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LITERATURAS AFRICANAS ANGLÓFONA S

Breve história africana e a literatura


pós colonial
Esta aula apresenta um panorama histórico e geográfico sobre o continente
africano, principalmente a partir do período colonial chegando ao pós colonial.
Apresenta-se também a literatura africana pós colonial, suas principais
características e autores.

1. Breve história africana.


1.1. Panorama histórico-geográfico da África.
A África é um continente localizado ao Sul da Europa, e Oeste da Ásia,
banhado pelos oceanos Atlântico e Índico. Sua localização no globo lhe
confere características exemplares dos efeitos da latitude no clima,
vegetação e relevo na Terra. Assim, o continente apresenta variados
aspectos naturais que influenciaram bastante em como o ser humano se
propagou e se instalou nessas diferentes regiões. É comumente sabido
que o homo sapiens tem como local de origem o atual território da
Etiópia, no chamado Chifre da África, na parte leste do continente. Dali, o
ser humano moderno se propagou até chegar à Ásia e à Europa,
conquistando o resto do globo ao longo do tempo.

Fonte: Bobarino African continent. CC BY-SA 2.5-2.0-1.0. Disponível


em: Wikimedia Commons
Todo o continente africano tem um certo estereótipo no senso comum,
sendo considerado o lugar da pobreza, da fome e de doenças. Essa
imagem foi construída ao longo dos anos, desde os primeiros navegantes
europeus, durante a era da escravidão, seguindo-se pelo período colonial
e pós-colonial, até os dias de hoje. Os índices de desenvolvimento humano
(IDH), que consideram dados sobre a economia, demografia,
infraestrutura e outros principais aspectos desses países, mostram como,
infelizmente, esse retrato não mudou muito nos últimos anos. Essa
pobreza generalizada provém, principalmente, de como o processo de
colonização deste continente foi altamente agressivo, numa exploração
que continua até hoje. Desde os recursos naturais, como metais e
minerais preciosos (ouro, diamante, petróleo, por exemplo), até mesmo
os próprios habitantes (no período da escravidão), tudo que a África podia
fornecer aos países hegemônicos foi explorado de forma não-sustentável
e predatória. Considerar as dificuldades naturais como única causa das
moléstias africanas pode ser um grande erro: além disso, a má
administração e distribuição de renda e de infraestrutura ocasiona os
principais problemas sociais desses países. Outro erro comum é
considerar a África toda como um só país, com um só povo, algo
surpreendente ao se considerar sua grande diversidade natural e humana.
A população africana é tão diversificada como seus aspectos naturais,
milhares de tribos se espalharam por todo o continente, criando suas
próprias culturas, idiomas e formas de viver e formando impérios e
sociedades relativamente desenvolvidas.
Fonte: Africa map regions. CC BY-SA 4.0. Disponível em: Wikimedia
Commons
1.2. O mercado de escravos.
Com a expansão dos impérios europeus pelo globo, a partir do século XV,
a África se tornou alvo da especulação dos exploradores que almejavam
chegar nas chamadas Índias, na Ásia. Antes, esse caminho era feito por
terra, mas com a tomada da Turquia pelos otomanos, e o fechamento das
rotas de comércio, tornou-se necessário contornar todo o continente
africano através dos oceanos Atlântico e o Índico. Nesse caminho, foram
criando vários postos no litoral do continente africano, pequenas vilas e
portos, que serviam de apoio às naus que seguiam até a Ásia. E a partir
dessas vilas começou a colonização do litoral africano, e com o tempo, os
europeus foram adentrando no continente. Os europeus encontraram
diversos tipo de sociedades africanas, desde aquelas nômades e as tribos
patriarcais até verdadeiros impérios, como o Ife, da etnia yorubá, no oeste
do continente, e o Congo, no centro. Estas sociedades sobreviviam
principalmente através da agricultura e do comércio entre si.
