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Emulação
(História, Ritualística e Rituais)
Anotoli Oliynik
Emulação
(História, Ritualística e Rituais)
CURITIBA- PARANÁ
-2004-
Copyright © by Anotoli Oliynik
Todos os direitos reservados. Nenhuma porte deste livro poderá ser armazenado ou
reproduzido por qualquer meio sem o autorização do Autor.
Registro na Fundação do Biblioteca Nocional do Rio de Janeiro.
Capa
Rogério Oliynik
Projeto Gráfico
Kellen Susana Zamarian
Impressão/Acabamento
Gráfica Vicentina Editora Ltda. EPP
Alameda Cabral, 846
8041 0-21 O - Curitiba - PR
Fone: (41) 322-7733 - Fax: (41) 223-4300
vicentina@graficavicentina.com.br
www.graficavicentina.com .br
Endereços Eletrônicos
ritodeyork@terra .com. br
anatoli.oliynik@terra.com.br
anatolioliynik@terra.com.br
ISBN 85-904585-1-2
Inclui bibliografia.
Se você não puder ser uma estrada, seja apenas uma senda .
Se não puder ser um Sol , seja uma Estrela;
Não é pelo tamanho que terá êxito ou fracasso,
Mas seio o Melhor no que quer que Você seio.
iii
AGRADECIMENTOS
lN MEMOR/AN
Ao Soberano Irmão Francisco Murilo Pinto (1929-2001 ), eterno Grão-
Mestre do Grande Oriente do Brasil, pela confiança depositada,
outorgando-me a Grande Secretaria-Geral de Orientação Ritualística
Adjunta para o Rito de York, por dois mandatos, propiciando-me a
oportunidade para maior aprofundamento dos conhecimentos relativos a
este fantástico rito .
v
APRESENTAÇÃO
vi i
O Capítulo 6, sugere um roteiro completo para os Trabalhos
Emulação. Indicado para aqueles que não possuem as informações
necessárias para orientar os trabalhos em Loja, que não são descritas no
ritual inglês.
Os Capítulos 7, 8 e 9 tratam da ritualística no Primeiro, Segundo e
Terceiro Grau, respectivamente. Mostra através de dezenas de figuras
ilustrativas, as perambulações levadas a efeito nas cerimônias dos três graus.
O Capítulo lO, discorre sobre a Cerimônia de Instalação do Mestre
da Loja.
O Capítulo ll, apresenta a forma correta de executar as Procissões
para entrada em Loja e o 12 a forma como são realizadas as votações
secretas para Iniciação, Filiação e Eleição em Loja.
O Capítulo 13, apresenta os principais argumentos do autor para a
utilização da denominação "Mestre da Loja" para indicar o cargo do
principal dirigente de uma Loja Simbólica, ao invés de "Venerável Mestre",
procurando preservar as antigas tradições da maçonaria e na defesa do
uso correto do nosso vernáculo.
O Capítulo 14, apresenta as jóias, colares e aventais usados numa
Loja que trabalha sob a orientação do Ritual Emulação.
O Capítulo 15, retrata as principais revelações sobre as cerimônias
dos três graus simbólicos, publicadas em Londres por Samuel Pricl-.ard com
o título "Maçonaria Dissecada", em 1730.
A obra contém, ainda, doze apêndices de Rituais e Preleções
Maçónicas nos três graus, além das Cerimônias de Instalação do Mestre
Eleito e Consagração do Templo Maçónico, as Constituições dos Franco-
Maçons e os Regulamentos da Grande Loja Unida da Inglaterra para as
Lojas Simbólicas. A descrição do perfil de James Anderson, descrita pelo
brilhante escritor britânico, Lionel Vibert, Mestre Passado da Loja Quatuor
Coronati, são um desafio para os escritores e pesquisadores maçónicos de
como classificar aquele que é tido entre nós como o idealizador da primeira
Constituição maçónica do período moderno. Finaliza os apêndices, a
Cerimônia de Filiação numa Loja de Emulação.
O Autor.
v iii
PREFÁCIO
ix
Por isso, este livro assume enorme importância no contexto da Maçonaria
Brasileira, absolutamente carente de bibliografia sobre o tema. Mesmo na
Inglaterra, onde a transmissão do Emulation Ritual se faz
preponderantemente de modo oral, é reduzido o número de obras sobre o
assunto.
Anatoli, após escrever o primeiro livro, no Brasil, sobre o Rito de
York, apresenta-nos agora este verdadeiro Tratado, em que exaure o tema.
Anatoli é incansável em seu labor intelectual. Busca diversas fontes,
seleciona-as criteriosamente, adiciona a experiência e o conhecimento
hauridos nesse longo período de convivência com o Rito objeto de estudo.
É rigoroso e intransigente. Não faz afirmações desprovidas de embasamento
científico. Busca com denodo a verdade histórica.
Cuida-se de obra completa, fonte de consulta obrigatória - e que
dirime quaisquer indagações de tantos quantos pretenderem aprofundar-
se no estudo do mencionado Rito. Contém os rituais dos três graus e das
diversas cerimônias; subsídios teóricos pertinentes aos trabalhos de
emulação; anotações sobre a história da Maçonaria Inglesa; as preleções
relativas aos grous - e todas as informações necessárias para a correta
adoção do Rito de York.
O autor, dono de rica biografia maçónica e não-maçónica, é desses
Irmãos cujo entusiasmo jamais arrefece e a todos contagia. Nunca perde
a motivação. Freqüentador assíduo da Loja "Os Templários" - da qual é
fundador e "Past-Master" - está sempre pronto a dissertar sobre os mais
diferentes temas maçónicos. E, nessa cruzada para difundir o Rito de York,
tem percorrido o País, de ponta a ponta.
Facilmente perceptível, pois, o quanto esta obra representa para as
letras maçónicas nacionais. Recomendá-la aos estudiosos da Maçonaria,
por conseguinte, é tarefa da qual nos desincumbimos com extrema
satisfação.
Mais uma vez, com um livro inigualável, Anatoli contribui,
decisivamente, para a consolidação do Rito de York no Brasil.
X
SUMÁRIO
CAPfTULO 1
Grande Loja Unida da Inglaterra ......... ........ .................... .. ... .. ........... 1
CAPfTULO 2
Organização da Grande Loja Inglesa ......................... .. .................... 19
CAP[TULO 3
A Maçonaria Inglesa no Brasil .... ....... ........ ....................................... 33
CAP[TULO 4
Ritual Emulação ........................ ........ .............................................. 43
CAP[TULO 5
Cargos e Funções em Loja ............................................................... 49
CAPfTULO 6
Roteiro para os "Trabalhos Emulação" ... ........ ... ........ ............... ......... 63
CAP[TULO 7
Ritualística no Primeiro Grau .......... ................. ........ .. .... ... ... ...... .... .. . 79
CAPfTULO 8
Ritualística no Segundo Grau ........................................................ 113
CAP[TULO 9
Ritualística no Terceiro Grau ....... .................................... .. ............. 137
CAP[TULO 1o
Cerimônia de Instalação ... ... .................................. ... ... ...... ...... ..... 155
CAP[TULO 11
Procissões . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . 1 65
CAPfTULO 12
Votações Secretas ......................................................................... 1 73
CAPfTULO 13
Mestre da Loja ou Venerável Mestre ....... ... ..... .......... ............. ......... 1 77
CAPfTULO 14
Jóias, Colares e Aventais ........................ .. ......................... ......... .. . 183
CAPfTULO 15
As Revelações de 1 730 .......................................................... ..... .. 201
APÊNDICE I
Ritual Emulação- 1° Grau- Aprendiz .................................. ......... 213
APÊNDICE 11
Ritual Emulação- 2° Grau- Companheiro .............. ..... ................ 269
xi
APÊNDICE III
Ritual Emulação - 3° Grau -Mestre ........ ... ................. .. ................ 305
APÊNDICE IV
Cerimônia de Instalação ... .. ..... .. .... .. ........ ..... ... ..... ...... ............... ... 343
APÊNDICE v
Preleções - 1° Grau ........ ... .... .. ...... ..... ...... ....... .... .......... ............... 373
APÊNDICE VI
Pre leções - 2° Grau .. .. ...... ....... ..... ..... ..... ..... ....... .......... ...... .......... 421
APÊNDICE VIl
Preleções - 3° Grau ............ ........ .......... .... ................... ....... ...... .... 449
APÊNDICE VIII
Cerimônia de Consagração de um Templo Maçônico .. .... .. .. ..... ...... 467
APÊNDICE IX
As Constituições dos Franco-Maçon s - 1723 ........ .... .... .................. 477
APÊNDICE X
James Anderson ..... .... ................... ..... ..................... ..... ................ 523
APÊNDICE XI
Constituições da Grande Loja Unida da Inglaterra para Lojas
Particulares .............. .... ................. .......... ... ....... ... ... .. ..... ..... ... ... .... 539
APÊNDICE XII
Cerimô nia de Filiação ....... .. ........ ........... .. ... ... ........... ... ... ...... ... .. ... 581
BIBLIOGRAFIA ............ ... . .... . .. .... ........ .. . ........•................. .. . .. ... ......• .... 585
BIOGRAFIA DO AUTOR ······················ ····································· ········ ····· 587
xii
Capítulo l
N
o século XVII, na Inglaterra, já existiam muitas Lojas simbólicas .
Eram autogovernadas e não havia nenhuma autoridade para
supervisioná-las. No ano de 1717, quatro dessas Lojas que não tinham nome,
mas foram identificadas pelos nomes das tavernas onde se congregavam,
fizeram uma reunião para unir-se como núcleo de união e harmonia, sob a
supervisão de um Grão-Mestre.
1
Mestre de Loja na época corresponde, atualmente, ao vocativo Veneráve l Mestre.
Anato/i 0/iynik
Das quatro Lojas que deram origem a "Premier Grand Lodge", três
ainda existem. São elas:
Estas três Lojas são consideradas pela Grande Loja Unida da Inglaterra,
como Lojas de "Tempo Imemorial" e são as únicas Lojas na Constituição
Maçônica Inglesa que não possuem Cartas Patentes. Maiores detalhes sobre
essas quatro Lojas podem ser encontrados em: Oliynik, Anatoli. O Rito de
York (Emulation Rite). Curitiba: Ed. Vicentina, 1997, pp. 72-82.
Também é dito que o Rei Salomão, Rei Hiram de Tiro e Hiram Abif
regiam aquelas Lojas como Grãos-Mestres iguais. Porém, é preciso esclarecer
que as cerimônias são construídas de alegorias e simbolismos e as histórias
que elas tecem em torno do edifício do Templo, obviamente não são literais
ou fatos históricos, mas um meio simbólico de explicar os princípios da
Franco-maçonaria. A Franco-maçonaria não se originou e nem existiu no
tempo de Salomão.
2
Grande Loja Unida da Inglaterra
Cavaleiros Templários que fugiu para a Escócia depois que a ordem foi
perseguida na Europa.
3
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Como sua idéia central era a de construir uma sociedade melhor eles
tomaram emprestado suas formas e símbolos da arte dos construtores
operativos, e tomaram sua alegoria central da Bíblia, o livro que era a fonte
4
Grande Loja Unida da Inglaterra
5
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Grandes Lojas rivais começou no final dos anos 1790, mas somente em
1809 que as comissões de negociação foram estabelecidas. Essas comissões
avançaram lentamente até que, em 1813, sua Alteza Real Augustus Frederick,
Duque de Sussex, se tornou o Grão-Mestre da Primeira Grande Loja e seu
irmão, sua Alteza Real Edward, Duque de Kent, se tornou o Grão-Mestre da
Grande Loja dos Antigos, que passos sérios foram dados.
O que é a Franco-maçonaria
A Franco-maçonaria é uma das sociedades fraternais mais antigas
do mundo. As lições que a Franco-maçonaria ensina em suas
cerimônias, tem a ver com valores morais (dirigindo as relações entre
pessoas) e seu reconhecimento que tudo depende da providência
Divina, sem jamais cruzar os limites da religião. Os Franco-maçons
·acreditam que estas lições se aplicam tão bem hoje como o fizeram
quando tomaram sua forma moderna na virada do século 17.
6
Grande Loja Unida da Inglaterra
7
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As cerimônias
As cerimônias maçônicas são um meio para um fim. Na Franco-
maçonaria a cerimônia (ou ritual, como é freqüentemente conhecido)
é o meio pelo qual os princípios da Franco-maçonaria são passados
para o candidato na forma de um drama. Embora sejam usadas
orações em certos pontos, o ritual não é, em hipótese alguma, uma
cerimônia religiosa. Ele é meramente um conjunto formalizado de
dramas, utilizados para introduzir novos membros na Franco-
maçonaria, e explicar a eles no que eles estão se congregando e o
que será esperado deles.
Os Franco-maçons mantiveram tradicionalmente as cerimônias para
si por uma razão muito simples. Se alguém desejando se tornar um Franco-
maçam soubesse como eram as estórias, isto prejudicaria o efeito, do mesmo
modo que prejudica o prazer quando se conta o fim de um livro ou de um
filme. Os Franco-maçons não fazem qualquer juramento terrível para não
revelar nada que eles fazem em reuniões da Loja.
8
Grande Loja Unida da Inglaterra
9
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O ritual para cada um dos três graus da Arte, hoje, se divide em duas
partes. A primeira, é uma peça bastante dramática na qual o candidato é
introduzido, demonstra suas qualificações para o grau, faz o seu juramento
e recebe a comunicação e a explicação dos sinais e das palavras . A segunda
parte de cada cerimônia, é uma obrigação ou uma instrução formal na qual
o propósito do grau e os deveres de um Franco-maçom são explicados. A
Obrigação é possivelmente para o Iniciado uma das explicações mais sucintas
no idioma inglês de como viver uma vida boa e útil.
10
Grande Loja Unida da Inglaterra
11
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12
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13
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2
Fonte: Grande Loja Unida da Inglaterra, abr./2003 .
14
Grande Loja Unida da Inglaterra
Os Grão-Mestres na Inglaterra
Desde a sua fundação, em 1717, até o ano de 1720, os Grão-Mestres
da PremierGrand Lodge não eram membros da nobreza inglesa, mas simples
cidadãos embora cultos e intelectuais. A partir de 1721, o Duque de Montagu
assume o Grão-Mestrado da Primeira Grande Loja se constituindo no primeiro
membro da família real a assumir tal posto. A partir daí, a maçonaria inglesa
3
Texto traduzido do Si te da Grande Loja Unida da Inglaterra.
15
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16
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C.apítulo 2
1
O Capítu lo James Anderson, no Brasil , na cidade do Rio de Janeiro é uma exceção.
20
Organização da Grande Loja Inglesa
2
Fonte: Grande Loja Unida da Inglaterra, Abr./2003.
3 O mesmo que o vocativo Veneráve l. Não confundir Mes tre da Loja (cargo) com Mestre Maçom (Grau).
21
Anato/i 0/iynik
todos com bastante experiência além dos Past Master's", todos prontos para
cooperar e apoiar. Entretanto, ele não pode delegar a ninguém as suas
responsabilidades. Como supremo governador da Loja, ele tem que zelar
pelo seu bem estar e progresso, em cumprimento a alocução dada no
momento da sua instalação no cargo.
" O mesmo que Mestres de Loja que já passaram pela presidência da Loja.
22
Organização da Grande Loja Inglesa
5 [Do lat. sine cura, 'sem cuidado'.] S. f. Emprego ou função que não obriga ou quase não obriga a
trabalho.
23
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Organização da Grande Loja Inglesa
A Grande Loja
Passaremos agora ao nível mais alto da pirâmide maçônica que é a
Grande Loja. A fundação da Grande Loja mais precisamente da Premier
Grand Lodge, já foi tratada no capítulo anterior. Por esse motivo, está parte
não será aqui considerada.
Sabe-se que o objetivo inicial da Grande Loja não foi o de atuar como
uma entidade superior controlando as atuais e futuras Lojas. Segundo a
opinião da maioria dos pesquisadores ingleses, a Grande Loja foi fundada
25
Anato/i 0/iynik
apenas para organizar o festival e banquete anual que, naquela época, poderia
ter 15 ou mais pratos e durar até quatro horas. Essa teoria é sustentada
pelo fato de que durante os primeiros seis anos de fundação, a Grande Loja
não manteve Atas ou outros documentos para informar o que aconteceu nas
reuniões. Para este período temos somente as declarações e a imaginação
de reverendo James Anderson, um padre escocês que produziu a primeira e
a segunda edição do Livro das Constituições, contando a história da franco-
maçonaria. Foi somente em 1723 que as primeiras Atas foram escritas,
coincidindo com o mesmo ano da primeira edição das Constituições. Acredita-
se que durante os seis primeiros anos de fundação da Grande Loja, ela
acabou tomando consciência de sua importância, de seus poderes e assim
começou a assumir o papel de controladora, pelo menos para as Lojas de
Londres. Ao desenvolver sua estrutura, acabou por se transformar na "Loja
Mãe do Mundo".
26
Organização da Grande Loja Inglesa
Oficiais, e suas decisões não podem ser questionadas. Ele tem o poder de
formar qualquer área em uma Província ou um Distrito, mudar ou rearranja r
fronteiras. Somente ele tem o poder de nomear Grão-Mestres Provinciais e
emitir Cartas Patentes para novas Lojas, mas curiosamente ele não pode
extinguir uma Loja nem revogar a nomeação de um Oficial da Grande Loja -
estes privilégios são exclusivamente da Grande Loja. É o Grão-Mestre que
autoriza a emissão de jóias, bandeiras e emblemas para as Lojas particulares,
e só ele nomeia Irmãos para representar a Grande Loja junto a outras
instituições (Garantes de Amizade). O Grão-Mestre possui ainda outros
poderes, mas que não serão aqui mencionados, acreditando que os relatados
são suficientes para dar uma idéia ao leitor.
Os ingleses entendem que a maior vantagem de ter um Grão-Mestre
durante muitos anos, é o acúmulo de experiência e o fato de não haverem
muitos Grão-Mestres Passados, sempre prontos para ajudar e aconselhar.
Sem levar em consideração o tempo que um Grão-Mestre permanece
no cargo, ele precisará de conselheiros no exercício dos poderes e
prerrogativas já mencionadas. Portanto, durante os últimos 150 anos, cresceu
uma prática informal e quase imperceptível de ter um Conselho do Grão-
Mestre que é especialmente útil porque seus membros e reuniões não são
governados por qualquer regulamento escrito. O Conselho é constituído por
Oficiais mais graduados da Grande Loja, alguns Grão-Mestres Provinciais,
peritos nos assuntos de maçonaria, além de Irmãos que possuem um
conhecimento profundo das instituições maçônicas de beneficência.
A estima na qual o Grão-Mestre é tido, é demonstrada pelo fato que
no Livro das Constituições não há qualquer regulamento detalhado sobre
abuso de poder ou má conduta por parte de um Grão-Mestre. Este aspecto
está contemplado por um regulamento que diz:
"Se o Grão-Mestre abusasse de seus poderes, ele estará sujeito o algum
regulamento novo o ser ordenado pelo ocasião, pois até agora o Fraternidade
não teve qualquer razão poro tomar providências poro um evento que eles
acham que jamais aconteceria."
27
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28
Organização da Grande Loja Inglesa
não para si mesmos ou para uma facção. Contudo, nem sempre foi assim.
No princípio do século as comunicações da Grande Loja, às vezes, eram
muito tumultuadas com argumentos e brigas sobre as decisões do Comitê.
Província Lojas
Bedfordshire 54
Berkshire 91
29
Anato/i 0/iynik
Bristo/6 35
Buckinghamshire 121
Cambridgeshire 26
Cheshire 297
Cornwal 81
Cumberland & Westmorland 78
Debyshire 80
Devonshire 135
Dorset 49
Durham 208
Essex 325
Gloucestershire 79
Guernsey and Aldurney 11
Hampshire & Is/e of Wight 256
Herefordshire 14
Hertfordshire 205
Is/e of Man 17
Jersey 11
East Kent 183
East Lancashire 396
West Lacashire 524
Leicestershire and Rutland 75
Lincolnshire 67
London 7 1612
Middlesex 284
Monmouthshire 28
Norfolk 70
Northamptonshire and Huntingdonshire 84
Northumberland 193
Nottinghamshire 102
Oxfordshire 57
Shropshire 33
Somerset 86
Standdordshire 101
Suffolk 63
Surrey 351
6
Bristol é uma cidade, não um Condado. Entretanto, as Lojas de Bristol são agrupadas como uma Província,
porque praticam um cerimonial mui to diferente de tudo mais que se pratica na Inglaterra, conhecido como
o Bristol working (forma ritualística de Bristol).
7
Londres não é considerada uma província. As Lojas localizadas na ãrea de Londres são controladas pela
Grande Loja.
30
Organização da Grande Loja Inglesa
Sussex 175
North Wales 114
South Wal/es - East Division 176
South Walles - Western Division 26
Warwickshire 202
Wiltshire 43
Worcestershire 130
Yorkshire, North and East Ridings 97
Yorkshire, West Riding 214
TOTAL DE LOJAS NAS 47 PROVÍNCIAS INGLESAS 7.659
Fonte : Grande Loja Unida da Inglaterra.
Continente/Distrito Lojas
ÁFRICA 473
East Africa 48
Ghana 57
Nambia 6
Natal 45
Nigeria 31
Orange Free State 9
Sierra Leone & the Gambia 20
South Africa, Central Division 13
South Africa, East Division 39
South Africa, North 125
South Africa, West Division 39
St Helena 1
Zambia 14
Zimbabwe 26
AMÉRICAS 106
Bahamas & the Turks 9
Barbados & East Caribbean 18
31
Anato/i 0/iynik
Bermuda 5
Guyana 16
Jamaica & Cayman Island 23
Netherland Antilles 1
Montreal and Halifax 3
South America, North Division (Brasii)B 10
South America, South Division (Argentina)9 12
Trinidad & Tobego 8
Windward Island 1
ASIA 128
Bangladesh 1
Bengal 24
Bombay & North India 29
Eastern Archipelago 31
Hong Kong @ Far East 16
Madras 18
Sri Lanka 9
EUROPA 27
Cyprus 9
Gibraltar 9
Greece 1
Malta 3
Mónaco 1
Portugal 4
OCEANIA 46
Austrália 4
North Island, Nez Zealand 23
South Island 14
South West Pacific 4
Papua New Guinea 1
TOTAL DE LOJAS DISTRITAIS 780
Fonte: Grande Loja Unida da Inglaterra.
8
A sede da Grande Loja Distrital da América do Sul- Divisão Norte, localiza-se na cidade do Rio de
Janeiro e seu Grão-Mestre Distrital é Peter Bodman-Morris.
9
A sede da Grande Loja Distrital da América do Sul- Divisão Sul, localiza-se na cidade de Buenos Aires.
32
Capítulo 3
1
O Grande Oriente Brasílico foi fechado pelo seu Grão-Mestre, D. Pedro I, em 25/10/1822. Permaneceu
fechado até 23/11/1831, quando foi reinstalado com o nome atual de Grande Oriente do Brasil.
Anato/i 0/iynik
2
Anatoli Oliyn ik, O Ri to de York, pp. 105-106.
3
Fundado em 16/!2/!863 , por Joaquim Saldanha Mari nho. Incorporado pelo Grande Oriente do Brasil
em 18111 1883.
34
A Maçonaria Inglesa no Brasil
4
OLIYNIK, Anatoli. O Rito de York, p. 107.
3
Denominação util izada para designar a prática do Emulation Ritual [Ritual Emulação]. Não existe um
rito denominado de "rito inglês".
6
A Loja Eduardo Vll fo i fundada no Pará para trabalhar no Ri to de York (entenda-se: Ritual Emu lação),
em português. Em 1912, juntamente com as seis Lojas acima, assinou a petição ao Grande Oriente do
Brasil para a formação do Grand Council ofCraft Masonry in Brazil [Grande Conselho da Arte Maçónica
no Brasil], permanecendo no rol de suas Lojas até 1922, quando foram fundadas as Lojas Friendship e
Centenary, garanti ndo o número mínimo necessári o para a manutenção do "Grande Capítulo".
35
Anato/i 0/iynik
Ritual em Português
Devido ao interesse de muitos maçons do Grande Oriente do Brasil em
trabalhar no Rito de York - Emu lação (Emulation), em 1920 alguns membros
do GOB, tendo à frente o Irm. Josephino da Silva Moraes, bem como o Irm.
Joseph Thomaz Wilson Sadler, da Loja Unity, de São Paulo, fizeram uma tradução
que foi impressa em Londres por "George Kenning & San " no ano de 1920.
O ritual menciona: 'Tradução aprovada, sancionada e confirmada pelo Grande
Capítulo do Rito de York' (sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil) .
A Loja Brasil, fundada em 1920, no Rio de Janeiro, foi então a primeira
Loja a trabalhar no Rito de York (entenda-se : Ritual Emulação) em português,
no Brasil. Foi excluída do Grande Capítulo em 1924.
7
O Tratado de 21 de dezembro de 1912, foi dati lografado em papel timbrado do Grande Oriente do Brasil,
em dois idi omas: Português e Inglês. No texto em português aparece a expressão "Grande Capítulo do Rito
de York". Entretanto, no tex to em inglês a expressão é Grand Council of Craji Masonry in Brazil (Grande
Conselho da Arte Maçôn ica no Brasil), significando apropriadamente: Grande Conselho da Maçonaria
Simbólica no Brasil. O objetivo dos ingleses era de firma r o tratado, não se importando com o denominação
dada pelo GOB. Decorrente dessa tradução, a denominação "Rito de York" e "Grande Capítulo do Rito de
York" acabou se consagrando no Brasil e tem gerado muita confusão, tanto entre os maçons, quanto entre os
escri tores (Notas do Autor).
36
A Maçonaria Inglesa no Brasil
no GOB, para trabalhar no Rito Brasileiro. Adotou como patrono o Dr. Manoel
Ferraz de Campos Salles, que fora Presidente (Governador) do Estado de São
Paulo e o segundo Presidente Civil da República dos Estados Unidos do Brasil.
Campos Salles foi maçom, iniciado na Loja Independência, em Campinas, SP.
