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Introdução

O presente trabalho de pesquisa com o tema movimento de Libertação Nacional, iremos desenvolver o
saber sobre o tema dado pela senhora professora, e salientar que este trabalho ira nos ajudar em poder
saber sobre od movimentos de libertação de áfrica e d o mundo.

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O Movimento de Libertação Nacional

Movimento de Libertação Nacional em Asia e em África

A partir da 2ª Guerra Mundial, os africanos começaram a ter ideias mais precisas sobre como pôr fim
ao colonialismo. Começou-se a compreender que a exploração colonial não era apenas de uma Tribo
ou região, mas sim de todo o povo.

Nacionalismo: são ideias com um carácter nacional e não tribal ou regional. Ou por outra, foi um
movimento caracterizado pela união dos povos que tinham em vista lutar contra o sistema de
dominação colonial em África.

Causas do nacionalismo

 O abalo da 2ª Guerra Mundial e as suas consequências, incentivou o surgimento do Nacionalismo,


uma vez que milhares de africanos participaram na Guerra ao lado dos seus colonizadores lutando
contra outras potências e ao regressarem aos seus respectivos países juntaram-se a um movimento
de pretexto político contra o domínio colonial. A Segunda Guerra Mundial transformou-se numa
guerra anti-racista e anticolonial.

 A política dos E.U.A, imposta no fim da 1ª Guerra Mundial, pelo presidente Wilson, o chamado
sistema de mandatos das Sociedades das Nações aos territórios das potências vencidas na 1ª Guerra
Mundial. Esta foi a concepção tida pelos EUA de que todas as colónias e terras de domínio dos
países derrotados na 1ª Guerra mundial deviam estar sob domínio das potências vencedoras até que
estas colónias e terras estivessem suficientemente desenvolvidas para se governarem por si
próprias.

 A revolução Socialista de Outubro de 1917, contribuiu na difusão de ideias sobre a igualdade, a


liberdade e o direito de auto-determinação dos povos, o que incentivou os povos colonizados a
lutar pela sua libertação e auto-determinação.

O papel da ONU

A ONU criada em São Francisco em 1945, que defende e o direito de todos os povos à liberdade, o
direito a auto-determinação dos povos. Destacou-se o princípio de igualdade e o direito de dispor de si
mesmo.
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 A emacipação asiática e as independências na África do norte imprimiu a ideia de união dos
povos da Ásia e da África para a liquidação definitiva do colonialismo nos dois continentes.
 Uma das outras causas foi as contradições internas do colonialismo.

Forças motrizes do nacionalismo Asia

 A acção dos intelectuais,


 Os sindicatos,
 O movimento dos estudantes,
 A acção das igrejas,
 As greves.

A conferência de Brazaville

Depois da 2ª Guerra Mundial, a França começou a delinear uma série de estatégias de refornas nas
suas colónias que visavam abafar as vozes africanas que reclamavam as suas independências. O 1º
passo foi a conferêncua africana francesa de Brazaville em 1944, onde participaram os governadores
da África Negra e os altos funcionários da administração francesa. De salientar que nesta conferência
nenhum africano participou.

Decisões da Coferência

1. Suprimiu-se progressivamente o regime de indigenato,

2. foi reconhecida a integração dos territórios africanos numa comunidade francesa,

3. introduziu-se a descentralização administrativa,

4. preconizou-se a criaçào de assembleias representativas compostas por partes de europeus e em parte


de indígenas. Estas assmbleias detinham o controlo sobre as finanças das colónias.

Estas reformas vão despertar a consciência de vários partidos nacionalistas africanos.

A conferência de Bandung

A conferência de Bandung realizada em 1955, na Indonésia pelos países que não aceitavam a divisão
do mundo entre os Estados Unidos e a União Soviética. A partir dessa conferência da qual só
participaram nações africanas e asiáticas como a China, Índia, Egípto, Indonésia e outras recém
independentes, o processo de descolonização ganhou nova força. Nesta conferência, os países
participantes, unidos por interesses comuns, assumiram uma posição política de neutralidade em
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relação às grandes potências, notadamente Estados Unidos e União Soviética. Definiam-se assim como
pertecentes ao terceiro mundo, em oposição à divisão em Primeiro Mundo (Capitalista) e Segundo
Mundo (Socialista). Defenderam a tese do desarmamento, a participação de todos os países nas
questões internacionais, o direito à vida e á liberdade, a união entre eles como fundamental na luta
contra o colonialismo. Condenaram toda a forma de racismo e afirmaram a igualdade entre as raças.

Movimentos de independência da América Latina

As colónias da América Latina ficaram sendo dominadas pela Europa por aproximadamente 300 anos.
Entre 1791 e 1824, a maior parte das colónias que batalharam em guerras, foram libertadas do domínio
europeu por esses conflitos. Todo o país possuía seus próprios heróis revolucionários, porém, ambos
os homens mereceram destaque como líderes da América Latina independente. Um dos dois é general
venezuelano Simón Bolívar (1783-1830) que venceu libertando a Venezuela, a Colômbia, o Equador,
o Peru e a Bolívia. O outro é José de San Martín (1778-1850), general argentino e líder de um exército,
que saiu da Argentina, e auxiliou para que o Chile se tornasse independente da Espanha. Contribuiu
também para que o Peru fosse libertado.

Os quatro motivos de base que levaram para trabalhar pela independência

A maior parte das colónias possuía quatro motivos de base para batalhar pela independência:

 Muitos mestiços enriquecidos que tinham fazendas, pensavam que era obrigatório participar
activamente no governo de seus países. Em geral, os espanhóis encaravam menos prezadamente os
mestiços que não eram nada socialmente prestigiados. Sendo dessa forma, os mestiços que
influenciaram em cima dos nativos, foram líderes de rebeliões que destituíram os senhores
europeus.

 Os crioulos (descendentes de espanhóis que nasceram nas Américas) não admitiram a ocupação
exclusiva de cargos da administração pública por funcionários espanhóis. Os crioulos, do mesmo
modo que os mestiços, desejavam possuir representantes ou políticos que defendessem os seus
direitos no governo.

 O comércio entre as colónias na América Latina foi proibido pelos reinos da Espanha e de
Portugal, que obrigavam-na a comerciar com as metrópoles. Os governos da Espanha e de Portugal
aboliram uma grande quantidade de restrições durante o século XIX, porém, o sentimento de
injustiça económica motivou as colónias a agirem.
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 Aumentou nas colónias um sentimento de patriotismo, e o povo de classes diferenciadas da
sociedade juntou-se para que fosse exigido o direito de governar a si mesmo.

O Haiti se revoltou contra a França em 1791. Em 1804 o Haiti foi proclamado independente e elevado
à categoria de república negra mais antiga das Américas e do mundo. Um antigo escravo negro
Toussaint l'Ouverture (1743-1803) foi o mais importante líder haitiano que lutou pela liberdade de seu
povo.

A ocorrência de incidentes na Europa

A ocorrência de incidentes na Europa foi a causa das batalhas independentistas nas colónias
localizadas na América Latina. Os reinos da Espanha e de Portugal passavam a entrar em decadência
como potências mundiais. Em 1808 a derrubada franco-napoleónica de Fernando VII da Espanha,
substituído por seu irmão José Bonaparte levou os hispano-americanos a reagirem violentamente. Em
1810, exemplificando, a revolta dos mexicanos foi contrária aos governantes espanhóis de José
Bonaparte. Os dois líderes da revolta mexicana foram ambos os padres Miguel Hidalgo y Costilla
(1753-1811) e José Maria Morelos Pavón (1765-1815). Também em 1810 Chile foi declarado
independente do Reino da Espanha pelos grandes fazendeiros do país andino. Mas perderam das forças
espanholas. O Chile foi declarado finalmente independente em 1818, com as forças cujos líderes foram
o herói chileno foi Bernardo O'Higgins (1778-1842) e por San Martin.

