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ANTIGA

1) (AOCP/PREF. MUN. DE SEROPÉDICA/PROF. DE HISTÓRIA/2013) Ao


longo da história, os sujeitos oprimidos lutaram para conquistar seus direitos
empreendendo rebeliões ou desenvolvendo formas de resistências. Sobre o
assunto, assinale a alternativa correta.
a) Foi durante o período da República romana (509-27 a.C.) que os
plebeus percorreram um caminho de lutas contra os patrícios para
adquirir direitos sociais, jurídicos e políticos.
b) No período em que vigorou o feudalismo na Europa, os camponeses eram
dóceis e resignados em relação aos senhores feudais, portanto não há
registros de rebeliões.
c) A sociedade europeia dos séculos XVI a XVIII viveu um período de
tranquilidade, sem grandes contestações à ordem estabelecida até que eclodiu
a Revolução Francesa.
d) A Revolução Industrial foi um advento muito importante para os operários
que a receberam com gratidão por ter, afinal, as máquinas a seu favor no
desempenho das atividades fabris.
e) A luta pelos direitos de cidadania da mulher se estendeu pelos séculos XVIII,
XIX e início do XX, trazendo conquistas plenas para estas em todo o Ocidente
e Oriente.
Letra a.
Durante a República Romana (529 a.C. a 27 a.C.) os plebeus empreenderam
uma dura luta contra o domínio dos patrícios. Nesse sentido, conseguiram
estabelecer a Tribuna da Plebe, a Lei das Doze Tábuas, a lei Licínia, entre
outras conquistas.
2) (FGV/2018) Leia o texto.
Aos 7 anos: deixava sua família para iniciar a educação militar. Aos 20: era
admitido num grupo de outros guerreiros; a participação era obrigatória. Aos
30: ganhava poder de voto na Apela, assembleia militar que indicava o
conselho dos anciãos. A partir dos 60: se fosse um membro da aristocracia,
podia ser indicado para o conselho de anciãos, a Gerúsia. (Flavio Campos e
Regina Claro, Oficina de História).
As informações fazem referência a um
a) meteco ateniense.
b) nobre troiano.
c) cidadão espartano.
d) escriba egípcio.
e) tribuno romano
Letra c
Lembre-se do que discutimos a respeito da educação do espartano, sendo
preparado para a guerra desde sua infância. Essa questão é de fácil grau de
dificuldade. Questões desse tipo você não pode errar, pois seu concorrente
fatalmente também não errará. Se não acertou, melhor porque agora é o
momento em que pode se dar a esse luxo.

3) (FGV/1997) Um império teocrático, baseado na agricultura, na


arregimentação de camponeses para grandes obras e profundamente
dependentes das águas de um grande rio.
Esta frase se refere aos:
a) fenícios e a importância do Tigre;
b) hititas e a importância do Eufrates;
c) sumérios e a importância do Jordão;
d) cretenses e a importância do Egeu;
e) egípcios e a importância do Nilo.
Letra e.
Muito fácil! O Egito é uma dádiva do Nilo. Guarde isso! Foi um estado
teocrático (de poder religioso) que prosperou graças à organização da
população como mão de obra para aproveitamento dos recursos hídricos do
Rio Nilo.

4) (CEPERJ-Seeduc-2015) Em plena Atenas Clássica, durante o século V a. C.