37
Anato/i 0/iynik
Relação de Lojas
Nome Localidade Reg. na GLUI Data C. Patente
Eureka Lodge Rio de Janeiro - RJ 5557 22/12/1891
Duke of Clarence Bahia 5558 21/01/1893
Morro Velho Lodge Nova Lima- MG 5559 20/03/1899
Lodge of Unity São Paulo 5560 22/09/1902
Saint George Lodge Recife- PE 5561 30/07/1904
Lodge of Wanderers Santos- SP 5562 05/09/1907
Lodge of Friendship Niterói- RJ 5563 20/05/1922
Centenary Lodge São Paulo - SP 5564 07/09/1922
Loja Campos Salles São Paulo - SP 5565 16/04/1923
Royal Edward Lodge Rio de Janeiro - RJ 5566 30/05/1932
Estruturas da Franco-Maçonaria
A) Os Graus Simbólicos
Franco-Maçonaria Simbólica
Aprendiz Apprentice
Companheiro Fellow-craft
{ Mestre Máster Mason
B) Graus Adicionais
38
A Maçonaria Inglesa no Brasil
Adicionais
Loja de Mark J Mestre Maçom de Mark Mark Máster Mason
L Nautas da Arca Real Royal Ark Mariners
Templários
Cavaleiros Templários Knights Templar
Cavaleiros de Malta Knights of Malta
39
Anato/i 0/iynik
40
A Maçonaria Inglesa no Brasil
O Desafio do Futuro
"Ao longo de um século de existência a Maçonaria inglesa
indubitavelmente conseguiu, de forma inequívoca, estabelecer uma identidade
própria, uma cultura que impressionava os maçons brasileiros pela maneira
correta de praticar o ritual em suas Lojas. Houve assim, nas primeiras décadas
do século que se findou, uma expansão no número de seus membros e de
suas Lojas. Eram um pólo de atração para todos aqueles que, dominando o
idioma inglês, procuravam pertencer a uma entidade tão peculiar. Ainda nos
anos cinqüenta era essa a realidade, propiciando a fundação de mais uma
Loja em língua inglesa, a Santo Amaro Lodge, em 1953.
41
Anato/i Oliynik
42
Capítulo 4
RITUAL EMULAÇÃO
forma do Ritual Emulação, entretanto isso não quer dizer que o procedimento
ritualístico tenha surgido a partir desta data. Ele já era praticado pelas lojas
antes de 1717, com pouquíssimas variações da forma atual.
1
Premier Grand Lodge, com sede em Londres.
2
Th e Grand Committee of the Most A11cient and Honorable Fraternity of Free and Accepted Maso11s
According to the 0/d ln stituitions (Grande Comissão da mais Anti ga e Venerável Fraternidade de Maçons
Livres e Acei tos Segundo as Antigas Instituições).
3
Seus membros eram constituídos por maçons das duas Grandes Lojas rivais: os "Modernos" e os "Antigos".
44
Ritual Emulação
do "segredo maçônico". Nenhuma ata foi redigida, assim como foi proibido
até tomar notas.
A Loja da "Reconciliação" passa a apresentar, na prática e oralmente,
o novo ritual harmonizado para as Lojas de Londres e arredores. Essas
apresentações prosseguiram durante três anos ininterruptas. Com esta
providência a forma ritualística do novo ritual praticamente foi padronizada
em toda a Inglaterra.
Em junho de 1816, as formas dos rituais para uso na nova Grande
Loja foram demonstradas pela Lodge of Reconciliation [Loja da Reconciliação],
constituída especialmente para produzi-las, as quais viriam documentar,
oficialmente por numa resolução e pela primeira vez, as Cerimônias praticadas
até então.
Assim, em 1816, surge oficialmente um novo ritual, "aprovado e
confirmado" pela Grande Loja Unida da Inglaterra, resultado de um longo
trabalho iniciado em 1794, coroado peloActofUnion de 27 de dezembro de
1813 e finalmente concluído em junho de 1816.
Em 2 de outubro de 1823 os membros da "Burlington Lodge", fundada
em 1810 e "Perseverance Lodge", fundada em 1817, se reúnem pela primeira
vez na "Emulation Lodge of Improvement for Master Masons" (Loja Emulação
de Aperfeiçoamento para Mestres Maçons), com a finalidade de prover
instruções para aqueles que desejassem se preparar para cargos de lojas e
à sucessão na Cadeira.
O Emulation working (trabalho Emulação) recebeu seu nome da
Emulation Lodge of Improvement cujo Comitê é o curador do ritual por
delegação da Grande Loja Unida da Inglaterra, e que autoriza a publicação
do livro denominado Emulation Ritual (Ritual Emulação).
A Grande Loja Unida da Inglaterra não dispõe de nenhum ritual oficial
escrito e jamais autorizou a publicação de qualquer forma específica de
rituais existentes e consagrados na Inglaterra. Pela Regra n° 155 das
Constituições da Grande Loja Unida da Inglaterra, compete as Lojas
Simbólicas a regulamentação dos procedimentos das formas de ritual,
reservando-se no direito de intervir em qualquer Loja inglesa que adote
formas ou modificações entranhas a prática do ritual conforme ensinado
desde 1813. Senão vejamos:
"Lodge may regulate its own proceedings" [Loja pode regular seus próprios
procedimentos] .
"155. The members present at any Lodge duly summoned have an undoubted
right to regula te their own proceedings, provided they are consistent with the
45
Anato/i 0/iynik
generallaws and regulations of the Craft; but a protest against any resolution
or proceeding, based on the ground of its being contrary to the laws and
usages of the Craft, and for the purpose of complaining or appealing to a
higher Masonic authority, may be made, and such protest sha/1 be entered in
the Minute Book if the Brother making the protest sha/1 so request."
Tradução : [155. Os membros presentes em qualquer loja, devidamente
reunida, têm o direito inalienável paro regular os seus próprios procedimentos,
desde que eles estejam de acordo com as leis gerais e regulamentos do
Ordem ; mos um protesto contra qualquer resolução ou procedimento que
seja contrário às leis e costumes do Ordem e com o finalidade de reclamar
ou atrair uma autoridade moçônico maior, pode serfeito, e tal protesto será
anotado no livro de Apontamentos, se o Irmão que foz o protesto assim
solicitar] .
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Ritual Emulação
47
Anato/i 0/iynik
Isso posto, caro leitor, observe-se que é preciso conhecer muito bem
a história que assinala o surgimento do Emulation working na Maçonaria.
Por falta desse conhecimento, os maçons, muitas vezes, involuntariamente
até, distorcem as características naturais deste extraordinário ritual. Trata-
se de um ritual de fácil execução, mas com nuanças tênues quanto a sua
origem.
48
Capítulo 5
N
o meu livro (O Rito de York, 1997) há um Capítulo que descreve
os cargos e funções de uma Loja do Rito de York. Considerando
que àquela obra não tinha a pretensão de esgotar o assunto, mas abrir
novos caminhos para serem transfo rmados em estradas, decidi reapresentar
o conteúdo daquele Capítulo, ampliando o conteúdo das informações.
O 2°V deve sempre se lembrar que nenhuma reunião da Loja pode ser
adiada (a Constituição da Grande Loja Unida da Inglaterra veda
terminantemente), assim, as reuniões regulares devem ser agendadas e
fixadas com antecedência. É o 2°V quem anuncia, ao encerramento, a data
da próxima reunião regular.
52
Cargos e Funções em Loja
53
Anato/i 0/iynik
Secretário (Secretary)
A função do Secretário é o de emitir as convocações, detalhando os
assuntos que serão levados a efeito na Loja, manter uma presença assídua
e registrar os procedimentos em Atas, para confirmação numa subseqüente
reunião regular da Loja. Deve manter um registro atualizado e correto dos
nomes e endereços de todos os membros da Loja e prover as informações
anuais à Obediência.
Não é necessário que o 1OD porte a sua Vara quando levar o Livro de
Atas para que o Mestre da Loja o assine, nem o 20D quando atender a Tábua
de Delinear. Nas atividades referentes a votações os Diáconos não portam
as Varas.
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Cargos e Funções em Loja
55
Anato/i 0/iynik
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Cargos e Funções em Loja
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Anato/i 0/iynik
Tem sido uso entre os maçons de York que, quando os Mestres Maçons
são readmitidos, na Cerimônia de Instalação, os Mestres Maçons Visitantes
de outra Obediência Maçônica reconhecida entrem em primeiro lugar e que
tomem seus assentos. O mesmo vale para os Companheiros e Aprendizes,
se houver. Depois entram os restantes Mestres Maçons (ou Companheiros
ou Aprendizes) e caminham pelo lado norte para formar a fila para a
perambulação.
60
Cargos e Funções em Loja
andando. Ele deve parar, dar o Passo e fazer o Sinal. É essencial a parada
porque o Passo deve ser dado antes de qualquer Sinal Maçônico. Durante a
comunicação dos Sinais e Segredos de cada Grau é dito ao Candidato que "é
nessa posição que os Segredos do Grau são comunicados". A posição aludida
só pode ser alcançada dando-se o Passo. Logo, as saudações andando
contrariam o Ritual.
Durante a Investidura dos Oficiais da Loja, finalizando a Cerimônia de
Instalação do Mestre da Loja, não se faz o "esquadramento" durante o
percurso que o Diretor de Cerimônias faz com o novo Oficial. Há sistemas
maçônicos que adotam o "esquadramento", mas isso não é correto.
Quando o Oficial a ser empossado o é pela primeira vez, o Diretor de
Cerimônias deve colocá-lo ao lado norte da mesa do Mestre da Loja. Se ele
for um Past Master, então será colocado no lado Sul.
O Diretor de Cerimônias deve ter sempre em mente em conduzir o
Past Master que atuou como Oficial Interino, para o seu assento tão logo
seja substituído . O Mestre da Loja poderá agradecer a ajuda, individualmente,
logo após a substituição e antes que ele se sente. Se o Mestre da Loja
preferir pode agradecer a todos juntos logo após as substituições ou então
no terceiro levantamento.
61
Anato/i 0/iynik
62
Capítulo 6
ORIENTAÇÕES GERAIS
l. Apresentação
Esta parte descreve as orientações gerais sobre os procedimentos do
Ritual Emulação, no Primeiro Grau .
7. Levantamentos.
8. Encerramento.
64
Roteiro para os Trabalhos Emulação
Todas as lojas podem criar seu hino próprio, a ser cantado por todos
os presentes e acompanhado pelo Organista por ocasião da entrada e saída
dos Principais Oficiais. As lojas inglesas, por sua vez, possuem um hino
padrão para toda a Inglaterra, inclusive para as Lojas Distritais situadas fora
do Reino Unido. A letra deste hino pode ser encontrada nos anexos, mais
especificamente no Apêndice I deste livro.
Aqui no Brasil, a Loja James Anderson no 2237, federada ao Grande
Oriente do Brasil e que trabalha no Emulação na cidade do Rio de Janeiro,
gravou um CD com os Hinos Inaugural e Vesperal cantado por um coral a
partir do hino inglês, traduzido para a língua portuguesa . Esse exemplar
trabalho é creditado ao Irmão Wilson Fortunato Dantas.
65
Anato/i 0/iynik
é altamente recomendável pelo efeito benéfico que ele produz nos obreiros
atuando como um verdadeiro lenitivo para a alma.
Notas:
• A entrada dos Principais Oficiais em procissão, é facultativa da
Loja, ou seja, se a Loja decidir que deve liaver procissão, então ela
deverá ser feita regularmente. Caso contrário, não se faz, salvo:
• A entrada do Grão-Mestre em procissão, é obrigatória. Dá-se, de
modo especial, após a leitura e confirmação da ATA.
66
Roteiro para os Trabalhos Emulação
67
Anato/i 0/iynik
Notas:
• Palestras e Conferências, são realizadas com a Loja em descanso.
Terminado o assunto, a Loja retorna aos trabalhos conforme o ritual.
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Roteiro para os Trabalhos Emulação
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Anato/i 0/iynik
4. O Malhete
Onde aparece o sinal ( ! ) dar uma batida apenas, a menos que o sinal
seja repetido. Neste caso, o número de batidas segue a quantidade de sinais
repetidos.
Observações:
a) Na abertura ou no encerramento do VLS não há trecho para leitura,
em hipótese alguma .
b) O E. e o C. devem ser de tamanho proporcional a uma página do
VLS sobre a qual são sobrepostos, permitindo que uma delas
permaneça livre e que o VLS possa ser fechado, por ocasião da
chamada para o descanso, sem que a sobreposição do E. e do C.
seja desfeita.
6. Movimentação
A nenhum Irmão é dado movimentar-se em Loja aberta sem o
acompanhamento do DC ou ADC ou de um dos Diáconos.
70
Roteiro para os Trabalhos Emulação
7. Aberturas e Encerramentos
A procissão para adentrar a Loja é uma questão inteiramente para a
Loja decidir (ver Notas do item 3.2).
9. Retardatários
O GE dá as batidas do grau no qual a Loja está aberta para anunciar
retardatários .
O GI, no momento conveniente, com P e Sn, na frente de sua cadeira,
anuncia as batidas ao 2ov e segue os procedimentos na forma descrita no
Ritual.
O GI anuncia somente o nome do retardatário e não adiciona outras
palavras tais como: "pede ingresso, busca admissão" ou semelhantes; quando
71
Anato/i 0/iynik
ll . Sacola de Beneficência
Corre o Templo no terceiro levantamento. É levada pelo 100,
começando pelo Mestre da Loja e depois, sem formalidades, para os demais.
Havendo muitos Irmãos no Templo o 2°D auxilia com a segunda bolsa.
72
Roteiro para os Trabalhos Emulação
12. Pronunciamentos
Recomenda-se absoluta proibição de qualquer pronunciamento em
Loja até que a ATA tenha sido lida, confirmada e assinada.
13. Levantamentos
Há três períodos distintos em que os Irmãos fazem uso da palavra e
que são anunciados pelo Mestre da Loja nos levantamentos.
73
Anato/i 0/iynik
15. Sessões
Todas as sessões da Loja são Sessões Regulares a saber:
a) Iniciação;
b) Passagem;
c) Elevação;
d) Instalação do Mestre da Loja;
e) Dedicação (Consagração) do Templo.
No Rito de York não existem denominações de "sessão econômica",
74
Roteiro para os Trabalhos Emulação
"sessão magna de ... " etc. Também não existem as "Sessões Públicas". Todas
as sessões são regulares de loja aberta, exclusivas aos maçons regulares.
75
Anato/i 0/iynik
Se a Loja for aberta ritualisticamente, grau a grau, até o 30, ela pode
ser revertida di reta mente ao 2° Grau ou ao 1o Grau, mas não pode ser
encerrada por golpe de malhete .
76
Roteiro para os Trabalhos Emulação
Importante:
É praxe universal, que os textos do Ritual Emulação não sejas lidos
em Loja, mas sim, memorizados pelos Oficiais e recitados "de cor".
77
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Capítulo 7
Procedimentos preliminares
80
Ritualística no Primeiro Grau
Abertura (Opening)
Os Trabalhos Emulação são sempre abertos no Primeiro Grau e
ritualisticamente. Não existe abertura por golpe de malhete neste grau ..
A abertura da Loja inicia-se com uma batida de malhete desferida
pelos Principais Oficiais pela ordem: Mestre da Loja, 1 ov e 2°V. No Rito, não
se usa o termo "bateria". Usa-se, batidas.
81
Anato/i 0/iynik
Assim que o Mestre da Loja declarar que a está Loja aberta, todos
desfazem o Sn. Ao desfazer o Sn a mão fica aberta e não se deve bater com
ela sobre a coxa.
O Mestre da Loja dá as batidas do Grau.
82
Ritualística no Primeiro Grau
seus Pedestais. O Mestre da Loja não possui nenhum tipo de coluneta. Volto
a insistir, para que fique perfeitamente claro para todas as Lojas, não coloquem
nenhuma coluneta sobre a mesa do Mestre da Loja só porque é bonito, pois
além de ser um procedimento incorreto, ela não terá nenhuma finalidade.
O castiçal do Mestre da Loja é aceso pelo Past Master Imediato, logo
após a abertura do VLS. Os castiçais do 1ove 2ov, são acesos pelos próprios
Oficiais. Geralmente esses castiçais são de luz elétrica ao invés de velas,
embora não haja nenhuma objeção quanto ao uso das segundas. A luz elétrica
é recomendada, pois as velas provocam a queima de oxigênio num ambiente
fechado e sem janelas para ventilação, respingam sobre as mesas dos Oficiais
e escorrem pelos braços dos castiçais. Como não há nenhum cunho esotérico
que envolva o uso das velas, pode-se perfeitamente substituí-las por luzes
elétricas. Existem, inclusive, no mercado lâmpadas especiais que imitam
perfeitamente os efeitos das velas.
Assim que todas as tarefas forem concluídas, o Mestre da Loja senta-
se e todos o imitam, sem necessidade de ordens.
O diálogo mantido durante os procedimentos de abertura da Loja, é
uma forma prática de verificar se a Loja está, de fato, perfeitamente coberta.
83
Anato/i 0/iynik
84
Ritualística no Primeiro Grau
da Loja e um Irmão indicado que lhe dará assistência. É usual que a primeira
seção seja trabalhada pelo Mestre da Loja e o 1°V; a segunda, pelo Mestre
e o 2°V. Para as demais, o Mestre da Loja indica, a seu critério, um Irmão
presente para auxiliá-lo nesta tarefa .
Caso haja algum trabalho a ser apresentado, sem discussão, pode ser
usado este momento. Normalmente, a Loja é colocada em descanso para
apresentação de trabalhos. Essa providencia é oportuna e eficaz, pois dá
maior liberdade aos Irmãos para formularem suas perguntas e dirimirem
suas dúvidas.
Quando a Loja é colocada em descanso, recomenda-se que o tempo
para apresentação e debate seja limitado para que a reunião não se delongue
demasiadamente. Sugere-se um tempo de vinte minutos para apresentação
e dez minutos para debates, totalizado trinta minutos.
É costume que os Trabalhos de Emulação não ultrapassem o tempo de
uma hora e dez minutos, exceto quando houver uma Cerimônia. Nestes
casos tem-se observado ser possível realizar qualquer tipo de cerimônia
com tempo não superior a duas horas.
Levantamentos
Antes do encerramento da Loja propriamente dito, há três períodos
distintos em que os Irmãos fazem uso da palavra e que são anunciados pelo
Mestre da Loja nos levantamentos .
A cada período o Mestre da Loja dá uma batida de malhete que é
respondida pelos Vigilantes, levanta-se e anuncia. Só ele se levanta, os
demais Irmãos permanecem sentados.
Os Irmãos que desejam falar ficam à Ordem, com P e Sn de Aprendiz,
até que o Secretário inscreva seus nomes, voltando a sentar-se .
O Mestre da Loja concederá a palavra a seu exclusivo critério, podendo,
inclusive, negá-la.
Para falar, não há ordem estabelecida para concessão da palavra.
Pode falar um Irmão do Oriente, depois outro de qualquer lugar da Loja, isto
é, não há precedência, com exceção do Grão-Mestre que é o último que fala.
Depois dele ninguém mais fala. Só o Mestre da Loja para encerrar os trabalhos.
Algumas Lojas brasileiras que adotam o Ritual Emulação costumam
falar estando à Ordem. No procedimento inglês não é preciso estar à Ordem
para falar. O Irmão que vai falar coloca-se em pé, dá o Passo e faz o Sn. do
Grau, que desfaz em seguida e fala normalmente .
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Anato/i 0/iynik
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Ritualística no Primeiro Grau
Encerramento
O encerramento da Loja será sempre de modo regular conforme o Ritual.
A Loja não pode, em hipótese alguma 1 ser encerrada por golpe de malhete.
O Guardião deve se posicionar do lado de fora da porta da Loja , assim
que o Mestre da Loja anunciar: "Irmãos, ajudai-me a encerrar a Loj a". O
Guarda Interno deve ficar atento para abrir a porta para que o Gua rdião
assuma o seu posto, pois somente ele pode abrí-la.
Todos salmodiam "Que assim seja", assim que o Capelão con cluir a
alocução do ritual.
O 1 ov encerra os trabalhos os trabalhos após a autorização do Mestre
da Loja.
Os Oficiais devem movimentar-se simultaneamente enqua nto as
batidas estão progredindo 1 assim como foi feito na abertura da Loja .
O 2°D não leva sua Vara de Ofício para fechar a Tábua de Del inear.
O Past Master Imediato ao fechar o VLS 1 apaga o castiçal do Mestre
da Loja.
O 1ov deita sua coluneta, após as batidas de encerramento e apaga
seu castiçal.
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Ritualística no Primeiro Grau
Reversão
A Reversão é o ato de passar os trabalhos da Loja diretamente para o
20 ou 30 Grau. Esta prática é adotada pelo Mestre da Loja sempre que o
tempo requerido for escasso. Entretanto, a Reversão segue algumas regras
inflexíveis. Vamos a elas.
Não é possível abrir a Loja no 1° Grau por "golpe de malhete", mas
depois de aberta com as formalidades do ritual, é possível revertê-la ao 2°
ou 30 Grau, diretamente. Se a Loja foi revertida, por exemplo, ao 3° Grau,
a volta ao 1o Grau não pode ser por "golpe de malhete"; ela deve ser encerrada
no 3° e no 2° Graus, respectivamente e ritualisticamente.
Se a Loja for aberta ritualisticamente, grau a grau, até o 3°, ela pode
ser revertida di reta mente ao 2° Grau ou ao 1o Grau, mas não pode ser
encerrada por "golpe de malhete".
Quando a Loja for aberta e revertida ao 2° ou 3° Grau e houver um
Candidato na ante-sala esperando admissão para o Grau superior, o Mestre
da Loja e os Vigilantes dão as batidas em surdina. Neste caso, o Guarda
Interno não comunica as batidas ao Guardião. Ele não sai de seu lugar e dá
as batidas no seu punho.
A razão para as batidas em surdina é para que o Candidato não ouça
as batidas do Grau ao qual ele vai ser admitido. Esta prática tem a
desvantagem de deixar o Guardião num grau de incerteza quanto a abertura
ou reversão da Loja, o que lhe exigirá uma atenção redobrada.
Finalmente, a Reversão deve ser combinada "à priori" entre o Mestre
da Loja e os Vigilantes.
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(ou)
Solicito que algum Irmão se apresente como voluntário para atuar
como Candidato no ensaio da Cerimônia de ................... (Os
Candidatos se levantam em silêncio e o Mestre da Loja escolhe um
deles).
Cerimônia de Iniciação
A Cerimônia de Iniciação é o primeiro contato que o Candidato, ainda
não maçom, tem com a Maçonaria. Mas não se trata apenas de um primeiro
contato, pura e simplesmente, trata-se de um momento marcante e indelével
na vida do futuro maçam, especialmente aquele de índole bem formada,
caráter nobre e firme e personalidade de sólidas convicções.
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Ritualística no Primeiro Grau
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O Diácono não deve oferecer ajuda a não ser por solicitação do Mestre
da Loja e, mesmo assim, da maneira menos obstrutiva possível.
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Ritualística no Primeiro Grau
Por outro lado, não deve ser permitido, em hipótese alguma, que se
faça a coleta para a Caridade, nesta ocasião, terminando com o Candidato.
É uma inovação que só trará mais confusão ao Candidato, além de provocar
um hiato desnecessário na Cerimônia de Iniciação.
Após o Candidato ser retirado a fim de retomar o seu conforto pessoal,
pode-se fazer uma "Chamada para o Descanso" o que não é obrigatório. O
momento é oportuno uma vez que o Candidato levará algum tempo para se
aprontar. O que não é conveniente é continuar a Cerimônia com o Candidato
com a vestimenta de quando entrou sob o pretexto de ganhar tempo. Isso
não dignifica a Cerimônia.
Havendo uma "Chamada para o Descanso", obrigatoriamente deve
haver uma "Chamada para o Trabalho". Não se pode simplesmente reiniciar
os Trabalhos da Loja sem que seja atendida esta obrigação.
É importante que o Guardião ou outro Irmão designado, ensine ao
Candidato a maneira correta de dar o Passo e fazer o Sinal de Ordem, bem
como instruí-lo como deve entrar na Loja em seu retorno. Esta providência
dará maior brilho à Cerimônia.
o -o- o
A seguir, são apresentadas as principais figuras contendo as dinâmicas
ritualísticas da Loja no 1o Grau, desde a sua abertura até o seu encerramento,
incluindo as perambulações na Cerimônia de Iniciação.
95
Anato/i 0/iynik
96
Ritualística no Primeiro Grau
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Mestre da Loja
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Tanto na abertura, quanto no encerramento, o Guarda Interno e o Past
Master Imediato se movimentam simultaneamente enquanto as batidas estão
progredindo. O Segundo Diácono deve aguardar as batidas do 2°V para expor a
Tábua de Delinear.
A Tábua de Delinear pode estar logo à frente do 2°D ou, em algumas
Lojas à frente do Pedestal do 2°V.
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Nesta passagem o 1°0 não "esquadra" a Loja e não leva a Vara de Ofício. Ele se
dirige normalmente até a mesa do Secretário, apanha a ATA que já se encontra
assinada, e leva-a até o Mestre da Loja para assinatura. Retorna ao Secretário,
devolvendo-lhe a ATA e se dirige até a sua cadeira onde senta.
Em algumas Lojas os Vigilantes também assinam a ATA. Neste caso, o 1°0 se
dirige, primeiramente até os Vigilantes, apanha as assinaturas na ATA e, finalmente,
leva-a ao Mestre da Loja que a assina por último .
98
Ritualística no Primeiro Grau
Mestre da Loja
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Nesta passagem o Guarda Interno e os Diáconos caminham sem "esquadrar" a
Loja, ·porém, os Diáconos devem p~rtar suas Varas de Ofício .
O Gl se levanta e se posiciona defronte a porta. Os Diáconos, ao comando do
Mestre da Loja, se dirigem até a porta e se alinham com o Gl. Só depois desta
formação que o Gl avança para abrir a porta e cumprir sua missão .
99
Anato/i 0/iynik
Mestre da Loja
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O Gl coloca o p ___ _ I sobre o Pedestal do 1°V, retorna à sua cadeira e senta-
se . O 1°0 coloca o B. de Aj . e se posiciona do lado esquerdo. O 2°0 conduz o
Candidato até defronte do B. e se coloca à sua direita. O Candidato se aj. e os
Diáconos cruzam suas Varas de Oficio sobre a cabeça do Candidato e com a m.
d. fazem o Sn. de Rev. Inicia-se então, a Prece ao Candidato.
100
Ritualística no Primeiro Grau
Mestre da Loja
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O l 0 0 retira o B. de Aj. para o início da Perambuloção. O 2°0 conduz o Candidato
até o Pedestal do 2°V "esquadrando" os contos Nordeste e Sudeste do Loja.
Entrementes, o l 0 0 oponho o p. colocando-o sobre o Pedestal do Mestre do Loja
e segue diretamente poro suo cadeira sem "esquadrar" o Loja e sento-se.
101
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Mestre da Loja
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O 2°0 conduz o Candidato até o Pedestal do l 0 V "esquadrando" o canto Sudoeste.
Na saída do Pedestal do 2°V, não se faz o esquadramento.
102
Ritualística no Primeiro Grau
Mestre da Loja
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O 2°0 conduz o Candidato à esquerda do 1°V. Nesta passagem a Loja não
precisa ser "esquadrada". Os contornos são feitos no sentido anti-horário.
103
Anato/i 0/iynik
Fig. 8 - Juramento
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104
Ritualística no Primeiro Grau
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O 2°0 conduz o Cand idato para o lado Norte do Pedestal do Mestre da Loja para
receber as primeiras instruções. Nesta passagem os cantos não são "esquadrados".
Ambos param a uma distância de dois passos do Pedestal.
105
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O 2°D conduz o Candidato até o Pedestal do 2°V "esquadrando" o conto Sudeste
da Loja. Pára a uma distância de um passo do Pedestal.
