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O mundo grego

Roteiro de estudos

• A importância dos mitos


• Colonização grega
• Democracia e reformas em Atenas
• A importância da Filosofia
• A Guerra do Peloponeso
• Cultura helenística

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De Creta a Micenas


Ocupação do mediterrâneo
entre 6000 a.C. e 1200 a.C.

Cidades-Estado independentes
com mesma cultura: Hélade

Creta – Minóicos: Povo comercial

Invasão Micênica em 1450 a.C.:
Povo militarizado concentrado no
Peloponeso

Invasão Dória (Aqueus vindos do
norte) em ~1300 a.C. fundando
Esparta; conhecido como período
homérico; Governos
aristocráticos chefiados por
grandes núcleos familiares

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A pólis e a escravidão antiga


Intensificação do comércio mediterrâneo por volta
de 700 a.C. e formação das poleis (cidades-Estados
independentes)

Ágora e Acrópole
Cidadania: Metecos (estrangeiros), escravos e

mulheres não podiam participar da política



Escravidão por dívida

Poucas terras férteis; necessidade de comércio;
acúmulo de poder nas mãos das aristocracias

Colonização de novas terras e ilhas necessária
para sobrevivência dos povos

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O exemplo de Atenas


650 a.C.: Leis Draconianas severas e apoiadas pelo areópago
(conselho de anciãos); manutenção do poder pela aristocracia

594 a.C.: Sólon (arconte/magistrado) empreende reformas;
proibiu escravidão por dívidas, anulou dívidas existentes,
estabeleceu classes de cidadãos baseada na renda e não mais
no nascimento (chance maior de participar da política, criou a
Bulé (assembleia dos cidadãos) que diversificou a
participação política a aristocracia rural

545 a.C.: Tirania surgiu derivado do choque de classes em
Atenas

508 a.C.: Clístenes derruba a Tirania com apoio popular e
inaugura a Democracia em Atenas; 450 a.C.: Péricles e as
grandes obras em Atenas; A Democracia era restrita e
desigual, embora direta

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Guerras


Guerras Médicas: No século V a.C., os Persas invadiram a Grécia, mas em
seguida, organizados pela Liga de Delos, capitaneado por Atenas, foram
repelidos

Atenas de Péricles fez a Liga de Delos funcionar ao seu favor, enfurecendo
outra grande cidade-Estado, Esparta

Esparta criou sua própria Liga, a do Peloponeso e, em 431 a.C., derrotou a
Liga de Delos, dominando Atenas e todas as suas colônias

O domínio espartano durou pouco mais de 30 anos, pois várias cidades
não toleravam a rigidez das ordens. Por falta de habilidade política,
revoltas destruíram o domínio espartano, abrindo espaço para uma nova
força militar ocupar o poder em toda a Grécia, os Macedônios

As cidades dominadas pelos macedônios não tinham autonomia como nos
séculos anteriores

Helenismo: mistura e sincretismo e cultura e religião ocidental e oriental

Graças as invasões macedônias, o oriente passou a ser mais um local de
divulgação e guarda de obras da Grécia clássica

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Para organizar

1) Qual a importância da mitologia na Grécia


Antiga?
2) Quais explicações podemos dar para o
surgimento da Filosofia na Grécia?
3) Comente sobre a importância das reformas de
Sólon e Clístenes
4) Qual a importância da Guerra do Peloponeso
na história política das cidades gregas?
5) É possível definir cultura helenística como
sinônimo de cultura grega? Justifique

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Exercícios
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“Em termos constitucionais mais convencionais, [na Atenas antiga] o povo não só era elegível
para cargos públicos e possuía o direito de eleger administradores, mas também era seu o
direito de decidir quanto a todos os assuntos políticos e o direito de julgar, constituindo-se como
tribunal, todos os casos importantes civis e criminais, públicos e privados. A concentração da
autoridade na Assembleia, a fragmentação e o rodízio dos cargos administrativos, a escolha por
sorteio, a ausência de uma burocracia remunerada, as cortes com júri popular, tudo isso servia
para evitar a criação da máquina partidária e, portanto, de uma elite política institucionalizada.”
M. I. Finley. Democracia antiga e moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1988, p. 37.