e seus arredores, mesmo com a assistência do Conselho permanente, o povo
(cidadãos plenos e livres de Atenas) só podia fazer cumprir as suas vontades
confiando uma parte de sua soberania a certos Magistrados. As Magistraturas
podem ser descritas corretamente nos seguintes termos:
A) Eram funções de ordem governamental, política, administrativa e também
cargos subalternos que podiam ser atribuídos tanto a cidadãos atenienses,
metecos e escravos.
B) Eram atividades públicas, com duração prévia estabelecida, de ordem
governamental ou política (arkhai), somente ocupados por cidadãos
atenienses.
C) Eram empregos públicos, sempre regiamente remunerados, exercidos
temporariamente por cidadãos atenienses ou metecos.
D) Eram empregos públicos ocupados somente por metecos, especialmente
em fases de crise, nas quais se necessitava de conhecimentos especiais.
E) Eram funções, de ordem especialmente administrativa, ocupadas por
metecos e até por escravos, em ocasião de exceção, como guerras, quando o
Conselho não poderia se reunir.
Letra b.
A magistratura era um cargo de duração curta, de um ano, acessível a
qualquer cidadão ateniense, e em geral, não era permitido o exercício por
vários anos seguidos e mais de uma magistratura ao mesmo tempo, com
exceção para o cargo de estratego. Péricles ocupou este cargo (estratego)
durante quinze vezes.

5) (CEPERJ-Seeduc-2015) Por mais de 40 anos, Augusto foi o chefe


indiscutível do Império Romano (27 a. C. a 14 d. C.). Em um período de muitas
incertezas, em uma fase de aparente paz, vivida, porém, em um clima cultural
em que predominava uma espécie de saudosismo pessimista, predominavam
certas correntes filosóficas que, entretanto, acabaram se inclinando ao
“dogma”, aceito por seus adeptos como verdades absolutas. Entre as
mencionadas correntes filosóficas, pode-se destacar:
A) platonismo, aristotelismo, materialismo
B) heraclitianismo, sofística, pitagorismo
C) ataraxia, patrística, racionalismo
D) doutrina órfica, helenismo, empirismo
E) estoicismo, neopitagorismo, epicurismo
Letra e.
A resposta está no recorte temporal. Todas as outras alternativas estão
distantes do período retratado na questão. Estoicismo (séc IV – III a.C.),
Neopitagorismo (séc I a.C), Epicurismo (séc. IV a.C). Podemos dizer que o
estoicismo e o epicurismo eram filosofias morais que se preocupavam com a
forma como o prazer se relaciona com a moralidade. E, por prazer, nós
devemos compreender todas as coisas que nos fazem sentir bem. Já o
Neopitagorismo foi a retomada do pitagorismo (séc. V a.C.), valorização dos
números, crença na transmutação da alma.

6) (IBADE – Manaus - 2018) Ao analisar a cotidianidade da sociedade romana


em seus primórdios os historiadores Philippe Ariès e George Dubby fazem as
seguintes afirmações:
“O nascimento de um romano não é apenas um fato histórico [...]”.
“A criança que o pai não levantar (não reconhecer) será exposta diante da casa
ou num monturo público, quem quiser que a recolha”.
“O que acontecia com as crianças enjeitadas? Raramente sobrevivem”.
(ARIÈS, Philippe, DUBBY, Georges. História da Vida Privada: do Império
Romano ao Ano Mil).
A classe social a que se referem os excertos dos autores é a dos:
A) patrícios.
B) plebeus.
C) escravos.
D) estoicos
Letra a
Segundo Paul Veyne (p.21), os recém-nascidos só vêm ao mundo, ou melhor
só são recebidos na sociedade em virtude de uma decisão do chefe de família.
Um cidadão romano não “tem” um filho, ele o “toma”, o “levanta”. O pai o
levanta do chão onde a parteira o depositou para toma-lo nos braços. “A
contracepção, o aborto, o enjeitamento [abandono, rejeição] de crianças de
nascimento livre e o infanticídio do filho de uma escrava são, portanto, práticas
usuais e perfeitamente legais. Só serão malvistas e, depois, ilegais, ao se
difundir a nova moral que, para resumir, chamamos de estoica.”
Os estoicos ensinaram que as emoções destrutivas resultavam de erros de
julgamento, da relação ativa entre determinismo cósmico e liberdade humana e
a crença de que é virtuoso manter uma vontade (chamada prohairesis) que
está de acordo com a natureza. Devido a isso, os estoicos apresentaram sua
filosofia como um modo de vida e pensavam que a melhor indicação da
filosofia de um indivíduo não era o que uma pessoa diz, mas como essa
pessoa se comporta. Para viver uma boa vida, era preciso entender as regras
da ordem natural, uma vez que ensinavam que tudo estava enraizado na
natureza.