106
Ritualística no Primeiro Grau
Mestre da Loja
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••••••••• I
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O 2°0 conduz o Candidato até o Pedestal do 1°V "esquadrando" o canto Sudoeste.
No saído do Pedestal do 2°V, não se faz o esquadramento.
107
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Mestre da Loja
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O 2°0 conduz o Candidato à esquerda do 1oy Nesta passagem a Loja não
precisa ser "esquadrada". Os contornos são feitos no sentido anti-horário. O 1°V
à direita, o Candidato no meio e o 2°0 à esquerda, ficam alinhados olhando
para o Oriente .
108
Ritualística no Primeiro Grau
Mestre da Loja
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GE
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Gl
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O 2° 0 conduz o Candidato até o Nordeste da Loja . Nesta passagem não se faz o
"esquadramento" da Loja. O 2 ° 0 faz um giro anti-horário colocando-se de frente
para o Cand idato onde apresenta a Bolsa de Beneficência .
109
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Mestre da Loja
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Gl • ••• • • • • •••
' tt '
O 2° 0 conduz o Candidato até à esquerda do Pedestal do 1°V fazendo giros anti-
horários (saída do Or. e chegada no Oc.) onde param voltados para o Oriente.
O Candidato saúda o Mestre da Lo ja . O 2° 0 faz um novo giro anti-horário
conduzindo o Candidato até a porta da Lo ja . O Gl abre e fecha a porta .
110
Ritualística no Primeiro Grau
111
Capítulo 8
Generalidades
114
Ritualística no Segundo Gr,áu
115
/
Anato/i 0/iynik
116
Ritualística no Segundo Grau
A Passagem
No Rito de York a Cerimônia que leva o Candidato do Primeiro ao
Segundo Grau, denomina-se "Passagem". O Candidato é "Passado" da
condição de Aprendiz à condição de Companheiro.
117
Anato/i Oliynik
Prece ao Candidato
Durante a Prece todos ficam em pé e fazem o sinal de reverência, sem
o Passo, pois este sinal não é um sinal verdadeiramente maçônico. Por
tradição, ele só é utilizado durante as preces nas cerimônias. Portanto, não
confundir este sinal com o Sinal do Segundo Grau.
Assim que a Prece for concluída, todos devem dizer em uníssono "Que
Assim Seja" porque a prece é de todos para o Candidato. Na Emulation
Lodge of Improvement, que é uma Loja de Instrução e Aperfeiçoamento, só
o Past Master Imediato pronuncia o "So Mote It Be".
118
Ritualística no Segundo Grau
119
Anato/i 0/iynik
o oo
A seguir, são apresentadas as figuras contendo os principais
procedimentos ritualísticos durante a Cerimônia de Passagem já descritos
neste capítulo.
A visualização ajuda sobremaneira a interpretação correta do caminho
a ser percorrido e quando conjugada com a parte descritiva, clarifica os
procedimentos.
120
Ritualística no Segundo Grau
Mestre da Loja
~
~
.... ........ ,.................................•..•...
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' ,.-___,j· ·;·...: 1r i
Nesta passagem o Guarda Interno e os Diáconos caminham sem "esquadrar" a
Loja, porém, os Diáconos devem portar suas Varas de Ofício.
O Gl se levanta e se posiciona defronte a porta. Os Diáconos, ao comando do
Mestre da Loja, se dirigem até a porta e se alinham com o Gl. Só depois desta
formação que o Gl avança para abrir a porta e cumprir sua missão . Assim que o
Candidato é introduzido, o 2°D coloca o B. de Aj . à esquerda do Pedestal do 1°V.
121
Anato/i 0/iynik
Mestre da Loja
122
Ritualística no Segundo Grau
Mestre da Loja
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Gl
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O 1°0 conduz o Candidato até o Pedestal do 2°V Antes, porém, "esquadra" o
canto Nordeste e faz uma parada defronte do Pedestal do Mestre da Loja poro a
devida saudação; "esquadra" o canto Sudeste e pára a um passo do Pedestal do
2°V
123
Anato/i 0/iynik
Mestre da Loja
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A.
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GE
Gl
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O 1°0 conduz o Candidato até à esquerda do Pedestal do 1°V onde fazem um
giro no sentido horário de modo a ficarem voltados para o Oriente. O canto
Sudoeste é "esquadrado" e fazem uma parada diante do Pedestal do 1°V para a
saudação.
124
Ritualística no Segundo Grau
Mestre da Loja
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u
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GE
125
Anato/i 0/iynik
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128
Ritualística no Segundo Grau
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Mestre da Loja
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V)
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GE
' '
Gl
O 1°0 conduz o Candidato para o lado Norte do Pedestal do Mestre da Loja para
receber as primeiras instruções no Segundo Grau. Nesta passagem os cantos não
são "esquadrados". Ambos param a uma distância de dois passos do Pedestal. O
2° 0 retorna a sua cadeira.
129
Anato/i 0/iynik
u
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V'l
Vl
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Q)
GE
' ' Gl
0
O l 0 conduz o Candidato até o Pedestal do 2°V "esquadrando" o canto Sudeste
da Loja onde pára a uma distância de um passo do Pedestal. Nesta passagem
não é feita a saudação diante do Pedestal do Mestre da Loja.
130
Ritualística no Segundo Grau
Mestre da Loja
...........
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GE
Gl 2°D
'
O l 0 D conduz o Candidato até o Pedestal do l oy "esquadrando" o canto Sudoeste.
Na saída do Pedestal do 2°V, não se faz o esquadramento.
131
Anato/i 0/iynik
Mestre da Loja
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Gl
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O 1°D conduz o Candidato à esquerda do 1°V. Nesta passagem a Loja não
precisa ser "esquadrada". Os contornos são feitos no sentido anti-horório.
Posicionamento após a chegada: O 1°V à direita, o Candidato no meio e o 1°D
à esquerda. Todos ficam alinhados, olhando para o Oriente.
132
Rituatística no Segundo Grau
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Mestre da Loja
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............................................................
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Gl 2°0
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O 1° 0 conduz o Candidato até o canto Sudeste da Loja onde faz um giro sobre o
próprio eixo e se volta para o Norte. O canto Nordeste é "esquadrado" .
133
Anato/i 0/iynik
~*
Mestre da Loja
GE
' '
Gl 2°0
'
0
O l 0 avança com o Candidato até próximo do Pedestal do Mestre da Loja onde
ser-lhe-ão apresentados os Instrumentos de Trabalho de um Companheiro.
134
Ritualística no Segundo Grau
Mestre da Loja
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O l 0 0 faz um giro anti-horário e conduz o Candidato (sem esquadramento) até o
lado Norte do Pedestal do l 0 V, onde faz um giro no sentido horário e ambos
ficam voltados para o Oriente. Soltam as mãos. Após a saudação ao Mestre da
Loja, o Candidato é conduzido para fora do Templo.
135
Capítulo 9
Generalidades
A Loja deve ter dois Compassos. Um para ser utilizado sobre o VLS e
o outro pelo Guarda Interno por ocasião da entrada do Candidato para a
Cerimônia de Elevação.
Abertura
Antes de abrir a Loja neste Grau, o Mestre da Loja deve estar atento
e solicitar que os Companheiros se retirem. Algumas vezes o Mestre pode
decidir pela reversão da Loja do Primeiro para o Terceiro Grau. Neste caso,
deve solicitar que, além dos Companheiros, também os Aprendizes se retirem.
Recomenda-se evitar a reversão da Loja, não porque seja proibido,
mas porque a Loja raramente é aberta neste Grau. Logo, abrir e encerrar a
Loja, com formalidade, é uma excelente oportunidade para exercitar os
procedimentos ritualísticos neste Grau.
Após a retirada de todos os Irmãos que estejam abaixo do Grau de
Mestre Maçom, procede-se a verificação se a Loja está perfeitamente coberta,
se todos os presentes se apresentam à ordem como Companheiros e, por
fim, os presentes devem provar, por sinais, que são Mestres Maçons, para,
finalmente, a Loja ser declarada aberta, no Centro, para tratar dos assuntos
da Franco-Maçonaria no Terceiro Grau. Os sinais do Mestre Maçam são: o
Sn. de Hr., Sn. de Cpx. e o Sn. Pe. Existem outros sinais, mas não são
utilizados neste procedimento de abertura.
Após o Mestre da Loja anunciar "Toda a Glória ao Altíssimo", todos
devem fazer o Gr. ou R. Sn. que precisa ser ensaiado e ser feito
simultaneamente por todos.
A maior dificuldade nesta parte é falta de sincronização na execução
dos sinais. Geralmente, por falta de preparo, muitos Irmãos se atrapalham
na seqüência de sua execução. É preciso, portanto, de tempos em tempos
promover Ensaios de Abertura, Encerramento, Execução dos Sinais. O ensaio
da Cerimônia de Elevação completa, deve ser sempre praticando nas semanas
que antecedem a uma Elevação.
Encerramento
A parte mais complexa ainda, é a do encerramento. Inicia-se a partir
do momento quando o Segundo Vigilante comunica os segredos substitutos
ao Primeiro Vigilante e este, por sua vez, os retransmite ao Mestre da Loja.
138
Ritualística no Terceiro Grau
O 1°V levanta-se, faz o Sn. Pe. que mantém, deixa o Pedestal saindo
pelo lado Norte e dirige-se ao Oriente pelo Norte até alcançar um ponto
além do Pedestal do 2ov, onde pára e faz um giro para dentro ficando de
frente para o Sul com o Passo e o Sn. Pe.
O 2°V, no momento oportuno, levanta-se, faz o Sn. Pe. que mantém,
saindo pelo lado Ocidental e dirige-se pelo Sul até ficar alinhado ao 1ov
onde pára, faz um giro para dentro ficando de frente para o Norte e para o
1ov, com o Passo e o Sn. Pe.
139
Anato/i 0/iynik
Cerimônia de Elevação
Denomina-se "Cerimônia de Elevação" o ato que conduz o Companheiro
ao Grau de Mestre Maçom.
140
Ritualística no Terceiro Grau
levada a efeito, pois todas as atenções estarão voltadas para ele e para o
Candidato. Logo, seu desempenho deverá ser impecável.
141
Anato/i 0/iynik
A Cerimônia
Estando o Candidato devidamente preparado, o Guardião dá as batidas
de Companheiro na porta da Loja e aguarda que o Guarda Interno abra a
porta para ser iniciado o diálogo entre ambos a respeito do Candidato.
O Guarda Interno ao se dirigir até a porta, fá-lo-á com o sinal de
ordem, onde o desfaz para abrir a porta e iniciar o diálogo com o Candidato.
142
Ritualística no Terceiro Grau
143
Anato/i 0/iynik
144
Ritualística no Terceiro Grau
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145
Anato/i 0/iynik
Mestre da Loja
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Nesta passagem o Guarda Interno e os Diáconos caminham sem "esquadrar" a
Loja, porém, os Diáconos devem portar suas Varas de Ofício.
'
O Gl se levanta e se posiciona defronte a porta. Os Diáconos, ao comando do
Mestre da Loja, se dirigem até a porta e se alinham com o Gl. Só depois desta
forma ção que o Gl avança para abrir a porta e cumprir sua missão. Assim que o
Candidato é introduzido, o 2°D coloca o B. de Aj. à esquerda do Pedestal do 1°V.
Apagam-se as luzes, exceto a do Mestre da Loja.
146
Ritualística no Terceiro Grau
Mestre da Loja
147
Anato/i 0/iynik
Mestre da Loja
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Gl 2°D
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O l 0 0 conduz o Candidato até o Pedestal do 2°V. Antes, porém, "esquadra" o
canto Nordeste e faz uma parada defronte do Pedestal do Mestre da Loja para a
devida saudação; "esquadra" o canto Sudeste e para a um passo do Pedestal do
2oV.
148
Ritualística no Terceiro Grau
Mestre da Loja
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O 1°0 e o Candidato fazem uma volta completa e se aproximam do Pedestal do
1°V pelo lado Sul. Durante a perambulação fazem três saudações (1 °V - ML e
2°V). Esquadram a Loja nos cantos Sudoeste, Noroeste, Nordeste, Sudeste e Sul,
respectivamente.
149
Anato/i 0/iynik
Mestre da Loja
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O 1°0 conduz o candidato até à esquerda do 1°V. Ao chegarem no lado Norte,
fazem um recuo de costas.
150
Ritualística no Terceiro Grau
Mestre da Loja
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O 1°0 conduz o Candidato até o lado Sul do Pedestal do 1°V fazendo uma volta
completa ao redor da Loja. Durante a volta os cantos Sudoeste, Noroeste, Nordeste,
Sudeste e novamente o Sudoeste são "esquadrados". Também são feitas as paradas
para saudação diante dos Pedestais do 1°V, Mestre da Loja e 2°V, respectivamente.
151
Anato/i Oliynik
Mestre da Loja
~
. . . . . .,.,t :
0
O l 0 conduz o Candidato à esquerda do l 0 V. Ficam alinhados com o Vigilante,
voltados para o Oriente. O l 0 D coloca-se à esquerda do Candidato. Nesta
passagem a Loja não precisa ser "esquadrada". Os contornos são feitos no sentido
anti-horário.
152
Ritualística no Terceiro Grau
Mestre da Loja
OR
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153
Anato/i 0/iynik
Mestre da Loja
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O l 0 0 conduz o Candidato até à esquerda do Pedestal do l 0 V fazendo giro
horário (chegada no O c.) onde param e se voltam pa ra o Oriente. O Candi dato
saúda o Mestre da Loja . Em seguida o l 0 0 faz um giro anti-horório e conduz o
C a nd idato até a po rta . O G l abre e fecha a porta da Loja. As luzes são
reestabe lecidas.
154
Capítulo 10
CERIMÔNIA DE INSTALAÇÃO
1 Denomi nação atribuída aos maçons da Primeira Grande Loja, fu ndada em Londres, em 1717, pelos
156
Cerimônia de Instalação
suas Luvas calçadas. Cabe a Loja decidir pelo uso ou não das luvas. Se a
opção for pelo uso, então todos, sem exceção, devem usá-las. Se a opção
for ao contrário, ninguém deverá usá-las, nem mesmo o Mestre Eleito.
157
Anato/i 0/iynik
158
Cerimônia de Instalação
A apresentação dos oficiais para a posse pode ser feito pelo Mestre
Instalador ou Diretor de Cerimônias. Qual seja o indicado a fazê-lo, vai até
um ponto conveniente em frente do Pedestal do Mestre da Loja a partir de
onde pergunta qual oficial será nomeado ou empossado .
Todos os oficiais que forem Past Masters (Mestres Passados), devem
ser conduzidos para o lado Sul do Pedestal do Mestre da Loja onde são
empossados. Os que não forem Past Masters, serão conduzidos para o lado
Norte do Pedestal. Convém ficar muito atento a essa exigência durante a
posse dos oficiais.
A seqüência das nomeações e posses, é a seguinte: 1. Primeiro Vigilante
(nomeação); 2. Segundo Vigilante (nomeação); 3. Capelão (nomeação); 4.
Tesoureiro (posse); 5. Secretário (nomeação); 6. Diretor de Cerimôri'ias
(nomeação); 7. Esmoler (nomeação); 8. Mestre Provedor" (nomeação); ~.
Primeiro Diácono (nomeação) ; 10. Segundo Diácono (nomeação); 11.
Assistente do Diretor de Cerimônias (nomeação); 12. Organista (nomeação);
13. Assistente de Secretário (nomeação); 14. Guarda Interno (nomeação);
e 15. Guardião (posse).
Quando o Mestre Instalador pergunta ao Mestre da Loja qual Irmão
ele deseja nomear ou empossar no respectivo cargo, deve fazê-lo com o
Passo e Sinal de Aprendiz que desfaz, após o Mestre da Loja ter indicado o
nome do Irmão.
4
Também denomi nado de Mestre da Caridade.
159
Anato/i 0/iynik
Para os demais cargos, leva -se tão somente o Colar do cargo, exceto
no caso do Guardião que há um modo especial de posse que será descrito a
seguir:
160
Cerimônia de Instalação
000
161
Anato/i 0/iynik
ANEXO B
Enviamos Saudações.
162
Cerimônia de Instalação
163
Capítulo ll
PROCISSÕES
i
ML
.t OC
t
ML
t t
t t
Past Masters
(mais novos na frente)
t AOC
t OC
t t Visitantes
Mordomo t t Mordomo
2°0 t t 1°0
ASec t t Esmoler
Sec t t Tes
Capelão t t PMI
2°V t t 10V
t ML
Past Masters t t
(mais novos na frente)
t t
t AOC
16f>
Procissões
1
A distância sugerida depende das dimensões da Loja. A distância ideal será a que permita a Procissão
contornar, sem dificuldade, o canto Nordeste da Loja.
167
Anato/i 0/iynik
fazem o giro sobre o próprio eixo ficando de frente uns para os outros, como
antes; os Diáconos cruzam as Varas formando um arco, como antes; o 2ov
avança passando por baixo do arco e estendendo a sua mão direita com a
palma voltada para baixo na direção do Diretor de Cerimônias. O Diretor de
Cerimônias, por sua vez, leva-o com a mão esquerda ao seu assento, entrando
pelo lado esquerdo (Oriental) tal qual fez com o Mestre da Loja. Em seguida
o séqüito avança até o Pedestal do 1ov e novamente os Diáconos formam o
arco; o 1ov passa por baixo dele e o Diretor de Cerimônias leva-o para seu
assento entrando pela esquerda (Sul), assim como fez com o 2ov.
Neste ponto, o 20D sai da Procissão e fica no seu lugar, mas não passa
pelo arco. O arco deve ser desfeito assim que os Principais Oficiais passarem
sob ele.
O Diretor de Cerimônias então segue pelo lado norte da Loja e leva o
1OD para o seu assento. No caso do Tesoureiro, Secretário etc. fazerem parte,
é costume que eles deixem a Procissão e se dirijam aos seus lugares tão logo
o Mestre da Loja seja conduzido pelo Diretor de Cerimônias ao seu lugar.
Para saída do Mestre da Loja, em procissão, a forma adotada é a
demonstrada no Esquema 4.
t
ADC
t
ML
t t
t t
Past Masters
(mais novos por
último)
t
2"V
t
1"V
t
DC
168
Procissões
169
Anato/i 0/iynik
t
OC
2°0 t t 1°0
PM t t t PM
GMAdjunto
PM t t t PM
Grão-Mestre Geral
GSec t t G Sec
t
AOC
t
AOC
2°0 t t 1°0
PM t t t PM
Grão-Mestre Geral
PM t t t PM
GM Adjunto
GSec t t GSec
t
OC
170
Procissões
INFORMAÇÕES FINAIS
Durante as Procissões, o Diretor de Cerimônias, o Assistente do Diretor
de Cerimônias e os Diáconos portam suas Varas de Ofício. Estas Varas devem
ser leves e finas, encimadas com as jóias dos respectivos cargos. Assim, as
Lojas devem ter quatro Varas ou Bastões.
Durante o séqüito, os cantos da loja não são esquadrados. Entra-se
em fila dupla, conforme o esquema, os cantos, Noroeste, Nordeste e Sudeste
são contornados. O esquadramento da loja só ocorre nas cerimônias e nos
momentos que o ritual assim o determinar.
Embora os Past Master's não tenham o direito de reivindicar quaisquer
privilégios especiais, eles podem, por deferência do Mestre da Loja, fazer
parte da Procissão. Neste caso, o bom senso indica que o número de Past
Master's deve ser limitado. Recomenda-se quatro. Os demais, não devem se
considerar ofendidos com isso.
Além disso, os Past Master's devem saber que eles não têm a
prerrogativa de passar sob o arco, embora isso aconteça na prática em
algumas lojas, inclusive inglesas. Esta prerrogativa é exclusiva dos Principais
Oficiais e do Grão-Mestre.
Sabe-se que, no Brasil, a vaidade de alguns maçons é singularmente
exacerbada. Quando alguma "autoridade" não recebe o tratamento que o
coloque em destaque em relação aos demais, o melindre toma conta e
instaura-se um mal estar generalizado. Isso, por princípio, não deveria
acontecer entre maçons, especialmente numa loja do Rito de York. Por isso,
é muito importante que os Aprendizes sejam orientados, desde o princípio,
que, neste rito, tradicionalmente, nenhum Irmão tem o direito de reclamar
para si quaisquer privilégios, inclusive, ascensões na carreira da loja . Essa
tradição faz parte do direito consuetudinário inglês que se estende para a
maçonaria inglesa.
Raramente se fazem Procissões Completas, isto é, com todos os Oficiais,
porque esse tipo de procissão requer que as dimensões do recinto da Loja
sejas grandes para possibilitar ampla circulação. Se isso alguma vez ocorrer,
segue-se a disposição do Esquema 3.
Os ensaios e a prática constante, são fatores determinantes da beleza
das Procissões, especialmente quando o Hino da Loja é cantado por todos,
durante a sua execução.
171
Capítulo 12
VOTAÇÕES SECRETAS
Logo atrás do 1°D, o 20D circula com uma sacola ou algum outro
recipiente recolhendo as esferas ou os cubos não utilizados na votação. Esta
coleta deve ser feita de modo a não revelar o que está sendo depositado na
sacola.
E finalmente:
Votação na Eleição
No dia determinado para a Eleição, a Loja é aberta no Primeiro Grau,
os registres (ATA) são lidos e confirmados, assim como as cartas e
comunicações normalmente.
Na Ordem do Dia o Mestre da Loja anuncia a realização das eleições
conforme agenda remetida para todos os membros do quadro com a devida
antecedência.
-"Tesoureiro"
-"Guardião"
174
Votações Secretas
181181181
175
Capítulo 13
Para dirimir essa dúvida, vamos fazer algumas ilações a respeito deste
instigante assunto, começando com a definição de seus elementos.
A palavra "Mestre"
A palavra mestre é um substantivo masculino [do francês antigo,
maiestre], que designa aquele que é versado em uma arte ou ciência; o
artífice que dirige outros oficiais; aquele que trabalha por conta própria,
entre outras definições.
A palavra "Venerável"
A palavra venerável [do latim venerabile] é um adjetivo que designa
algo ou alguém digno de veneração ou respeito.
Nicola Aslan, define como primeiro oficial e presidente de uma loja
maçônica simbólica. Segundo Castellani, a utilização desta palavra para
designar o presidente de uma loja maçônica, é um "erro crasso", pois mesmo
quando usada como Venerável Mestre, continua sendo o adjetivo relativo ao
substantivo Mestre.
The
CONST\TUTIONS
OFTHE
Free-masons
Containing the
Worshipful FRATERNITY
[Tradução]
As
CONSTITUIÇÕES
dos
FRANCO -MAÇONS
contendo a
Venerável FRATERNIDADE
178
Mestre da Loja ou Venerável Mestre
[Tradução]
"A
CONSTITUIÇÃO,
História, Leis, Obrigações Ordens, Regulamentos, e Usos,
Da
Mui Venerável FRATERNIDADE dos
MAÇONS Livres e Aceitos;
Coligidos
De seus ARQUIVOS gerais, e de suas fiéis TRADIÇÕES de mu itas Eras.
para serem lidas
Quando da Admissão de um NOVO IRMÃO, quando o Mestre ou o Vigilante
começara ... "
179
r
Anato/i 0/iynik
Por exemplo:
" ... Para cada uma destas petições tem que ser adicionada uma
recomendação, assinada em Loja aberta pelo Mestre e Vigilantes de
uma Loja regular... "
"The regular Offícers of a Lodge sha/1 be the Master and his two
Wardens ... "
180
Mestre da Loja ou Venerável Mestre
"The Master is responsible for the due observance of the laws by the
Lodge ove r which h e presides."
"O Mestre é responsável pela devida observância das leis pela Loja
que ele preside."
Conclusão
Assim, o cargo de presidente de uma Loja Maçônica, denominado
Mestre, assume, inexplicavelmente e erroneamente, a denominação de
Venerável Mestre.
Aceitamos que frase Venerável Mestre seja utilizada como um vocativo,
ou forma de tratamento, segundo normas e regras gramaticais da língua
portuguesa, mas não se pode aceitar que o termo designe um cargo.
181
Anato/i 0/iynik
182
Capítulo 14
Jóias
Quadro 1
Fig. 1
1
A Grande Loja Unida da Inglaterra denomina a jóia do cargo de Mestre da Loja como MASTER OF
LODGE ( United Grand Lodge of England CONSTITUT/ONS. London, página 165, figura n.• 31 , edição
2001).
184
Jóias, Colares e Aventais
Past Master
Fig. 2
Fig. 3
185
Anato/i 0/iynik
Capelão [Chaplain]
Fig. 5
186
Jóias, Colares e Aventais
Tesoureiro [Treasurer]
Secretário [Secretary]
Duas penas cruzadas em forma de cruz de Santo André, ligadas por uma
fita [Two pens in saltire, tied by a ribbon]
Fig. 7
187
Anato/i 0/iynik
Dois bastões em forma de cruz de Santo André, ligados por uma fita
[Two rods in sa/tire, tied by a ribbon]
Fig. 8
Diáconos [Deacons]
188
Jóias, Colares e Aventais
Fig. 11
189
Anato/i 0/iynik
Esmoler [Aimoner]
Organista [Organist]
Fig. 13
190
Jóias, Colares e Aventais
Duas penas cruzadas em forma de cruz de Santo André, com uma flâmula
contendo a palavra "Assistente" [Two pens in saltire, surmounted by a bar
bearíng the word "Assístant"]
Fig. 14
Fig. 15
191
Anato/i 0/iynik
Fig. 16
Fig. 17
192
Jóias, Colares e Aventais
Colares
193
Anato/i 0/iynik
Aventais
O Avental Maçônico, segundo a expressão do Ritual Emulação, é a
insígnia distintiva de um maçom. A beleza da passagem durante a qual ele
é colocado no candidato pelo 10 Vigilante, faz com que mereça ser citada:
"Irm. F.... , por ordem do Mestre da Loja eu vos invisto com a insígnia
distintiva de um maçom. Ela é mais antiga que o Tosão de Ouro ou a Águia
Romana; mais honrosa que a Ordem da Jarreteira ou qualquer outra ordem
existente, sendo o símbolo da inocência e o laço da amizade. Exorto-vos,
encarecidamente, a usá-la e considerá-la como tal, e advirto-vos ainda,
que, se nunca desonrardes esta insígnia, ela jamais vos desonrará".
Segundo Pick (London, 1955), o Avental atual tem origem direta
naquele que era revestido pelos Maçons operativos e, nos primeiros tempos
da Premier Grand Lodge, não era diferente. Em 1731, o Grão-Mestre, o seu
Deputado e os Grandes Vigilantes (os únicos Grandes Oficiais de então)
passaram a forrar os seus aventais de pele branca, com seda azul.
No último terço do século XVIII, surgiu o costume de usar-se aventais
decorados com toda espécie de divisas maçônicas, especialmente na França.
Os desenhos dos atuais aventais ingleses foram adotados depois da unificação
de 1813, e seu uso prescrito pelas Constituições de 1815.