A partir do texto, pode-se afirmar que a democracia, na Atenas antiga,


a) limitava a atuação do conjunto da sociedade nas decisões e nos assuntos políticos, que
ficavam restritos à elite intelectual e econômica.
b) reconhecia a necessidade da tripartição do poder, com a separação e a isonomia entre o
executivo, o legislativo e o judiciário.
c) dependia do bom funcionamento do aparato administrativo, composto por funcionários
estáveis e por ampla hierarquia burocrática.
d) permitia a ampla manifestação dos cidadãos e tinha mecanismos que impediam a
perpetuação das mesmas pessoas em cargos administrativos.

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Considere o excerto de poema espartano do século VII a.C.:

[...] Pois não há homem valente no combate,


se não suportar a vista da carnificina sangrenta
e não atacar, colocando-se de perto. [...]
É um bem comum para a cidade e todo o povo,
que um homem aguarde, de pés fincados, na primeira fila,
encarniçado e todo esquecido da fuga vergonhosa,
expondo a sua vida e ânimo sofredor,
e, aproximando-se, inspire confiança
com suas palavras ao que lhe fica ao lado.
(Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. In: Hélade: Antologia da Cultura Grega, Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra / Instituto de Estudos
Clássicos, 4. ed., 1982.)

Com base nesse excerto, considere as afirmativas abaixo sobre os valores ressaltados no poema e sobre características da cidade-Estado de Esparta entre os séculos
VII e V a.C.:
1. Esparta e Atenas compartilhavam do mesmo ideal militar expresso no poema, motivo pelo qual juntaram esforços na Liga de Delos.
2. O poema expressa os valores esperados dos soldados espartanos: a coragem, o espírito de combate e a cooperação com o coletivo.
3. Para sustentar o exército, o Estado espartano formou a Liga do Peloponeso e distribuiu as terras conquistadas entre as cidades-Estado aliadas.
4. Esparta manteve uma elite militar, formada pela educação rígida de suas crianças, que eram controladas pelo Estado e separadas de suas famílias.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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Em 2015, o noticiário internacional deu grande destaque à Grécia, país europeu que vivia uma grave
crise econômica e convocou a população para decidir, via referendo, as medidas que deveriam ser
adotadas pelo governo para gerir a crise. Parte da imprensa destacou o caráter democrático de tal
medida e, em muitos textos, lembrou que os gregos foram os criadores da democracia.

Assinale a alternativa que indica corretamente quais são as principais diferenças entre as concepções
de democracia na Antiguidade grega e no mundo contemporâneo.
a) Na Antiguidade grega, a democracia surgiu da necessidade de administrar países cada vez maiores;
nas democracias contemporâneas, a política ajuda a administrar unidades menores, como as cidades.
b) Na Antiguidade grega, o espaço reservado à atividade política eram os templos religiosos ou as
residências das pessoas mais importantes; nas democracias contemporâneas, a atividade política se
realiza no espaço público.
c) Na Antiguidade grega, política e religião eram esferas sociais separadas; nas democracias
contemporâneas, a noção de cidadania vincula-se estreitamente às concepções religiosas.
d) Nas democracias contemporâneas, a participação política é vinculada à renda, com o voto censitário;
na Grécia Antiga, apenas os proprietários de terras, homens e mulheres, tinham direito à participação
política.
e) Nas democracias contemporâneas, o direito à participação política se estende a todos os grupos
sociais; na Grécia antiga, apenas os homens livres nascidos na pólis eram considerados cidadãos.