7) (FUNRIO - Altas Flores/MT- 2019) A Democracia ateniense se diferente em


muito da atual democracia. Um dos motivos dessa diferenciação é:
A) Os atenienses viviam sob o regime de uma diarquia, tendo uma sociedade
voltada para a guerra.
B) Além da cidadania reduzida (apenas para determinadas pessoas, como
homens livres e não estrangeiros), a democracia ateniense era direta.
C) Os atenienses eram honestos e não tinham corrupção.
D) Na antiga Atenas, não havia votação.
E) A democracia ateniense era indireta, e as eleições ocorriam a cada 8 anos.
Letra b
A experiência democrática ateniense dava-se em todo território da Ática de
forma direta, contudo, envolvia pequena parcela da população. Tinham o direito
de participar homens com terras, maiores de 19 anos e filhos de pai ateniense,
e a partir de 451 a.C., aqueles que fossem filhos de pai e mãe atenienses.
Escravos, mulheres e estrangeiros não poderiam participar nas instituições
democráticas. Em geral, acredita-se que apenas 30% da população adulta
de Atenas era elegível para participar do processo eleitoral. A liberdade e a
igualdade constituíram a essência dessa democracia expressa através de três
princípios básicos: isocracia (igual poder político), isonomia (“todos são iguais
perante a lei", independentemente da riqueza ou prestígio destes) e isegoria
(direito de manifestação na eclesia, a assembleia dos cidadãos, onde se
discutiam os assuntos da pólis. A todos os participantes era dado o mesmo
tempo para falar sem ser interrompido).

8) (IBADE – Linhares/ES – 2020) “Resta assinalar que o desenvolvimento da


pólis e da noção de cidadania implicou, a certa altura dos acontecimentos,
mudanças radicais no tocante a legislação. Como ressalta Austin, passa-se do
regime do pé-direito ao do direito. As leis são codificadas, tornam-se públicas e
não mais monopólio de uma classe aristocrática que as exerce como bem
entende tal qual no período anterior” (FLORENZANO, M. O mundo antigo. São
Paulo: Brasiliense, 2004, p.26).
O desenvolvimento da cidadania moderna encontra suas raízes mais profundas
na Antiguidade Clássica dos gregos antigos. É um conceito condizente com a
cidadania antiga e incorporados ao direito contemporâneo o conceito de:
A) Stásis, ou seja, de crise no governo da cidade.
B) Oikos, ou seja, domínio do lar e da propriedade.
C) Isegoria, ou seja, o princípio de igualdade do direito de manifestação .
D) Enkrateia, ou seja, domínio de si próprio.
E) Aletheia, ou seja, a verdade enquanto desvelamento.
Letra a
Na visão da banca, o item correto é o "A", sendo o conceito de Stásis um
termo para uma crise política de reconhecimento de legitimidade do
poder, no caso moderno, tratando da legitimidade dos movimentos
sociais na busca por reconhecimento político frente a regimes que por
ventura não forneçam as devidas condições de tratamento e direitos
sociais.
Stásis = guerra civil; confronto interno de um grupo “consanguíneo” e
naturalmente aliado, sendo, por definição da palavra, uma espécie de revolta,
motim ou guerra civil na qual os iguais se digladiam. [Rev. Francesa]
Oikos = nome dado para a unidade básica de uma sociedade, formada pelo
chefe, representado pelo homem mais velho, sua família (filhos e esposa) e
seus escravos, que conviviam em um mesmo ambiente doméstico.
Isegoria = Direito de se manifestar.
Enkrateia = vem do adjetivo “enkratês” que significa possessão, poder sobre
algo ou alguém, ou a si próprio.
Aletheia = Aleteia, para os antigos gregos, designava a verdade e a realidade,
simultaneamente.