A tentativa de libertação do país

A tentativa de libertação do país de nascimento de Francisco de Miranda (1750-1816), revoltoso


venezuelano, foi infrutífera em 1806 e pela segunda vez em 1811. Simón Bolívar que seguia Miranda
havia empreendido um novo tipo de campanha em 1813. A luta de seus exércitos, que finalmente
venceram no actual distrito peruano de Ayacucho em 1824, foi contrária às forças espanholas por mais
de 10 anos. Esta glória libertou o total das colónias do Reino da Espanha na América do Sul.

História dos Primeiros povos

É provável que os primeiros povos vieram da Ásia para a América, cerca de 20 mil anos anteriores à
chegada de Cristóvão Colombo ao hemisfério ocidental. Esses habitantes primitivos possivelmente
vieram da Ásia à América, passando por uma ponte feita de terra, na era glacial, ou passando de barco
pelo Estreito de Bering, ou, então, atravessando ilha por ilha, nas Aleutas. Dirigindo-se para o sul se
espalharam progressivamente pela América.
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Durante a invasão espanhola da América Latina, no século XVI, aí prosperavam três grandes
civilizações ameríndias: a maia, na América Central (a qual era influenciada pela tolteca, do México, a
partir do século X d.C.); a asteca, no México, e a única no Equador no Peru e na Bolívia. Essas
civilizações exerceram muita influência na prosperidade latino-americana que veio depois dessa
contribuição dada pelos primeiros povos da região. O ouro e prata existiam em suas minas, e isso fez
com que os dominadores espanhóis conquistassem os povos indígenas na maior rapidez possível.

Exploração

A Espanha reclamou para o seu império colonial da maioria do território latino-americana logo após a
chegada de Cristóvão Colombo a essa área, em 1492. Terras no hemisfério ocidental eram
reivindicadas pelo Portugal. Esquema mostrando como eram transportados escravos em um navio
negreiro. Por onde percorriam, os europeus obrigavam que boa parte dos nativos trabalhassem para
eles, nos campos, nas florestas e nas minas. Trouxeram os primeiros escravos que vieram da África
para a América nos primeiros anos do século XVI. Em uma grande quantidade de vezes, ambos os
países desejavam as mesmas terras. Para estes conflitos que fossem resolvidos, uma linha demarcadora
foi traçada pelo papa Alexandre VI (1431-1503), em 1493. Essa linha imaginária, a qual percorria de
norte a sul, ultrapassava mais de 400 km a oeste das ilhas dos Açores e de Cabo Verde. Os espanhóis e
os portugueses exploravam uma diminuta porção do hemisfério ocidental.

Colonização

Entre 1500 e 1800, os colonizadores que vieram da Coroa de Castela e do Reino de Portugal acorreram
em grande número para as novas terras. Os proprietários de terras plantavam algodão, frutas e cana-de-
açúcar na maioria do território que ocuparam, principalmente na Região Nordeste do Brasil, nas ilhas
das Antilhas e na América Central. Grupos de homens agitados que procuravam ouro e prata passavam
pela grande área do México até a Bolívia dos dias de hoje.

Movimento de independência da Índia

Movimento de independência da Índia é um termo que abrange uma ampla gama de áreas,
organizações políticas, filosofias e movimentos sociais que tinham o objetivo comum e declarado de
acabar com o domínio da Companhia Britânica das Índias Orientais e, posteriormente, da autoridade
imperial britânica, em partes do sul da Ásia. O movimento criou várias campanhas nacionais e
regionais, agitações e esforços, alguns não violentos.
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Introdução da educação moderna na índia

Durante o início do século XIX, Rammohan Roy introduziu a educação moderna na Índia. Swami
Vivekananda foi o principal arquiteto que projetou a profundamente rica cultura indiana para o
ocidente no final do século XIX. Muitos dos líderes políticos do país dos séculos XIX e XX, incluindo
Mohandas K. Gandhi e Netaji Subhas Chandra Bose, foram influenciados pelos ensinamentos de
Swami Vivekananda. Para Netaji Subhas Chandra Bose, um grande defensor da luta armada pela
independência da Índia, Swami Vivekananda foi "o criador da Índia moderna"; para Mohandas
Gandhi, a influência de Swami Vivekananda aumentou o seu "amor por seu país por mil." Seus
escritos inspiraram toda uma geração de lutadores da liberdade indiana. Muitos anos depois da morte
de Swami Vivekananda, Rabindranath Tagore disse ao francês Romain Rolland, ganhador do Prêmio
Nobel: "Se você quer conhecer a Índia, estude Vivekananda. Nele tudo é positivo e nada é negativo.

A organização dos Movimentos Militantes na india

Os primeiros movimentos militantes foram organizados em Bengala, mas depois passaram ao palco
político, sob a forma de um movimento dominante no então recém-formado Partido do Congresso
Nacional Indiano (INC). Na primeira parte do século XX, uma abordagem mais radical para a
independência política proposta por líderes como o Lal, Bal, Pal, Sri Aurobindo e V. O. Chidambaram
Pillai.

Ocorrencia das últimas etapas da luta pela liberdade

As últimas etapas da luta pela liberdade ocorreram a partir da década de 1920, como quando o
Congresso adotou a política de não violência e de resistência civil, Muhammad Ali Jinnah lutava pelos
direitos das minorias na indianas e várias outras campanhas de Mohandas Karamchand Gandhi.
Figuras lendárias como Subhas Chandra Bose e Bhagat Singh vieram a adotar o método político de
revolução para o movimento de libertação. Poetas como Rabindranath Tagore e Kazi Nazrul Islam
usaram a literatura, a poesia e a fala como uma ferramenta para ampliar a consciência política da
população. O período da Segunda Guerra Mundial foi marcado pelo auge das campanhas de
movimentos políticos e sociais como o Quit India (liderado por "Mahatma" Gandhi) e do Exército
Nacional Indiano (INA), liderado por Netaji Subhas Chandra Bose, o que resultou na retirada dos
britânicos do país.

A Índia permaneceu como um domínio da coroa britânica até 26 de janeiro de 1950, quando a
Constituição da Índia entrou em vigor, estabelecendo a República da Índia; o Paquistão permaneceu
como um domínio até 1956.
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O movimento de independência da Índia foi um movimento de massas, que englobava vários
segmentos da sociedade do país. Ele também sofreu um processo constante de evolução ideológica.
Embora a ideologia básica do movimento era o anticolonialismo, que era apoiado por uma visão de
desenvolvimento econômico capitalista independente, aliado a uma estrutura política secular,
democrática, republicana e com liberdades civis. Após a década de 1930, o movimento assumiu uma
forte orientação socialista, devido à crescente influência de elementos de esquerda no INC, além do
surgimento e do crescimento do Partido Comunista da Índia. A Liga Muçulmana foi formada em 1906
para proteger os direitos dos muçulmanos do subcontinente indiano contra o INC e apresentar uma voz
muçulmana para o governo britânico.