Nas lojas inglesas, somente o aprendiz recente usa a abeta de seu
avental levantada. Assim que um novo aprendiz seja iniciado, o aprendiz
que deixa de ser recente abaixa a abeta de seu avental usando-o assim até
que seja Passado ao Grau de Companheiro. Este procedimento é feito logo
após o juramento do candidato.
Esclareço que, nas Lojas do Rito de York (Ritual Emulação), é costume
iniciar somente um candidato de cada vez, lembrando que nas Lojas inglesas
"costume" e "tradição" fazem parte do direito consuetudinário. Assim sendo,
sempre haverá um aprendiz mais recente, o que não seria possível se fossem
iniciados vários candidatos ao mesmo tempo.
No Brasil, muitas Lojas adotam esse costume, especialmente aquelas
mais zelosas com as antigas tradições e respeito aos antigos costumes.
O Avental de Aprendiz, feito de pele de carneiro branca lisa (ou similar),
com 39 centímetros de largura por 32 centímetros de altura, cortada em
ângulos retos nas quatro extremidades, sem ornamento, com cordões
brancos.
194
Jóias, Colares e Aventais
195
Anato/i 0/iynik
2
S. m. [Do gr. tau, pelo lat. tard. tau.] 1. A 19'letra do alfabeto grego (T, t), e que corresponde ao nosso
t. 2. Figura heráldica em forma de T, que os cônegos de Santo Antão usavam em seus hábitos.
196
Jóias, Colares e Aventais
Altura: 34,0 cm
Largura: 39,0 cm
Fitas laterais: 4,5 cm
Fita superior: 3,0 cm
Fita da abeto: 3,0 cm
Fita das borlas: 4,5 cm
Diâmetro do círcu lo maior: 1O cm
Diâmetro do círculo menor: 6,5 cm
197
Anato/i 0/iynik
Tradução :
198
Jóias, Colares e Aventais
THE GRANO MASTER. The compasses extended over on ore of 45•, with the segmen t of o circle ot the
points ond o gold plote included, on which is to be represented on eye within o triongle, both
irrodioted.
Fig. 27
199
Anato/i 0/iynik
200
Capítulo 15
AS REVELAÇÕES DE 1730
A MAÇONARIA DISSECADA
Sendo
UMA DESCRIÇÃO GENUÍNA E UNIVERSAL
De todas as suas ramificações, desde o original até os tempos atuais.
Como era praticada nas
LOJAS REGULARMENTE CONSTITUÍDAS
Tanto na cidade como no interior, de acordo com
OS DIVERSOS GRAUS DE ADMISSÃO.
LONDRES
Printed for J. Wilford at the Three Fowere-d. Luces behind
The Chapter hause neas St. Paul's. 1730. (Price 6d)
Anato/i 0/iynik
202
As Revelações de 1730
203
Anato/i 0/iynik
1
[Do ingl. canopy.] S. m. I. Cobertura de plástico, geralmente em forma de bolha.
204
As Revelações de 1730
2
Estas Luzes são três grandes velas colocadas sobre grandes candelabros.
3
Estas Luzes fixas são Três Janelas, que se supõe existir em toda Sala, onde se reúne uma Loja, mas elas
são mais apropriadamente os quatro Pontos Cardeais, de acordo com as antigas Regras da Maçonaria.
205
Anato/i 0/iynik
4
A chave é a Língua, a Caixa de Ossos são os Dentes; o Cabo é o Céu da Boca.
206
As Revelações de 1730
207
Anato/i 0/iynik
208
As Revelações de 1730
7
As quatro letras são a palavra do Primeiro Grau.
8
A Quinta Ciência é a Geometria.
209
Anato/i 0/iynik
122 P As Bênçãos do Bom Deus, estejam com esta nossa feliz Reunião.
R E com todos os Irmãos Regulares e Veneráveis Companheiros.
123 P De uma Loja Regular e Venerável e Santa de São João.
R De onde eu venho.
124 P Eu o saúdo, eu o saúdo, eu o saúdo três vezes, bem no Coração,
suplicarei pelo seu Nome.
R Timothy Ridicule.
125 P Bem-vindo, Irmão, pela Graça de Deus.
O Grau de Mestre
126 p Você é um Mestre Maçom?
R Eu sou; experimentai-me, provai-me, desaprovai-me se·puderes.
127 p Onde você passou para Mestre?
R Em uma Loja Perfeita de Mestres.
128 p O que faz uma Loja Perfeita de Mestres?
R Três.
129 p Como aconteceu você passar para Mestre?
R Com a ajuda de Deus, do Esquadro e com a minha Aptidão.
130 p Como foi que você passou para Mestre?
R Do Esquadro para o Compasso.
131 p Eu presumo que você tenha sido um Aprendiz Maçom.
R Eu vi J. e B.; eu fui feito Mestre Maçam com muita dificuldade,
com a ajuda de Diamantes, Pedras e o Esquadro.
132 p Se um Mestre Maçom você gostaria de ser, você precisa entender
Perfeitamente a Regra de Três.
E* M.B. deverá libertá-lo: < • > MachbenahE o que falta para você na
Maçonaria, deverá ser mostrado para ti.
R A Boa Maçonaria eu entendo.As Chaves de todas as Lojas estão
todas sob meu Comando.
133 p Você é um Companheiro Heróico; de onde você vem?
R Do Oriente.
134 p Para onde você vai?
R Para o Ocidente.
135 p O que você vai fazer lá?
R Procurar por aquilo que foi perdido, e que agora foi achado.
136 p O que foi perdido e que agora foi achado?
R A Palavra de Mestre Maçom.
137 p Como ela foi perdida?
R Por três grandes Batidas, ou a Morte do nosso Mestre Hiram.Ex.
Na Construção do Templo de Salomão ele era Mestre Maçam, à
Meia Noite, quando os homens iam para o descanso, como era o
Costume Usual, ele veio para supervisionar os Trabalhos, e quando
ele havia entrado no Templo, apareceram três Rufiões,
supostamente serem três Companheiros Artesãos, que se
210
As Revelações de 1730
211
Anato/i 0/iynik
9
Quando Hiram foi levantado, eles tomaram-no pelos dedos indicadores, e a pele se soltou, o que é
chamado de Resvala; e empurrando a mão direita e colocando o dedo médio no pulso, e cravando o dedo
indicador; e o quarto aos lados do pulso; é chamado de aperto, e o sinal é dado colocando o polegar da
mão direita no peito esquerdo, estendendo os dedos.
10
Se qualquer trabalhador Maçom estiver trabalhando, e se você tiver o desejo de distinguir um Maçom
aceito do resto, pegue um pedaço de pedra e pergunte-lhe qual o seu cheiro. Ele imediatamente responderá:
Nem bronze nem ferro e nem tampouco aço, mas de um Maçom; então pergunte-lhe: Qual é a sua idade?
Ele responderá acima de Sete, o que significa que ele já passou para Mestre.
212
APÊNDICE I
RITUAL EMULAÇAO -
12 Grau- Aprendiz
Traduzido do Original Inglês por
Anatoli Oliynik
Past Master
- 1999-
PREFÁCIO
Para a Oitava Edição
216
Primeiro Grau
217
Ritual Emulação
que não fossem completamente precisos; e não o eram até os anos 1870,
quando os livros de ritual impressos começaram a ser geralmente aceitos.
Desde aquele tempo, uma grande quantidade deles foi publicada, dentre os
quais alguns tinham o sentido de estabelecer o sistema do trabalho de
Emulação; mas nenhum destes teve qualquer autorização da Emulation Lodge
of lmprovement.
Foi a proibição inicial da Grande Loja que causou a demora da Loja
Emulação em patrocinar a publicação de seu próprio ritual, o que fez pela
primeira vez em 1969.
A compilação do ritual levantou imediatamente uma questão. Deveria
ela registrar o sistema precisamente como demonstrado na Emulation Lodge
of lmprovement, ou seu objeto seria prover orientação para Lojas Privadas? A
questão se origina do fato que a Emulation Lodge of lmprovement é para, e
pode ser freqüentada apenas por Mestre Maçons, enquanto que Lojas Privadas
têm que considerar a presença de Aprendizes e Companheiros. Isto contribuiu
para algumas diferenças no procedimento. Um exemplo disso é que na
Emulation Lodge of lmprovement o Mestre não solicita que os Aprendizes
[EA's] e os Companheiros [FC's] se retirem antes de a Loja ser aberta no
próximo grau superior. O pedido seria sem sentido em uma Loja de Mestres;
mas é bastante adequado em uma Loja Privada.
A intenção primária do Comitê ao apresentar este livro foi que este
deveria prover tanta ajuda quanto possível aos Oficiais de Lojas cujo
procedimento esteja baseado no Emulação, mas nem este livro nem qualquer
outro jamais poderá ser um substituto para um ensaio organizado e à freqüência
em Lojas de Instrução, porque é lá que o que está exposto neste livro recobra
a vida.
Disposição da Sala da Loja
O Ritual de Emulação baseia-se na forma de disposição das Lojas
situadas nas Salas do Freemasons' Hall, Great Queen Street, em Londres.
Como estas Salas são mantidas sob o controle administrativo direto da Grande
Loja da Inglaterra conclui-se que esta é a disposição padrão para Maçonaria
Inglesa quando as circunstâncias dos locais de reunião tornam possível ser
seguido. Nestas Salas de Lojas um tapete mosaico cobre todo do centro da
Sala da Loja e os três Pedestais são colocados de tal modo que estejam
imediatamente fora do limite do tapete no Oriente, Sul e Ocidente. A fim de se
aproximar do Mestre e Vigilantes em seus pedestais, como no caso das
perambulações, comunicação de confidências e provas, é então necessário,
para se poder trabalhar o sistema de Emulação corretamente, sair do tapete e
permanecer ao lado dos Pedestais. Assim, por causa da posição do tapete
que cobre o chão inteiro, todas as perambulações são de fato levados a cabo
218
Primeiro Grau
219
Ritual Emulação
Pontuação
Não há nenhuma dúvida que, em certos lugares, se podem dar mais de
um de significado oculto às palavras usadas, enquanto o fraseado pode causar
dificuldade ao oficial comum de Loja. Onde há espaço para diferenças de
opinião em pontuação então, os dois objetivos principais devem ser lembrados:
(1) assegurar que o sentido que o Comitê acredita ser pretendido seja feito
claro, e (2) dar ajuda ao oficial da Loja com o seu próprio fraseado. Não é
previsto que a opinião será unânime sobre o resultado, particularmente como
o Comitê sente que a pontuação pode, muito freqüentemente, ser uma questão
de preferência pessoal e, também, pode ser o resultado de mudanças na
moda.
Definição dos tipos
Neste livro uma designação de Oficial é mostrada em tipo negrito se
ele deve falar ou executar outra em ação. A impressão em tipo romano indica
que as palavras são faladas, enquanto que em tipo itálico é descritivo de
uma ação ou é usado como meio de explicação.
Notas Gerais do Ritual
A Emulation Lodge of lmprovementfoi estabelecida como uma Loja de
Mestres Maçons, foi sempre e ainda hoje é, aberta consecutivamente nos
Três Graus, e os Irmãos não se sentam entre as várias cerimônias de abertura.
A Lodge of lmprovement também pode ser revertida, quando necessário, ao
grau apropriado para o trabalho ou negócio a ser feito, e ao término dos
procedimentos, após ser revertida ao Terceiro Grau, se necessário, a Loja é
encerrada formalmente nos Três Graus. De qualquer modo, quando se executa
a Cerimônia de Instalação, a Loja é encerrada do modo normal no Terceiro e
Segundo Graus durante aquela Cerimônia. Sendo uma Loja de Mestres
Maçons o trabalho da Loja é conduzido no Terceiro Grau, novamente com a
exceção do trabalho nos Levantamentos depois da Cerimônia de Instalação
que são realizados no Primeiro Grau. Uma Loja regular pode ter Aprendizes e
Companheiros entre seus membros, de forma que o trabalho é normalmente
realizado no Primeiro Grau, para permitir que todos participem.
Como já mencionado, nenhuma previsão precisa de ser feita nas
demonstrações de Emulação para a retirada dos Aprendizes e Companheiros,
nem para reuniões de Emergência, e nestas e outras instâncias são sugeridos
procedimentos adequados para garantir a continuidade.
Juramento em Cerimônias
O significado , soletrado e pronúncia original da palavra que
imediatamente precede as palavras "esconder e nunca revelar'' é incerto. Na
Lodge of lmprovemento que se acredita para ser a pronúncia original é mantido
220
Primeiro Grau
2
Past Mas ter = Mestre Passado.
' Observação do tradutor.
221
Ritual Emulação
' Tyler. Embora a melhor tradução seja Guardião, é costume, no Brasil, chamá-lo de Guardião Externo.
222
Primeiro Grau
5
Refere-se à página do ritual original inglês.
223
Ritual Emulação
Cerimônias [DC] da Loja. Atualmente na maioria das Lojas grande parte dos
trabalhos na Instalação é feita pelo DC da Loja e no texto isto é indicado por
'( ou DC)' nos lugares apropriados.
Também nas demonstrações do Emulação os Mls (Mestres Instalados)
que vão atuar como Vigilantes para compor a Comissão, são colocados em
seus postos no Terceiro Grau, porque este é o Grau de funcionamento da
Emulation Lodge of lmprovementcomo uma Loja de Mestres Maçons. O Comitê
aceita como certo que a ocupação das cadeiras dos Vigilantes significa ser
feita nas Lojas no Primeiro Grau, depois que os Aprendizes tenham se retirado
e imediatamente antes de elevar a Loja ao Segundo Grau, quando o Mestre
Eleito é apresentado.
O novo VM permanece sentado nas demonstrações do Emulação
quando o MI (Mestre Instalador) lhe apresenta a Carta Constitutiva ou Carta
Patente.
O GE, quando admitido para a sua investidura, depois de saudar, segue
desacompanhado, para o Pedestal do VM pelo costume das nossas
demonstrações. É tido em apreço que em muitas Lojas ele seja conduzido
pelo DC.
O GE, ao chegar ao Pedestal do VM, coloca a Espada diagonalmente
sobre VLS onde ela permanece enquanto o GE eleito é investido e até que o
VM a devolva. Muitos maçons objetam para esta prática que parece não ser
feita em outros ritos, mas o Comitê não subscreve estas objeções. Eles não
vêem nenhum dano em uma prática que tem sido parte do Ritual de Emulação
desde os 1830s, e que é executada com cerimônia e reverência. Em Lojas
nas quais esta prática não obstante é ofensiva, sem dúvida obedecerão aos
ditames de suas próprias consciências.
Cumprimentos (Saudações)
Os cumprimentos dirigidos ao VM durante a cerimônia de Instalação
são dados de modo audível.
Para o G ou RS (G or R. Sign =Grand or Royal Sign) do Terceiro Grau,
o primeiro movimento é feito levantando as mãos para um ponto acima ou
quase em frente da cabeça. Quando usado como saudação, ele começa com
uma batida das palmas acima da cabeça, e não com uma batida preliminar
nas coxas.
Instrumentos de Trabalho
A explicação dos instrumentos de trabalho em qualquer Grau não é
dada duas vezes na mesma noite. Quando isto possa ocorrer por causa de
uma cerimônia de Grau como também de uma Instalação um palavreado
adequado deve ser usado com o propósito de que eles já foram explicados
anteriormente.
224
Primeiro Grau
Estatutos
O palavreado da cerimônia de Instalação contém uma recomendação
para o novo Mestre que os Estatutos da Loja devem ser lidos pelo menos uma
vez ao ano e tal recomendação tem aparecido na cerimônia por um tempo
muito longo. Não há nenhuma exigência no Livro de Constituições que o
Estatuto seja lido em Loja, e o Comitê de Assuntos Gerais (Board of General
Purposes) indicou que, como todos os membros têm que ter uma cópia deles,
não há nenhuma necessidade para tal leitura em Loja.
Chamada para o Descanso e para o Trabalho
A qualquer tempo quando for desejável fazer uma interrupção geral
nos trabalhos da Loja e para os irmãos deixarem a sala da Loja, uma chamada
formal para descanso, o procedimento ritual mostrado na página 60, que é
uma chamada formal para descanso, deve ser usado para os Irmãos deixarem
a sala da Loja. Antes de continuar os trabalhos da Loja ela deverá ser
formalmente chamada para o trabalho pelo procedimento da página 61.
Pede-se atenção ao Relatório do Comitê de Propósitos Gerais de 8 de
março de1961 na página 8 dos Pontos de Procedimento, prescrevendo que a
Loja seja formalmente chamada para o descanso se for feita uma interrupção.
Votação Secreta
O método de votação secreta observada na Lodge of lmprovement é
pelo uso de uma urna eleitoral com duas gavetas. O 211 0 distribui as fichas,
começando com o Mestre Passado e termina com o VM. O 111 0 apresenta a
caixa para o VM pelo lado de Sul do Pedestal para mostrar que está vazia e
então coleta as fichas na mesma seqüência como o 2 11 0 as distribuiu, coletando
do VM pelo lado Norte do Pedestal, avançando então para lado Sul para o
exame e anúncio do resultado. O 111 0 permanece no lado Sul do Pedestal do
VM até depois do anúncio.
Entrada de Retardatários e Candidatos
Na Emulation Lodge of lmprovement, o GE dá as batidas do Grau no
qual a Loja está aberta para anunciar retardatários. O Gl, em um momento
conveniente, anuncia o acontecido ao 2ºV que responde com uma batida.
Tendo averiguado a causa do acontecido, o Gl anuncia ao VM o retardatário
somente pelo nome (quer dizer, ele NÃO adiciona "busca admissão" ou outra
forma semelhante de palavras). Se há mais de um irmão, o anúncio do Gl
seria "VM, é o Irmão ... , e outros irmãos". Tendo o VM ordenado a admissão
deles, o Gl deixa-os entrar e eles seguem para o lado esquerdo do Pedestal
do 1ºV, fazendo na seqüência, os Sns de todos os Graus até aquele no qual a
Loja esteja aberta. Havendo assim saudado, eles seguem para seus assentos.
Para um Candidato, as batidas do GE são as do Grau mais alto que o
225
Ritual Emulação
226
Primeiro Grau
Por isso as luvas não podem ser retiradas pelo Mestre (ou Vigilantes ou
outro ocupante temporário destas Cadeiras ou outro Irmão que os auxilie)
durante a comunicação dos ss. ou exame dos candidatos, ou quando investindo
os Oficiais.
c) O Comitê não vê objeção aos Aprendizes e Companheiros quanto
ao uso de luvas a menos que estejam sendo "passados" ou
"elevados".
Terminam aqui as Notas e Procedimentos sobre o Ritual Emulação. A
partir deste ponto, no ritual inglês, inicia-se a Abertura da Loja no Primeiro
Grau.
ABERTURA
Os Irmãos ocupam seus lugares. Um hino de abertura pode ser cantado.
• ML dirige-se ao Secretário:
ML Irmão Sec., a Carta Patente está presente na Loja para inspeção dos
Irmãos, nesta ou em qualquer outra ocasião.
ML ( ! ) 12 V ( ! ) 2ºV ( ! )
ML - Irmãos, ajudai-me a abrir a Loja.
ML (ao 2QV pelo nome) - Irmão F.... ,qual é o primeiro cuidado de todo
Maçam?
2ºV - Verificar se a Loja está perfeitamente coberta.
ML - Ordenai que se cumpra essa obrigação.
22 V (ao Gl pelo nome) - Irmão F.... , verificai se a Loja está perfeitamente
coberta.
Gl (ao 2QV pelo nome) - Irmão F.... , a Loja está perfeitamente coberta.
22V {dá t. batidas distintas e, sem P ou Sn, dirige-se ao ML, sem nomeá-
lo) -A Loja está perfeitamente coberta.
ML (ao 1QV pelo nome) - Irmão F.... ,o cuidado seguinte?
227
Ritual Emulação
228
Primeiro Grau
1ºV -Para assinalar o ocaso do Sol e encerrar a Loja por ordem do Mestre,
após observar se todos os Irmãos receberam seus direitos.
ML (ao 1-ºV) - O lugar do Mestre?
1ºV -No Oriente.
ML - Por que ele é colocado nesse lugar?
1ºV - Assim como o Sol nasce no Oriente para romper e dar vida ao dia, o
ML é colocado no Oriente para abrir a Loja, empregar e instruir os
Irmãos na Franco-Maçonaria.
ML +
-Estando a Loja devidamente constituída, antes de declará-la aberta,
(a partir deste ponto o Cap. pode continuar) invoquemos o auxílio do
Grande Arquiteto do Universo em todos os nossos empreendimentos;
possam nossos trabalhos, assim iniciados em ordem, prosseguir em
paz e terminar em harmonia.
Todos - Que assim seja!
ML - Irmãos, em nome do Grande Arquiteto do Universo, declaro a Loja
devidamente aberta (todos desfazem o Sn) para os propósitos da
Franco-Maçonaria no Primeiro Grau.
• ML dá as batidas de Apr.
• 1ev dá as batidas de Apr., ergue sua coluna e acende seu castiçal.
• 2ev dá as batidas de Apr., deita sua coluna e acende seu castiçal.
• 2eo expõe a TO assim que o 2-ºV tiver dado as batidas (não porta sua vara
de ofício para essa tarefa).
• Gl dirige-se até a porta, dá as batidas de Apr., retorna para a sua posição
e fica em frente da cadeira.
• GE responde com as mesmas batidas.
• Entrementes, o PMI abre o VLS, coloca o E. e o C. na posição correta e
acende o castiçal do ML.
- não há trecho obrigatório para abrir o VLS;
- o VLS deve ficar em posição de leitura para o ML;
- o E. e o C. devem ficar sobre a página direita para o ML;
- as pontas do C. ficam voltadas para o ML e ocultas pelos braços do E.,
cujo vértice fica voltado para o ML.
• ML senta-se, após terminadas estas tarefas.
229
Ritual Emulação
230
Primeiro Grau
ENCERRAMENTO
• Antes do encerramento da Loja propriamente dito, há três levantamentos
de acordo com o seguinte procedimento:
ML ( ! ) 12 V (!) 22 V (!)
ML ( ! ) 12 V ( ! ) 22 V ( ! )
ML - Irmãos, levanto (levanta-se) pela segunda vez para perguntar se
algum Irmão tem algo a propor para o bem da Franco-Maçonaria em
geral ou desta Loja (nome e número) em particular, neste segundo
período, para assuntos da (Obediência Estadual ou a Loja, conforme o caso) .
231
Ritual Emulação
ML ( ! ) 12 V ( ! ) 22 V ( ! )
ML - Irmãos, ajudai-me a encerrar a Loja (todos se levantam).
ML -Irmão 2ºV, qual é o constante cuidado de todo Maçom?
22 V - Verificar se a Loja está coberta.
ML (ao 2ºV) - Ordenai que se cumpra essa obrigação.
22 V -Irmão Gl, verificai se a Loja está coberta.
232
Primeiro Grau
• 2eo cuida da TO (não porta sua vara de ofício para essa tarefa).
• Gl dirige-se até a porta, dá as batidas de Apr., retorna para a sua posição
e fica em frente da cadeira.
• GE responde com as mesmas batidas.
• Entrementes, o PMI levanta-se e dirige-se para frente do Pedestal, remove
o E. e o C., fecha o VLS e retorna para a sua posição.
PMI - Irmãos, nada mais nos resta fazer senão, guardarmos nossos ss.
em lugar seguro, como é costume antigo, reunindo a este ato F., F., F.
• Todos batem levemente o pt. e. com a m. d. cada vez que o PMI pronuncia
a palavra F.
• os Castiçais são apagados.
233
Ritual Emulação
• 2!?V dá uma batida, levanta a sua Coluna e apaga a vela (ou lâmpada) à
sua direita.
• f!?V dá uma batida, deita a sua Coluna e apaga a vela (ou lâmpada) à sua
direita.
• ML dá uma batida, apaga a vela (ou lâmpada) à sua direita.
• PM/ Ievanta-se, fecha o VLS sem desfazer a posição do E. e C.
• 2!?0 cuida da TO.
• Todos podem agora sair da Loja.
ML ( ! ) 12 V ( ! ) 22V ( ! )
ML - Principais oficiais, em pé.
• 2!?V dá uma batida, deita sua Coluna e acende a vela (ou lâmpada) à sua
direita.
• f!?V dá uma batida, levanta a sua Coluna e acende a vela (ou lâmpada) à
sua direita.
• ML dá uma batida e senta-se;
• f!?V e 2!?V sentam-se.
• PM/ Ievanta-se, abre o VLS e verifica se o C. e o E. estão na posição
234
Primeiro Grau
REVERSÃO
A Loja poderá ser revertida para qualquer grau superior ou inferior, desde que
previamente aberta nele e que o Grau em questão não tenha sido fechado.
ML ( ! ) 12 V ( !) 22 V (!)
235
Ritual Emulação
NOTAS DO AUTOR
ATENÇÃO
RECOMENDAÇÕES
• A preparação do Cand. é de grande importância, ficando geralmente a
cargo do GE. Se este não for bastante experiente, um PM deve ser
designado para cuidar do assunto.
• O Cand. deve ser instruído a tirar o seu paletó e o colete se o usar; arregaçar
a manga direita da camisa até a altura do ombro; abrir a camisa de forma
a expor o pt. e.; arregaçar a perna e. da calça expondo o j.; substituir os.
direito por um eh.
236
Primeiro Grau
• O Cand. deve ser instruído, ainda, que não pode portar consigo dinheiro,
jóias, objetos metálicos ou valiosos.
• O Cand. deve ser informado que será vendado antes de entrar na Loja. A
venda deve ser ajustada de modo que ele não possa perceber coisa alguma.
O nó de fixação deve ser de laçada simples para facilidade de remoção. A
extremidade da corda com nó corrediço deve cair livremente pelas costas
do Cand ..
• A conversação entre o GE e o Gl e as respostas do Cand. devem ser
audíveis no interior da Loja.
• Os deveres do 1ºD nesta cerimônia são poucos. Ele coloca e retira o b. de
aj., auxilia o 22 D na recepção e condução do Cand. para dentro da Loja,
acompanha o 2ºD durante a prece e juramento e leva o pi. para o ML.
• Os deveres do 22 D nesta cerimônia estão entre os mais importantes em
todo o Ritual. Ele deve orientar o Cand. o tempo todo e ter em mente que
até a restauração da Lz. o Cand. está impedido de ver.
• O 2ºD conduzirá o Cand. colocando-se à sua direita, a seguir entrelaçará
os dedos da sua mão esquerda com os da mão direita do Cand. e então
colocarão os antebraços na posição horizontal de modo que o braço do
22 D fique atrás do braço do Cand. Se a altura entre os dois for muito
diferente, 2ºD pode segurar no pulso do Cand. e neste caso o braço do
Cand. encosta-se levemente no ombro do 2ºD. Dessa maneira o controle
sobre o Cand. é quase completo.