A colonização dos europeus teve maior impacto com o processo de
escravidão da população africana, que teve seu começo em 1441 quando
um capitão de mar português, Antam Gonçalvez, sequestrou um homem e
uma mulher no litoral do Saara Ocidental para agradar seu empregador,
Infante Dom Henrique, o Navegador - Antam foi posteriormente intitulado
cavalheiro. Depois de não conseguir capturar Ceuta, cidade que fica na
margem africana do estreito de Gibraltar, na costa do Marrocos, em
1415, para tomar a rota do ouro, os marinheiros portugueses seguiram
rumo ao oeste da África em busca desse mineral precioso. Foi
estabelecido, então, na Ilha Arguin, perto da costa da Mauritânia, um
entreposto para compra do ouro, e de escravos, que começaram a ser
usados no sul da Europa desde meados do século XV onde a mão de obra
era escassa após a epidemia da Peste Negra, e a escravidão do império
romana tinha sobrevivido, especialmente na produção de açúcar, a qual
os europeus aprenderam dos árabes durante as Cruzadas. Com a
expansão da produção de açúcar na região do Mar Mediterrâneo, nas
ilhas do Atlântico, até chegar nas Américas, o trabalho escravo era cada
vez mais necessário.
O mercado de escravidão negra no Atlântico foi uma resposta a esta
demanda. Porém, este mercado dependia dos próprios africanos
quererem vender escravos. Eles o faziam devido a uma dificuldade de criar
demanda de trabalho apenas por motivações econômicas. Isso já tinha
estimulado a escravidão e o mercado de escravidão entre muitos, mas não
todos, os povos africanos.
Apesar disso, a nação Baga, na atual Guinea, e a Kru, na atual Libéria, e
muitas nações sem estado do oeste africano se recusaram a participar do
mercado de escravidão. Resistiram bravamente à escravidão e quando
eram capturados tentavam matar seus captores ou si próprios. Um grande
número de escravos na América, que escaparam para criar comunidades
independentes - os quilombos, tinham origem de nações sem estado.
A escravidão teve efeitos extensivos e complexos. Para começar, a
exportação dos escravos interrompeu o crescimento demográfico do
oeste africano por dois séculos. O mercado escravocrata estimulou novas
formas de organização social e política e o uso extensivo dos escravos no
próprio continente. As sociedades subsaarianas já apresentavam um
atraso tecnológico, mas o mercado escravocrata ajudou a acentuar essa
precariedade. Apesar de que, em meio a essa miséria, os africanos
“sobreviveram” à escravidão com suas independência política e
instituições sociais relativamente intactas. Paradoxalmente, este período
vergonhoso estimulou também uma resiliência humana corajosa.
Fonte: Wesleyan Juvenile Offering. Burning of a Village in Africa, and
Capture of its Inhabitants (p.12, February 1859, XVI). Disponível
em: Wikimedia Commons
1.3. A colonização europeia.
Durante os últimos vinte anos do século XIX, as potências europeias
dividiram o território africano entre elas. Para tanto, empreenderam
armas, códigos de honra militar, e uma longa hostilidade no controle
governamental. As dificuldades de estabelecer países foi a mesma que os
próprios africanos sofreram ao longo da história, porém, os europeus
tinham a vantagem tecnológica: possuíam armas de fogo, transporte
mecânico, habilidades médicas, e eram, na maioria, alfabetizados. Cada
colônia, ao se especializar em algum tipo de produção para o mercado
global adquiria assim uma estrutura econômica que pode muitas vezes
sustentar estes países durante o século XX. Outro efeito da colonização
europeia foi o grande impacto na demografia africana.
A incursão europeia para o interior do continente africano foi lenta e só
começou a se acelerar na parte do final da década de 1870. Os principais
impérios europeus que participaram dessa colonização foram o francês e
o britânico, mas também o espanhol, o português. A Bélgica, Itália e
Alemanha tentaram criar seus países africanos. No mapa a seguir, pode-se
ver quais colônias africanas faziam parte de qual império ou país europeu.