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Sobre a escravidão na Grécia antiga, é correto afirmar que

I. a mão de obra escrava era a base da economia grega e o critério adotado para determinar quem
seria escravizado era o racial. Os escravos eram provenientes da África (negros) ou da Ásia
(amarelos).
II. o uso de escravos em Atenas tinha certa importância social, na medida em que concedia mais
tempo para que os homens livres pudessem participar das assembleias, dos debates políticos,
filosofar e produzir obras de arte.
III. os escravos, em Esparta, cidade voltada para as guerras, eram chamados de hilotas, pertenciam
ao Estado e trabalhavam para os esparciatas – uma minoria que participava das decisões políticas e
administrativas e se dedicava única e exclusivamente à política e à guerra.

Das proposições acima,


a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.

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“No tempo de Péricles (461-429 a.C), o comparecimento à assembleia soberana era aberto a todo o cidadão. A
assembleia era um comício ao ar livre que reunia centenas de atenienses do sexo masculino, com idade superior
a 18 anos. Todos os que compareciam tinham direito de fazer uso da palavra. As decisões da assembleia
representavam a palavra final na guerra e na paz, nos tratados, nas finanças, nas legislações, nas obras
públicas, no julgamento dos casos mais importantes, na eleição de administradores, enfim na totalidade das
atividades governamentais”.
(BRAICK, Patrícia Ramos e MOTA, Myriam Becho. História: Das cavernas ao terceiro milênio, 2ª Edição. São Paulo:
Editora Moderna, 2010. p. 102).

Com base nesta informação, conclui-se que, em Atenas, no período de Péricles:


a) a democracia se consolidou e atingiu sua plenitude por meio de princípios como o da isonomia, isocracia e
isegoria, que se definiu como a igualdade de direito ao acesso à palavra na assembleia soberana.
b) a cidadania ateniense fundamentava-se na igualdade de gênero, garantindo aos cidadãos o pleno direito à
palavra independente de sexo, impondo como limite a idade de dezoito anos.
c) a relação de poder entre funcionários do Estado e a elite política ateniense assegurava a manutenção de um
regime de governo aristocrático no qual somente os homens exerciam o direito de cidadania.
d) os cidadãos atenienses eram guiados por uma burocracia estatal que impediu o rodízio dos cargos
administrativos, de modo que a liderança direta e pessoal era exercida por uma minoria de homens jovens.
e) a concentração da autoridade na assembleia possibilitou a criação de um regime de governo baseado no
poder pessoal, institucionalizando a oratória como competência mais importante para o exercício da política nos
tempos de Péricles.

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Tucídides relata em sua obra “História da Guerra do Peloponeso”, que Péricles teria dito, em um discurso a
respeito da Democracia ateniense, o seguinte:

"Vivemos sob a forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário,
servimos de modelo a alguns ao invés de imitar os outros. Seu nome, como tudo o que depende não de
poucos, mas da maioria, é democracia. Quando se trata de resolver disputas privadas, todos são iguais
perante a lei. Ninguém, na medida em que é passível de servir o Estado, é mantido à margem da política por
conta da pobreza.”
TUCIDIDES (c.460-c. 400 a.C.) História da Guerra do Peloponeso, Livro II, 37. Brasília; Editora Universidade de
Brasília, 2001. p.109.

Sobre a Democracia ateniense, aclamada por seus contemporâneos e por estudiosos de outras épocas, pode-
se afirmar corretamente que
a) era representativa, uma vez que os cidadãos escolhiam representantes que falavam por eles nas decisões
políticas.
b) não apresentava caráter excludente, pois nenhum habitante de Atenas ficava fora da participação nas
decisões políticas.
c) a representação era direta; cada cidadão se representava independentemente de sua condição econômica.
d) foi um modelo copiado de Esparta, cidade irmã de Atenas, onde floresciam a filosofia, o conceito de
liberdade individual e a participação popular.

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Observe a charge e leia o trecho.


A Ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam os
cidadãos para discutir a vida política e decidir sobre as ações
a serem tomadas.
(Vainfas, 2010.)