• O 2ºD, até a restauração da Lz., não deve largar a mão do Cand., exceto
para colocá-la na mão de outro Oficial durante a Cerimônia, recebendo-a
sempre cuidadosamente de volta. Não deve segurar a mão do Cand.
durante a prece, nem durante o juramento. Entretanto, deve ter em mente
que alguns Cands. podem perder o equilíbrio ao serem vendados e neste
caso eles deverão ser seguros, excepcionalmente.
• O 2ºD deve ensaiar os passos que ele deve ensinar ao Cand. para se
dirigir ao Oriente. Algumas Lojas fazem uma marcação no chão. Quando
eles forem bem executados, o Cand. chega ao b. de aj. sem precisar dar
passo adicional. A restauração da Lz. requer prévio entendimento entre o
ML e o 2ºD. O laço da venda deve ser primeiramente solto e a venda
conservada em sua posição até o movimento final do malhete do ML.
• A movimentação dos Diáconos nas perambulações são perfeitamente
explicadas no ritual.
• A Loja só é "esquadrada" durante trabalhos cerimoniais. Nenhum outro
movimento é "esquadrado".
• "Esquadramento" é entendido evitar-se andar em diagonal quando os cantos
da Loja são alcançados. Assim , atingindo-se um canto da Loja numa
237
Ritual Emulação
238
CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO
• Gl fecha a porta, volta ao seu posto e fica em frente da sua cadeira voltado
para o Oriente.
Gl (com P e Sn) - Mestre, é o Sr. F. ... , um pobre Cand. em trevas que foi
honrosamente recomendado, regularmente proposto e aprovado em
Loja aberta e agora se apresenta por sua livre e espontânea vontade,
convenientemente preparado, solicitando humildemente ser admitido
aos mistérios e privilégios da Franco-Maçonaria. (Mantém o Sn).
239
Ritual Emulação
• Gl baixa o Sn
ML - Irmãos Diáconos.
• Diáconos levantam-se.
• 19Dco/oca o b. de aj. à esq. do 1"V e dirige-se até a porta para ficar ao lado
esquerdo do Cand.
• 2 9D dirige-se até a porta para ficar ao lado direito do Cand.
• Gl toma o pi. e dirige-se para a porta seguido pelos Diáconos. Entreabre a
porta, como antes, e encosta o p/. no pt. e. nu do Cand.
Gl - Sentis alguma coisa? (Após uma resposta afirmativa pelo Cand.,
levanta o pi. acima da sua própria cabeça para mostrar que ele o
apontou).
ML (ao Cand. pelo nome) -Sr. F....,como nenhum homem pode tornar-se
Maçom sem ser livre e de maior idade, pergunto-vos: Sois livres e já
completastes vinte e um anos de idade?
Cand (ensinado pelo 2"0 e em voz alta) - Sim.
ML -Assim sendo, peço-vos que ajoelheis enquanto invocamos as bênçãos
do Céu para os nossos trabalhos.
ML ( ! ) 12 V (!) 22 V (!)
240
Primeiro Grau
Mlou
Cap. -Pai Todo Poderoso e Mestre Supremo do Universo, conceda Vosso
auxílio, aos nossos trabalhos e permiti que este Candidato à Franco-
Maçonaria possa dedicar sua vida a Vosso serviço, assim como se
tornar um verdadeiro e leal Irmão entre nós. Dotai-o com uma centelha
de Vossa Divina Sabedoria para que possa, com ajuda dos ss. de
nossa Arte Maçônica, melhor compreender as belezas da verdadeira
piedade, para honra e glória de Vosso Santo Nome.
Todos - Que assim seja.
• Todos baixam o Sn de R.
• Diáconos descruzam as varas e voltam a segurá-/as com a m. d ..
• ML senta-se.
• 2º0 ajuda o Cand. a levantar-se, segurando sua m. d. como antes.
• Todos se sentam, exceto os Diáconos e o Cand..
• 1º0 afasta o b. de aj. para um lado à sua esquerda de modo a não atrapalhar
a passagem do 2 90 e Cand..
ML ( ! ) 12V ( ! ) 22V ( ! )
ML -Irmãos do Norte, Oriente, Sul e Ocidente, prestai atenção ao Sr. F. ... ,
que passará diante de vós, a fim de mostrar que é um Cand.
convenientemente preparado e pessoa digna e apta para ser feito
Maçom.
241
Ritual Emulação
• 19D, entrementes, apanha o p/. que está no Pedestal do tflVe leva-o para
o ML tão logo o Cand. tenha passado pelo canto NE e então segue
diretamente para seu assento.
• 2 9D estando parado bem próximo do 2QV e ainda segurando a m. d. do
Cand. golpeia com a mesma t. v. o ombro direito do 2QV.
242
Primeiro Grau
243
Ritual Emulação
2º0 (Em voz alta) - Daí um p. c. com o vosso p. e. juntando os cs. na forma
de um E .. Um outro mais extenso, juntando os cs. como antes. Ainda
outro mais extenso, juntando os cs. como antes.
• O Cand. deve chegar ao Pedestal para aj. .. -se sem precisar dar outro
passo, certificando-se que o pé esquerdo apontando para o Oriente e o
direito para o Sul..
• 1ºD Levanta-se assim que o Cand. iniciar os t. passos e posta-se à esquerda
dele junto ao Pedestal. Os três ficam voltados para o ML..
244
Primeiro Grau
ML ( ! ) 12 V (! ) 22 V (!)
• Todos baixam o Sn ..
• Diáconos descruzam as varas e as transferem para a mão direita.
• ML retira o C. da mão do Cand..
• 19D abaixa a m. e. do Cand. para o lado. A m. d. do Cand. permanece
sobre o VLS ..
245
Ritual Emulação
246
Primeiro Grau
247
Ritual Emulação
• 2 510 repete a palavra em voz alta e assegura que o Cand. a repita também
em voz alta após ele.
ML soletra a palavra.
• 2fl0 soletra a palavra em voz alta e assegura que o Cand. repita as letras
em voz alta após ele.
• ML ainda com o toque.
248
Primeiro Grau
Cand (ensinado pelo 2º0 em voz alta e por frases) - Na minha iniciação
ensinaram-me a ser cauteloso, eu a soletrarei ou dividirei convosco.
ML - Como quiserdes, começai.
249
Ritual Emulação
22 V - O que é isto?
Cand (ensinado pelo 2º0 e em voz alta) - O T. ou S. de um Aprendiz Franco-
Maçam.
22 V - Que exige ele?
Cand (ensinado pelo 2º0 e em voz alta) - Uma p ..
22 V - Daí-me essa palavra.
12 V -O que é isso?
250
Primeiro Grau
12 V - O que é isso?
Cand (ensinado pelo 2º0 e em voz alta) - O Sn de um Apr. Franco-Maçam.
12 V - A que alude ele?
Cand (ensinado pelo 2Sl0 e em voz alta) - À tradicional penalidade simbólica
do grau, a qual significava que, como homem honrado, um Maçam
preferia ter sua g. c. de I. a I. (enquanto diz estas palavras o 2Sl0
ensina-o a fazer o Sn) a indevidamente revelar os ss. a ele confiados.
12 V - Tendes alguma coisa a comunicar?
Cand (ensinado pelo 2Sl0 e em voz alta) - Tenho.
- O que é isto?
(ensinado pelo 2QO e em voz alta) - O T. ou S. de um Apr. Franco-
Maçam .
12V - Que exige ele?
Cand (ensinado pelo 2º0 e em voz alta) - Uma p ..
12 V - Daí-me essa palavra.
Cand (ensinado pelo 2fl0 e em voz alta) - Na minha iniciação ensinaram-me
a ser cauteloso, eu a s . ou d . convosco.
- Como quiserdes, começai.
251
Ritual Emulação
8
Rei Salomão, assim chamada em recordação de ·, o bisavô de D.,
um P. e R. em 1..
- Qual o significado desta p.?
(ensinado pelo 2º0 e em voz alta) - É "em s.".
-Passai 8 .
• 19 V baixa o Sn, solta a m. do Cand. e faz com que ele se volte para sí.
Coloca o A venta/ de Aprendiz no Cand..
• 2!10 ajuda se for necessário.
• 1!1V segura o canto inferior direito do Avental com a sua m. e. e diz ao
Cand.:
252
Primeiro Grau
• 29D conduz o Cand., pela m. d. via lado norte da Loja, até bem próximo do
canto NE. Ambos então voltam-se para o Sul e soltam as mãos.
253
Ritual Emulação
22 0 - Mestre, o nosso novo Irmão afirma que antes de entrar na Loja foi
despojado de todos os objetos de valor, senão daria de boa vontade.
254
Primeiro Grau
255
Ritual Emulação
• 290 toma o Cand. pela m. d., fazem um giro anti-horárío e seguem para a
porta.
Gl segue na frente do 2º0 e abre a porta. Assim que o Cand. sair, fecha-a
e volta ao seu assento.
• 290 retoma seu assento assim que o Cand. sair.
**********
É permitida uma "Chamada para o Descanso"
***
Passado o tempo do recesso é feita a "Chamada para o Trabalho".
**********
• G/ não dá resposta; fecha a porta, volta ao seu posto defronte a sua cadeira,
dá o P e faz o Sn de Apr. que conserva.
256
Primeiro Grau
• 2!!0 instrui o Cand., se for necessário, mas assegura-se que o Cand. deu o
P, que fez o Sn e que o baixou.
• Ambos permanecem em pé no lado Norte do Pedestal do 1PV durante a
preleção.
• o ML permanece sentado. Um dos PM fica em pé a esquerda do Pedestal
doML.
257
Ritual Emulação
258
Primeiro Grau
• 2º0 conduz o Cand., primeiro até a mesa do Sec. para assinar o livro de
presenças e, logo após, até primeira cadeira à direita do 190, onde o Cand.
senta-se e não faz saudação alguma. Então retorna diretamente ao seu
assento.
259
Ritual Emulação
260
Primeiro Grau
APÊNDICE
O assunto contido neste Apêndice não é Trabalho de
Emulação (ver Prefácio) 6
HINO INAUGURAL
(Abertura da Loja)
11
Com a ordem bem real
Nossas obras consagrar
Nos pedimos, afinal
Ir em paz ao terminar
III
Pela fé que há em Ti
Pelo Teu poder também
Pelos místicos sinais
Ouve Deus nos mantém
AMÉM!
6
Foram feitos arranjos com os Pubücadores para incluir um Apêndice de assuntos que, embora fora do
âmbito de " Emulação", possam ser de ajuda aos membros da Ordem em geral, mas seus conteúdos não são
de qualquer forma uma parte do Trabalho Emulação corno demonstrado nas reuniões regulares da Emulation
Lodge of Improvement .
261
Ritual Emulação
HINO VESPERAL
(Encerramento da Loja)
11
Deus Tu que (és) infinito
Amas toda a criação
Nossa Ordem abençoa
Sob a Tua proteção
III
Vimos todos sempre humildes
Nossas preces ofertar
À Glória do Supremo
Arquiteto exaltar.
AMÉM!
262
Primeiro Grau
263
Ritual Emulação
264
Primeiro Grau
265
Ritual Emulação
266
Primeiro Grau
Pendentes dos cantos da Loja estão quatro Borlas, que nos lembram
as quatro virtudes cardeais: Temperança, Firmeza, Prudência e Justiça, todas
elas, segundo nos informa a tradição, eram constantemente praticadas por
uma grande maioria dos nossos antigos Irmãos. As características que
distinguem um bom Franco-Maçam são: Virtude, Honra e Misericórdia, e
possam eles ser sempre encontrados no coração de todos os Maçons.
Observação:
O Candidato iniciado deverá manter a abeta do avental para cima até que
outro Candidato seja iniciado. Nessa ocasião a abeta será abaixada, após o
juramento, e assim sucessivamente.
267
Ritual Emulação
ENTRADA DE RETARDATÁRIOS
• ML ordena a admissão.
• Gl volta à porta, abre-a, dando entrada ao Irmão retardatário que se coloca
à esq. do 1ºV.
• Retardatário dá o P e executa os Sns até aquele em que a Loja está
aberta.
• Todos aplaudem com uma batida da m. d. espalmada sobre a perna direita.
• DC conduz o Irmão até o lugar designado, rompendo a marcha com o p.
e .. Então retoma ao seu posto e senta-se.
• G/ volta à frente de sua cadeira e senta-se.
Observações:
• Não se prevê o atraso de autoridades ou visitantes.
268
APÊNDICE 11
RITUAL EMULAÇAO
-
2º Grau - Companheiro
Traduzido do Original Inglês por
Anatoli Oliynik
Past Master
- 1999 -
ABRINDO NO SEGUNDO GRAU
ML ( ! !! ) 1ºV ( ! ! ! ) 22 V ( ! ! ! )
• Todos se levantam.
272
Segundo Grau
273
Ritual Emulação
SEGUNDO GRAU
ou
CERIMÔNIA DE PASSAGEM
• º
A Loja está aberta no 1 Grau.
• ML , com palavras, apropriadas informará que o próximo assunto será a
Passagem do Irmão (cita o nome).
• Nota: A critério da Loja, os Aprendizes podem permanecer até o final desta
parte, como forma de aprendizado.
• 2!!D levanta-se e dirige-se até o Cand..
• Cand levanta-se.
• 2!!0 toma o Cand. pela m. d. e leva-o diretamente para o lado Norte do
pedestal do 1ºV, fazem uma volta anti-horário e ambos voltam-se para o
Oriente.
Ao ficar de frente para o Oriente, larga a mão do Cand. mas mantém-se ao
seu lado.
• 2!!0 fica atento, se for necessário, para ajudar o Cand. em voz baixa.
274
Segundo Grau
ML - Onde em seguida?
Cand - Numa sala conveniente e contígua à Loja.
ML - Descrevei a maneira pela qual fostes preparado.
Cand - Fui despojado de ms. e v.; meu b. d., pt. e. e j. e. foram expostos; c.
meu p. d. com um c. e colocaram-me ao p. um laço de c.
ML - Onde fostes feito Maçom?
Cand - No seio de uma Loja regular, justa e perfeita.
ML - E quando?
Cand - Quando o Sol estava no seu meridiano.
ML - Neste país, as Lojas de Franco-Maçons funcionam geralmente à
noite. Que explicação podeis dar a isto, que à primeira vista parece
um paradoxo?
Cand - A Terra, girando constantemente sobre o seu eixo em sua órbita ao
redor do Sol, e achando-se a Franco-Maçonaria universalmente
espalhada sobre sua superfície, segue-se necessariamente que o Sol
está sempre em seu meridiano, com respeito à Franco-Maçonaria.
ML - O que é a Franco-Maçonaria?
Cand -É um sistema peculiar de moralidade, velado em alegorias e ilustrado
por símbolos.
ML - Indicai os grandes princípios sobre os quais a Ordem se fundamenta.
Cand -Amor Fraternal, Caridade e Verdade.
ML - Quais são as pessoas dignas e aptas para serem feitas Maçons?
Cand - Homens justos, honrados e livres, de maior idade, bom senso e
rigorosa moral.
ML - Como sabeis que sois Maçom?
Cand -Pela regularidade de minha Iniciação, repetidas provas e aprovações,
e a boa vontade de, em qualquer tempo, submeter-me a um exame,
quando devidamente convidado.
ML - Como provais aos outros serdes Maçom?
Cand - Por sinais, toques e os pontos perfeitos de minha entrada.
ML - Estas são as perguntas usuais. Farei outras, se algum Irmão assim o
desejar.
275
Ritual Emulação
22 0 (Em voz alta para o Cand.) - Saudai o ML como Maçom. (Antes do ato,
em voz baixa, alerta o Aprendiz para dar o P em primeiro lugar).
• Cand. orientado pelo 2º0 dá o P e faz o Sn e então baixa-o.
• 2!l0 toma o Cand. pela m. d., faz uma volta no sentido anti-horário com o
Cand., e seguem para a porta.
• G/ segue para a porta na frente do 2º0, abre-a e fecha-a novamente, quando
o Cand. sair.
• Gl volta ao seu lugar.
• 2º0 volta ao seu lugar.
276
Segundo Grau
RECOMENDAÇÕES
• Comumente é o Secretário que entrega as perguntas que o Candidato
deve responder na Cerimônia de Passagem, pois que esta foi agendada
com antecedência.
• É conveniente que o próprio Secretário, um PM ou DC ou mesmo um MM
ensine o Candidato a respondê-las corretamente.
• Também é conveniente e salutar que os "padrinhos" do Candidato o
acompanhem neste mister.
• É o GE quem prepara o Candidato, mas ele pode ter ajuda de outro Irmão
mais experiente, se for necessário.
• O modo de preparar o Candidato é o seguinte:
0 Sem venda;
0 Braço esquerdo exposto até acima do cotovelo;
0 Perna esquerda exposta até acima do joelho;
0 Peito esquerdo exposto;
0 Pé esquerdo calçado de chinelo;
0 O Candidato entra na Loja usando o Avental de Aprendiz
• Nesta Cerimônia, as tarefas do 2º0 são poucas:
0 Recebe o Candidato para as perguntas;
0 Ajuda o Candidato nas perguntas;
0 Coloca o b. de aj. para o Candidato junto ao 1ºV (No Oriente já deve
estar colocado o outro banco);
0 Acompanha o 1ºD durante a própria Cerimônia de Passagem.
• Os passos que levam ao Oriente são difíceis de descrever, mas são
relativamente fáceis de fazer.
• O fSIO deve ensaiá-/os antecipadamente, para não se confundir na hora de
mostrá-los ao Candidato, para que os imite.
• Os passos devem ser dados de modo que, ao terminá-los o Candidato já
estará na posição de ajoelhar-se para o Juramento.
• Antes de iniciar a cerimônia, o 1ºV deve certificar-se de que sobre sua
mesa, ou ao seu alcance, há um avental de Companheiro.
277
Ritual Emulação
A PASSAGEM
• G/ baixa o Sn, vai para a porta, abre-a, observa se o Cand. está preparado,
e permanece na soleira com a mão na maçaneta, e em voz alta, para que
todos na Loja ouçam:
278
Segundo Grau
• G/ recebe o T. de P. e a P. de P. do Cand.
• GE ajuda, se for necessário.
• Gl baixa o Sn
ML - Irmãos Diáconos.
279
Ritual Emulação
ML ( ! ) 12 V (!) 22 V ( !)
Prece
ML ou
Cap. -Suplicamos a continuidade de Teu auxílio, Oh! Senhor Misericordioso,
em nosso favor e deste que se aj. diante de Ti; possa o trabalho iniciado
em Teu nome ser continuado para Tua glória, e para sempre
estabelecido em nós, em obediência a Teus preceitos.
Todos - Que assim seja. (Baixam o Sn de R.).
• Cand. levanta-se.
• ML senta-se.
• Todos sentam-se, exceto o 1º0 e o Cand.
• 2gD afasta o b. de aj. para um lado e para à sua esquerda, fora do caminho
do 1ºO e do Cand.
• 1gD segura com firmeza a m. d. do Cand. e o instrui, com voz baixa, a sair
com o pé esquerdo, e leva-o pelo Norte até próximo do Nordeste da Loja.
• 2ºD assim que o 1ºO e o Cand. se movimentarem, coloca o b. de aj. no seu
lugar de costume, leva o E. até o Pedestal do Mestre da Loja e volta
diretamente para o seu lugar e senta.
• 1ºD ao chegar à parte Nordeste da Loja, faz uma parada, e fazem o
"esquadramento" para o lado Sul.
Ambos saem novamente com o pé esquerdo e, ao passarem em frente do
ML, fazem uma parada e soltam as mãos.
Instrui o Cand., em voz baixa, para continuar voltado para o Sul.
280
Segundo Grau
22 V - O que é isto?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - O t. ou Se. de um Aprendiz Franco-
Maçam.
22 V - O que exige ele?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - Uma P.
2ºV -Dai-me essa P., livremente e por extenso.
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1ºO) - B ___ .
22 V - Passai, B ___ .
281
Ritual Emulação
282
Segundo Grau
- O que é isto?
(Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - O T. de P. que conduz do Primeiro
para o Segundo Grau.
12 V - O que exige este T. de P.?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - Uma P. de P.
12 V - Dai-me essa P. de P.
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - S.
12 V - O que significa S.?
Cand. (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - Ab.
12 V - Como ela é comumente representada em nossas Lojas?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1ºO) - Por uma e. de t. próximo a uma q.
d'a.
-Passai, S.
• 1-ºD sai da esquerda do Cand., passa por trás dele para o lado direito.
• 1-ºV baixa o Sn, recoloca a m. d. do Cand. na da esquerda do 1º0 e senta-se.
• 1-ºD alinha-se à direita do Cand. ambos ficam voltados para o Oriente e
soltam as mãos.
283
Ritual Emulação
' · ·~~~/(\·:~\
\. . _LP_,·' '3' "~'""'"}""'")
;+-··-.._ ~~ ;
..:~ ~-· ··- Y._ ~--/
~ ····· ... ....
:: ~---············
__
oh. . .
284
Segundo Grau
• 190 toma o E., comumente das mãos do PMI, e o passa, por trás do Cand.,
para o29 0.
• 2!!0 ajeita o b. e. do Cand. na forma de um E., como no Sn de Saudação ou
Perseverança do 2 9 Grau, isto é, b. para a frente, formando um a. r. com o
corpo, e o a-b. formando a. r. com o b. e o p. voltado para trás, na forma de
um E.
• 2 90 sustenta o E. com sua mão direita.
Juramento
ML (Ao Cand) - Dizei vosso nome por extenso e repeti depois de mim. Eu ,
F. ... ,na presença do Grande Geômetra do Universo e desta digna e
venerável Loja de C.F.M., regularmente constituída, reunida, e
devidamente consagrada, de minha livre e espontânea vontade, por
285
Ritual Emulação
ML - Como penhor de vossa Fidelidade e para tornar solene este J., que
de outra forma poderia ser considerado apenas como uma séria
promessa, vós o selarei com vossos lábios, por duas vezes, sobre o
VLS. (o Cand. assim o faz) .
286
Segundo Grau
Instrução
287
Ritual Emulação
• 190 repete a palavra em voz alta, e o Cand. repete logo após também em
voz alta.
• ML soletra a palavra.
• 190 também soletra a palavra em voz alta, e o Cand. repete logo após
também em voz alta.
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1º0, diz a primeira sílaba) - .....
ML (Diz a segunda sílaba) - .....
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1º0, diz a palavra completa) - .....
288
Segundo Grau
22 V - O que é isto?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - O T ou S de um Companheiro
Franco-Maçam.
- O que exige ele?
(Em voz alta ensinado pelo 1º0) - Uma palavra.
- Dai-me esta palavra.
Cand (Em voz alta ensinado pelo 1º0) - Neste Grau, como no anterior,
ensinaram-me a ser cauteloso. Eu a soletrarei ou dividirei convosco.
• Neste ponto a palavra é soletrada e dividida.
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1º0, diz a 11! letra) - .....
289
Ritual Emulação
- O que é isto?
(Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - O Sn . de F., emblematicamente
para proteger o repositório de meus ss . contra os ataques dos
insidiosos.
-Trazei mais alguma coisa?
290
Segundo Grau
12 V - O que é isto?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 190) - O Sn. de S. ou de P..
12 V - Quando teve ele sua origem?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 19 0) - Na ocasião em que Josué travava
as batalhas do Senhor e, nesta posição, orava fervorosamente ao
Onipotente para que continuasse a luz do dia, de modo que pudesse
completar a derrota de seus inimigos.
12V -Trazeis mais alguma coisa?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 190) - Trago.
12 V - O que é isto?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 190} - O Sn Pe.
12 V -A que se refere?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 190) - À penalidade simbólica deste grau,
significando que, como homem honrado, um Companheiro Franco-
Maçam preferiria ter seu c. a. do seu p. (o f!!D deve instruí-lo a fazer e
baixar o Sn de F) a indevidamente revelar os ss. a ele confiados.
12 V -Tendes alguma coisa a comunicar?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 19 0} - Tenho.
12 V -O que é isto?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 190} - O T. ou S. de um Companheiro
Franco-Maçam.
- O que exige ele?
(Em voz alta, ensinado pelo 190} -Uma palavra.
- Dai-me essa palavra.
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 190} - Neste Grau, como no anterior,
291
Ritual Emulação
292
Segundo Grau
ML - Irmão F .... , deixai-me acrescentar, ao que foi dito pelo 1ºV, que a
insígnia com a qual fostes agora investido indica que, como
Companheiro, se espera que façais das Artes e Ciências Liberais o
vosso futuro estudo, para que melhor possais desempenhar os vossos
deveres como Maçom, e melhor avaliar as maravilhosas obras do
Onipotente.
Irmão 1ºD, colocai o nosso Irmão na parte Sudeste da Loja.
Alocução
293
Ritual Emulação
Instrumentos de Trabalho
• 190 segura o Cand. pelam. d., faz com ele um movimento anti-horário até
voltarem-se para o Ocidente, e avançam diretamente, sem "esquadrar" até
o lado Norte do Pedestal do 1gv. Aqui fazem um movimento horário,
voltando-se para o Oriente. Soltam as mãos.
294
Segundo Grau
• A Tábua de Delinear deve ser colocada no Centro da Loja, para ser vista
de frente do Ocidente.
• É interessante e instrutivo que o GE faça um treinamento com o Cand.,
como dar os Passos e Sinais na sua reentrada na Loja.
Retorno do Candidato
• Gl baixa o Sn, espera pela chegada do 1º0 e então segue para a porta.
• f!!D segue o Gl para a porta.
• Gl abre a porta e admite o Cand.
• 1eo recebe o Cand. e leva-o pela m. d. para o lado esquerdo do Pedestal
do 1ºV. Ambos ficam de frente para o Oriente e então soltam as mãos.
• Gl assim que o 1º0 receber o Cand., fecha a porta e reassume o seu
assento.
120 (Ao Cand. em voz alta) - Saudai o ML como Aprendiz e depois como
Companheiro.
• f!!D Instrui o Cand. em voz bem baixa para dar o P, fazer e baixar o Sn de
Aprendiz. Depois disso, dar o segundo P, fazer e baixar o Sn de
Companheiro.
Leva o Cand. diretamente para o Ocidente da TO. Soltam as mãos.
• 2eo levanta-se e segue diretamente para o lado esquerdo do Cand., de
modo que os três, alinhados, fiquem voltados para o Oriente.
295
Ritual Emulação
296
Segundo Grau
297
Ritual Emulação
298
Segundo Grau
299
Ritual Emulação
APÊNDICE
O assunto contido neste Apêndice não é Trabalho de Emulação
(ver Prefácio do Ritual do Primeiro Grau) 1
' Foram feitos arranj os com os Publicadores para incluir um Apêndice de assuntos que, embora fora do
âmbi to de " Emulação", possam ser de ajuda aos membros da Ordem em geral, mas seus conteúdos não são
de qu alquer forma uma parte do Trabalho Emu lação como demonstrado nas reuniões regulares da Emulatio11
Lodge of lmprovement.
