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Este trabalho serve de uma mera oportunidade de indagar nos conhecimentos que
norteiam as questões ligadas ao passado, na perspectiva do Reforço da Exploração
Colonial, os movimentos que protagonizaram a independência dos países e seus
habitantes, bem como fazer uma análise em volta daquilo que é o Pan-africanismo.
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O reforço da exploração colonial em África
Foi uma consequência do crescimento das necessidades produtivas e dos conflitos entre
as nações industrializadas europeias, de modo que tanto se expandiu a extração de
matérias-primas, muitas vezes com custos humanos intoleráveis, quanto se usou a
população nativa como "bucha de canhão" em disputas internacionais.
A situação cada vez mais crítica dos países do continente, que eram tratados como
"inferiores" por suas "metrópoles coloniais", associado com o avanço das ideologias
nacionalistas e pan-africanistas, fez com que movimentos políticos organizados, tanto
de natureza civil quanto de natureza militar, se espalhassem pelo continente, de modo
que já a partir da década de 1950 começam a surgir as primeiras nações independentes
do continente
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Celta (2010). Nem os EUA nem a URSS tinham colônias. Como se veio a revelar
durante a Guerra Fria, tinham todo o interesse em disputar esses territórios, mercados de
matérias-primas e de força de trabalho, aos velhos impérios inglês, francês, português e
holandês. Com a conscrição para a guerra dos povos coloniais, há uma expansão das
ideias que vingaram contra o nazismo: o antirracismo (Vadney, 1998, p. 90); o direito à
autodeterminação. Direitos que se tinham aprofundado com a ideologia socialista, já na
Primeira Guerra Mundial, mas que na Segunda Guerra Mundial vão ampliar-se. Na
ONU mais do que duplicam, após as revoluções do pós-45, nas colônias, o número de
novos Estados representados. É difícil, porém, falar de um único movimento
anticolonial. Eles são muito distintos e remetem à relação de forças internas dos
Estados. E às relações entre os Estados no mundo global. Amílcar Cabral, do Partido
Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) na Guiné portuguesa,
espelha a ideia socialista mais do que a pan-africanista de um Sékou Touré ou a
nacionalista-religiosa da Frente de Libertação da Argélia (Castanheira, 1995); o grito
internacionalista de Che Guevara na XIX Assembleia da ONU em 1964, “Um, dois, três
Vietnãs!”, traduzia a vontade de levar a revolução socialista ao “terceiro mundo”, pelo
apoio à construção de partidos-guerrilha locais Quais foram os movimentos de
independência da África?
Suas causas foram a grande baixa populacional e do poderio europeu, dando margem a
lutas por autonomia nas colônias e ao advento de novas potências mundiais fora da
Europa: a saber, EUA e URSS
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A Importância Dos Movimentos Nacionalistas Africanos
Esse movimento foi uma resposta directa ao colonialismo europeu e buscava libertar os
países africanos do domínio e da exploração colonial. O nacionalismo africano foi
impulsionado por líderes carismáticos e intelectuais africanos, que mobilizaram as
massas e despertaram o orgulho étnico e cultural.
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interesses das potências europeias pela África resultaram na realização da Conferência
de Berlim, entre 1884-1885
História da colonização da África
A colonização fenícia.
A colonização grega.
A colonização romana.
A colonização árabe
A Fenícia foi um antigo reino cujo centro se situava na planície costeira do que é hoje
o Líbano, no Mediterrâneo oriental. Esta civilização desenvolveu-se entre
os séculos X e V a.C., estabelecendo colónias em todo o norte de África. Uma das
colônias fenícias mais importantes desta região foi Cartago.
A colonização romana
Em 146 a.C. Cartago foi destruída por Roma no que se pode considerar a
implantação daquele império no Norte de África. O Império Romano dominou toda
a África Mediterrânica, ou seja, a parte do norte da África e que rodeia o Mar
Mediterrâneo, quando ocorreu a descolonização na África.
A colonização árabe
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Como se desenvolveu a política de exploração das colônias na África?
Esse processo foi marcado por muita violência e intensa exploração das riquezas dos
países africanos que, após conquistarem a independência, ficaram instáveis
politicamente e economicamente, visto que os colonizadores simplesmente
abandonaram a região em meio a diversos conflitos étnicos e separatistas
A invasão do continente africano por nações europeias ganhou força a partir da segunda
metade do século XIX, e ações realizadas pela Bélgica, França e Portugal incentivaram
uma corrida pela ocupação do continente
Os dois tipos de colonização que existem são: de exploração e de povoamento. Na
primeira são retirados os recursos naturais e minerais do país, os quais são
comercializados pelos colonizadores. No segundo, o interesse é desenvolver a região
colonizada
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Colonialismo de exploração
A África foi a maior vítima da ação imperialista europeia no século XIX: seu território
foi completamente partilhado entre as potências industriais, seus recursos foram
largamente explorados e sua população violentamente subjugada, provocando graves
problemas que se refletem na atualidade do continente.
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Iniciada a partir da segunda metade do século XIX, a efetiva partilha da África atingiu
seu ponto máximo nos finais do século XIX e inícios do século XX,
As fronteiras atuais, em geral, dividem uma única comunidade étnica em duas ou mais
nações. Por exemplo: embora a maioria dos Somalis vivam na Somália, eles constituem
uma significativa minoria no Quénia e na Etiópia e muitos deles gostariam de ser
cidadãos da Somália
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Conclusão
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Referência Bibliografica
HEMINGWAY, Ernest. On the Quai at Smyrna. In: The Complete Short Stories of
Ernest Hemingway. The Finca Vigía Edition. Nova York: Scribner, 2003.
Negócios com os Nazis: ouro e outras pilhagens, 1933-1945. Lisboa: Fim de Século,
1997.
MAKDISI, Karim; PRASHAD, Vijay (eds.). Land of Blue Helmets: The United Nations
and the Arab World. Oakland: University of California Press, 2017.
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