Ao analisarmos a charge e o texto, e tendo em vista o


contexto da Grécia Antiga e o do Brasil atual em relação à
participação política, é possível inferir que
a) em ambos os casos, apesar da ideia de democracia
preconizar a participação de todos, existiam (e existem)
limites para o exercício pleno desse direito.
b) na Grécia, cidadão era apenas aquele que participava das
gerúsias, por ser considerado “homo politicus”. No Brasil, só
se considera cidadão o indivíduo com mais de 18 anos.
c) tanto na Grécia quanto no Brasil, a democracia era (e é)
caracterizada pela participação universal, ou seja, de toda a
população votante e em dia com suas obrigações eleitorais.
d) como no Brasil o voto atual é direto e secreto, o processo
democrático torna-se mais transparente e incorruptível, o
que não era possível na Grécia, devido ao controle de poder
dos generais.

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"A cidade-estado era um objeto mais digno de devoção do que os deuses do


Olimpo, feitos à imagem de bárbaros humanos. A personalidade humana,
quando emancipada, sofre se não encontra um objeto mais ou menos digno
de sua devoção, fora de si mesma."
(Toynbee, Arnold J. HELENISMO, HISTÓRIA DE UMA CIVILIZAÇÃO)

Na antiguidade clássica, as cidades-estados representavam


a) uma forma de garantir territorialmente a participação ampla da população
na vida política grega.
b) um recurso de expansão das colônias gregas.
c) uma forma de assegurar a independência política das cidades gregas
entre si.
d) uma característica da civilização helenística no sistema político grego.
e) uma instituição política helenística no sistema político grego.

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Atenas foi considerada o berço do regime democrático no mundo


antigo. Sobre o regime democrático ateniense, é CORRETO afirmar que:
a) Era baseado na eleição de representantes para as Assembleias
Legislativas, que se reuniam uma vez por ano na Ágora e deliberavam
sobre os mais variados assuntos.
b) Apenas os homens livres eram considerados cidadãos e participavam
diretamente das decisões tomadas na Cidade-Estado.
c) Os estrangeiros e mulheres maiores de 21 anos podiam participar
livremente das decisões tomadas nas assembleias da Cidade-Estado.
d) Era erroneamente chamado de democrático pois negava a existência
de representantes eleitos pelo povo.
e) A inexistência de escravos em Atenas levava a uma participação
quase total da população da Cidade-Estado na política.

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A Guerra do Peloponeso, ocorrida na Grécia entre 431 e 401 a.C., foi:


a) uma guerra defensiva empreendida pelos gregos contra a invasão
dos persas e a ameaça de perda de suas principais praças de comércio
do Mar Mediterrâneo;
b) uma luta entre dórios e aqueus na época da ocupação do território
grego que resultou na formação das cidades de Esparta e Atenas;
c) uma luta comandada pelas cidades de Esparta e Corinto contra a
hegemonia da Confederação de Delos - liderada por Atenas - sobre o
território grego;
d) uma guerra entre gregos e romanos, pelo desejo de implantação de
uma cultura hegemônica sobre os povos do Oriente Próximo;
e) uma invasão do território grego pelas tropas de Alexandre - O
Grande, na época de expansão do Império Macedônico que herdara de
seu pai.

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"Ao povo dei tanto privilégio quanto lhe bastasse,


nada tirando ou acrescentando à sua honra;
Quanto aos que tinham poder e eram famosos por sua riqueza,
também tive cuidado para que não sofressem nenhum dano...
e não permiti que nenhum dos dois lados triunfasse injustamente."

Sobre esse texto, é correto afirmar que seu autor,


a) o dramaturgo Sólon, reproduz um famoso discurso de Péricles, o grande estadista e fundador
da democracia ateniense;
b) o demagogo Sólon, recorre à eloqüência e à retórica para enganar as massas e assim obter
seu apoio para alcançar o poder;
c) o tirano Sólon, lembra como, astutamente, acabou com as lutas de classes em Atenas,
submetendo ricos e pobres às mesmas leis;
d) o filósofo Sólon, evoca de maneira poética a figura do lendário Drácon, estadista e criador da
democracia ateniense;
e) o legislador Sólon, exprime o orgulho pelas leis, de caráter democrático, que fez aprovar em
Atenas quando governou a cidade.

