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Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Educação do RJ


Metropolitana II
E. E. Mauá
Professor Jose Manuel Faria Disciplina: História
Aluno: __________________________________ Nº: ______
Turma: ________
Data ___/____/____

Nota__________

TESTE: GRÉCIA ANTIGA (Três Pontos)

1) O texto abaixo analisa o mundo do trabalho na Grécia antiga: (0,5 Ponto)

“Ao lidarmos com escravos, não deveríamos permitir que fossem insolentes para conosco, nem deixá-los
totalmente sem controle. Aqueles cuja posição está mais próxima da dos homens livres deveriam ser tratados com
respeito; aqueles que são trabalhadores deveriam receber mais comida. Já que o consumo de vinho também torna
homens livres insolentes [...], é claro que o vinho jamais deveria ser dado a escravos, ou só muito raramente”.

Aristóteles (Século IV a.C.) In: Cardoso, Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na Antiguidade, RJ, Graal, 1984, p.
108.

Sobre esse mundo do trabalho, é correto afirmar que:

a) A sociedade grega era extremamente rigorosa no tratamento com os escravos, embora fosse branda quando se
tratava daqueles que trabalhassem em vinícolas.
b) Embora a mão de obra escrava fosse predominante na Grécia antiga, os trabalhadores livres também
constituíam a força de trabalho.
c) Os gregos consideravam que a comida era uma expressão de respeito ao trabalhador que vendia a sua força de
trabalho.
d) Os homens livres eram tidos como o sustentáculo da economia grega, especialmente na cidade-Estado de
Esparta.
e) Foi à custa do trabalho escravo que a cidade ateniense se tornou o maior exemplo de teocracia no mundo
antigo.

2) Na Grécia, durante a chamada Antiguidade Clássica, houve a formação de culturas diferentes que defendiam
sociedades com práticas políticas, muitas vezes, em confronto. A cidade de Esparta, uma das mais importantes,
tinha: (0,5 Ponto)

a) Uma legislação social flexível, preocupada com a ética e a justiça social.


b) Uma estrutura social hierarquizada onde dominavam práticas militaristas.
c) Uma sociedade sem escravos, apesar da presença de rigidez social.
d) Uma aliança política com Atenas, em defesa da monarquia eletiva.
e) Um conselho de anciões, defensores da democracia entre os periecos.

3) “Cada um deve observar as religiões e os costumes, as leis e as convenções, os dias festivos e as comemorações
que observavam nos dias de Dario. Cada um deve permanecer persa em seu modo de vida e viver em sua cidade
[...]. Porque eu desejo tornar a terra bastante próspera e usar as estradas persas como pacíficos e tranquilos canais
de comércio”
Lei de Alexandre para os cidadãos das cidades persas conquistadas.

Felipe II, rei da macedônia, conquistou a Grécia. Seu filho, Alexandre, o Grande, consolidou as conquistas do pai e
expandiu o império em direção à Ásia, chegando até a Índia. Na perspectiva histórica, a obra de Alexandre e de
seus sucessores imediatos foi importante porque: (1,0 ponto)
a) substituiu a visão mística do mundo, presente nos povos orientais, pelo conhecimento intelectual proveniente da
razão e do raciocínio lógico.
b) Favoreceu a difusão do modelo político das cidades-Estado da Grécia pelas regiões conquistadas no Oriente,
estimulando um governo fundamentado na liberdade e na democracia.
c) Suplantou o poder despótico predominante nos grandes Impérios Orientais, os quais atribuíam aos governantes
uma origem divina.
d) Possibilitou o intercambio de culturas, difundindo as tradições gregas nas terras do Oriente, enquanto as
mesopotâmias, egípcias, hebraicas e persas expandiram-se para o Ocidente.
e) Levou a um grande desenvolvimento tecnológico nas regiões controladas por Alexandre.

4) A partir do século V a.C., na Grécia Antiga, ocorreu um grande desenvolvimento nos campos da arte, da filosofia
e da democracia ateniense. Sobre a democracia ateniense. Sobre a democracia de Atenas, é correto afirmar que:
(0,5 Ponto)

a) A palavra “demos”, que significava genericamente “povo”, se referia a todos os habitantes de Atenas.
b) A palavra “demos” relacionava-se somente aos homens livres e filhos e atenienses.
c) Participavam do espaço público grego os escravos, os estrangeiros e as mulheres casadas com cidadãos gregos.
d) A participação da mulher ocorria de forma efetiva nas assembleias.
e) A sociedade grega estava fundada no ideal de democracia, sem diferenças de classes, e todos votavam
livremente nas assembleias.

5) Na Antiguidade Clássica, a Grécia não existia enquanto entidade política. Antes, configurava uma comunidade
linguística (onde se falava o grego, com variantes e dialetos) que compartilhava santuários e crenças, costumes e
hábitos, formando uma civilização. Em termos geográficos, porém, era dividida em um grande número de cidades,
de tamanho e importância variados, independentes uma das outras e frequentemente rivais.

A propósito das características dessas cidades, considere as seguintes afirmações: (0,5 Ponto)

I. Cada cidade, por constituir um verdadeiro pequeno Estado, possuía um regime político que lhe era próprio e
instituições que variavam consideravelmente de uma localidade para outra.

II. Atenas foi, sobretudo na época clássica, a mais destacada das cidades. Seu modelo democrático baseava-se no
princípio de isonomia, isto é, de igualdade de direitos extensiva ao conjunto de seus cidadãos.

III. Em nome da excelência militar e da ação bélica contínua, o regime monárquico espartano concedia a todos os
seus habitantes o estatuto de cidadão, pelo qual os grupos sociais exerciam em igualdade de condições os direitos
e deveres nos assuntos da cidade.

Quais destas questões estão corretas:

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II
e) I, II e III.

NUDEZ E CIDADANIA

“A Grécia civilizada fez do seu corpo exposto um objeto de admiração. Para o antigo
habitante de Atenas, o ato de exibir-se confirmava a sua dignidade de cidadão. A
democracia ateniense dava liberdade de pensamento a mesma ênfase atribuída a nudez. O
desnudamento coletivo a que se impunham – algo que hoje poderíamos chamar de
“compromisso másculo” – reforçava os laços de cidadania.”

Sennett, Rchard. Carne e pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. RJ, Record,
1997, p. 30.

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