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Nota__________
a) Serviam como porta de entrada para os europeus, principalmente portugueses, estabelecerem rotas terrestres
controladas por eles para o tráfico de escravos.
b) Eram postos fortificados que funcionavam como ponto de apoio para as negociações com os chefes locais, para
concentrar os escravos vindos do interior e para diminuir o tempo de estadia dos navios.
c) Nunca foram importantes para o tráfico atlântico de escravos.
d) Eram postos fortificados que os europeus utilizavam para atacar os povos africanos que para lá se dirigissem.
e) Eram postos fortificados, colocados pelos europeus à disposição das chefias africanas locais para atacar barcos
inimigos.
2) “A identidade negra não surge da tomada de uma consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma
diferença biológica entre a população negras ou brancas e (ou) negras ou amarelas. Ela resulta de um longo processo
histórico que começa com o descobrimento, no século XV, do continente africano e de seus habitantes pelos
navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercantilistas com a África, ao
tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente africano e de seus povos.” ( K. Munanga.
“Algumas considerações sobre a diversidade e identidade negra no Brasil” In: Diversidade na educação: reflexões e
experiências, Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37)
Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afirmar que: (1,0 Ponto)
3) “Na África, antes da chegada dos europeus, o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico
africano não tinha nada a ver com o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os
próprios cidadãos, os membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que
saíam eram de outras regiões. Existia um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o
escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negreira, o processo se degradou de
tal forma que se vendiam até os próprios filhos.” (Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate,
1996). A leitura do texto permite compreender que: (1,0 Ponto)
a) A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que praticamente não
utilizavam esse sistema de trabalho.
b) A prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que utilizavam
os africanos como mão-de-obra barata, principalmente na América.
c) Embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na
África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América.
d) Com a chegada dos europeus no continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos argumentos
religiosos utilizados pelos invasores contra a escravidão.
e) A escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando pessoas da própria
família como forma de enriquecimento.
4) Ao longo do século XVII, vegetais americanos como a batata-doce, o milho, a mandioca, o ananás e o caju
penetraram no continente africano. Isso deve ser entendido como:(1,0 Ponto)
a) Parte do aumento do tráfico negreiro, que estreitou as relações entre a América portuguesa e a África e fez do
sistema sul-atlântico o mais importante do Império Português.
b) Indício do alinhamento crescente de Portugal com a Inglaterra, que pressupunha a consolidação da penetração
comercial no interior da África.
c) Fruto de uma política sistemática de Portugal no sentido de anular a influência asiática e consolidar a americana
no interior de seu império.
d) Imposição da diplomacia adotada pela dinastia dos Braganças, que desejava ampliar a influência portuguesa no
interior da África, região controlada por comerciantes espanhóis.
e) Alternativa encontrada pelo comércio português, já que os franceses controlavam as antigas possessões
portuguesas no oriente e estuário do Prata.