Independência do Chile

A independência do Chile ocorreu no dia 12 de Fevereiro de 1818, sob liderança de Bernardo


O’Higgins. O movimento que buscava a independência pôs fim à soberania espanhola que atingia a
região. Sob comando dos criollos, o processo de independência chilena teve amplo apoio da igreja
católica. O país, no entanto, acabou sob controle político das elites.

O latifúndio pecuarista e agrário se tornaram a base económica dos sulistas. Enquanto isso, o norte se
sustentava pela exploração mineral. Com uma sociedade formada basicamente por trabalhadores
assalariados, a economia interna ainda era frágil. Com uma luta por independência longa e intensa, o
desgaste na população e região era visível. O envolvimento britânico na luta também acabou
prejudicando o Chile, que via a necessidade de “pagar” pela ajuda europeia.

Três nomes de peso se destacaram no processo. O líder separatista Bernardo O’Higgins, o General
criollo José de San Martin e o mercenário britânico Lord Thomas Cochrane.

O processo de independência do Chile

O processo de independência do Chile foi demasiadamente maçante e divergente ao longo de sua


execução. Movimentos de revolta longos, turbulentos e desgastantes tomavam inúmeras regiões. Numa
história marcada por guerras e lutas constantes pelo poder, uma situação política instável foi instaurada
após a independência concretizada.

Similar às demais nações que compõem (compunham) a América espanhola, questionamentos


dificultaram a consolidação de um país livre dos europeus. Apesar da situação difícil, os resultados
foram reflexos directos da luta que culminou no cenário vigente no Chile à época. Do processo à
independência chilena.
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O movimento todo teve início em 1818, com Bernardo O’Higgins na liderança pela independência do
Chile. O Reino do Chile até a data em questão fazia parte da colónia espanhola na América. No ano
datado, um governo independente é instaurado no país. Este início de processo emergiu sentimento de
liberdade em outras colónias espanholas na América. À exceção estavam Cuba e Porto Rico, que se
mantiveram por mais tempo atados ao Império Espanhol.

Apesar das batalhas terem afectado significativamente o território, a vida política do país se
estabilizou. Diferentemente do que ocorreria na Independência do Uruguai ou do Haiti, por exemplo, a
estabilidade imperou. Depois de saída vitoriosa de duas guerras, o Chile, enfim, conquista a
independência. O momento foi considerado pontual para promoção do desenvolvimento
socioeconómico da região.

Impacto da independência do país nas relações políticas

A economia emergente e o governo democrático chinelo actuais não são por acaso. Desde sua
organização à época, o Chile conseguiu efeitos positivos nos países vizinhos. Nações como Peru e
Bolívia, por exemplo, apresentaram evolução política e económica nítida à época. Além disso, também
moveram suas lideranças rumo a novas visões que visavam a independência destas nações.

Independência de Cuba

Conforme expresso na emenda constitucional de 12 de Junho de 1901, a Emenda Platt. A frágil


República de Cuba foi enfim criada em 20 de maio de 1902, assumindo a presidência Tomás Estrada
Palma. Mas somente em 1909, no governo de José Miguel Gómez, do Partido Liberal, o governo
intervencionista de fato encerrou, mas não sem antes assegurar-se da posse da base de Guantánamo.

A Guerra de Independência Cubana ou Guerra de 95 (1895–1898), é o nome pelo qual se conhece a


última das três guerras pela independência dos cubanos contra o domínio espanhol, sendo as outras
duas, a Guerra dos Dez Anos, de 1868 a 1878, e a chamada Guerra Chiquita ('Guerra Pequena'), entre
1879 e 1880.

Agravamento de Conflitos

Depois de três meses, o conflito se agravou, evoluindo para a Guerra Hispano-Americana contra o
Reino da Espanha.
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O conflito teve início com o "Grito de Baire", em 24 de fevereiro de 1895, e terminou em 1898, com a
rendição das tropas realistas antes a armada estadunidense, Estima-se que mais de 300 mil pessoas
morreram nesta guerra.

Antecedentes

O século XIX representou para a Espanha a perda das suas colónias americanas; no final do século só
umas poucas colónias restavam, entre as quais se contava Guam, Cuba com Porto Rico e Filipinas. Em
Cuba as ideias independentistas estavam latentes desde o fim da guerra de restauração da República
Dominicana, que expulsou as tropas reais espanholas da ilha caribenha, e da Guerra dos Dez Anos,
porém coexistiam com outras tendências do ideário político emancipador, conquanto que os limites
entre elas não eram sempre bem definidos. Junto com os que mantinham a opção separatista (José
Martí) se encontravam os autônomos (Rafael Montoro) e os reformistas (José António Saco). As
condições não permitiam o êxito de nenhuma das tentativas de sublevação contra o governo colonial.

A conquista de José Martí

José Martí conquistou na história da América, e em particular na história de Cuba, como um dos heróis
da liberdade e da soberania, começou em sua adolescência, sendo enviado ao presídio político por ter
escrito uma carta a um colega de classe na qual o chamava de traidor por haver se unido ao corpo de
voluntários que serviam aos interesses da Espanha. O mesmo fez com Máximo Gómez, que vivia na
República Dominicana.

A guerra

Com a experiência da Guerra dos Dez Anos, e com um maior apoio das forças políticas e uma maior
consciência nacional, os libertadores conceberam a campanha "Invasão do Ocidente", que tinha a meta
de dominar esta parte da ilha. Não foi fácil a conquista oriental, e os realistas tiveram dificuldade de
conter os libertadores. Porém, Martí e Maceo morreram na luta: Martí logo no início dos conflitos, em
19 de maio de 1895, e Maceo em uma emboscada ao norte de Havana em 7 de dezembro de 1897.

A guerra entre Cuba, Espanha e Estados Unidos

Guerra Hispano-Americana

A Guerra Hispano-Americana aconteceu em 1898, tendo como resultado o ganho do controle, por
parte dos Estados Unidos da América, sobre as antigas colônias espanholas no Caribe e no oceano
Pacífico. A guerra Cubanou-se em 1898, quando o navio militar USS Maine foi destruído em Havana,
Cuba - então colônia espanhola. Os estadunidenses, alegando que o navio fora sabotado pelos
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espanhóis, exigiram que a Espanha cedesse independência a Cuba. A recusa dos espanhóis causou o
início da guerra.

A independência

O Problema dos libertadores com a simples troca de potência colonizadora não se fez esperar. Ainda
que Porto Rico e as Filipinas tenham continuado como colónias norte-americanas por mais tempo, em
Cuba as pressões para autonomia se tornaram logo importantes, levando os Estados Unidos a
prepararem sua retirada, mas deixando aberta a possibilidade de uma nova intervenção como forma de
"garantir a independência

Os factores que contribuíram para o desenvolvimento do nacionalismo africano

A IIGM trouxe grandes mudanças politicas para África que, em 1939, estava praticamente toda sob
domínio europeu. A partir de 1945, esta situação veio alterar-se a favor dos povos africanos.

Factores externos

O impacto directo da IIGM em África nos seguintes factores:

 A participação de milhares de africanos nesta guerra ao lado dos aliados, exerceu uma enorme
influencia sobre a consciência política nacional dos africanos. Estes, chamados para lutar pela
liberdade e pela democracia, interrogavam-se por que razão esses direitos não chegavam aos seus
territórios. Ao mesmo tempo, constataram que as suas poderosas metrópoles também podiam
sofrer derrotas.
 O exemplo dos EUA e da URSS: a IIGM enfraqueceram grandes potências coloniais, situação que
teve repercussões as administrações colónias, e fortaleceu os EUA e a URSS, que defendiam o fim
do colonialismo em África;
 O exemplo da asia: a expansão do socialismo neste território e, mais tarde, a liquidação dos
regimes coloniais e o surgimento de países activos na luta contra o colonialismo, como foi o caso
da Índia e da China.
 A acção da ONU: a Carta da ONU fundamentava-se no direito dos povos à autodeterminação.