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Na Pólis grega e no Império Romano, o trabalhador escravo esteve


na origem das grandes realizações, podendo-se afirmar que:
a) tanto na Grécia como em Roma, eram instrumentos vivos e
participavam da vida política, respectivamente da Bulé e do Senado.
b) os escravos podiam pertencer exclusivamente aos cidadãos e
realizavam assembleias que defendiam seus direitos.
c) a fonte principal de abastecimento de escravos, tanto em Roma
como na Grécia, era o comércio com as tribos africanas.
d) a invasão da Macedônia na Grécia e as guerras de expansão
romanas determinaram o fim da escravidão.
e) o sistema de produção era baseado na força de trabalho de
prisioneiros de guerra ou populações escravizadas.

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Foram características econômicas e sociais da Cidade-Estado Esparta, no


período Arcaico:
a) a posição do indivíduo na comunidade era definida pelo seu grau de
parentesco com o patriarca e sua economia era natural e coletivista.
b) as classes sociais ligadas ao comércio, ao mesmo tempo que adquiriam
maior poder econômico, procuravam ampliar seu domínio social.
c) a existência de uma oligarquia aristocrática, que monopolizava o poder
militar, político e religioso, culturalmente arcaica, com poucas atividades
mercantis.
d) a proibição da escravidão por dívidas pela oligarquia dominante
estimulou a vinda para a cidade de artesãos estrangeiros, a fim de
promover o comércio e atividades culturais.
e) cidade marítima dominada por camponeses proprietários de minifúndios,
que permitia aos estrangeiros, Metecos, a realização de atividades culturais.

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"... andava pelas ruas e praças de Atenas, pelo mercado e pela assembleia indagando a cada um: 'Você sabe o
que é isso que está dizendo?', 'Você sabe o que é isso em que você acredita?', ..., 'Você diz que a coragem é
importante, mas o que é a coragem?', 'Você acredita que a justiça é importante, mas o que é a justiça?',...,
'Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem, mas o que é a amizade?'.

Suas perguntas deixavam seus interlocutores embaraçados,... descobriam surpresos que não sabiam
responder e que nunca tinham pensado em suas crenças e valores ...

... as pessoas esperavam que ele respondesse, mas para desconcerto geral, dizia: 'Não sei, por isso estou
perguntando.' Daí a famosa frase: 'Sei que nada sei' ".
(Marilena Chauí)

O texto relaciona-se com:


a) a criação dos princípios da Lógica, por Aristóteles, de maneira a formar uma ciência Analítica: A Metafísica.
b) as tragédias de Sófocles, que tinham como tema dominante o conflito entre o indivíduo e a sociedade.
c) a obstinação do historiador Tucídides em descobrir as causas políticas que determinaram os acontecimentos
históricos.
d) as preocupações de Eurípedes com os problemas do homem, suas paixões, grandezas e misérias.
e) a filosofia de Sócrates, voltada para as questões humanas, preocupada com as virtudes morais e políticas.

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A Civilização Grega apresentou unidade cultural e fragmentação política.


Sobre o assunto, assinale a alternativa correta:
a) Quando as tribos arianas ou indo-europeias dos aqueus, eólicos, jônios e
dóricos penetraram na Grécia encontraram a região desabitada, o que facilitou-
lhes a fixação.
b) A conquista da Grécia por Felipe II da Macedônia foi anterior ao domínio
romano na região.
c) Atenas e Esparta, as principais pólis gregas foram igualmente fundadas
pelos descendentes dos eólicos, o que explica serem suas economias iguais,
baseadas na pesca, artesanato e intenso comércio, inclusive marítimo.
d) Tanto Atenas quanto Esparta implantaram governos tipicamente
democráticos nos séculos V e IV a.C., tendo a primeira, contudo, mantido a
forma monárquica de governo.
e) A agressividade das pólis, ou cidades-estados de Tebas e Corinto, provocou a
primeira onda colonizadora grega, que povoou inclusive as ilhas do mar Egeu.

