Entre as tarefas que realizavam, estavam o serviço pesado nas minas, na
agricultura, nas atividades artesanais e no serviço doméstico. Além disso, podiam ser
secretários de governantes e comerciantes e professores.

Eles se tornavam escravos através das guerras e por dívidas, as funções eram
trabalhar nas minas, na agricultura, nas atividades artesanais e no serviço
doméstico, podiam ser secretários de governantes e comerciantes e professores.
Senhores e escravos em Roma: uma relação delicada
O desprezo pelo mercador de escravos, mesmo sendo ele muito rico, não era
incomum, o que nos sugere que a escravidão em si apresentava certos problemas
de ordem moral, mesmo quando era considerada absolutamente necessária.(...)
Gregos e romanos tentaram justificar a escravidão com base em uma inferioridade
natural dos escravos. A tentativa fracassou por diversas razões.
A prática de libertar escravos como recompensa pelo serviço fiel era bastante
comum na Antiguidade, ocorrendo com maior frequência quando o senhor estava
próximo da morte. Podemos ter uma ideia das proporções que atingiu esse costume
por meio de um decreto do primeiro imperador, Augusto. Ele tentou conter as
libertações concedidas no leito de morte, provavelmente para proteger os
direitos dos herdeiros; estabeleceu que nenhum homem poderia liberar mais do
que cem escravos em seu testamento.
Pão e Circo
Algumas revoltas populares tornaram a situação da plebe empobrecida um
tema político importante. Tibério Graco, um Tribuno da Plebe, propôs
limites ao tamanho da terra que os mais ricos poderiam ter e sugeriu que o
Estado concedesse aos mais pobres o direito de morar e trabalhar nessas
terras. Apesar de conseguir a votação de leis no Senado, Tibério foi
assassinado e suas propostas não se transformaram em realidade.
Após o insucesso das tentativas de revolta dos irmãos Graco, a plebe
acomodou-se à política do panis et circenses (Pão e Circo). Nela, o Senado
passou a oferecer alimentos e diversão gratuitos para conter as revoltas da
plebe descontente. Grandes eventos foram organizados para distrair o
público e abrandar-lhe os ânimos.
Lógicas de conquista, conflito e negociação nos mundos grego e romano

Na Grécia, as tensões ligadas ao imperialismo estabeleceram-se a partir das


invasões persas – o que gerou as conhecidas Guerras Médicas, que duraram
quase 50 anos (490-448 a.C.)

A historiadora francesa J. Romillys analisou a Guerra do Peloponeso a afirma


ter sido “o suicídio profundo da Grécia”.

As cidades gregas enfraqueceram-se, e muito, lutando entre si. Isso abriu


espaço para a conquista estrangeira (que eram os macedônios).

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