9) (CESPE/CEBRASPE – DF – 2008) Nas raízes históricas da cultura


ocidental, de que o Brasil faz parte, destaca-se a influência da civilização grega
na formação do homem valorizada pelo pleno desenvolvimento intelectual,
corporal e artístico. Na Grécia helênica, a política tinha como objetivo a
formação do homem para o exercício da cidadania pela democracia. No campo
do corpo, tanto a estética, a valorização da prescrição de orientações à dieta
alimentar, quanto a importância de exercitar-se pela ginástica, foram
componentes necessários na visão grega para a formação do seu cidadão
pleno.
Julgue o item subsequente com relação às ideias apresentadas no texto acima.
Atenas e Esparta tiveram a mesma concepção de ideal de formação do homem
grego porque as duas cidades pertenciam à Grécia, que, naquela época, já
possuía uma unidade nacional.
A) Certo
B) Errado
Letra b
Os atenienses priorizavam o equilíbrio entre a mente e o corpo (praticavam
esportes, mas o debate filosófico também era importante), enquanto os
espartanos, nos seus colégios militares, priorizavam o corpo. Aprendiam a ler e
escrever apenas o que fosse necessário, o verdadeiro foco estava na aptidão
para batalhas.

10) (IBADE – Vila Velha/ES - 2020) “A cidade-Estado clássica parece ter sido
criada paralelamente pelos gregos e pelos etruscos e/ou romanos. No caso
destes últimos, a influência grega foi inegável, embora difícil de avaliar ou
medir. No entanto, apesar de traços comuns, o desenvolvimento da cidade-
Estado grega e o da etrusco-romana, mesmo admitindo a grande
heterogeneidade de evoluções perceptível também na própria Grécia, mostram
desde o início fortes especificidades que autorizam a suposição, não de uma
simples difusão, mas de uma criação paralela”
(CARDOSO, C. A Cidade. Rio de Janeiro: Editora Ática, 1987, p. 7)
Sobre a importância da Cidade-Estado na antiguidade clássica podemos
afirmar que:
A) é correta essa imagem privilegiada — verdadeiro paradigma científico —
que insiste no caráter explicativo central que atribui à cidade-Estado (pólis em
grego, civitas em latim) acerca das questões econômicas.
B) a especificidade da economia clássica, definida como a economia da
cidade-Estado, surge de sua oposição à economia dos Estados e
impérios do antigo Oriente Próximo, centrada nos templos e palácios.
C) a cidade-Estado foi o elemento organizador do mundo greco-romano ao
longo da integralidade dos dois milênios de sua história, em que podemos
considerar a Grécia Micênica e o Império Romano.
D) A cidade-Estado era um centro de consumo que vivia em uma relação até
certo ponto parasitária para com o campo circundante e as comunidades
estrangeiras exploradas, em que desempenhava importante atividades
industriais.
E) a política econômica praticada pelos Estados clássicos existia de forma
extremamente desenvolvida, como em matéria fiscal, procurando garantir o
financiamento dos órgãos públicos e da guerra através da apropriação de
excedentes.
Letra b
A) Primeiro, é muito impreciso se falar em "paradigma científico" dentro das
ciências humanas, que raramente são movidas por grandes consensos sólidos.
Além disso, a vida econômica durante a Antiguidade Clássica foi movida tanto
por dinâmicas internas da cidade-Estado quanto pelas redes de comércio que
integravam as diversas regiões, inclusive com diferentes civilizações. Por
exemplo, o mundo grego na Antiguidade Clássica contava com rotinas de
comércio relativamente bem estabelecidas entre as diferentes cidades-Estado.
Portanto, resumir ao âmbito da cidade-Estado todas as questões
econômicas seria um erro grave, já que a vida marítima era uma realidade