Para este curso, é importante notar quais os países africanos foram
colônias do império britânico, e portanto, tiveram influência deste nas
suas línguas e nas suas culturas.
Fonte: Colonial Africa map regions. CC BY-SA 4.0. Disponível em:
Wikimedia Commons
Limitados pela inferioridade tecnológica, os africanos tiveram que decidir
se lutavam ou negociavam com os invasores que pretendiam manter o
poder concedido por um contrato para o governo dos territórios. Eles
tiveram, então, que encontrar um equilíbrio entre a exploração e a
manutenção de alguma independência e poder sobre suas próprias terras.
“Get to know your district, and your people. Keep an eye on them, collect
tax if possible, but for God’s sake don’t worry headquarters”, frase de um
veterano nativo da Rodésia do Sul (atual Zimbábue) lembrando dos seus
deveres.
(ILIFFE, John. Africans: The History of a Continent. London: Cambridge
University Press. 2007. (p. 203))
No período colonial, a educação teve um papel importante no
desenvolvimento de uma cultura ocidental nesses países. Porém, ela
podia tanto oferecer mão de obra mais letrada, quanto possibilitar uma
diferenciação social e conflitos políticos, entre aqueles que tinham acesso
às informações e educação. Muitas vezes, estes puderam criar para si
novos valores de herança e novas ideias que deram ao período colonial, e
influenciando o pós-colonial, muito da sua vitalidade.
1.4. África independente, 1950 até hoje.
Após a Segunda Guerra Mundial, mudanças começaram a se espalhar pela
África. Uma das principais delas foi o aumento da representação eleitoral
nos países governados pela França e Reino Unido no oeste africano, o que
possibilitou a luta por eleições que tinham um foco nacionalista ao invés
do posicionamento racial das elites. Movimentos nacionalistas defendiam
a ideia de que os próprios moradores nativos podiam apoiar ideias
nacionalistas em prol das aspirações e perspectivas locais. Porém, as
eleições eram uma estratégia dos governos europeus, que estruturavam o
sistema eleitoral de modo que favorecesse os partidários brancos e os
interesses da metrópole.
Porém, surgia também uma geração jovem e desejosa por liberdade, que
desafiou a supremacia europeia, incentivando oportunidades individuais e
a mobilidade social, e inspirando tentativas de criar Estados-nações.
Um período de crescimento econômico global trouxe nova prosperidade
para muitas partes do continente africano. A população saltou de cerca de
200 milhões de pessoas em 1950, para quase 500 milhões em 1980.
Porém, durante a década de 1970 chegaram os custos de tamanho
crescimento como o desemprego e a falta de recursos. Os heróis
nacionalistas que lutaram para criar seus novos Estados-nações se
transformaram em autocratas, com a crise global escancarando as
fraquezas de um rápido crescimento demográfico e econômico.
A produção de comida era o aspecto mais grave da crise nessas economias
emergentes. Devido ao rápido crescimento populacional, a produção de
comida tornou-se deficitária. Estimativas indicam que a produção per-
capita dos países subsaarianos era adequada até 1960, porém sofreu um
forte declínio, de até 1% por ano, durante os 25 anos seguintes, até que,
em meados dos anos 1980, essa taxa diminuiu ou se estagnou. A
agricultura sofreu muito com imposições estatais, tais como reformas
agrárias radicais que acabavam por diminuir a produção de comida.
Pode-se indicar os principais problemas enfrentados pelos novos países
africanos. Primeiramente, a política extremamente local, fomentada por
um sistema político “bairrista”. Segundo, velhos problemas africanos:
grandes áreas pouco povoadas, sistemas de comunicação pobres,
alfabetização limitada, e códigos de honra que encorajavam a ostentação
de poder. Em terceiro lugar, obstáculos provenientes da descolonização
como as fronteiras internacionais arbitrárias, rivalidades regionais e
sociais entre ricos e pobres, aumento populacional pressionando os
recursos básicos e outros. E ainda, o idealismo da descolonização trazia
algumas consequências como uma urgência pelo desenvolvimento, às
vezes violenta: coalizões oportunistas, rivalidades regionais mobilizadas
por competições políticas, constituições desenhadas para fins de curto
prazo, ansiedade de imitar os Estados-nações mais avançados daquele
tempo, expectativas exageradas a partir de vitórias fáceis, pessoas com
foco local exercendo o sufrágio universal. Portanto, os desafios foram e
ainda são numerosos para o desenvolvimento dessas sociedades.