300
Segundo Grau
mas deixando de lado toda propensão egoística que possa ofender a nossos
semelhantes conduzir a nau da vida pelos mares tempestuosos da paixão,
sem deixar o elmo da retidão. Este é o supremo ideal de Perfeição a que pode
chegar a natureza humana e, assim como o construtor ergue sua coluna com
a ajuda do Ni. e do Pr., assim todo Franco-Maçam, deve conduzir-se na vida,
observando o devido equilíbrio entre a avareza e a dissipação, mantendo '
suas paixões e seus preconceitos sob o estrito controle do dever e, em todas
as suas ocupações, ter em vista a Eternidade.
Assim, o E. ensina a moralidade; o Ni., a Igualdade; e o Pr., a Justiça e
a Retidão na vida e nos atas; porquanto, por esquadria na conduta, passos
nivelados e intenções retas, esperamos ascender às Mansões Imortais de
onde emanam todas as Bênçãos.
301
Ritual Emulação
2
Na explanação desta Tábua de Delinear é dito que a Franco-Maçonaria já ex istia quando o Rei Salomão
construiu o Templo de Jerusalém, e que os pedreiros que construíram o Templo estavam organizados em
Lojas. Também é dito que o Rei Salomão, Rei Hiram de Tiro e H iram Abif regiam aquelas Lojas como
Grão-Mestres iguais. Porém, as ceri mônias são constituídas de alegoria e simbolis mo, e as histórias que
elas tecem em torno do edifício do Templ o, obviamente, não são literais ou fatos históricos mas um meio
dramático de explicar os princípios da Franco-Maçonaria. A Franco-Maçonaria nem se originou nem
ex istiu no tempo de Salomão (Nota do Autor).
302
Segundo Grau
angústia por desejarem um general experiente para conduzir suas tropas para
batalhar. Nesta dificuldade, eles pensaram no seu conterrâneo Jephtha, cuja
fama de suas proezas militares já os tinha alcançado por aquele tempo. Uma
delegação dos Anciões dirigiu-se àquele comandante, solicitando
humildemente que assumisse o comando de seus exércitos. Jephtha ficou
muito surpreso com esta reversão de fortuna, e disse aos Anciões: "Foi apenas
o outro dia que eu fui expulso da casa de meu pai, sendo considerado não
merecedor de herdar com os nascidos livres, mas agora em vossa angústia
recorreis a mim."Recordando que era seu país nativo e de seus irmãos (embora
não merecedores) que estava em perigo, ele falou para os Anciões que se
eles consentissem em fazê-lo General em Chefe ou Governador vitalício, no
caso de voltar vitorioso da expedição Amonita, aceitaria a oferta. A isto
consentiram eles prontamente, e o título de Jephtha foi posteriormente logo
ratificado na cidade de Gilead, em uma assembléia plena de Chefes e Anciões.
Jephtha tendo sido assim investido com plenos poderes, reforçou o exército
Gileadita com aquelas tropas veteranas que ele tão sucedidamente comandou;
mas estando desejoso de, se possível, poupar o derramamento de sangue,
enviou mensagens ao Rei dos Amonitas, solicitando ser informado de por
qual autoridade ele invadiu seu país. Aquele monarca respondeu
arrogantemente "Que o país não era de Jephtha mas seu, porque os Israelitas
o haviam tomado de seus antepassados em seu retorno do Egito para Canaã,
a terra onde a maioria do povo então permaneceu." Jephtha respondeu, "Que
não foi dos Amonitas, mas dos Amoritas, que o país tinha sido tomado, e que
se a lei de conquista ou prescrição pudesse dar a algum povo o título formal
para um território, os Gileaditas o tinham sem dúvida, tendo estado na posse
dele durante 300 anos." Continuando o Rei dos Amonitas ainda obstinado,
Jephtha avançou seu exército em formação de batalha, e marchou contra os
invasores que foram totalmente derrotados e postos em fuga com grande
massacre. Aproveitando sua vantagem, os Gileaditas entraram no território
inimigo, onde suas recentes devastações foram retaliadas severamente pela
pilhagem de vinte cidades Amonitas. No seu retorno, Jephtha travou
conhecimento com o grande incômodo proveniente dos seus vizinhos, os
Efraimitas, que tinham cruzado o Rio Jordão de maneira hostil etc. (A explicação
continua como dado na p. xx).
181181181
303
APÊNDICE III
-
RITUAL EMULAÇAO
3º Grau - Mestre
Traduzido do Original Inglês por
Anatoli Otiynik
Past Master
- 1999-
ABRINDO NO TERCEIRO GRAU
• Antes de abrir os trabalhos no Terceiro Grau, o Mestre solicita normalmente
que os Companheiros se retirem.
ML ( ! ) 12 V ( ! ) 22 V ( ! )
ML - Irmãos, ajudai-me a abrir a Loja no 32 Grau .
308
Terceiro Grau
• Todos levantam-se.
• 1-!?V mantendo o Sn Pe. de MM, deixa o Pedestal pelo lado Norte e dirige-
se em direção ao Oriente do lado Norte da linha central da Loja, até alcançar
309
Ritual Emulação
um ponto além do Pedestal do 2º\1, onde gira para dentro, de frente para o
Sul e pára, com o P e Sn.
• 2ºV mantendo o Sn Pe. de MM, deixa o Pedestal pelo lado Ocidental no
momento oportuno de dirigir-se ao Oriente alinhado com o 1º\1, do lado Sul
da linha central da Loja, até que o 1ºV gire para dentro, parando com o P.
e o Sn.; o 2ºV então gira para dentro, ficando de frente para o 1º\1, parando
a uma distância conveniente do mesmo, com o P. e Sn.
• 2ºV dando um outro P. estende a m. d. ao 1ºV e, tomando a sua m. d.,
comunica o t. de p. que conduz do Segundo ao Terceiro Grau, levanta a
mão à altura da cabeça e comunica a P. de P. em voz baixa. Soltam as
mãos e o 2ºV renova o Sn.
• 2ºV renova o Sn.
• 2ºV dá um outro P., faz o Sn de H., Sn de Cpx. e o Sn. Pe., recuperando.
Comunica os c. p. de c., sussurra as palavras de MM. Após, renova o P. e
o Sn. Pe.
• 1ºV recebe os c. p. de c., e após receber as p. de MM, renova o P e Sn Pe.
• 2ºV saúda o 1ºV com o P e Sn Pe., recuperando e mantendo-o, retorna ao
seu Pedestal.
• ML deixa o Pd. pelo lado Sul com o Sn Pe. que mantém, e se coloca de
frente para o 1º\1, com o P., a uma distância conveniente.
• 1ºV dá o P., estende a m.d. ao ML e, segurando a sua m.d. com o t. de p.,
levanta as mãos à altura da cabeça e comunica a P. de P. em voz alta.
Soltam as mãos e o 1ºV renova o Sn.
• ML segura a mão do 1ºV no momento apropriado e após soltarem as mãos,
renova o Sn.
• 1ºV dá um outro P. faz o Sn de H., Sn de Cpx. e o Sn Pe., recuperando.
Então, comunica os c. p. de c. e, em voz alta as palavras de um MM. Após
comunicar, renova o P. e o Sn.
• ML recebe os c. p. de c. do 1º\1, e após a comunicação das palavras,
renova o P. e o Sn.
• 1ºV saúda o ML com o P. e Sn Pe., recuperando e mantendo-o, retorna ao
seu Pedestal.
• ML após a saudação e, ao mesmo tempo, retorna ao Pedestal com o P. e
mantendo o Sn.
310
Terceiro Grau
ML (Em pé, no seu lugar) - Irmãos, tendo-me sido, por esta forma,
regularmente comunicados os ss. substitutos de um MM, eu, como
Mestre desta Loja, e por isso humilde representante do Rei Salomão,
os sanciono e confirmo com minha aprovação. Declaro que eles
servirão para vos designar e a todos os MsMs dispersos por todo o
Universo, até que o tempo ou as circunstâncias possam restituir os
verdadeiros.
TERCEIRO GRAU
ou
CERIMÔNIA DE ELEVAÇÃO
311
Ritual Emulação
ML (Ao Cand.) - Irmão F. ... , como fostes preparado para passar para o
Segundo Grau?
Cand - De uma maneira muito parecida com a anterior, salvo que, neste
Grau, não me v. os o ... s., meu br. e., p. e. e j. d. foram expostos e meu
p. e. foi c. de c ..
ML - Em qual instrumento de trabalho fostes admitido?
Cand -No E.
ML - O que é um E.?
Cand - Um ângulo de 90 graus, ou a quarta parte de um círculo.
ML - Quais são os objetivos peculiares da pesquisa neste Grau?
Cand - Os Mistérios Ocultos da Natureza da Ciência.
ML - Sendo a esperança de receber recompensa o que suaviza o trabalho,
onde iam nossos antigos Irmãos receber seus salários?
Cand - Na C. do M. do Templo do R.S.
ML - Como recebiam eles?
Cand - Sem escrúpulo e sem receio.
ML - Por que desta maneira singular?
Cand - Sem escrúpulo, porque sabiam que, a eles tinham todo o direito;
sem receio, pela grande confiança que depositavam na integridade
de seus chefes, naquela época.
ML - Quais eram os nomes das duas Grandes Colunas que estavam
colocadas no pórtico ou entrada do Templo do R.S.?
Cand -Aquela da esquerda era chamada B., a da direita J.
ML - Qual é a significação, separadas e reunidas?
Cand -A primeira significa "em s." e a outra "e."; quando reunidas significam
"e.", porque Deus disse: "Em s. Eu e. esta Minha casa, para ficar firme
para sempre".
ML - Estas são as perguntas usuais. Farei outras se algum Irmão pedir-
me que as faça.
312
Terceiro Grau
313
Ritual Emulação
12 0 (Em voz alta ao Cand.) - Saudai o ML, primeiro como Aprendiz, depois
como Companheiro.
RECOMENDAÇÕES
• Nesta Cerimônia o papel do 2º0 é pouco exigido:
0 Ele atua como assistente do 1ºD;
0 Coloca o b. de aj. ao lado Norte do 1ºV;
0 Acompanha o 1ºD, colocando-se atrás do Cand.
• Praticamente o 1º0 conduz toda a Cerimônia, como no 2º Grau; portanto,
é essencial que ele esteja bem preparado.
• GE deve preparar o Cand. da seguinte maneira:
0 Sem o paletó e colete se os usar.
0 Arregaçar ambas as mangas da camisa acima dos cotovelos.
0 Arregaçar ambas as pernas das calças acima dos joelhos.
0 Abrir a camisa de modo a mostrar os dois peitos.
0 Calçar ambos os pés com chinelos.
0 Usar o Avental de Companheiro.
• Deixar num lugar apropriado os símbolos da mortalidade, isto é, o Cr. e as
Ti. (Dispensável se estes símbolos estão representados no lençol ou tapete).
• Deixar num lugar apropriado um lençol ou tapete no qual se represente um
A.
• Colocar sobre o pedestal do ML os instrumentos de trabalho na ordem
(Pr., Ni., Mç. Pes., Tr., Lp. e C.)- o Pr. antigo hoje quase não é encontrado,
por isto se usa a "Régua" na cerimônia.
314
Terceiro Grau
A ELEVAÇÃO
• ML procedea abertura da Loja no 3º Grau ou a reverte a este Grau, se for
mais conveniente. A abertura será assim concluída:
• ML dá batidas do 3º Grau em surdina, isto é, elas devem ser audíveis
somente dentro da Loja.
• 1ºV dá as batidas do 3º Grau em surdina.
• 2ºV dá as batidas do 3º Grau em surdina.
• 2º0 atende a TO depois do 2ºV ter dado as batidas.
• Gl dá as batidas com a mão direita sobre o punho esquerdo, sem sair do
seu lugar.
• PMI entrementes expõe ambas as ps. do C.
• GE não dá batidas na porta durante a abertura da Loja no 3º Grau.
• Diáconos estendem o lençol em frente do Pedestal do ML, distante dele
cerca de 1 metro.
• GE, entrementes, prepara o Cand. (ver Recomendações deste Grau)
incluindo o A v. de Comp ..
• GE dá as batidas de Comp. na porta. Isto informará a Loja que o Cand. a
Elevação está na porta da Loja.
• Gl levanta-se e em frente da sua cadeira dá o P e o Sn de MM.
315
Ritual Emulação
ML - Irmãos Diáconos
316
Terceiro Grau
• f!!D dá instruções para que o Cand. se aj. com ambos os js. e que faça o
SndeR.
ML ( ! ) 12 V (!) 22 V ( !)
• Todos baixam o Sn de R.
• Diáconos descruzam as Varas e voltam a segurá-las com a m. d ..
317
Ritual Emulação
• 190 em voz bem baixa, dá-lhe instruções para dar o P, fazer e baixar o Sn
do 1º Grau.
• 190 toma o Cand. pelam. d., dá-lhe a instrução para sair com o pé esquerdo
e leva-o até o canto Sudeste, o qual é "esquadrado" para o Ocidente.
Seguem então para o 2ºV e ficam paralelos ao seu Pedestal, a uma distância
conveniente.
• 290 mantém-se sempre logo atrás.
22 V - O que é isto?
Cand (Em voz alta, ensinado pelo 1ºO) - T. ou Senha de um Aprendiz Franco-
Maçam.
318
Terceiro Grau
12 0 -Saudai o 1ºV como Maçom. (Em voz bem baixa, dá-lhe instruções
para dar o P, fazer e baixar o Sn do 1ºGrau).
319
Ritual Emulação
12 V - O que é isto?
Cand. (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - O t. ou se. de um Companheiro
Franco-Maçam.
12 V - O que exige ele?
Cand. (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - Uma P.
12 V -Dai-me essa P., livremente e por extenso.
Cand. (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - J.
12 V -Passai, J.
ML ( ! ) 12 V ( ! ) 22 V ( ! )
ML - Irmãos, observai que o Irmão F. .. , regularmente iniciado na Franco-
Maçonaria e passado para o Grau de Companheiro, está prestes a
passar diante de vós, para mostrar que é um Candidato
convenientemente preparado para ser Elevado ao sublime Grau de
Mestre Maçam.
• 1!.'0 toma o Cand. pelam. d., dá-lhe instrução para sair com o pé esquerdo
e leva-o pelo lado Norte, para fazer a terceira perambulação.
• 2!.'0 segue atrás do Cand., como antes nas outras perambulações.
• 1!.'0 ao chegarem no canto Nordeste é feito o "esquadramento", e
prosseguem para um ponto em frente do ML, onde param. Soltam as mãos
e continuam a olhar para o Sul.
320
Terceiro Grau
• f!!Dtoma o Cand. pela m. d., segue para o canto Sudeste, sempre saindo
com o pé esquerdo, onde fazem o "esquadramento" seguindo para um
ponto em frente do 2ºV. onde param e soltam as mãos.
• f!!Dtoma o Cand. pelam. d., dá-lhe instruções para sair com o pé esquerdo,
e continua a perambulação, "esquadrando" o canto Sudoeste, levando-o
para o lado esquerdo (Sul) do Pedestal do 1ºV, parando paralelo a ele e a
uma distância conveniente dele. Soltam as mãos.
12 V - O que é isto?
Cand. (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) -O T. de P. que conduz do Segundo
ao Terceiro Grau.
12 V - Que exige este T. de P.?
Cand. (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) -Uma P. de P.
12 V - Dai-me esta P. de P.
Cand. (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) -TC.
12 V - Quem foi T C ?
Cand. (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) -O primeiro a. em ms ..
12 V -O que significa essa palavra?
Cand. (Em voz alta, ensinado pelo 1º0) - P ... s. M ... s.
12 V - Passai, TC.
321
Ritual Emulação
322
Terceiro Grau
323
Ritual Emulação
1º0 se o Cand. não responder, deve instruí-lo em voz baixa para que ele
dê a resposta.
ML - Então, aj. com ambos os js. e colocai ambas as ms. sobre o VLS.
ML ( ! ) 12 V (!) 22 V (!)
ML (Ao Cand.) - Dizei vosso nome por extenso e repeti depois de mim .
Juramento
Eu, ... (Cand diz o seu nome completo) -, na presença do Altíssimo, e desta
digna e Venerável Loja de Mestres Maçons, devidamente constituída,
regularmente reunida, e convenientemente consagrada, de minha livre e
espontânea vontade, por (com m. e. toca a m. dou ambas as mãos do Cand)
e sobre (com m. e. toca o VLS) este Livro, muito solenemente prometo e juro,
que sempre guardarei, ocultarei, e nunca revelarei qualquer dos ss. ou mistérios
de ou pertencentes ao Grau de Mestre Maçam, a qualquer pessoa no mundo,
a não ser àquele ou àqueles a quem os mesmos possam justa e legalmente
pertencer; e nem mesmo àquele ou àqueles, senão depois da devida prova,
exame rigoroso, ou plena convicção çle que ele ou eles são dignos dessa
confiança, ou no seio de uma Loja de Mestres Maçons, devidamente aberta
no C. Ainda mais solenemente me comprometo a aderir aos princípios do E. e
do C., responder e obedecer a todos os Sns. legais e chamados a mim dirigidos
por uma Loja de Mestres Maçons , quando dentro dos limites da minha
influência, e não alegar escusas a não ser por doença ou emergências
prementes de minhas ocupações públicas ou particulares. Além disso, prometo
solenemente manter e sustentar os C.PP.D.C., por atos como por palavras;
que a minha mão dada a um Mestre Maçam seja um penhor seguro de
confraternidade; que os meus pés passem através de perigos e dificuldades
para se unirem com os seus, formando uma coluna de mútua defesa e apoio;
que a posição do meu corpo durante minhas preces diárias me lembre as
324
Terceiro Grau
ML (ao Cand.) - Vou chamar ainda uma vez a vossa atenção para a posição
do E. e do C.
Quando fostes feito Aprendiz ambas as ps. do C. estavam ocultas; no
Segundo Grau, uma estava exposta, e neste as duas estão visíveis,
significando isto que estais agora com a liberdade de trabalhar com ambas
as ps., para tornar completo o círculo de vossos deveres maçônicos.
325
Ritual Emulação
pedir esta última e maior prova, pela qual somente, podeis ser admitido
à participação dos ss. deste Grau. Mas é primeiro meu dever chamar
vossa atenção para um retrospecto dos Graus na Franco-Maçonaria,
através dos quais já passastes, para que possais ficar melhor habilitado
a distinguir e apreciar a conexão de todo o nosso sistema, e a
dependência relativa de suas várias partes.
Vossa admissão entre Maçons em estado de indigência desamparada,
foi uma representação emblemática da entrada de todos os homens
nesta sua mortal existência. Ela inculca as lições úteis de igualdade
natural e mútua dependência; vos instruiu nos princípios ativos da
beneficência universal e da caridade, a procurar o alívio de vossas
próprias aflições, dispensando auxílio e consolação aos vossos
semelhantes na hora de suas aflições. Acima de tudo, ensinou a curvar-
vos com humildade e resignação à vontade do Grande Arquiteto do
Universo; a dedicar vosso coração, assim purificado de qualquer paixão
perversa ou maligna, disposto unicamente a receber a Verdade e a
Sabedoria, à Sua Glória e o bem-estar de vosso próximo.
Seguindo avante, ainda guiando o vosso progresso pelos princípios
da Verdade moral, fostes conduzido, no Segundo Grau, a contemplar
a faculdade intelectual e a persegui-la, conforme seu desenvolvimento,
através dos caminhos celestes e até mesmo ao Trono do próprio Deus.
Os segredos da Natureza e os princípios da Verdade intelectual foram
então desvendados aos vossos olhos. Ao vosso espírito, assim
amoldado pela Virtude e pela Ciência, a Natureza, entretanto, apresenta
mais uma grande e útil lição. Ela vos prepara, por contemplação, para
a hora final da existência; e quando, por meio dessa contemplação,
vos tiver conduzido pelos intrincados meandros desta vida mortal, ela
vos ensina finalmente como morrer.
Tais são, meu Irmão, os objetivos peculiares do Terceiro Grau na
Franco-Maçonaria. Eles vos convidam a refletir sobre esse assunto
majestoso e vos ensinam a sentir que, ao homem justo e virtuoso, o
terror da morte não é igual ao da mancha da falsidade e da desonra.
Desta grande verdade, os anais da Maçonaria oferecem um exemplo
glorioso na inabalável fidelidade e nobre morte do nosso Mestre Hiram
Abif, que foi morto justamente antes da conclusão do T. do R.S., em
cuja construção ele foi, como sem dúvida bem o sabeis, o principal
Arquiteto. A sua morte deu-se da seguinte maneira:
326
Terceiro Grau
327
Ritual Emulação
ser feito da frente para trás) - mas com tal força que o fez cambalear e
cair sobre o seu joelho esquerdo.
• 1f'V em voz bem baixa instrui o Cand. para ajoelhar-se com o joelho
esquerdo e levantar-se logo em seguida.
• Os Vigilantes ajudam, e asseguram-se que o Cand. cruze novamente os
pés.
ML -Irmãos, notai que durante esta cerimônia, assim como em sua situação
atual, o nosso Irmão F... foi levado a representar um dos mais brilhantes
personagens registrados nas crônicas Maçônicas, ou seja, H iram Abif,
que perdeu a vida em conseqüência de sua inabalável fidelidade à
sagrada confiança nele depositada, e espero que isto deixe uma
duradoura impressão na mente dele e nas vossas, se acaso vos ocorrer
estar em situação idêntica de provação.
328
Terceiro Grau
• 2 9 V segue pela direita do Cand. até seus joelhos. Gira sobre seu pé
esquerdo e passa o direito sobre o Cand.
Com sua mão esquerda, levanta a mão direita do Cand. e faz o t. de Aprendiz
com sua mão direita, mas desliza-o.
Com cuidado, recoloca a mão direita do Cand. com a sua esquerda, como
ela se encontrava. Então volta para a cabeça das. e volta-se para o Oriente.
• 19 V segue pelo lado esquerdo do Cand. até seus joelhos. Gira sobre seu
pé direito e passa o esquerdo sobre o Cand.
Com sua mão esquerda, levanta a mão direita do Cand., e faz o t. de
Comp. com sua mão direita, mas desliza-o.
Com cuidado, recoloca a mão direita do Cand. com a sua esquerda, como
ela se encontrava. Então, vira-se para a cabeça da s. e volta-se para o
Oriente.
2
1V (dá o P e faz o Sn Pede MM) - Mestre, igualmente r ... (baixa o Sn
com recuperação).
• ML deixa sua cadeira pelo lado esquerdo e segue para os pés do Cand.
Descruza as pernas deste, de modo a manter afastados os pés em cerca
de 15 cm.
Coloca seu pé direito junto ao pé direito do Cand., toma a m. d. do mesmo
com o T. de MM e, com a ajuda dos Vigilantes, levanta-o com os C.PPD. C.
• 19 V assegura-se que a m. e. do Cand. esteja estendida sobre o ombro do
ML, palma voltada para baixo, o polegar na forma de um e.
329
Ritual Emulação
•
330
Terceiro Grau
331
'•
Ritual Emulação
confraternização com o Cand., pedindo que ele as repita em voz alta; então
separam-se, e continuam frente a frente.
Retorno do Candidato
12 0 (Ao Cand. em voz alta) - Saudai o Mestre da Loja nos três Graus (Em
voz bem baixa: "Sns completos".) .
12v (Ao Cand.) - Irmão F. ... ,por ordem do Mestre da Loja, invisto-vos com
a insígnia distintiva de Mestre Maçam, para assinalar os últimos
progressos que tendes feito na Ciência.
333
Ritual Emulação
ML - Devo declarar que a insígnia com que acabais de ser investido, não
somente indica a vossa posição como Mestre Maçom, mas serve
também para vos lembrar dos grandes deveres qu.e agora vos
comprometestes a observar pois, se por um lado assinala vossa
superioridade na Arte, por outro vos conclama a dar assistência e
instrução aos Irmãos dos Graus inferiores.
História Tradicional
(e também a explanação da Terceira Tábua de Delinear)
334
Terceiro Grau
335
Ritual Emulação
336
Terceiro Grau
• ML levanta-se e dá o P.
• 1ºD instrui o Cand. em voz bem baixa a dar o P e copiar os Sns. Assegura-
se que o Cand. os copie corretamente, nos lugares apropriados, e que as
palavras não sejam repetidas.
• ML mostra os Sns, ao mesmo tempo que os pronuncia.
- No continente europeu e aqui entre nós, o "Sn de Afl. e Ang. " é dado
337
Ritual Emulação
• ML senta-se.
Instrumentos de Trabalho
338
Terceiro Grau
339
r
Ritual Emulação
APÊNDICE
O assunto contido neste Apênd ice não é Trabalho de Emulação
(ver Prefácio do ritual do Primeiro Grau} 1
' Foram feitos arranjos com os Publicadores para incl uir um Apêndice de assuntos que, embora fora do
âmbito de "Emulação", possam ser de aj uda aos membros da Ordem em geral, mas seus conteúdos não são
de qualquer forma uma parte do Trabalho Emulação como demonstrado nas reuniões regulares da Emulation
Lodge of lmprovement.
34 0
Terceiro Grau
181181181
341
APÊNDICE IV
.ft.
CERIMONIA DE
INSTALAÇÃO
Ritual Emulação
'·
PROCEDIMENTOS PRELIMINARES
a) Colar de ML;
b} Avental de ML;
Documentos
a) Carta Patente da Loja;
b} Constituição do GO.B.;
c) Estatuto da Loja.
Próximo ao Pedestal do ML devem estar o Colar, o Avental e os Punhos
de PMI com os quais será investido no momento apropriado.
345
Ritual Emulação
RECOMENDAÇÕES E INFORMAÇÕES
1- O Mestre eleito pode ser apresentado pelo Past Master mais velho da
Loja presente ou por um Diretor de Cerimônias interino, desde que seja
Past Master.
5- A Junta de Mestres Instaladores não possui outra função, e não pode ser
aberta, sob nenhum pretexto, em nenhum outro momento ou ocasião.
346
Cerimônia de Instalação
10- Se o Mestre Instalador não for um Past Master Imediato e ele for nomeado
Diretor de Cerimônias, considera-se apropriado que o anúncio para a
nomeação seja feita por um outro Past Master.
12- O MI, se não for o atual Mestre da Loja, deve ocupar a Cadeira antes da
abertura da Loja no 2º Grau.
CERIMÔNIA DE INSTALAÇÃO
Nota: Se o atual ML não atuar como MI, deverá ser substituído antes da
abertura da Loja no 2º Grau.
347
Ritual Emulação
Nota: A apresentação pode ser feita pelo DC, desde que seja PM.
• ME levanta-se.
• PM segue para o ME e o conduz, pela mão direita, para um ponto distante
do Pedestal do ML (aprox. 4 m) e ficam voltados para o Oriente.
• PM dá um Passo, faz o Sn de F e levanta, com a sua mão esquerda, a mão
direita do ME em posição igual ao Sn do 2º Grau.
348
Cerimônia de Instalação
ME -Posso.
MI - Neste caso chamo vossa atenção para o Secretário, que lerá para
vós essas Antigas Obrigações e Regulamentos, sendo essencial que
as aceiteis, incondicionalmente, o que significareis pelo Sn de F. depois
de cada cláusula.
• MEfaz o Sn de F. e o baixa.