estabelecida durante o período abordado. Alternativa errada
B) De fato, como comentado acima, a Antiguidade Clássica esteve em contato
com outras civilizações pelas redes comerciais estabelecidas no Mediterrâneo.
No Oriente Próximo como um todo, não vicejaram as formas da cidade-Estado,
mas sim dos Estados e dos Impérios com uma administração relativamente
centralizada sobre várias cidades e por longa faixa territorial. Talvez o exemplo
mais potente disso tenha sido o Egito Antigo, que contava com uma autoridade
central e todo um corpo administrativo relativamente bem estabelecido ao
mesmo tempo em que os templos também movimentavam parte importante da
vida como um todo. A experiência do mundo grego, ainda que tenha
reverberado sobre a península itálica, não pode ser generalizada para a
Antiguidade Oriental, que consolidou formas organizacionais mais complexas e
de maior alcance territorial. ALTERNATIVA CORRETA.
Algumas características são comuns a todas as civilizações que adotaram o
Modo de produção asiático, sendo elas:
 Teocracia: Os governantes eram representantes dos deuses, ou, como
no caso egípcio, um próprio deus vivo;
 O governante detinha a propriedade das terras, e apropriava-se do
excedente de produção
 Agricultura hidráulica como principal base econômica;
 Poder monárquico e centralizado;
 Em sua maioria, religiões políteístas;
 Servidão coletiva ao governante como modo de pagamento pelo uso
das terras;
 Sociedade hierarquizada.
C) No caso grego, o sistema de cidades-Estado seria definitivamente
comprometido com a fulminante ascensão da Macedônia no século IV a.C.
durante o reinado de Alexandre, o Grande. Apesar de ter ocorrido a
conservação de vários aspectos cruciais do período clássico, o mundo grego
foi unificado sob o império de Alexandre, que se estenderia até o Médio Oriente
e ao Egito. Por sua vez, Roma, apesar da sua origem de cidade-Estado,
assumiu uma complexidade e uma extensão que transbordou os limites
estreitos da sua formação original. Já no período republicano, Roma expandiu
suas fronteiras conquistando áreas por toda a Europa, pela Ásia e pelo Norte
da África. Séculos antes do início do período imperial, Roma já se estendera
sobre outros povos e muitas outras colônias. Alternativa errada.
D) O caminho mais fácil de eliminar essa alternativa seria observar a expressão
"importantes atividades industriais". Ora, a Revolução Industrial se daria
apenas na segunda metade do século XVIII; cerca de dois milênios após o
apogeu das cidades-Estado da Antiguidade Clássica. A formação da cidade-
Estado pressupunha o estabelecimento de regiões agricultáveis ao seu redor,
cujas terras normalmente pertenciam às elites dirigentes da cidade em si.
Portanto, é um tanto quanto exagerado se falar que se tratava de uma relação
parasitária, já que as intersecções entre as duas áreas eram bastante
profundas. Além disso, havia um comércio estabelecido com outras
comunidades, o que não permite dizer que se tratava de uma exploração.
Alternativa errada.
E) Como apontado acima, era comuníssimo que as elites dirigentes das
cidades-Estado fossem oriundas das principais famílias proprietárias de terra.
Ou seja, ideias como a "apropriação de excedentes" não eram exatamente
populares entre essas elites. Além disso, a realidade política dessas unidades
eram bastante diversas entre si, sendo impossível generalizar uma excelente
organização estatal como uma realidade estabelecida. Com diferentes ênfases
em suas formas de organização, cada cidade-Estado seguia uma lógica própria
de financiamento e de prioridades quanto a guerra. Alternativa errada.