Factores internos

A industrialização em África: os territórios colónias africanos destinavam-se sobretudo, a sustentar as


metrópoles quanto ao fornecimento de matérias-primas estratégicas. Ao longo do tempo isso provocou
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o aparecimento de número significativo de operários assalariados que viriam a organizar em
sindicatos. Temos como exemplos:

 a união Geral dos Trabalhadores da África Negra, nas colónias francesas, ou Congresso dos
Sindicatos, no Gana.
 O renascimento cultural africano; expresso da investigação do passado de África, da afirmação da
grandeza das suas antigas do começo da guerra. Todos estes factores funcionaram como
impulsionadores para o despertar nacional.
 As lutas anticoloniais nas cidades e no campo: logo após a IIGM, intensificaram-se em África as
lutas pelas independências, que atingiram uma fase superior com a constituição de diversos
sindicatos e partidos políticos, dirigidos quase sempre por intelectuais oriundos das burguesias
nacionais. Alguns destes intelectuais foram muito influenciados pelo Pan-africanismo.

As lutas Coloniais e As Independencias

A Independência do Ghana

A independência do Ghana é fruto da intervenção dos antigos combatentes regressados da Índia e da


Birmânia. Estes reivindicavam para a África a independência que acava de si impor na Ásia. Todas
forças de constatação actuação colonial vão se agrupar em torno de um advogado J. B. Dunquah
através do seu partido United Gold Cost Convention (UGCC), o que equivale dizer a convenção unida
da costa do ouro, constituída em 1947. Este partido deu frente a marcha de libertação quando Dunquah
nomeou Francis Kwame Nkrumah para desempenhar o cargo de secterário geral do seu partido.
1
Em 1957 conquistou sua independência com o lema: "É melhor ser independente para governar
sozinho, bem ou mal, do que ser governados pelos outros". O país foi renomeado para Gana devido às
indicações que os actuais habitantes descendem de povos que se movimentaram para o sul do Império
do Gana.

Em 1948, a UGCC, organizou um boicote de produtos europeus que visava baixar os preços.
Organizou-se também marchas pacíficas ao palácio do governador. A este boicote, o governador
respondeu com a intervenção policial abrindo fogo contra os manifestantes e a maior parte destes
foram feitos prisioneiros incluíndo os seus líderes Danquah e Nkrumah.

Divisão de Partidos

Devido a certas desconfianças no seio do partido, Nkrumah separou-se da UGCC e forma o partido de
convenção do povo (C.P.P) em 1949. Os dois partidos revelaram os seus métodos.

 A UGCC “propós a discussão para a autonomia o mais breve possível”.


 O CPP lançou a “acção positiva para uma independência imediata: self goverment now”.
Afirmava Nkrumah de que num país onde a maioria não sabe escrever nem ler a única escolha
válida é a acção.

Durante o período da acção positiva defendida por Nkrumah, seguiram-se greves dos sindicatos mais
uma vez os membros da comissão executiva do CPP foram presos e os dirigentes sindicalistas
severamente castigados.

Gana

Gana (oficialmente República do Gana; em inglês: Republic of Ghana) é um país da África Ocidental,
limitado a norte pela Burquina Fasso, a leste pelo Togo, a sul pelo Golfo da Guiné e a oeste pela Costa
do Marfim. A capital e maior cidade do Gana é Acra. A palavra Gana significa "guerreiro" e é
derivada do nome do antigo Império do Gana.

O Gana foi habitado em tempos pré-coloniais por antigos reinos dos acãs como o Reino Bono e
o Império Axante. Antes do contato com os europeus, o comércio entre os acãs e
vários estados africanos floresceu devido à riqueza do ouro acã.

O comércio da Gana com os países europeus


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O comércio com os países europeus começou após o contacto com o Império Português nos
séculos XV e XVII. Os ingleses estabeleceram a Costa do Ouro como colônia em 1874.

A Costa do Ouro alcançou a independência do Reino Unido em 1957, e se tornou a primeira nação
Africana a fazê-lo do colonialismo europeu. O nome "Gana" foi escolhida para a nova nação para
refletir o antigo Império do Gana, que se estendia por grande parte da África Ocidental.

História da Gana

Há evidências arqueológicas mostrando que os seres humanos viveram no actual Gana desde a Idade
do Bronze. No entanto, até o século XI, a maioria da área moderna do Gana foi em grande parte
desocupado. Embora a área da atual Gana vem experimentando muitos movimentos populacionais, os
principais grupos étnicos do Gana hoje foram firmemente estabelecidos por volta do século XVI. No
início do século XI, os acãs estavam firmemente estabelecido no Reino Bono, para o qual a Região de

Brong-Ahafo fora firmado. Os estados Ga e Dagomba foram estabelecidas no século XVI.

O primeiro contacto do Gana com os europeus

O primeiro contacto do Gana com os europeus data do ano de 1471, quando um grupo
de portugueses desembarcou e começou a negociar com o Rei de "Elmina". Em 1482, os portugueses
construíram o Castelo de São Jorge da Mina e tornou-se uma importante feitoria permanente. Em 1557
a 1578, os portugueses dominaram até Acra. Durante os 3 séculos seguintes, os ingleses, portugueses,
suecos, dinamarqueses, holandeses e alemães controlaram várias partes da costa do Gana, naquele
tempo chamada de Costa do Ouro. Os portugueses perderam grande parte da sua área de controle
(incorporada na Costa do Ouro Portuguesa) em 1642 e foi cedida aos holandeses. No início do século
XIX, os ingleses conseguiram dominar toda a Costa do Ouro, tornando-a numa colónia, afastando
todos os concorrentes europeus e derrotando os reinos nativos que estavam localizados no interior do
país.

Política

A Constituição Ganesa de 1992 determinou um sistema de governo multipartidarista com Parlamento


unicameral e presidente eleito por voto universal para um mandato de quatro anos. O presidente, que é
ainda o chefe de estado e o comandante das forças armadas, escolhe um Conselho de Ministros, sujeito
1
à aprovação do Parlamento. Os membros do legislativo também são eleitos por sufrágio universal para
um mandato de quatro anos.

A Independência na Argelina

A Guerra de Independência Argelina, também conhecida como Revolução Argelina ou Guerra da


Argélia (em árabe: ‫ الث^^^ورة الجزائري^^^ة‬Ath-Thawra Al-Jazā’iriyya; em francês: Guerre d'Algérie) foi
um movimento de libertação nacional da Argélia do domínio francês, que tomou curso
entre 1954 e 1962.

Caracterização da Argelia

Caracterizou-se por ataques de guerrilha e actos de violência contra civis - perpetrados tanto pelo
exército e colonos franceses (os "pied-noirs") quanto pela Frente de Libertação Nacional (Front de
Libération Nationale - FLN) e outros grupos argelinos pró-independência.

O governo francês do tempo considerava criminoso ou terrorista todo ato de violência cometido por
argelinos contra franceses, inclusive militares. No entanto, alguns franceses, como o antigo
guerrilheiro antinazi e advogado Jacques Vergès, compararam a Resistência francesa à
ocupação nazi com a resistência argelina à ocupação francesa.