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As chamadas Guerras Médicas, contra os persas, no século V. a.C.,


condicionaram uma série de transformações políticas, econômicas e
sociais no mundo grego. Dentre essas transformações é correto apontar
a) a consolidação da hegemonia de Esparta sobre toda a Grécia, em
virtude da forte concentração militar produzida por aquela cidade na
região do Peloponeso.
b) a relativa decadência comercial de Atenas, que teve sua frota
mercante severamente reduzida pelos ataques persas no mar Egeu.
c) a formação da Confederação de Delos, uma liga militar de forças
terrestres comandada por Esparta.
d) a intensificação da luta interna entre os partidos democrático e
aristocrático em Atenas.
e) a substituição do domínio econômico do setor agrícola pelo comercial,
em Esparta.

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São fontes indispensáveis para o conhecimento dos


primeiros tempos daquilo que viria a se constituir na
civilização grega os poemas "Ilíada" e "Odisseia",
atribuídos a Homero. Seus versos tratam, sobretudo, de
episódios e consequências relacionadas com a seguinte
alternativa:
a) o domínio do fogo ofertado aos homens por Prometeu;
b) a longa guerra contra a cidade de Troia;
c) a implantação da democracia em Atenas;
d) os combates e batalhas da Guerra do Peloponeso;
e) a conquista da Grécia pelas tropas romanas.

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A respeito da "Liga de Delos", que seria a base do imperialismo


ateniense, podemos dizer corretamente:
a) decorreu da aliança de cidades gregas e persas contra, a
expansão macedônica
b) pretendia libertar algumas cidades gregas, lideradas pela cidade
de Delos, da dominação espartana
c) surgiu de um processo de sujeição ou de domínio exercido por
Atenas sobre as demais cidades da Liga
d) definia-se, de início, como uma aliança militar, que previa
autonomia para seus participantes, reservando à Atenas o
comando das operações
e) mesmo sendo liderada por Atenas, Esparta apresenta grande
influência sobre ela.

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A democracia continua criando polêmicas e atraindo mudanças políticas. Na


época de Clístenes, na Grécia Antiga, a democracia conseguiu espaços de
poder importantes. Nos tempos de Clístenes, a democracia:
a) firmou-se com propostas descentralizadoras, ampliando a cidadania e
evitando a existência do trabalho escravo, defendido pelo filósofo Aristóteles.
b) facilitou a participação no governo dos cidadãos mais pobres, chegando a
remunerar os cargos políticos e reorganizando a administração da cidade de
Atenas.
c) anulou a lei que defendia o exílio político, por ser opressiva e privilegiar a
nobreza dona das grandes propriedades rurais.
d) considerou as mulheres como participantes da cidadania, renovando as
tradições e combatendo a corrupção muito comum na época da tirania.
e) defendeu a aplicação das teorias políticas de Platão, organizando uma
República onde prevalecia o poder das Assembleias Populares.

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Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópilas,


ocorrida em 438 a.C, na Grécia, para escrever “Os 300 de
Esparta”. A adaptação da história em quadrinhos de Miller foi
levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Sn der, com o
título “300”.

A respeito do contexto das Guerras Médicas (500-479 a.C),


tema abordado no filme, assinale a alternativa correta.
a) O domínio e a expansão naval fenícia ameaçavam a
hegemonia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a
formação de uma aliança defensiva grega.
b) Desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou em
conflito com Esparta que, agrária e oligárquica, permaneceu
fechada à expansão territorial.
c) O expansionismo persa, que já havia dominado cidades
gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa sobre
rotas comerciais do Oriente, ameaçava a soberania da Grécia,
tornando inevitável o conflito grego-pérsico.
d) Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivando
no indivíduo o patriotismo incondicional ao Estado, liderou a
ofensiva grega contra os assírios, que ameaçavam as
instituições democráticas gregas.
e) O forte espírito militarista presente na cultura helenística e
difundido em todas as pólis gregas permitiu que, no conflito
contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia militar e se
sagrasse vencedora.

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