11) (OBJETIVA – Viadutos/RS – 2019) Segundo PINSKY, a religião egípcia era


repleta de mitos e crenças. No que se refere ao tema, analisar a sentença
abaixo:
Os egípcios acreditavam na existência de vários deuses, muitos deles com
corpo formado por parte de ser humano e parte de animal, que interferiam na
vida das pessoas (1ª parte). Realizavam oferendas e festas em homenagem
aos deuses. Cada cidade possuía seu deus protetor e templos religiosos em
sua homenagem (2ª parte).
A sentença está:
A) Totalmente correta.
B) Correta somente em sua 1ª parte.
C) Correta somente em sua 2ª parte.
D) Totalmente incorreta
Letra a
Os deuses do panteão egípcio eram representados de três diferentes
maneiras:
 Antropomórfica: forma humana.
 Zoomórfica: forma animal.
 Antropozoomórfica: forma humana e animal ao mesmo tempo.
Os atos realizados em vida, inclusive, eram extremamente importantes, pois
definiriam o destino de cada pessoa.
Cada deus exercia uma função diferente, bem como possuía sacerdotes
específicos responsáveis por sua adoração.
Os sacerdotes também cumpriam um papel com a comunidade local,
realizando funerais, casamentos e fazendo o papel de curandeiros. A adoração
aos deuses nos templos era restrita a eles.