Apesar do crescimento populacional estável na década de 1980, a África
sofreu mais um grande desafio, a epidemia de AIDS que levou sofrimento
e novas formas de socialização. Porém, a partir da virada para o século XX,
a epidemia apresentou números menos assustadores com o avanço da
tecnologia médica e com ajuda proveniente dos países desenvolvidos.
2. Literatura pós-colonial
De acordo com o texto “Introdução ao estudo das literaturas pós-
coloniais” (1998), de Thomas Bonnici, entende-se como literatura pós-
colonial a produção de obras literárias no período após a emancipação dos
países africanos, asiáticos e latino-americanos. Essa literatura emergiu e
se desenvolveu graças a dois fatores principais: o nacionalismo e o
contraponto frente à literatura tradicional da supremacia europeia.
Num primeiro momento, classifica-se como literatura colonial aquelas
obras produzidas pelo poder colonizador (viajantes, administradores,
soldados, etc.) que retratavam os costumes, a fauna e flora, e a língua
sobre o local colonizado, sempre tendo a metrópole como referência, em
detrimento da colônia.
Posteriormente, apareceram “os textos literários escritos sob supervisão
imperial por nativos que receberam educação na metrópole e que se
sentiam gratificados em poder escrever na língua do europeu”. (BONNICI,
p. 12, 1998)
Finalmente, a terceira etapa engloba os textos produzidos que
apresentavam uma diferenciação à literatura tradicional europeia ou até
mesmo uma total ruptura com essa tradição. Por exemplo, o
romance Things Fall Apart (1958), de Chinua Achebe, ridicularizava o
administrador colonial que pretendia escrever sobre os costumes
“primitivos e selvagens” de tribos do alto Rio Níger, enquanto o autor já
havia explorado a complexidade da cultura, religião, hierarquia, legislação
e provérbios da tribo dos igbos, em Umuofia. (BONNICI, p.12, 1998)
As literaturas nacionais dos países ex-colônias tiveram que, para obter
esse status, passar por processos de reinterpretação e de reescrita. Elas se
desenvolveram a partir de certos preceitos: “(1) a imitação de um padrão
dominante e sua assimilação ou internalização; (2) a rebelião, onde tudo o
que foi excluído pelo padrão dominante começa a ser valorizados.”
(BONNICI, p. 18, 1998). A literatura pós-colonial é, portanto, um ato de
subversão, de resposta à supremacia europeia. Elas seguiam esse mote
impulsionadas por ideias de nacionalismo e pelo questionamento da visão
europeia e eurocentrista do mundo, desafiando a relação dominador-
dominado.
A reinterpretação do cânone europeu se dava a partir do questionamento
de temas anteriormente ocultos nessas obras. Por exemplo, em Mansfield
Park (1814), de Jane Austen, as bases econômicas da elite inglesa ficavam
envolvidas em um silêncio moral: a denúncia do tráfico de escravos e do
lucro auferido do trabalho escravo desenvolvido na ilha de Antigua, na
América Central, por Sir Thomas Bertram, o tio da protagonista Fanny não
passou de um mero detalhe. Ou seja, na reinterpretação da literatura pós-
colonial o silêncio de tais assuntos em obras como essa de Jane Austen
serviam de denúncia e tornavam-se o principal tema da obra, abrindo
novos caminhos.