Uma campanha de atentados antiárabes (1950-1953) havia sido praticada por colonos direitistas,
desencadeando, em contrapartida, a luta lançada pela FLN em 1954, apenas dois anos antes de
a França ser obrigada a desistir do seu controle sobre a Tunísia e Marrocos.

O principal rival argelino da FLN — com o mesmo objetivo de independência para a Argélia — era
o Movimento Nacional Argelino (Mouvement National Algérien - MNA), criado mais tarde, cujos
apoiantes principais eram trabalhadores argelinos em França. A FLN e o MNA lutaram entre si durante
quase toda a duração do conflito.

Ao menos 300 000 argelinos foram mortos nesta guerra, e até 3.000.000 enviados para campos de
reagrupamento (de uma população de 10.000.000).

Início das hostilidades


1
Na madrugada de 1º de novembro de 1954, militantes da FLN lançaram ataques em vários locais da
Argélia, contra instalações militares, postos de polícia, armazéns, infraestrutura de comunicações e
serviços de utilidade pública.

O General Salan, chefe da Organisation armée secrète (OAS) liderou a oposição ao processo
de descolonização da Argélia. O conflito foi um dos primeiros de descolonização com uma
participação grande de mulheres que usavam suas burcas para carregar armas.

Posição dos judeus argelinos na guerra da independência

A população judia, às vésperas da guerra, estava presente sobretudo nas grandes cidades, em
especial Alger e Oran. Em 1953, 21 % dos médicos, 18 % dos dentistas, 16 % dos advogados e 18 %
dos funcionários públicos são judeus. Havia também 472 colonos, nas áreas agrícolas. Embora do
ponto de vista cultural, religioso e étnico, constituíssem um grupo distinto da maioria dos pieds-noirs,
os judeus da Argélia também partilhavam com aqueles o apoio à soberania francesa sobre o território
argelino.

Em 1º de novembro de 1954, o manifesto da FLN convida todos os habitantes, independentemente da


confissão religiosa, a lutar contra o exército francês. Em 1956, é lançado um apelo aos judeus da
Argélia, convidando-os a aderir à causa nacionalista mas as instituições judaicas se recusam a assumir
uma posição, declarando apenas : "Somos franceses, somos republicanos, somos liberais, somos
judeus.

A Guerra da Argélia
(1954-1962) foi um conflito de argelinos contra franceses para conquistar a independência do país.
O conflito provocou a morte de mais de 300 mil argelinos, 27.500 sodados franceses e o êxodo de 900
mil colonos franceses.

História
A França vinha se estabelecendo no continente africano ao longo do século XIX e desde 1830 estavam
no território argelino. Através da Conferência de Berlim, as fronteiras foram definidas e a França
ocupou boa parte do norte da África. No entanto, após a Segunda Guerra Mundial, a ONU pressiona os
países imperialistas para que se desfaçam de suas colônias ou mudem o seu status. A França não vivia
um bom momento, após o enfraquecimento resultante da Segunda Guerra Mundial e a derrota na
guerra contra a Indochina (1946-1954).

A luta pela libertação da Argélia


1
A luta pela libertação da Argélia passa ser capitaneada pela FLN (Frente de Libertação Nacional). A
FLN era liderada por Ahmed Ben Bella (1916-2012) e atuava na guerrilha urbana e rural.

Em 1º de novembro de 1954 é feito uma série de atentados terroristas de autoria da FLN que são
considerados como o início das hostilidades entre a França e a Argélia. A resposta francesa foi enviar
cerca de 400.000 soldados para a Argélia entre os quais muitos que haviam estado na Indochina. Isso
gera protestos na própria França que vê milhares de jovens cumprirem o serviço militar nesta guerra.

Divisão da Argélia

Contudo na Argélia a população se divide. Muitos árabes-berberes viam com bons olhos a colonização
francesa e vários colonos franceses já tinham construído sua vida ali se identificando mais com a
Argélia do que com a própria França.

A sociedade francesa se escandaliza com as notícias do uso de tortura por parte do Exército francês e
do FLN e começam os protestos contra a guerra.

Conflito na capital da Argélia

De
Gaulle pronuncia um discurso em Argel, capital da Argélia, em 4 de junho de 1958

Com medo de perder mais uma colônia, o governo francês chama em 1958 o general De Gaulle (1890-
1970) para gerir a crise. De Gaulle tinha sido comandante dos franceses durante a Segunda Guerra
Mundial e era extremamente popular. O general, no entanto, exige que se promulgue uma nova
Constituição e provoca a queda da IV República na França. Deste modo, nasce a V República francesa,
onde os poderes do presidente são ampliados e os do Legislativo, diminuídos.
1
A Nova Carta submetida a referendum

A Nova Carta foi submetida a referendum em 28 de setembro de 1958. Ao visitar a Argélia, em 1958,
De Gaulle percebeu que não havia muito que fazer e concede a autodeterminação do povo argelino.
Neste mesmo ano, é fundada provisoriamente a república da Argélia, mas os combates continuam.
Vários colonos franceses sentem-se traídos pelo general e fundam a OAS (Organização do Exército
Secreto) que impôs uma política terrorista com orientação de extrema direita com atentados na França
e na Argélia.

Em 1961, este grupo e alguns generais franceses tentam um golpe na Argélia contra a França. A ação
fracassa, mas revela a necessidade de encontrar uma solução rápida para a contenda.

Sem apoio da população na França e sem conseguir uma vitória no campo de batalha, De Gaulle foi
autorizado por um referendo popular a negociar a paz com o governo provisório republicano da
Argélia.

Fim da Guerra
Somente em 8 de março de 1962, com a assinatura do Acordo de Evian, terminou a guerra na Argélia.
Posteriormente, o tratado de paz seria submetido a referendo ao povo argelino em abril.

Em seguida, em 5 de julho de 1962 foi proclamada a República Democrática e Popular da Argélia.


Após a convocação da Assembleia Constituinte, Ahmed Ben Bella - líder da FLN - foi conduzido à
presidência. A violência continuaria, pois vários pieds-noir (pés pretos, argelinos de origem europeia)
são, literalmente, caçados no país. Ao irem para a França, tampouco são aceitos plenamente nesta
sociedade, porque são vistos como inferiores.

A Independência da República Unida da Tanzânia

A Independência da Tanzania 9 Dezembro 1961 (Tanganhica) e 10 de dezembro de 1963 (Zanzibar)

A Tanzânia foi primeiro colonizada pela Alemanha e mais tarde ficou nas mãos da Inglaterra
cumprindo-se a política dos EUA no tratado de Versalhes sob tutela da Sociedade da Nações, onde
todas as colónias das potências derrotadas na Primeira Guerra Mundial, principalmente as da
Alemanha foram divididas e administradas pelas potências vencedoras. A Inglaterra e a França é
dividiram entre si as colónias Alemãs.
1
A 9 de Dezembro de 1961, o Tanganhica ascendeu a independência e Rashid Kawawa foi nomeado
como o 1º Ministro até a restauração da república em 1962 altura que Julius Nherere foi nomeado
como Presidente do Tanganhica por um plebiscito popular (decisão tomada pelo voto da população).
Após a independência, faltava-lhe uma mão de obra nacional qualificada, o que obrigou ao governo
Tanganhicano elaborar um quadro para uma recuperação económica, o que fez com que o tanganhica
se tornasse membro do COMMONWEALTH.