12) (IBADE – Vila Velha/ES – 2020) “A Mesopotâmia - vale fluvial do Eufrates e


do Tigre - pode ser dividida em duas partes, respectivamente a noroeste e a
sudeste do ponto em que os dois rios mais se aproximam um do outro: a Alta
Mesopotâmia, mais montanhosa, e a Baixa Mesopotâmia, imediatamente ao
norte do golfo Pérsico, região extremamente plana. Enquanto o povoamento da
Alta Mesopotâmia deu-se desde tempos pré-históricos muito antigos, a Baixa
Mesopotâmia - potencialmente fértil, mas pouco adequada à agricultura
primitiva de chuva - não parece ter sido ocupada em caráter permanente antes
do V milênio a.C.”
(CARDOSO, Ciro Flamarion. As sociedades do Antigo Oriente Próximo. São
Paulo: Ática, 1995)
Acerca das civilizações que floresceram na região da Mesopotâmia, a assertiva
INCORRETA é:
A) Do ponto de vista etnolinguístico, o povoamento da Baixa Mesopotâmia, no
período histórico, esteve marcado por dois grupos iniciais: os sumérios,
arqueologicamente se vinculavam ao sudoeste do Irã; e os acádios, que
falavam uma língua de flexão do grupo semita, e provavelmente vieram do
oeste.
B) O elemento sumério predominava ao sul (país de Sumer) da Baixa
Mesopotâmia, e o acádio, ao norte (país de Akkad). Em meados do II milênio
a.C., esses grupos estavam mesclados, predominando desde então, as línguas
semitas: o acadiano, o babilônio dele derivado e, por fim, o aramaico.
C) As condições ecológicas explicam que a agricultura de irrigação, ao impor
trabalhos, torna impossível uma organização individualista da agricultura. As
obras de proteção e de irrigação exigiam, para serem construídas, limpas e
conservadas, um esforço coletivo; e o seu uso devia ser regulamentado e
disciplinado pela lei.
D) Na economia da Baixa Mesopotâmia, as fomes e crises de subsistência
eram pouco frequentes, causadas pela irregularidade da cheia, como
também pela guerra, que destruía as instalações de irrigação ou as
colheitas. A economia continuava não-unificada e os transportes eram
lentos.
E) A agricultura intensiva era a base da vida econômica e da urbanização. O
cereal mais cultivado era a cevada, usada como alimento humano e do gado, e
como matéria-prima para fabricação de cerveja. Desde o Neolítico, a
agricultura se associava à pecuária: criavam-se ovinos, caprinos, suínos,
bovinos e muares.
Letra d
A) Concentrada na Idade do Bronze, a experiência suméria esteve muito bem
localizada na Baixa Mesopotâmia, principalmente em torno da cidade de Ur.
Trata-se de uma das mais antigas civilizações conhecidas, os rastros sumérios
indicam certa proveniência dos planaltos do atual Irã. Originário da Alta
Babilônia, o Império Acádio se estendeu até a foz dos grandes rios
mesopotâmicos após importantes campanhas militares na região. A língua
acadiana, de traços semitas, acabou por, progressivamente, substituir o
sumério na região. Sem erros na alternativa.
B) De fato, o segundo milênio na Babilônia marca a expansão dos elementos
acadianos em direção à foz dos grandes rios, área antes dominada pelos
sumérios. Expandindo-se para a Anatólia e para o Levante, a cultura acádia foi
um elemento de grande dinamização na região a partir do segundo milênio e
durantes os primeiros séculos do seguinte. Essas bases seriam importantes
para conformar o mundo babilônio e seus herdeiros linguísticos. Sem erros na
alternativa.
C) A alternativa aponta para uma questão central dentro das formações
civilizacionais da Antiguidade no Crescente Fértil. Se a Revolução Agrícola
estabelecera as condições fundamentais para a sedentarização da espécie
humana, muitas dessas primeiras civilizações ganharam sentido coletivo e
complexidade social frente ao imperativo imposto pela necessidade de produzir
alimentos. A agricultura de irrigação exige esforços e planejamentos que não
podem ser reduzidos à vontade ou ao trabalho individuais, obrigando os
indivíduos a pensar coletivamente para alcançar novas possibilidades na
agricultura. Essas obras impunham disciplina social sob claras divisões de
tarefas e papéis sociais geridos coletivamente. Com essas novas
complexidades, essas sociedades também precisaram pensar em novas
soluções para dar respostas aos novos desafios. Afinal, a sobrevivência
coletiva estava em total dependência do sucesso dessas empreitadas; bem
como a criação dos sistemas de irrigação não se esgotava no ciclo de vida
individual. Tratou-se de um passo fundamental para ampliar as possibilidades
dessas sociedades para além do pensamento individual, afinal explorar essas
potencialidades exigia planejamento, formas de controle e coordenação,
questões que iam muito além do universo do indivíduo. Sem erros na
alternativa.
D) A ocupação da Baixa Mesopotâmia, que tinha maior potencial agrícola,
só foi viabilizada pelo desenvolvimento de técnicas e de tecnologias para
superar as dificuldades naturais impostas pela irregularidade das cheias
dos rios Tigre e Eufrates. O desenvolvimento de diques, açudes e canais
de irrigação foi fundamental para viabilizar a agricultura na região. No
entanto, isso exigia uma coordenação central para determinar as obras,
um rudimento de Estado que unificava parte da vida econômica daqueles
povos - inclusive para evitar ciclos de fome e crises sociais mais agudas.
A integração comercial, no entanto, logo se revelou uma força da região,
estabelecendo caravanas para comercializar tanto com a Índia quanto
com o Egito.
E) A domesticação de plantas e de animais - a chamada Revolução Agrícola -
é o marco fundamental de início do período Neolítico. Como comentado acima,
a exploração das potencialidades da terra na Baixa Mesopotâmia com os
canais de irrigação foi fundamental para um salto qualitativo na urbanização e
na vida econômica. Ao lado de outros cereais como gergelim e trigo, a cevada
foi um dos elementos definidores daquelas civilizações por ter elevada
produtividade e alimentar rebanhos e famílias. A cerveja foi descoberta
justamente nos estoques de cevada da Mesopotâmia: o acúmulo de água nos
celeiros faziam a fermentação dos grãos de cevada, produzindo um líquido
alcoólico. A possibilidade de alimentar rebanhos em escala também ampliou os
esforços para a domesticação desses animais em grande quantidade na
região. Sem erros na alternativa.