Já a reescrita do cânone europeu tem como objetivo questionar os
pressupostos filosóficos sobre os quais a ordem hierárquica estava
estabelecida nessas obras. (Ashcroft, 1991 apud Bonnici, 1998). O
romance Foe (1986), do escritor sul-africano J. M. Coetzee (1940- ) é uma
famosa reescrita do consagrado romance Robinson Crusoé, de Daniel
Defoe (1719). Bonnici (1998) descreve os principais aspectos do
romance Foe, e como ele pode ser comparado ao romance Robinson
Crusoé:
"Em Foe, o narrador não é mais o inventivo e prático Robinson Crusoé,
mas uma mulher inglesa chamada Susan Barton. Desterrada numa ilha, ela
encontra um pacato e desanimado Crusoé e seu escravo, o africano
Friday. Crusoé morre durante a viagem de volta à Inglaterra. Na
metrópole, Susan tem dois problemas: transmitir a sua narração da estada
na ilha a um elusivo escritor Mr. Foe e arrancar do mudo Friday a sua
história. Ambas as tarefas tornam-se quase impossíveis: a primeira por
causa da pretendida manipulação da história por Mr. Foe e a segunda pela
incompreensão do europeu diante de singulares manifestações “literárias”
empreendidas por Friday. O romance avança na problemática posta pelo
romance original e discute o silêncio do colonizado, a possibilidade de fala
após uma história de brutalidades cometidas pelos europeus, o
relacionamento entre o colonizador e o colonizado, as modalidades não-
canônicas de fala e escrita, a manipulação da história pelo europeu e a
subversão gentil (o conceito de ‘sly civility’, discutido por [Homi] Bhabha)
do subalterno” (Bonnici, 1995 apud Bonnici, 1998).
2.1. A literatura pós-colonial africana
Como mencionado anteriormente, a narrativa de resistência é o terceiro
estágio da literatura pós-colonial e traz consigo diversos fatores
interessantes a serem observados. A literatura teve o papel de libertar a
imaginação nativa das limitações causadas pela imposição imperial. São
retratados personagens e situações mais condizentes com a realidade
africana, com o intuito de contar a história dos povos africanos a partir de
seus próprios pontos de vista. Assim, a resistência é fundamental para a
constituição do romance africano.
Além disso, o romance africano, conforme ressaltam Chinweizu,
Onwuchekwa Jemie e Ihechukwu Madubuike (1985), preservou o caráter
de obra híbrida entre a tradição oral africana e as formas literárias
importadas da Europa. Para eles, isso torna o romance africano diferente
dos romances tradicionais ocidentais. Além disso, a relação dominador-
dominado enseja diferentes efeitos sobre a colônia e a metrópole. Esses
autores defendem isso em resposta à crítica ocidental de que o romance
africano não tenha sido capaz de se adequar aos cânones do gênero.
(CARBONIERI et al., p. 14, 2013)
Segundo os teóricos supracitados, a presença dessa grande tradição oral
fez com o que o mundo representado por ela fosse, no mínimo, diferente:
[o] mundo africano é definido por cosmografias comuns e herdadas da
tradição que abraçam, em sua concepção da sociedade humana, o mundo
espiritual dos mortos e não?nascidos, assim como o mundo dos vivos. É
uma cosmografia que pressupõe a interpenetração entre esses reinos e a
íntima interação entre seus habitantes humanos e espíritos. Em suma, o
universo africano é mais inclusivo do que o universo oficial revisado e
atenuado da Europa pós?Renascença. Disso resulta que as realidades
admissíveis no romance africano serão mais diversas.
(Chinweizu; Jemie; Madubuike 1985:22, (tradução nossa apud Carbonieri
et al., p. 16 , 2013).)
Referências
BONNICI, T. Introdução ao estudo das literaturas pós-coloniais. Mimesis,
Bauru, v. 19,
n. 1, p. 07-23, 1998.
CARBONIERI, Divanize. Rumos do romance africano de língua inglesa na
contemporaneidade. Campo Grande: UFMT. 2013.
ILIFFE, John. Africans: The History of a Continent. London: Cambridge
University Press. 2007.

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