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ESPARTA E ATENAS
Esparta
Até o século VIII, a atividade econômica e o governo de Esparta precisavam igualar-se aos
das demais cidades. Esparta era formada por comerciantes, artesãos e artistas, mas as difíceis
guerras da Messênia submeteram-na a complexas transformações. No fim do século VII a
cidade já apresentava uma organização social e política capaz de sustentar o fruto de suas
conquistas.
Aos 20 anos iam para o exército após uma ultima prova, a criptia, uma espécie de retiro onde
se escondiam no campo, roubando comida e matando os hilotas que atacavam durante a
noite.
Os periecos eram homens livres que viviam em aldeias. Eram agricultoras, artesãos ou
comerciantes. Governavam a si próprios, mas em Esparta era exigido o pagamento de
impostos e a servir na guerra sem qualquer intervenção política na cidade.
Esparta tinha uma forma de governo bem diferentes das demais cidades gregas. À frente
estavam dois reis com diferentes identidades: eram de famílias rivais. As honras eram
prestadas a eles, mas não possuíam muita autoridade, eram ministros da cidade e
comandavam o exército juntos. O regime de Esparta era uma oligarquia, ou seja, era um
governo exercito por um pequeno numero de pessoas.
Existia um conselho principal denominado Gerusia. Esse conselho reunia os dois reis e 28
cidadãos escolhidos por eleição. Tinha como objetivo preparar as leis, governar a política
exterior e formar um tribunal de justiça.
Ao fim do século VI, Esparta ficou conhecida como a primeira potência militar grega que,
posteriormente, veio ser um exemplo de nacionalismo.
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Atenas
Diferentemente de Esparta, Atenas retrata a história evolutiva dos costumes das cidades
gregas.O território ateniense estava localizado na cidade de Ática.
A princípio era governado por reis, mas, rapidamente, o poder foi transferido para os nobres,
donos das melhores terras da planície. Entre eles estavam os magistrados anuais, os arcontes
e os membros do Aerópago, conselho político. Apenas esses conheciam as leis, pois não
havia registro delas.
O regime aristocrático exercido por Atenas era rigoroso para aqueles que não pertenciam à
nobreza e se viam exilados para as classes sociais inferiores. Entre eles os proprietários dos
campos menos férteis, os artesãos, os pescadores, os pequenos comerciantes e negociantes
marítimos.
Criou-se o método do ostracismo, onde um político que não estava sendo bem aceito pela
sociedade podia ser exilado em um período de 10 anos, por voto em assembléia.
O poder militar de Atenas não podia ser comparado ao de Esparta, porém foram as Guerras
Medo-Persas que alavancaram Atenas para o primeiro lugar entre as cidades gregas.
– A economia das cidades era influencia pela localização. Esparta realizava a agricultura e o
comércio restrito, e Atenas por estar localizada em uma região pouco fértil, acabou
desenvolvendo o comércio como forma econômica.
– a política era o ponto mais diferente entre as duas cidades. Atenas possuía um governo
com caráter democrático, já Esparta prevalecia o regime aristocrático.
– as mulheres tinham tratamentos opostos. Em Atenas elas eram ensinadas a serem
domésticas e servir aos seus pais e maridos. Em Esparta, o respeito às mulheres era maior já
que elas geravam os seus descendentes e permitiam que elas adquirissem educação e o
direito de participar das assembléias. Possuíam direitos iguais aos dos homens.
Essas duas cidades foram as mais importantes da Grécia Antiga e brigavam por essa posição.
Após muitas batalhas, Esparta vence coincidindo com a decadência de Atenas. Apesar disso,
Atenas deixou um marco cultural, a filosofia.