Historia da República Unida da Tanzânia

Tanganhica era composta por uma parte continental e um grupo de ilhas. Assim, a Tanzania resultou
da união entre a Tanganhica que é parte continental e o Zanzibal que é a parte insular. A Inglaterra por
ser uma potência marítima interessou-se mais pelo Zanzibar que era a parte insular e a Alemanha
interressou-se mais pela Tanganhica. Com a derrota da Alemanha na 1ª Guerra Mundial, ela perde
automaticamente as suas colónias e a partir de 1919 a Tanganhica ficou nas mãos da Inglaterra.

Em 1954, Julius Nherere, estudante da Universidade de makerere (Uganda), transformou a antiga


organização dos Intelectuais em um partido político: Tanganhica African National Union = União
Nacional Africana de tanganhica. (TANU). Em 1957, o concelho legislativo de 1956, sofreu uma
reforma visto que até então nenhum africano tinha lugar num parlamento. Após a reforma, cada grupo
social representativo devia ter lugares no parlamento.

A presença europeia na Tanzania

A presença europeia se inicia com a passagem de Vasco da Gama em Zanzibar no curso da sua viagem
a Índia, levando a colonização da ilha pela coroa portuguesa, entre os séculos XVI e XVII. Em 1884 a
Alemanha conquista Tanganica e a transforma em colônia com o nome de África Oriental Alemã e
Zanzibar torna-se protetorado britânico em 1890. Entretanto, durante a I Guerra Mundial Tropas
britânicas e alemãs combatem em Tanganica e, terminado o conflito, com a derrota Alemã a região
passa a ser administrada pela Sociedade das Nações sob o comando do Reino Unido. Até a
independência do Tanganhica, a Zamzibar estava ainda sub domínio dos britânicos.
1
Localização de Tanzânia
Situada na costa leste da África, a Tanzânia é constituída pelo território de Tanganica, no continente, e
pela ilha de Zanzibar, no oceano Índico. O país é famoso pelas atrações naturais, como o monte
Kilimanjaro, o mais alto da África, os parques de animais selvagens e os três maiores lagos do
continente - Vitória, Tanganica e Malauí. Reúne povos de diferentes etnias como: Nilo-camiticos na
região Oeste e a minoria Shiraizi, de origem Persa em Zanzibar, e grupos reduzidos de Árabes, Indo
paquistaneses e Europeus tendo como principais religiões, o Islamismo, o Cristianismo e o Hinduísmo
e as Religiões Tradicionais africanas.

O crescente aumento da população branca aliada à importância cada vez maior dos interesses
econômicos anglo-saxônicos em detrimento da pobreza absoluta das populações locais levou ao
surgimento dos movimentos organizados de luta pela autodeterminação e independência que se
iniciaram através das identificações religiosas.

Lançamento de soberania em Tanzania


Em fim, à meia-noite do dia oito de Dezembro de 1961, o País alcançava a soberania nacional, tendo
neste instante, içado, no monte Klimanjaro, sobre os picos cobertos de neve, a Bandeira Verde,
Amarela e Preta do Tanganica, símbolo sublime do renascimento africano; e Julius Nyerere o principal
líder dessa luta viria a ser, no ano seguinte, o primeiro Presidente desta nova nação.

Guerra de Independência de Cuba

O general cubano Calixto García (a direita) com o general americano William Ludlow, com rebeldes
pró-independência atrás deles.

A Guerra de Independência Cubana ou Guerra de 95 (1895–1898), é o nome pelo qual se conhece a


última das três guerras pela independência dos cubanos contra o domínio espanhol, sendo as outras
duas, a Guerra dos Dez Anos, de 1868 a 1878, e a chamada Guerra Chiquita ('Guerra Pequena'), entre
1879 e 1880.

Depois de três meses, o conflito se agravou, evoluindo para a Guerra Hispano-Americana contra o
Reino da Espanha. O conflito teve início com o "Grito de Baire", em 24 de fevereiro de 1895, e
terminou em 1898, com a rendição das tropas realistas antes a armada estadunidense. Estima-se que
mais de 300 mil pessoas morreram nesta guerra.
1
Antecedentes

O século XIX representou para a Espanha a perda das suas colônias americanas; no final do século só
umas poucas colônias restavam, entre as quais se contava Guam, Cuba com Porto Rico e Filipinas. Em
Cuba as ideias independentistas estavam latentes desde o fim da guerra de restauração da República
Dominicana, que expulsou as tropas reais espanholas da ilha caribenha, e da Guerra dos Dez Anos,
porém coexistiam com outras tendências do ideário político emancipador, conquanto que os limites
entre elas não eram sempre bem definidos. Junto com os que mantinham a opção separatista (José
Martí) se encontravam os autônomos (Rafael Montoro) e os reformistas (José Antonio Saco). As
condições não permitiam o êxito de nenhuma das tentativas de sublevação contra o governo colonial.

A conquista de José Martí

José Martí conquistou na história da América, e em particular na história de Cuba, como um dos heróis
da liberdade e da soberania, começou em sua adolescência, sendo enviado ao presídio político por ter
escrito uma carta a um colega de classe na qual o chamava de traidor por haver se unido ao corpo de
voluntários que serviam aos interesses da Espanha.

Após a prisão foi deportado para a Espanha, onde estudou. Seu retorno a Cuba foi muito tenso pela
constante vigilância por parte das forças de segurança espanholas, fato que o obrigou a viajar para
outros países americanos como Guatemala, Venezuela, México e Estados Unidos. Neste último país,
apoiado por exilados cubanos e pelas comunidades de Tampa e Nova Iorque, Martí organizou o
Partido Revolucionário Cubano cujo principal objetivo era conquistar a independência de Cuba. Mais
tarde patriotas portorriquenhos se uniram e eles com o compromisso de que uma vez liberada Cuba, as
forças independentistas fariam o mesmo com Porto Rico.

A guerra entre Cuba, Espanha e Estados Unidos

Guerra Hispano-Americana

A Guerra Hispano-Americana aconteceu em 1898, tendo como resultado o ganho do controle, por
parte dos Estados Unidos da América, sobre as antigas colônias espanholas no Caribe e no oceano
Pacífico. A guerra Cubanou-se em 1898, quando o navio militar USS Maine foi destruído em Havana,
Cuba - então colônia espanhola. Os estadunidenses, alegando que o navio fora sabotado pelos
espanhóis, exigiram que a Espanha cedesse independência a Cuba. A recusa dos espanhóis causou o
início da guerra.
1
Na Espanha, a perda de suas colônias americanas desencadeou profunda crise social, identitária,
política e cultural, gerando movimentos marcados pelos sinais da crise, como a Geração de 98 e o
Regeneracionismo

Independência de Moçambique

A Guerra da Independência de Moçambique, também conhecida como Luta Armada de Libertação


Nacional, bem como Guerra Colonial Portuguesa foi um conflito armado entre as forças da guerrilha
da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e as Forças Armadas de Portugal. Oficialmente,
a guerra teve início a 25 de Setembro de 1964, com um ataque ao posto administrativo de Chai no
então distrito (actualmente província) de Cabo Delgado, e terminou com um cessar-fogo a 8 de
Setembro de 1974, resultando numa independência negociada em 1975.

Ao longo dos seus quatro séculos de presença em território africano, a primeira vez que Portugal teve
que enfrentar guerras de independência, e forças de guerrilha, foi em 1961, na Guerra de
Independência de Angola.