• ME faz o Sn de F. e o baixa.
• ME faz o Sn de F. e o baixa.
349
Ritual Emulação
• ME faz o Sn de F. e o baixa.
• ME faz o Sn de F. e o baixa.
• ME faz o Sn de F. e o baixa.
• ME faz o Sn de F. e o baixa.
• ME faz o Sn de F. e o baixa.
• ME faz o Sn de F. e o baixa.
• ME faz o Sn de F. e o baixa.
350
Cerimônia de Instalação
• ME faz o Sn de F e o baixa.
- 13: Admitis que nenhuma Loja nova pode ser formada sem permissão
do Grão-Mestre ou seu Delegado, e que nenhum apoio deve ser dado a
qualquer Loja irregular, ou a qualquer pessoa nela iniciada; que nenhuma
procissão pública de Maçons vestidos com as insígnias da Ordem pode
se realizar sem licença especial do Grão-Mestre ou seu Delegado?
• ME faz o Sn de F e o baixa.
• ME faz o Sn de F e o baixa.
• ME faz o Sn de F e o baixa.
• Sec. senta-se depois de lida a última cláusula.
• ME volta-se para o MI.
MI ( ! ) 1ºV ( !) 2ºV ( !)
351
Ritual Emulação
Juramento
• ME assim faz.
• MI toma a mão direita do ME com a sua mão direita:
• MI senta-se.
• Todos, exceto o ME, sentam-se.
352
Cerimônia de Instalação
Obs.: Aqueles Mestres que são Oficiais deverão deixar os seus colares sobre
as suas cadeiras.
• Gl abre a porta e os Mestres saem. Depois disso fecha a porta e volta ao
seu lugar.
RITUAL EM SEPARADO
353
Ritual Emulação
• MI segue para o canto Nordeste da Loja e fica voltado para o Sul. Havendo
um DC é este que fica neste lugar.
• Gl segue para a porta, abre-a, admite os MsMs, os visitantes primeiro,
fecha a porta e volta ao seu lugar.
• MsMs entram sem saudar e formam uma fila no lado Norte da Loja, olhando
para o Sul, de modo que o MI (ou DC) fique na extremidade Oriental dela.
• MI solicita que os MsMs visitantes de outra Obediência Maçônica
reconhecida possam sentar-se nos seus lugares.
354
Cerimônia de Instalação
355
Ritual Emulação
• Ml (ou DC) segue para um ponto conveniente olhando para a fila de Irmãos.
MI - À ordem Irmãos.
356
Cerimônia de Instalação
• MI (ou DC) vai para um ponto conveniente olhando para a fila de Irmãos:
357
Ritual Emulação
MI - À ordem Irmãos.
358
Cerimônia de Instalação
• A apresentação dos Oficiais para a posse pode ser feita pelo Ml(ou Dq.
Aquele que fizer isso segue para um ponto conveniente em frente da mesa
doML.
• Sendo o DC o encarregado das apresentações, o MI senta-se.
• Todos os Oficiais a serem investidos e que sejam Past Masters são levados
para o lado Sul da mesa do ML, os outros Irmãos para o lado Norte. Em
cada caso eles ficam de frente para o ML.
• Ml (ou DC) apanha o Colar etc. para entregar ao ML ao tempo apropriado
em cada posse.
• MI (ou DC) voltado para o ML, dá o P e faz o Sn de Aprendiz:
ML -Irmão F. ... ,eu vos nomeio meu 1ºV, e agora vos invisto com a insígnia
do vosso cargo (coloca-lhe o colar) .
O Ni. (toma-o com a sua m. e.) sendo o emblema da igualdade, vos
indica o procedimento eqüitativo que deveis ter juntamente comigo na
direção e governo da Loja (solta o nível) .
Coloco pois, em vossas mãos, este Malhete (passa-lhe o malhete) ,
como emblema de poder, para habilitar-vos a auxiliar-me em manter a
ordem na Loja, especialmente no Ocidente.
Também, apresento-vos a Coluna do vosso cargo, (entrega-lhe a
coluna) que erguereis quando a Loja for aberta, para indicar aos Irmãos
que a Loja está ocupada em assuntos Ma'çônicos.
O vosso lugar é no Ocidente e o vosso dever é assinalar o ocaso do
Sol, encerrar a Loja por minha ordem, depois de verificar que todos os
Irmãos estão satisfeitos (cumprimenta o1ºV com um aperto de mão e
senta-se) .
• Ml(ou DC) conduz o 1ºV diretamente até o lado esquerdo do seu Pedestal.
• f!!Vcoloca a Coluna na posição sobre a mesa, enquanto isso o 1ºV interino
deixa a cadeira pelo mesmo lado. (É hábito ambos se cumprimentarem
com um aperto de mãos). O novo 1ºV senta-se.
• MI (ou DC) conduz o Past Master que atuou como 1!?V para um assento
apropriado. Neste ponto é permitido que o ML anuncie a sua liberação e
que lhe faça um curto agradecimento.
• Ml (ou DC) em frente do Pedestal do ML, com o P e Sn do 1º Grau:
359
Ritual Emulação
ML -Irmão F. ...,eu vos nomeio meu 2ºV, e agora vos invisto com o Colar
e a Jóia de vosso cargo (coloca-lhe o Colar).
O Prumo (segura-o com sua m. e.) sendo um emblema de retidão,
indica a integridade do procedimento que deveis ter juntamente comigo
e com o vosso Irmão 1ºV, para a boa direção e governo da Loja, (solta
o Prumo) especialmente no exame de Visitantes, para que por vossa
negligência qualquer pessoa não qualificada possa ser admitida às
nossas reuniões, e os Irmãos, por isso, inocentemente serem levados
a violar os seus juramentos.
Coloco pois, em vossas mãos este Malhete (passa-lhe o malhete) como
emblema de poder, para habilitar-vos a auxiliar-me, e ao nosso Irmão
1ºV, em manter a ordem na Loja especialmente no Sul. Também,
apresento-vos a Coluna do vosso cargo (passa-lhe a Coluna), que
deitareis quando a Loja for aberta, e a erguereis quando a Loja for
chamada do trabalho para o descanso, ficando este assunto sob a
vossa imediata vigilância, como ostensivo Mestre de Banquete da Loja.
Vosso lugar é no Sul; vosso dever é assinalar o Sol no seu meridiano,
chamar os Irmãos do trabalho para o descanso e do descanso para o
trabalho a fim de que lhes possa resultar proveito e prazer (cumprimenta
o 2ºV com um aperto de mãos e senta-se).
360
Cerimônia de Instalação
ML - Irmão F.... , eu vos nomeio Capelão desta Loja e agora vos invisto
com o Colar e Jóia de vosso cargo (coloca-lhe o Colar}
O livro aberto, que representa o VLS (segura-o com a mão esquerda)
é tido como lei e guia da nossa fé, nosso orientador para toda a
Verdade, nosso diretor dos passos da Felicidade e nosso orientador
de todos os Deveres (solta o livro aberto)
Vosso lugar em Loja é imediatamente ao lado do PMI e, tanto na abertura
como no encerramento da Loja como em todas as cerimônias, será vosso
dever invocar as bençãos do Todo Poderoso para as nossas atividades
(cumprimenta o Capelão com um aperto de mãos e senta-se}
361
Ritual Emulação
ML - Irmão F. ... , eu vos nomeio Secretário da Loja e vos invisto com a jóia
do cargo(coloca-lhe o Colar e segura a insígnia com a mão esquerda)
que são duas penas cruzadas (solta a insígnia) .
Vosso dever é emitir as convocações, detalhando os assuntos dos
negócios que possam ser levados à Loja e fazer os registras nas atas,
para confirmação numa subseqüente reunião regular da Loja
(cumprimenta o Secretário com um aperto de mãos e senta-se) .
ML - Irmão F. ....
• Irmão nomeadolevanta-se.
• MI (ou OC) baixa o Sn, colhe o Colar correspondente e conduz o Irmão
nomeado para o Pedestal do ML no lugar apropriado.
• ML/evanta-se:
ML - Irmão F... .,eu vos nomeio Diretor de Cerimônias da Loja e vos invisto
com o Colar e Jóia do cargo (coloca-lhe o Colar e segura a Jóia com a
mão esquerda) que são duas varas cruzadas em forma de Cruz de
Santo André , ligadas por uma fita (solta a Jóia).
Vosso dever é verificar que as cerimônias sejam levadas à efeito com
propriedade, os Visitantes e os Irmãos estão sentados de acordo com
seus cargos e os Oficiais nos seus respectivos lugares (cumprimenta
o OC com um aperto de mãos e senta-se) .
ML - Irmão F. ... , eu vos nomeio Esmo ler da Loja e vos invisto com o Colar e
Jóia do cargo (coloca-lhe o Colar e segura a Jóia com a mão esquerda)
362
Cerimônia de Instalação
363
Ritual Emulação
ML - Irmão F.... , eu vos nomeio 2º0 da Loja e vos invisto com a Jóia do
vosso cargo (coloca-lhe o Colare segura a Jóia com a mão esquerda),
que é semelhante em todos os detalhes à do 12 0 (solta a jóia) .
Vosso lugar é à direita do 1ºV, vosso dever levar todos os meus recados
º
e comunicações do 1 ao 2 2 V e verificar que os mesmos sejam
pontualmente obedecidos . É também vosso dever guiar os Candidatos
durante a cerimônia de Iniciação, e auxiliar o 12 0 enquanto atende às
cerimônias de Passagem e Elevação. Eu, portanto, coloco nas vossas
mãos esta Vara como emblema do vosso cargo, que não duvido
exercereis com o maior cuidado e atenção (cumprimenta o 2º0 com
um aperto de mãos e senta-se) .
364
Cerimônia de Instalação
365
Ritual Emulação
• ML levanta-se.
366
Cerimônia de Instalação
ML - Irmão, F. ... ,tendo sido vós eleito GE da Loja eu vos invisto com a
Jóia do vosso cargo (coloca-lhe o Colar e segura a Jóia com a mão
esquerdaJ que é uma Espada (solta a Jóia)
Vosso lugar é junto à porta da Loja, do lado de fora; vosso dever é
verificar que os Candidatos estejam devidamente preparados e dar as
devidas informações na porta da Loja quando os Candidatos, membros
ou visitantes pedirem admissão.
Coloco, portanto, nas vossas mãos esta Espada (entrega a Espada
com a ponta para baixo. O GE segura-a com a mão direita e a transfere
para a esquerda) para vos habilitar à repelir quaisquer intrusos e
profanos à Maçonaria, e não consentir que alguém passe sem estar
devidamente qualificado. Pelo vosso reconhecido zelo estou certo de
que não será desmentida a confiança que os Irmãos depositaram na
vossa eleição (cumprimenta o GE com um aperto de mãos e senta-se)
Discurso ao Mestre
• MI (ou PM) segue para o lado Norte do Pedestal do 1gV e voltado para o
ML.
367
Ritual Emulação
MI (no Or.) - Irmãos 12 e 22 Vs, tendo o Mestre da Loja vos nomeado para
os principais cargos, deveis considerar-vos, pela aceitação dos
mesmos, comprometidos a uma rigorosa execução dos vossos deveres
assim como a uma presença constante durante o tempo para o qual
fostes nomeados.
Conheceis suficientemente os princípios da Maçonaria para afastar
qualquer dúvida em que sereis encontrados em falta no cumprimento
dos deveres de vossos respectivos cargos. Basta dizer, que aquilo
que observardes de louvável nos outros, deveis imitar cuidadosamente,
368
Cerimônia de Instalação
369
Ritual Emulação
CERIMÔNIA DE INDUÇÃO
• ME levanta-se.
• PM segue para o ME e o conduz, pelamão direita, para um ponto distante
do Pedestal do ML (aprox. 4 m) e ficam voltados para o Oriente.
• PM dá um Passo, faz o Sn de F. e levanta, com a sua mão esquerda, a
mão direita do ME em posição igual ao Sn do 2º Grau.
• ME assim faz.
• MI dá uma batida.
• 1!'V dá uma batida.
• 2 2V dá uma batida.
• Todos levantam-se, dão o P e fazem o Sn de F.
370
Cerimônia de Instalação
• ME assim faz.
• MI toma a mão direita do ME com a sua mão direita:
• MI senta-se.
• Todos, exceto o ME, sentam-se.
Obs.: Aqueles Mestres que são Oficiais deverão deixar os seus colares sobre
as suas cadeiras.
371
APÊNDICE V
-
PRELEÇOES- 12 GRAU
Ritual Emulação
º
Preleções do 1 Grau do Ritual Emulação
Traduzidas por Anatoli Oliynik
Past Master
-2003-
PRELEÇÕES- PRIMEIRO GRAU
História
376
Preleções do Primeiro Grau
procedimentos depois de 1813, elas têm muito do mesmo conteúdo das lições
trabalhadas na Maçonaria Inglesa nos últimos anos do século dezoito. Elas
cobrem a totalidade de cada cerimônia de cada Grau com a exceção das
obrigações, mas será fácil notar que a referência aos Sns. na terceira cerimônia
não está incluída nas preleções. Isto se deve por causa da data relativamente
tardia à qual essas referências vieram a fazer parte do uso nas cerimônias do
grau; não antes de 1870.
No presente, as preleções são trabalhadas regularmente nas reuniões
das sextas-feiras da "Emulation Lodge of lmprovement': no Freemason's Hall
de Londres, sob um padrão que os habilita a completar o curso duas vezes
por ano. As preleções são divididas em seções e uma ou duas seções são
trabalhadas numa reunião, depois que a cerimônia da noite tenha finalizado,
normalmente às primeiras, segundas, quartas e sextas-feiras do mês; a
cerimônia de Instalação é trabalhada nas outras sextas-feiras. A Loja não se
reúne nos meses de Julho, Agosto e Setembro. Está subentendido que as
preleções devem ser coordenadas por um "Mestre de Lições", o qual faz as
perguntas e, as respostas poderão ser dadas por um ou mais dos assistentes.
Na "Emulation Lodge of lmprovement", o "Mestre de Lições" é sempre
um membro que ocupe a cadeira de Mestre ou a de Past Master.
Os arranjos usuais nas reuniões de "Emulação" devem ser
desempenhados por um Irmão que dará assistência trabalhando uma seção
completa dando todas as respostas às perguntas dessa seção. Quando
conveniente, este trabalho de assistência é assumido pelo 1ov para a primeira
seção a ser trabalhada e pelo 2°V para a seção seguinte. Quando os Vigilantes
não estão fazendo o trabalho, o Irmão encarregado da coordenação fica ao
N. do Pedestal do 1 ov. A "Emulation Lodge of lmprovemenf' tem um
procedimento padrão quando as preleções constituem o trabalho. O Mestre
apresenta o Irmão que terá que responder às perguntas - "Irmão F. .. , você
daria sua colaboração ao Irmão Past Master para o trabalho da ... seção
da ... preleção?"
O Irmão escolhido pode ser apresentado pelo nome ou por comunicação
oficial e o Past Masteré referido pelo nome; a seção e a preleção são referidas
pelos números apropriados. Aquele que vai dar assistência, fica em pé no seu
lugar e responde, sem qualquer saudação: "Eu ficarei e darei o melhor de
mim, Mestre", ele então, se não estiver trabalhando como Vigilante, irá ao
Norte do pedestal do 1ov. Se o trabalho estiver sendo feito por um Apr., ele
permanecerá em pé no seu próprio lugar. O assistente então saúda o Mestre
no Grau ao qual a Loja estiver aberta, e o trabalho prosseguirá com a aula do
Mestre, colocando a primeira questão.
377
Ritual Emulação
378
ª
1 SEÇÃO da 1 Preleção ª
ML - Irmãos, a Maçonaria, consoante a geral aceitação do vocábulo, é
uma arte baseada nos princípios da Geometria, tendo por finalidade o
progresso e o bem estar da humanidade.
Mas, a Franco-Maçonaria, abrangendo um campo mais vasto e um
objetivo mais nobre, tal seja, o cultivo e o aperfeiçoamento da mente
humana, pode, com maior propriedade, ser considerada uma Ciência,
apesar de estarem seus ensinamentos, em sua maior parte, velados
em Alegorias e ilustrados por Símbolos.
E apesar dessas condições, assim velada, ela, não obstante, inculca
princípios da mais pura moral.
Assim sendo, afastar esse véu, ou mais exatamente falando, penetrar
através de seus mistérios, é a finalidade de nossas Preleções
Maçônicas e, por uma fiel e adequada atenção as mesmas, esperamos,
por fim nos familiarizarmos com todos esses mistérios.
A Preleção deste grau, o Primeiro, é dividida em sete Seções e, através
delas, a virtude é descrita em suas mais lindas cores, e os deveres
morais são, a todo instante, devidamente demonstrados.
A natureza, o caráter, atributos e perfeições da Divindade são fielmente
delineados e eficazmente retratados, sendo perfeitamente dosados, a
fim de influenciar nossa conduta perante Ele, nosso Pai, Benfeitor e
Orientador Moral e ainda para nos orientar no fiel desempenho de
nossos deveres sociais.
A instrução Maçônica é Catequética, ou seja, por perguntas e respostas;
assim sendo, partindo da convicção de que sois Maçom, permita-me
que, nessa qualidade vos indague:
- Irmão F. .. , daríeis vossa colaboração para o trabalho da 1ª Seção
da 1ª Preleção?
lrm. - Eu ficarei e darei o melhor de mim, Mestre.
P. - Como Maçons. Livres e Aceitos, como, primeiramente, nos
encontramos?
R. -No E.
P. - Como nos separamos?
R. -No Ni.
P. - P?r que nessa maneira peculiar?
R. - Como Maçons, assim devemos agir no E. para que possamos partir
379
Ritual Emulação
380
Preleções do Primeiro Grau
381
Ritual Emulação
noite; que explicação podeis dar a isto, que à primeira vista parece um
paradoxo?
R. - Girando constantemente a Terra sobre o seu eixo e em sua órbita ao
redor do Sol, e estando a Franco-Maçonaria universalmente espalhada
em sua superfície, conclui-se que o Sol está sempre em seu meridiano,
no que diz respeito à Franco-Maçonaria.
P. - O que é a Franco-Maçonaria?
R. - Um sistema peculiar de moralidade, velado em alegorias e ilustrado
por símbolos.
P. - Onde fostes feito Maçam?
R. - No seio de uma Loja justa, perfeita e regular.
P. - O que é uma Loja de Franco-Maçam?
R. - Uma assembléia de Irmãos reunida para aprofundar-se nos Mistérios
da Ordem.
P. - Quando reunida, o que a faz justa?
R. - O VLS aberto no Pedestal do Mestre.
P. - O que a faz perfeita?
R. - Sete ou mais Maçons regulares.
P. - O que a faz regular?
R. - A Carta Constitutiva.
P. - Por que fostes feito Maçam?
R. - Para obter os ss. da Maçonaria e ser libertado das trevas.
P. - Os Maçons possuem ss.?
R. - Inúmeros e valiosíssimos.
P. - Onde eles os guardam?
R. - Em seus corações .
P. - A quem os revelam?
R. - A ninguém , exceto a Irmãos e Companheiros.
P. - Como os revelam?
R. - Por Sns, TI. e PP.
P. - Como Maçons, como esperamos alcançá-los?
R. - Com a ajuda de uma Chave.
P. - Essa Chave está erguida ou deitada?
R. - Erguida.
P. - Por que erguida?
382
Preleções do Primeiro Grau
383
2ª SEÇÃO da 1ª Preleção
385
..
Ritual Emulação
386
Preleções do Primeiro Grau
387
r-
Ritual Emulação
para que possa converter-se em um Irmão fiel e leal entre nós. Com
uma parte da Tua Divina Sabedoria, para que possa, com a ajuda dos
segredos de nossa Arte Maçônica compreender melhor as belezas da
verdadeira Piedade, a Honra e a maior Glória de Teu Santo Nome.
PMI - Que Assim Seja
(Todos desfazem o Sn e sentam-se)
P. -Após esta prece qual foi a pergunta seguinte feita pelo Mestre?
R. - Sr. F... , em todos os casos de dificuldades e perigo, em quem
depositais vossa confiança?
P. -Qual foi vossa resposta?
R. -Em Deus.
P. - Qual a resposta do Mestre?
R. - Muito satisfeito estou em ver em vós uma fé tão sólida. Confiando
em tão seguro auxilio podeis levantar-vos sem receio, seguindo vosso
guia, com firme, não obstante humilde confiança, porque nenhum
perigo pode haver, onde é invocado o nome de Deus.
P. - Como se dirigiu o Mestre à Loja?
R. - Irmãos do Norte, Leste, Sul e Oeste, prestai atenção ao Sr. F... , que
vai passar diante de vós, a fim de mostrar que é um Cand.
convenientemente preparado, e pessoa digna e apta para ser feita
Maçam.
P. -Como vosso guia agiu convosco?
R. - Estando numa condição de humilde penúria e desamparo, nem n.
nem v.st. e com os pés precariamente calçados, ele segurou-me,
amistosamente, pela m. d. e conduziu-me subindo pelo Norte,
passando diante do Mestre no Leste, descendo pelo Sul, entregou-
me ao 1 ov,
no Oeste.
P. -O que foi solicitado a vós durante vossa perambulação pela Loja?
R. - Fui examinado pelo 2°V e pelo 1oy de forma similar a minha entrada
na Loja.
P. - Por que fostes conduzido naquele modo peculiar?
R. - Para, figuradamente, representar o estado de indigência e angústia
em que fui recebido na Maçonaria, e para que refletisse sobre o fato e
nunca indevidamente viesse a fechar os meus ouvidos às súplicas
dos necessitados, em especial Maçons, escutando com atenção suas
queixas, a piedade jorraria de meu coração, juntamente com a ajuda
por eles necessitada, sempre dentro de minhas possibilidades; tinham
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Preleções do Primeiro Grau
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Ritual Emulação
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Preleções do Primeiro Grau
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Ritual Emulação
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3ª SEÇÃO da 1ª Preleção
1 Este texto foi elaborado, originalmente, no hemisfério Norte. Embora estejamos no hemisfério Sul, onde
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Ritual Emulação
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Preleções do Primeiro Grau
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Ritual Emulação
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Preleções do Primeiro Grau
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Ritual Emulação
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Pre/eções do Primeiro Grau
P. - Caridade?
R. - Maravilhosa por si mesma é o mais brilhante ornamento que possa
adornar a nossa carreira Maçônica. É a melhor e mais garantida prova
da sinceridade de nossos propósitos. A Benevolência. como
decorrência da Divina Caridade, é uma honra para o povo onde se
instala e onde é cultivada e louvada.
- Feliz o homem que tenha, semeada em seu peito, a semente da
benevolência. Ele não invejará seu irmão, não dará credito á
maledicência, perdoará injúrias e se esforçará em apagá-las de suas
recordações. Assim, Irmãos, lembremo-nos que somos Maçons Livres
e Aceitos, sempre prontos a ouvir aqueles que anseiam por nossa
ajuda e jamais neguemos a mão àqueles que estejam em apuros e
que uma cordial satisfação recompense nossos esforços, virão,
certamente a seguir, amor e Caridade.
P. - Em uma Loja Maçônica, em que se apóia essa Escada?
R. -No VLS.
P. - Porque em tal ponto?
R. - Porque, pelas doutrinas ali contidas, somos ensinados a crer na
Divina Providência e essa crença fortalece nossa Fé, capacitando-
nos a vencer o primeiro degrau. Essa Fé, naturalmente, cria em nós a
Esperança de participarmos das abençoadas promessas ali registradas
e essa esperança habilita-nos a vencer o segundo degrau.
- Mas o terceiro e último, sendo a Caridade, compreende o todo. O
Maçam que possua essa virtude em seu mais alto senso, poderá
considerar-se como tendo atingido o ápice de sua carreira, em
linguagem figurada, uma mansão etérea, velada aos olhos mortais
pelo Firmamento estrelado, simbolicamente representado em nossa
Loja por sete estrelas, em alusão a outros tantos Maçons Regulares,
sem cujo número Loja nenhuma é perfeita e nenhum Cand. poderá
ser legalmente iniciado na Ordem .
PMI - Irmãos, assim termina a 4ª seção da 1 ª Preleção, e a
RECOMENDAÇÃO é:
"Que todo Maçom possa atingir o ápice de sua carreira, onde o justo
encontrará, sem dúvida, a merecida recompensa".
À Ordem, Irmãos!
Todos (sentados, fazem o Sn de Apr. por 3 vezes) .
403
5ª SEÇÃO da 1ª Preleção
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Ritual Emulação
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Preleções do Primeiro Grau
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Ritual Emulação
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Pre/eções do Primeiro Grau
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6ª SEÇÃO da 1ª Preleção
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Ritual Emulação
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Preleções do Primeiro Grau
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7f! SEÇÃO da 1f! Preleção
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Ritual Emulação
e pequeno esforço.
P. - LEWIS sendo o filho de um Maçom, qual o seu dever em relação a
seus pais idosos?
R. - Sustentar os encargos diários, dos quais eles, em razão de sua
idade, devem estar isentos; ajudá-los em caso de necessidade e fazer
com que o término de seus dias seja feliz e confortável.
P. - Em troca, qual o seu privilégio?
R. -O de ser feito Maçom antes de qualquer outro, por mais digno que
seja.
P. - Por que somos chamados Franco-Maçons?
R. - Porque somos livres para o amor fraternal e, também, por devermos
ser livres do vício.
P. - Se um Maçom assim livre estiver desaparecido, onde esperais
encontrá-lo.
R. - Entre o E. e o C.
P. - E por que nesse lugar?
R. - Por, que agindo de acordo com o primeiro, certamente será alcançado
pelo segundo.
P. - Como você vestiria ao seu Mestre?
R. - Com a insígnia distintiva de um Maçom.
P. - Como conheceis um Maçom durante o dia?
R. -À simples vista e observando o Sn.
P. .- E à noite?
R. - Recebendo o T. e ouvindo a P.
P. -Como sopra o vento na Franco-Maçonaria?
R. - Favoravelmente entre o Leste e o Oeste para refrescar e refazer os
Irmãos no trabalho.
P. - Tem uma alusão adicional?
R. -O vento milagroso que foi essencial ao proporcionar a feliz libertação
dos filhos de Israel de seu cativeiro no Egito.
P. - Por que se considera o vento favorável na Franco-Maçonaria
unicamente nesses pontos particulares da bússola.
R. - Quando o Grande Arquiteto do Universo achou apropriado liberar a
Seu povo eleito do cativeiro Egípcio, Ele mandou a Seu fiel servo
Moisés conduzi-los até a terra de Canaan, que Ele lhes havia prometido.
Conseqüentemente os conduziu pelo deserto à extremidade do Egito
.416
Preleções do Primeiro Grau
417
Ritual Emulação
418
Preleções do Primeiro Grau
P. - MISERICÓRDIA?
R. - É uma virtude refinada; quando nas mãos de um monarca, adiciona
brilho às pedras preciosas que adornam sua coroa; num guerreiro, dá
suavidade à ira que escurece sua mente.