13) (IBADE – Aracruz/ES – 2019) Durante 200 anos, os povos da Grécia Antiga
se mantiveram num relativo isolamento. Por volta de 900 a.C., esse quadro
começou a mudar com o crescimento das relações comerciais no
Mediterrâneo. A população aumentou, favorecendo o aparecimento das
cidades. Por volta de 700 a.C., surgiram as cidades Estado ou pólis,
característica de maior destaque da sociedade grega antiga.
(VAIFAS, Ronaldo e outros. História: volume único. São Paulo: Saraiva, 2010,
p. 44.)
A pólis grega pode ser definida como uma comunidade política independente
que apresentava como característica comum a:
A) acrópole ou cidade alta, lugar de moradia da população pobre.
B) ágora ou praça central, espaço cuja função principal era a defesa.
C) ágora ou praça central, espaço central onde se reuniam cidadãos.
D) ágora ou praça central, conjunto arquitetônica situado no alto de uma colina.
E) acrópole ou cidade alta, conjunto arquitetônico onde predominava a Igreja
Católica.
Letra c
A pólis pode ser definida como uma comunidade política independente.
Embora cada pólis tenha se desenvolvido à sua maneira, havia duas
características comuns a todas elas: a ágora e a acrópole.
A ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam os cidadãos para
discutir a vida política e decidir sobre as ações a serem tomadas. No seu
entorno estavam os edifícios públicos e religiosos, feiras e mercados.
A acrópole ou cidade alta era o conjunto arquitetônico situado no alto de uma
colina. Nela eram construídos os templos e os prédios mais nobres, que
expressavam o poder e a grandeza da pólis. O lugar tinha também uma função
defensiva.

14) (AMEOSC - Bandeirante/SC – 2021) Assinale a alternativa que descreve


corretamente um dos fatores que impulsionou as invasões bárbaras no
território do Império Romano:
A) A disputa acirrada entre os imperadores do triunvirato desgastou o império
Romano, elevando os custos militares e demandando investimentos que
levaram a uma crise econômica.
B) A pressão dos hunos, povos nômades da Ásia que investiram seus
ataques sob os povos bárbaros, que por sua vez, invadiram o Império
Romano.
C) As guerras contra Cartago que enfraqueceram o Império romano, embora
tivessem saído vitoriosos, o custo e as perdas efetivadas durante os anos do
conflito causaram um grande desequilíbrio interno.
D) A fragmentação do Império em dois setores, Oriental e Ocidental, que pela
falta de centralização política acabou se fragmentando em pequenos reinos no
século V.
Letra b
Tal como os Hunos, outros povos tidos pelos Romanos como "bárbaros"
lançaram milhares de ataques às fronteiras do Império Romano, muito por
conta da política imperial de Roma na região, que colecionou inimigos. Com o
enfraquecimento do império e o desabastecimento militar de suas fronteiras,
passou a sofrer as "invasões" que culminariam na queda da parte ocidental do
império em 476 d.c.

15) (OMNI – São Bento do Sul/SC - 2021) Leia com atenção as três afirmativas
abaixo:
I - O crescimento das cidades culminou em problemas para a sociedade
romana, uma vez que a migração dos camponeses fez crescer o número de
pessoas ociosas e ansiosas por melhorias em suas condições de vida. O temor
de que revoltas começassem a ocorrer levou aos responsáveis pelo império
romano a criarem a política do pão e circo, a qual basicamente pode-se resumir
na distribuição de alimentos à população enquanto esta distraia-se com as
lutas dos gladiadores romanos nas arenas. Acreditava-se que tornando os
problemas sociais menos evidentes, diminuía-se a chance de revoltas.
II - O fim do Império romano não está relacionado às crises de ordem
econômica e política.
III - Com o fim do Império Romano, chega ao fim também o período da Idade
Antiga e inicia-se o período da Idade Média.
Quais delas estão CORRETAS?
A) I e II.
B) I, II, e III.
C) II e III.
D) I e III.
Letra d
O fim do Império Romano está diretamente ligado às crises econômicas e
políticas. O sistema expansionista e escravista de Roma, havia acumulado uma
vasta coleção de inimigos internos e externos. Com o fim das grandes
expansões, as enormes fronteiras foram cada vez mais ficando desprotegidas,
o aumento de revoltas da plebe e dos povos escravizados, tudo isso contribuiu
para o fim daquele império, diferente do que sugere a afirmativa II.

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