O inicio do Conflito

Em Moçambique, o conflito começou em 1964, resultado da frustração e agitação entre os cidadãos


moçambicanos contra a forma de administração estrangeira que defendia os interesses económicos
portugueses na região. Muitos moçambicanos ressentiam-se das políticas portuguesas em relação aos
nativos. Influenciados pelos movimentos de autodeterminação africanos do pós-guerra, muitos
moçambicanos tornaram-se, progressivamente, nacionalistas e, de forma crescente, frustrados pelo
contínuo servilismo da sua nação às regras exteriores. Por outro lado, aqueles moçambicanos mais
cultos, e integrados no sistema social português implementado em Moçambique, em particular os que
viviam nos centros urbanos, reagiram negativamente à vontade, cada vez maior, de independência. Os
portugueses estabelecidos no território, que incluíam a maior parte das autoridades, responderam com
um incremento da presença militar e com um aumento de projectos de desenvolvimento.

Colónia portuguesa

Os primeiros habitantes da actual região de Moçambique eram designados por San e dedicavam-se à
caça. Nos séculos I a IV d.C., seguiram-se-lhes vários povos bantos que migraram vindos pelo rio
Zambeze. Em 1498, os exploradores portugueses desembarcaram na região[10] e aí estabeleceram-se
1
várias colónias. O ouro e a escravatura eram as principais fontes de riqueza para os europeus; no
entanto, a influência era exercida pelos colonos locais, não existindo uma administração centralizada.
Entretanto, Portugal desviava a sua atenção para a Índia e para o Brasil.

Massacre de Mueda

No início dos anos 60, o descontentamento dos agricultores era grande. A partir de 1929, o Estado
português iniciou um forte controlo sobre as companhias comerciais, nomeadamente sobre o
monopólio que exerciam. O governo de Lisboa passou a centralizar a política de colonização. Dos
produtos produzidos em Moçambique para exportação - algodão, açúcar, caju e sisal - o algodão era
dos mais importantes, tendo sido imposta a sua exploração em larga escala. De 4.000 toneladas
produzidas entre 1931 e 1935, passou-se para cerca de 130.000 na década de 1960. Associado a este
forte aumento de produção, estava o elevado número de trabalhadores, que eram recrutados entre a
população maconde na região de Mueda. O descontentamento dos macondes tinha a ver,
essencialmente, com os baixos salários auferidos, as más condições de trabalho, o autoritarismo da
administração colonial e questões económicas - o algodão era comprado por baixo valor e vendido a
um preço mais alto.

A manifestação do dia 16 de Junho

O «16 de Junho» é uma das primeiras manifestações de insatisfação contra o colonialismo, embora
ainda não seja um movimento politicamente organizado, mas sim uma manifestação espontânea de
camponeses.

Ascensão da FRELIMO

Em 1951, Portugal designou Moçambique como território ultramarino, por forma a transmitir ao
mundo a imagem de que a colónia tinha grande autonomia. Passou a ter a designação oficial de
Província Ultramarina de Moçambique. Mesmo assim, o controlo das províncias ultramarinas
continuava a ser exercido por Portugal. O crescente número de nações africanas independentes após a
Segunda Guerra Mundial, juntamente com os maus tratos à população indígena, encorajou o
crescimento do sentimento nacionalista dentro de Moçambique.

Propaganda lançada de avião pelos portugueses


1
No seu livro Lutar por Moçambique (1968), o primeiro presidente da FRELIMO, Eduardo Mondlane,
escreveu:

Moçambique era caraterizado socialmente pelas grandes disparidades entre os portugueses, mais ricos,
e a larga maioria da população rural. Devido à sua baixa taxa de alfabetização e à preservação das
tradições e dos modos de vida locais, as oportunidades de emprego qualificado e as posições na
administração e no governo eram escassas para as populações tribais. Neste contexto, não havia espaço
para elas no estilo de vida moderno e urbano. Muitos cidadãos locais sentiam a sua tradição e cultura
ser oprimida pela cultura externa de Portugal.

Historia sobre conflitos

Historicamente, Chipande é considerado como o primeiro a disparar o tiro que deu início ao conflito,
embora haja vozes discordantes, mesmo no seio da FRELIMO. Eduardo Nihia, membro do Conselho
de Estado e antigo combatente, reclamou igualmente a autoria desse disparo, referindo mesmo que
também houve disparos noutras frentes, embora sem sucesso. Chipande reagiu a estas declarações
afirmando a sua abertura a novas versões sobre o que realmente acontecera

Mapa de Moçambique

No início da guerra, a FRELIMO tinha poucas esperanças numa vitória militar convencional dado o
seu contingente de apenas 250 combatentes, contra uma muito maior força portuguesa. Esperavam que
a população local os apoiasse na insurreição, por forma a conseguir negociar a independência com
Lisboa. Em 1967, as forças da FRELIMO subiram para cerca de 8.000 homens. A estratégia de
Portugal era de efectuar no terreno uma guerra convencional, para onde enviou cerca de 10.000 tropas
no início do conflito em 1964; até 1967, o número de tropas situar-se-ia entre os 23.000 e os 24.000. O
número de soldados locais recrutados pelos portugueses, mais de 11.000, levou a um aumento das
forças para perto de 35.000 no mesmo período. Cerca de 860 elementos das Forças Especiais estavam,
também, a ser treinados nos Comandos em 1969.

Tropas portuguesas em Moçambique; algumas carregando a FN FAL e a G3

Em 1964, algumas tentativas da FRELIMO de negociação da paz foram abandonadas e, em 25 de


Setembro do mesmo ano, Eduardo Mondlane iniciou ataques de guerrilha a alvos na região norte de
Moçambique a partir da sua base na Tanzânia.
1
Os soldados da FRELIMO, com o apoio logístico da população local fizeram pequenos ataques a
postos administrativos no distrito de Cabo Delgado; nas cidades, a vida continua, sem sentir a
influência destes ataques. Os militantes da FRELIMO eram capazes de vigiar, perseguir e fugir
empregando técnicas de guerrilha convencional: efectuando emboscadas a patrulhas, sabotando
comunicações a linhas de caminhos-de-ferro, e fazendo pequenos ataques contra postos coloniais antes
de rapidamente desaparecerem na vegetação.

A estratégia da FRELIMO para transmitir a sua mensagem

Inicialmente, a estratégia da FRELIMO passava por transmitir a sua mensagem de revolta a cinco
províncias: Cabo Delgado, Niassa, Tete, Zambézia e Nampula. Cedo verificaram a sua incapacidade
numérica para tal, e centraram as suas operações nas duas primeiras regiões, nos primeiros anos do
conflito. Durante o período inicial do conflito, a actividade da FRELIMO limitava-se a ataques com
unidades de pequena dimensão às instalações portuguesas. Os seus soldados operavam, habitualmente,
em grupos de 10 a 15 elementos. Os ataques pontuais e dispersos eram uma tentativa de separar as
forças portuguesas. Embora os guerrilheiros tivessem conseguido avançar rapidamente de norte para
sul, os seus problemas não se limitavam às forças portuguesas. Também no interior da FRELIMO
surgiam os primeiros problemas: uma divisão de ideias, separa os pró-ocidentais - Uria Simango,
Lázaro Kavandame e Mateus Gwengere -, dos pró-comunistas - Samora Machel e Marcelino dos
Santos.

As primeiras vítimas dos portugueses datam de Novembro, em combates na região norte de


Moçambique, Xilama. Com o crescente aumento do apoio da população local, e o reduzido número de
tropas regulares portuguesas, a FRELIMO rapidamente conquistou terreno avançando para sul até
Meponda e Mandimba, ligando Tete com a ajuda da força aérea do vizinho Malawi, que se tornou
membro independente da Commonwealth em 6 de Julho. Mesmo com o aumento das operações da
FRELIMO, os ataques continuavam a ser efectuados com pequenas equipas a postos administrativos
portugueses pouco armados; o sistema de comunicações e abastecimento, era feito através da
utilização de canoas ao longo do Rio Rovuma e do Lago Niassa.

O segundo Congresso da FRELIMO

Em 1968, o segundo Congresso da FRELIMO resultou numa vitória, em termos de propaganda, para
os insurrectos, apesar das tentativas dos portugueses, que dispunham de superioridade aérea, de
1
bombardear o local da reunião. Esta situação deu mais força à FRELIMO para se impor nas Nações
Unidas.

Programa de desenvolvimento português

A barragem de Cahora Bassa (vista do espaço), foi construída pelo governo colonial português durante
a guerra, e fez parte de um plano de grande dimensão para ganhar o apoio da população. Porém,
passou a ser um alvo frequente dos ataques da FRELIMO que, no entanto, nunca tiveram sucesso.

Na prática, foram várias as forças especiais que tiveram um papel importante do lado português, tanto
para o conflito moçambicano como para a Guerra Colonial:

 Grupos Especiais (GE; 1971): unidades semelhantes àquelas utilizadas em Angola;


 Grupos Especiais Pára-quedistas (GEP; 1971): unidades de soldados voluntários locais com
treino em pára-quedismo;
 Grupos Especiais de Pisteiros de Combate (GEPC; 1971): unidades especiais de seguimento de
rasto;

As primeiras dificuldades para os portugueses

As primeiras dificuldades para os portugueses tiveram início quase de imediato com a chegada da
época das monções, criando problemas a nível logístico. Não só as tropas portuguesas estavam mal
equipadas como não havia muita cooperação entre a FAP e o exército. Assim sendo, o exército tinha
pouco apoio da FAP. As baixas do lado português começaram a ser superiores às da FRELIMO,
levando a nova intervenção política a partir de Lisboa.

Soldados portugueses em patrulha nas difíceis condições de terreno de Moçambique

A operação resultou, de acordo com relatórios do lado português, em 651 guerrilheiros mortos (embora
o número pudesse rondar os 440) e 1.840 capturados, contra mais de 100 baixas nas tropas
portuguesas. O General Kaúlza Arriaga também reportou que as suas tropas destruíram 61 bases dos
guerrilheiros e 165 campos, e foram capturadas 40 toneladas de munições nos primeiros dois meses.
Embora a Operação Nó Górdio tenha sido considerada a ofensiva portuguesa com mais sucesso do
conflito, enfraquecendo as guerrilhas a tal ponto que deixaram de constituir uma ameaça, alguns
oficiais consideraram esta operação como falhada; a grande concentração de tropas portuguesas nesta
1
operação enfraqueceu as zonas Norte e Centro de Moçambique, onde se assistiu ao aumento, discreto,
da presença dos rebeldes e constituição de novas bases, nomeadamente em Tete.

As primeiras tentativas de negociação de paz datam de Setembro de 1973

As primeiras tentativas de negociação de paz datam de Setembro de 1973, ano em que Jorge Jardim,
empresário há muito estabelecido em Moçambique e com contactos privilegiados, tanto em Portugal
como em África, se encontra com Kenneth Kaunda, líder zambiano, para analisar um esboço de um
"acordo de paz" - Programa de Luzaka - para as partes envolvidas no conflito. Depois da
independência do território, no entanto, o receio de represálias e das ideologias pró-comunistas do
novo governo da FRELIMO, resultaram num êxodo de milhares de portugueses europeus, africanos e
de outras etnias dos novos territórios independentes para Portugal e outros países. Em Moçambique,
muitos portugueses étnicos consideravam-se moçambicanos.

Independência Do Congo

História Geral

A independência do Congo ocorreu na década de 1960, passando por um golpe de Estado que perdurou
por 32 anos. A descolonização africana acentuou-se a partir da década de 1950. Muitos países que
ainda se encontravam como colônias dos europeus iniciaram um processo de independência. O Congo,
por exemplo, era uma colônia da Bélgica.

Na década de 1940, sob a liderança de Patrice Lumumba, teve início um movimento para a libertação
colonial do Congo. Em 1960, várias entidades nacionais se uniram à Organização das Nações Unidas
(ONU) e pressionaram a Bélgica para declarar a liberdade do Congo, fato ocorrido no mesmo ano.

Após a independência do Congo

Após a independência do Congo, fundou-se a República Democrática do Congo e Patrice Lumumba


foi eleito primeiro-ministro congolense. A história do Congo independente iniciou-se com várias
divergências políticas: logo no primeiro mês em que Lumumba havia tomado posse, iniciou-se uma
rebelião contra o seu governo.
1
O primeiro-ministro Lumumba não acreditava que somente a independência política livraria o Congo
da dependência colonial, mas declarou que a libertação da África aconteceria a partir do momento que
o Congo deixasse de ser dependente economicamente da Europa.

Depois da declaração do primeiro-ministro do Congo

Depois da declaração do primeiro-ministro do Congo, todos os investidores ocidentais presentes no


país ficaram sob alerta. As várias corporações inglesas e belgas que investiram na exploração do cobre,
cobalto, diamante, ouro, entre outros minérios, estavam temendo uma nacionalização das empresas, ou
seja, temiam influências comunistas, desde a aproximação do governo do Congo com a União
Soviética. Logo em seguida, no ano de 1961, Lumumba foi sequestrado e assassinado num golpe de
Estado financiado e apoiado pelos Estados Unidos. O golpe de Estado no Congo somente foi possível
em razão do apoio dado aos Estados Unidos pelo antigo oficial da Força Pública Colonial, Joseph
Désiré Mobutu.

O apoio dado aos Estados Unidos renderia a Mobutu o governo do Congo, tornando-se ditador de 1965
a 1997. Ele ficou 32 anos no poder e transformou o Congo em seu quintal particular. Mobutu foi
sempre financiado pelos Estados Unidos e França em troca do seu anticomunismo e pela liberação da
exploração capitalista ocidental nas minas de minérios do Congo.

O ditador, nos seus mais de 30 anos no poder, instalou um dos governos mais cruéis e corruptos do
Congo. Considerado um dos homens mais ricos do mundo, Mobutu só foi derrubado do poder em
1997.

1
Conclusão

Durante este presente trabalho de história com o tema Movimento de Libertação Nacional, este
trabalho ira nos ajudar em poder ter conhecimentos sólidos sobre tema dado e com este, tivemos que
desenvolver em grupo os conhecimentos que foram apresentado neste trabalho.

1
Bibliografia

1. Brown, Judith M. Gandhi's Rise to Power: Indian Politics 1915–1922 (Cambridge South Asian
Studies) (1974).

2. MK Gandhi. My Experiments with Truth Editor's note by Mahadev Desai (Beacon Press) (1993).

3. Brown, Judith M., 'Gandhi and Civil Resistance in India, 1917–47', in Adam Roberts and Timothy
Garton Ash (eds.), Civil Resistance and Power Politics: The Experience of Non-violent Action from
Gandhi to the Present. Oxford & New York: Oxford University Press, 2009. ISBN 978-0-19-955201-6.

4. Jalal, Ayesha. The Sole Spokesman: Jinnah, the Muslim League and the Demand for Pakistan
(Cambridge South Asian Studies) (1994).

Majumdar, R.C. History of the Freedom movement in India.

Vista em: https://escola.mmo.co.mz/historia/a-independencia-da-tanzania/#ixzz62Fkbf6pu


1

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