- É a companheira da verdadeira honra, aperfeiçoando a justiça, na
defesa dos menos favorecidos. Assim como as chuvas descem sobre
a terra para refrescar e fortalecer toda a Criação vegetal, também a
Misericórdia, agindo sobre os corações, quando os fluidos vitais são
condensados pelo rancor e vingança, faz com que se acalmem e
suavizem , sob a ação de seu calor humano.
ML (!) 12V(!) 22V(!)
Todos (levantam-se)
ML - Ela é o atributo peculiar da Divindade, na qual os melhores e mais
sábios entre nós devem depositar suas esperanças e dependência;
pois no momento juízo final, não obstante a Justiça Divina seja
inexorável , é na sua Misericórdia que confiamos, para merecermos
uma oportunidade (todos fazem o Sn. de R.) .
PMI Que Assim Seja (baixa o Sn).
Todos (Permanecem em pé)
PMI - Irmãos, assim termina a 7ª seção da 1 ª Preleção, e a
RECOMENDAÇÃO é:
"Que a VIRTUDE a HONRA e a MISERICÓRDIA sejam para sempre o
apanágio dos Maçons Livres e Aceitos".
À Ordem, Irmãos!
A.~
E. 9i:l D. w
A.~
E. 9i:l D. w
A.~
E. 9i:l o. w
Sn (palma s) (palmas) (palmas)
419
Ritual Emulação
420
APÊNDICE VI
-
PRELEÇOES - 22 GRAU
Ritual Emulação
1ª SEÇÃO da 2ª Preleção
423
Ritual Emulação
424
Preleções do Segundo Grau
425
Ritual Emulação
neste Grau, uma está exposta, significando que agora estais a meio
caminho na Franco-Maçonaria, superior a um Aprendiz mas, inferior
àquele que no futuro, espero, atingireis.
P Como procedeu então o Mestre.
R Ele tomou a minha mão direita e disse: "Levantai, recém juramentado
Companheiro Franco-Maçom".
P O que ele vos disse depois?
R Tendo prestado o Solene J. de Companheiro, vou confiar-vos os ss.
do Grau. Portanto, deveis dirigir-vos a mim como na vossa iniciação.
P O que o Mestre vos solicitou, então?
R A dar um outro passo curto na sua direção com o meu p. e. colocando
o c. d. na concavidade do p. e. como antes. Este, me informou ele, ser
o segundo p. r. na Franco-Maçonaria e é nesta posição que são
comunicados os ss. do Grau.
P De que consistem esses ss.?
R Como no precedente, consistem em Sns, T. e P. com a diferença de
que neste Grau o Sn é de natureza tríplice.
P Eu vos solicito fazer a primeira parte do Sn tríplice.
R (Faz-se o Sn).
P O que é isto?
R O Sn de F., emblematicamente para proteger o repositório de meus
ss. contra os ataques dos insidiosos.
P A segunda parte.
R (Faz-se o Sn)
P O que é isto?
R O Sn. de Saudação ou Perseverança.
P Quando teve sua origem?
R Na ocasião em que Josué travava as batalhas do Senhor. Nesta
posição orava fervorosamente ao Onipotente para manter a luz do
dia, permitindo-lhe completar a derrota de seus inimigos.
p A terceira parte.
R (Faz-se o Sn)
p O que é isto?
R O Sn Pe.
p A que alude?
426
Preleções do Segundo Grau
427
Ritual Emulação
428
2ª SEÇÃO da 2ª Preleção
1
Trata-se de uma al.egoria. Exposição de um pensamento sob forma figurada.
429
Ritual Emulação
430
Preleções do Segundo Grau
431
Ritual Emulação
432
Preleções do Segundo Grau
a tudo o que antes parecia belo no mundo. Ela chegou, trazida por
seu divino Criador, embora invisível, guiada por Sua voz, adornada
com tudo que a Terra ou o céu pudessem conferir para faze-la graciosa;
havia graça nos seus passos, o Céu no seu olhar, dignidade e amor
em cada gesto. Tendo Deus terminado seu trabalho no sexto período,
no sétimo Ele descansou de seu labor; por isso Ele santificou, abençoou
e agraciou o sétimo dia, deixando aos homens uma lição útil - a
trabalhar seis dias diligentemente no sustento de suas famílias
ordenando estritamente a descansar no sétimo, para melhor contemplar
os trabalhos da criação e adorar o seu Criador; a entrar no Seu
santuário para agradecer pela sua preservação, bem-estar e todas as
outras bênçãos recebidas de Suas mãos.
PMI Aqui termina a segunda seção da segunda preleção. A EXORTAÇÃO
é:
Que a lembrança dos seis períodos da Criação estimule aos
Companheiros a ações grandiosas.
À Ordem Irmãos!
Todos (sentados, Peito, Mão, Avental, 5 vezes)_
433
3ª SEÇÃO da 2ª Preleção
435
Ritual Emulação
436
Pre/eções do Segundo Grau
R O Segundo Vigilante.
P O que ele pedia aos antigos Irmãos?
R O T. de P. e a P. de P. que conduzem do Primeiro ao Segundo Grau.
P Comunicai o T. de P. ao Irmão F. ...
R (o que é feito).
P Está correto?
R (Pelo Irmão a quem foi comunicado; com o Sn. do Grau em que a Loja
estiver aberta) Sim, Mestre.
P O que exige ele?
R Uma P. de P.
P Dai-me a P. de P.
R (o que é feito).
P Qual o seu significado?
R Ab ia.
P Como é representada em nossas Lojas?
R Por uma espiga de trigo junto a uma queda d'água.
P Quando essa palavra teve sua origem?
R A palavra a b ______ i a teve sua origem na ocasião em que um
exército de Efraimitas atravessou o Rio Jordão, em atitude agressiva
contra Jefté, o renomado general galaadita. O motivo que eles deram
para essa visita hostil, foi a de não terem sido chamados a participar
das honras da guerra Amonita. Mas, o seu verdadeiro objetivo era o
de participar dos ricos despojos com que Jefté e seu exército estavam
então carregados em conseqüência daquela guerra. Os efraimitas
sempre foram considerados um povo turbulento, mas naquela ocasião,
mostraram-se claramente violentos e após graves insultos contra os
galaaditas em geral, ameaçaram destruir seu vitorioso comandante e
sua casa pelo fogo. Jefté, por seu lado, tentou apaziguá-los por meios
brandos, mas sendo ineficazes, recorreu a métodos mais rigorosos.
Mobilizou seu exército, deu combate aos efraimitas, derrotando-os e·
pondo-os em fuga; e para tornar decisiva a sua vitória e resguardar-se
de incômodos semelhantes no futuro, ele enviou destacamentos de
seu exército para guarnecerem as passagens do Rio Jordão, por onde
sabia que os rebeldes seriam obrigados a passar ao tentarem regressar
à sua terra natal. Deu ordens terminantes para que, se qualquer fugitivo
viesse por aquele caminho declarando-se efraimita, fosse
imediatamente abatido. Mas, se titubeasse ou negasse, lhe fosse
437
Ritual Emulação
438
4ª SEÇÃO da 2ª Preleção
439
Ritual Emulação
440
Preleções do Segundo Grau
441
Ritual Emulação
442
Preleções do Segundo Grau
443
Ritual Emulação
P. GEOMETRIA.
R. Trata dos poderes e propriedades das grandezas em geral, em que
são considerados comprimento e largura ou, comprimento, largura e
espessura. Por esta ciência, o Arquiteto é capaz de executar os seus
projetas e estimar os seus planos, o General a coordenar os seus
comandados, o Engenheiro a marcar o solo para os acampamentos,
o Geógrafo a determinar as dimensões do mundo, a delinear a extensão
dos oceanos e a especificar as divisões das nações, países e
províncias. Por ela, também o Astrônomo é capaz de fazer suas
observações para calcular e fixar a duração do tempo, estações, anos
e ciclos. Em suma, a Geometria é o fundamento e a raiz da matemática.
P. MÚSICA.
R. Nos ensina a arte de formar acordes e gerar uma agradável harmonia
pelo arranjo proporcional e matemático de sons graves, agudos e suas
combinações. Esta arte, por uma variedade de experimentações,
redunda em uma ciência demonstrativa com respeito aos tons e
intervalos de sons. Pesquisa a natureza das concordâncias e
discordâncias, capacitando-nos a encontrar a proporção por números.
O seu emprego pleno é quando a usamos para louvar o Grande
Geômetra do Universo.
P. ASTRONOMIA.
R. É aquela arte Divina pela qual somos ensinados a ler a Sabedoria,
Força e Beleza do Criador Onipotente nas páginas sagradas do
hemisfério celeste. Com a ajuda da Astronomia podemos observar os
movimentos, medias as distâncias, avaliar as grandezas e calcular os
períodos e eclipses dos Corpos Celestes; é também por ela que
aprendemos a usar os Globos, o sistema do Universo e as leis da
Natureza. Aplicando-nos no estudo desta ciência podemos perceber
exemplos, sem paralelos, que marcam a sabedoria e a bondade do
Glorioso Criador em todas as Suas obras.
PMI. Irmãos, aqui termina e quarta seção da segunda preleção . A
EXORTAÇÃO é:
Que o estudo das sete artes Liberais e Ciências nos faça sempre
suscetíveis à bondade de um Ser Supremo!
À Ordem, Irmãos!
Todos (sentados, Peito, Mão, Avental, 5 vezes)
444
5ª SEÇÃO da 2ª Preleção
445
Ritual Emulação
446
Preleções do Segundo Grau
Ao Eminente Grão-Mestre.
À Ordem, Irmãos!
A.~
E. ~ D. CJr
A.~
E. ~ D. CJr
A.~
E. ~ D. CJr
447
APÊNDICE VIl
-
PRELEÇOES - 3º GRAU
Ritual Emulação
Preleções do 3º Grau do Ritual Emulação
Traduzidas por Sadi Martinez Alonso, P.A.G.D.C
- 2003-
1ª SEÇÃO da 3ª Preleção
451
Ritual Emulação
452
Preleções do Terceiro Grau
453
Ritual Emulação
454
Preleções do Terceiro Grau
455
Ritual Emulação
456
Preleções do Terceiro Grau
457
Ritual Emulação
esse tênue raio de luz vos possibilita ver que estais bem à beira de uma
s., à qual descestes simbolicamente e que, ao findar esta vida passageira,
vos receberá de novo em seu frio seio. Deixai que os emblemas da
mortalidade, que estão diante de vós, façam com que mediteis no destino
inevitável, e guiem vossas reflexões a este que é o mais interessante
dos estudos humanos, o conhecimento de vós mesmo. Cuidai de executar
a tarefa que vos foi atribuída, enquanto é tempo. Continuai a obedecer à
voz da Natureza, que é testemunha de que, mesmo neste corpo perecível,
reside um princípio vital e imortal, que inspira uma sagrada confiança de
que o Senhor da Vida nos habilitará a esmagar, sob nossos pés, o Rei
dos Terrores. Ergamos nossos olhos para aquela radiosa Estrela da
Manhã, cujo aparecimento traz a paz e a salvação a todos os homens
que permanecerem fiéis e obedientes da raça humana.
P. O que mais vos disse o Mestre?
R. Não posso recompensar melhor a atenção que prestastes a esta
exortação e preleção, senão confiando-vos os segredos do Grau.
Portanto, aproximai-vos de mim como Aprendiz e depois como
Companheiro.
P. O que ele vos mandou fazer então?
R. A dar outro passo curto em sua direção com o meu pé esquerdo,
colocando o calcanhar do pé direito na concavidade do esquerdo, como
antes. O Mestre me informou que este é o terceiro passos regular na
Franco-maçonaria e é nesta posição que os segredos do Grau são
comunicados.
P. De que consistem estes segredos?
R. De Sns., um T. e uma P.
P. Após serdes juramentado e receberdes os segredos, qual a permissão
que vos foi dada?
P. A retirar-me para retomar o meu conforto pessoal. O Mestre da Loja
informou-me ainda, que no meu retorno à Loja, os Sns., T. e P. seriam
novamente explicados.
PMI Irmãos, aqui termina a primeira seção da terceira preleção: A
EXORTAÇÃO é:
"Que a fragrância da Virtude possa vicejar e florir como um ramos de
Acácia sobre a sepultura de todo Irmão falecido".
À Ordem, Irmãos!
Todos ficam em pé com o Sn. Pe. de M.M.
458
2ª SEÇÃO da 3ª Preleção
459
Ritual Emulação
460
Preleções do Terceiro Grau
461
3ª SEÇÃO da 3ª Preleção
463
Ritual Emulação
464
Preleções do Terceiro Grau
acordo com as Leis do nosso Divino Criador para que, quando formos
chamados desta sublunar morada, possamos ascender à Grande Loja
do além, onde o Grande Arquiteto do mundo vive e reina para sempre.
VMI Irmãos, aqui termina a terceira seção e a preleção: a EXORTAÇÃO é:
"A ele que entendia de muitas coisas, a ele que achou pedras e madeira,
e a ele que com nobreza verteu o seu sangue no cumprimento do
dever.
Bendita seja cada manhã, e bendita seja a era em que nasceram esses
três grandes homens que adornaram o Templo em Israel com
Sabedoria, Força e Beleza".
Todos fazem o Gr. ou R. Sn., três vezes, sentados.
465
APÊNDICE VIII
CERIMÔNIA DE
CONSAGRAÇÃO DE UM
TEMPLO MAÇÔNICO
Ritual Emulação
Cerimônia de Consagração do Templo Maçônico
Traduzidas por Anatoli Oliynik
Past Master
- 1999-
CERIMÔNIA DE CONSAGRAÇÃO
• Nota do Tradutor: Caso a Loja não tenha o hino de abertura ou não saiba
cantá-lo, utilizar música apropriada do gênero clássico.
• A abertura da Loja será feita na devida forma e será feita a chamada dos
Oficiais.
469
Ritual Emulação
ORAÇÃO DE ABERTURA
ORAÇÃO DE CONSAGRAÇÃO
470
Cerimônia de Consagração do Templo Maçônico
40
"Agora, ó meu Deus, que estejam os teus olhos abertos, e os teus
ouvidos atentos à oração que se fizer neste lugar.
41
"Levanta-te pois agora, Senhor Deus, e vem para o lugar do teu
repouso, tu é a arca da tua fortaleza; sejam os teus sacerdotes, ó
Senhor Deus, vestidos de salvação e os teus santos se regozijem no
bem.
42
"Ó Senhor Deus, não faças virar o rosto do teu ungido; lembra-te
das tuas misericórdias para com teu servo Davi!"
1
''Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do céu e consumiu o
holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa.
2
"E os sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor, porque a
glória do Senhor tinha enchido a sua casa.
4
"Então o rei e todo o povo ofereceram sacrifícios perante o Senhor.
471
Ritual Emulação
3'Eo rei Salomão ofereceu em sacrifício vinte e dois mil bois e cento
e vinte mil ovelhas. Assim o rei e todo o povo consagraram a casa de
Deus.
Todos (Sentam-se)
472
Cerimônia de Consagração do Templo Maçônico
39
"Pois os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas
alçadas dos cereais, do mosto e do azeite para aquelas câmaras, em
que estão os utensílios do santuário, como também os sacerdotes
que ministram, e os porteiros, e os cantores; e assim não
negligenciaremos a casa do nosso Deus."
473
Ritual Emulação
25
"Disto farás um óleo sagrado para as unções, um perfume composto
segundo a arte do perfumista; este será o óleo sagrado para as
unções.
26
"Com ele ungirás a tenda da revelação, a arca do testemunho."
• Os Irmãos sentam-se.
• O Oficial Consagrador (anda só), com o incensário, faz a volta ao redor do
Templo por.três vezes, dizendo, na primeira volta:
• Na segunda volta:
• Na terceira volta:
474
Cerimônia de Consagração do Templo Maçônico
475
Ritual Emulação
CÂNTICO DE ENCERRAMENTO
AMÉM.
HINO DE ENCERRAMENTO
476
APÊNDICE IX
As Constituições dos
Franco-Maçons
1723
As
CONSTITUÇÕES
Dos
FRANCO-MAÇONS
Contendo a
História, as Obrigações. Regulamentos, &c.
Dessa mui Antiga e Mui Venerável FRATERNIDADE
LONDRES:
479
Anato/i 0/iynik
À
Sua Graça o DUQUE de MONTAGU
Meu Senhor,
DEDICATÓRIA
Não preciso dizer a vossa GRAÇA o Trabalho que teve o nosso erudito AUTOR
para compilar e ordenar este Livro segundo os velhos Arquivos, e com que
escrúpulo comparou e conciliou todas as cousas com a História e a Cronologia,
de modo a fazer destas NOVAS CONSTITUIÇÕES uma exposição justa e
perfeita da Maçonaria desde o Começo do Mundo até o MESTRADO de vossa
Graça, conservando todavia tudo quanto é verdadeiramente antigo e autêntico
nos antigos: Pois cada Irmão ficará satisfeito com o Trabalho realizado, se
souber que ele foi examinado e aprovado por vossa Graça, e que é agora
impresso para o Uso das Lojas, depois de ter sido aprovado pela GRANDE
LOJA, quando vossa Graça foi Grão-Mestre. Toda a Irmandade lembrará
sempre a honra que vossa Graça lhe fez, e de vossa solicitude para a sua
Paz, Harmonia, e duradoura Amizade: Pelo que ninguém é mais devidamente
sensível que,
Meu SENHOR,
J.T. Désaguliers
Deputado Grão-Mestre.
480
As Constituições dos Franco-Maçons- 1723
A
CONSTITUIÇÃO,
História, Leis, Obrigações, Ordens,
Regulamentos e Usos,
Da
Mui Venerável FRATERNIDADE dos
MAÇONS Livres e Aceitos;
Coligidos
De seus ARQUIVOS gerais, e de suas
Fieis TRADIÇÕES de muitas Eras.
A
dão, nosso primeiro Pai, criado à Imagem de Deus, o grande
Arquiteto do Universo, deve ter tido gravado no seu coração as
Ciências Liberais, particularmente a Geometria, escritas em seu Coração;
pois mesmo depois da Queda 1 , encontramos seus Princípios no coração de
seus descendentes, princípios esses que no curso dos tempos foram reunidos
em um método cômodo de proposições, pela observação das leis de
proporção tiradas da mecânica: De modo que à medida que as Artes
mecânicas davam aos sábios a ocasião de reduzirem os Elementos da
Geometria em um método, essa nobre ciência assim reduzida, é o fundamento
de todas essas Artes (particularmente da Maçonaria e da Arquitetura) e a
regra segundo a qual são conduzidas e praticadas.
Deixaremos de apresentar o restante desta parte histórica da
Constituição, porque o seu conteúdo foge ao escopo do presente livro. Assim
sendo, dirigimo-nos diretamente a parte que trata das Obrigações e dos
Regulamentos Gerais.
1
Significando "desde o pecado original e conseqüente saída do paraíso" .
481
AS OBRIGAÇÕES DE UM MAÇOM LIVRE
Extraídas
Títulos, a saber,
I. De Deus e da Religião.
11. Do Magistrado Civil supremo e subordinado.
III. Das Lojas.
IV. Dos MESTRES, Vigilantes, Companheiros, e Aprendizes.
V. Da Gestão do Ofício no trabalho.
VI. Da CONDUTA, a saber,
483
Anato/i 0/iynik
Das LOJAS
484
As Constituições dos Franco-Maçons- 1723
485
Anato/i Oliynik
Da CONDUTA, a saber
486
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
Irmão quando este falar ao Mestre: Nem vos comportarei de modo ridículo
ou gracejador quando a Loja se ocupar de assuntos sérios e solenes; nem
usareis de qualquer Linguagem imprópria sob qualquer Pretexto que seja;
mas manifestareis ao vosso Mestre, Vigilantes, e Companheiros o Respeito
que lhes é devido, e lhes testemunhareis veneração.
Se alguma Queixa for apresentada, o Irmão reconhecido culpado se
submeterá ao Julgamento e à Decisão da Loja, a qual é o verdadeiro e
competente Juiz de todas as Desavenças (a menos que não façais Apelo
perante a GRANDE LOJA), e é a ela que devem ser deferidas, a menos que
a Obra de um Senhor não sofra interrupção, Caso em que um Procedimento
particular poderá ser instituído; mas não devereis jamais ir à Justiça no que
concerne à Maçonaria, a menos que haja Necessidade absoluta reconhecida
pela Loja.
487
Anato/i 0/iynik
Irmão, não fosse ele Maçom: pois se bem que todos os Maçons sejam como
Irmãos do mesmo Nível, a Maçonaria contudo não tira a um Homem a Honra
de que desfrutava antes; pelo contrário, ela acrescenta à sua Honra, sobretudo
se ele bem mereceu a Fraternidade, a qual deve prestar Honra a quem merece,
e evitar as más Maneiras.
488
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
489
REGULAMENTOS GERAIS
Compilados inicialmente pelo Sr. GEORGE PAYNE, no ano de 1720,
quando ele era Grão-Mestre, a aprovados pela GRANDE LOJA no dia de
São João Batista, no ano 1721 , em Stationer's-Ha/1, LONDRES; quando o
mui nobre PRÍNCIPE João Duque de MONTAGU foi eleito por unanimidade
nosso Grão-Mestre para o ano seguinte; o qual escolheu
2 Observe-seque a Constituição dá o tratamento de "Mestre da Loj a" [Master oftlze Lodge} e não " Venerável
Mestre" para designar o cargo de dirigente da Loja.
Anato/i 0/iynik
III O Mestre de cada Loja particular, ou sob suas ordens, um dos Vigilantes
ou um outro Irmão terá um livro contendo os Regulamentos Internos, os nomes
de seus membros, com uma lista de todas as Lojas da cidade, e os horários
e locais habituais de suas reuniões, e de todos os trabalhos que convém ter
por escrito.
IV Nenhuma Loja iniciará mais de cinco novos Irmãos por vez, nem qualquer
homem abaixo de vinte e cinco anos, e que não seja também dono de seus
atos; salvo por dispensa do Grão-Mestre ou de seu Deputado.
V Nenhum homem pode ser iniciado ou admitido membro de uma Loja
particular, sem que a referida Loja tenha sido avisada um mês antes, a fim de
que se possa fazer a sindicância necessária sobre a reputação e a capacidade
do Candidato; salvo por dispensa como acima.
VI Nenhum homem pode ser registrado como Irmão em uma Loja particular,
ou ser admitido como membro, sem o consentimento inânime de todos os
membros dessa Loja, quando o candidato foi proposto, e esse consentimento
é formalmente pedido pelo Mestre; e eles devem manifestar o consentimento
ou dissentimento pelo prudente modo próprio, seja virtual ou formalmente,
mas com unanimidade: E esse privilégio natural não está sujeito à dispensa;
porque os membros de uma Loja particular são os melhores juizes; e se um
membro intratável lhe for imposto, isso poderá arruinar sua harmonia, ou
impedir sua liberdade; ou mesmo quebrar e dispersar a Loja; o que todos os
bons e verdadeiros Irmãos devem evitar.
VIl Cada novo Irmão ao ser iniciado deve ser em uma Loja decentemente
decorada, isto é, com todos os Irmãos presentes, e depositar qualquer cousa
para auxílio aos Irmãos indigentes e senis, segundo o que o candidato
entender dar, além e mais do que a pequena contribuição fixada pelo
Regulamento Interno dessa Loja particular; e essa caridade será entregue
ao Mestre ou aos Vigilantes, ou ao Tesoureiro, se os membros entenderem
de escolher um.
E o candidato prometerá assim solenemente de se submeter às Constituições,
Obrigações, e Regulamentos, e a todos os outros usos que lhe serão
comunicados no tempo e lugar devidos.
VIII Nenhum grupo ou número de Irmãos se retirará ou se separará da Loja em
que foram iniciados como Irmãos, ou foram posteriormente admitidos como
membros, a menos que a Loja se torne muito numerosa; nem mesmo neste
caso, sem dispensa do Grão-Mestre ou de seu Deputado: E quando estiverem
assim separados, deverão imediatamente filiar-se àquela das outras Lojas que
mais lhes agradar, com o consentimento unânime dessa outra Loja para onde
irão (como ficou regulamentado mais acima) ou diversamente deverão obter .
autorização do Grão-Mestre para se reunirem para formar uma nova Loja.
492
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
493
Anato/i 0/iynik
3
Não confundir a designação "Companheiro" com o grau atual.
'•.! '
494
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
495
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496
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
a Grande Loja pensa fixar por um novo Regulamento, pois essa reunião
ocorreu nos anos passados no dia de São João Batista: Provido,
A maioria dos Mestres e Vigilantes, com o Grão-Mestre, seu Deputado e
seus Vigilantes, decidem três meses antes, à sua Comunicação Trimestral,
que haverá uma Festa, e uma Comunicação Geral de todos os Irmãos: Pois
se o Grão-Mestre, ou a maioria dos Mestres particulares, se opuserem, deverá
ser abandonado por essa vez.
Mas se houver uma Festa para todos os Irmãos, ou não, a Grande Loja deverá
se reunir anualmente em qualquer lugar apropriado, no dia de São João; ou
se cair num domingo, então no dia seguinte, a fim de escolher cada ano um
novo Grão-Mestre, um Deputado, e Vigilantes.
XXIII Se for julgado conveniente, e o Grão-Mestre, com a maioria dos Mestres
e Vigilantes, decidirem realizar uma Grande Festa, segundo o antigo e louvável
costume dos pedreiros, então os Grandes Vigilantes terão o cuidado de
preparar os lngressos4 , selados com o selo do Grão-Mestre, de dispor dos
Ingressos, de receber o dinheiro para os Ingressos, de comprar os materiais
para a Festa, de encontrar um local conveniente e apropriado para nele
festejar; e das demais cousas concernentes à diversão.
Mas para que o trabalho não seja muito pesado para os dois Grandes
Vigilantes, e para que todas as cousas possam ser prontamente executadas
e sem tropeços, o Grão-Mestre, ou seu Deputado, terão o poder de nomear
e designar um determinado número de Mordomas, como o entender sua
Excelência, para funcionarem de acordo com os dois Grandes Vigilantes;
todas as cousas concernentes à Festa serão decididas entre eles por maioria
de votos; exceto se o Grão-Mestre ou seu Deputado se interpuserem com
uma diretiva ou uma designação particular.
XXIV Os Vigilantes e os Mordomas estarão, no tempo devido, à disposição
do Grão-Mestre, ou de seu Deputado, para as diretivas e ordens concernentes
às premissas; mas se sua Excelência e seu Deputado estivem doentes, ou
ausentes por necessidade, eles convocarão os Mestres e os Vigilantes das
Lojas para uma reunião a fim de receber seus conselhos e ordens; ou então
poderão assumir a missão por sua conta, e fazer o melhor que puderem.
Os Grandes Vigilantes e os Mordamos devem prestar contas de todo o dinheiro
que receberem, ou gastarem, à Grande Loja, depois do Jantar, ou quando a
Grande Loja entender conveniente receber suas contas.
Se aprouver ao Grão-Mestre , ele poderá convocar no momento devido todos
os Mestres e Vigilantes das Lojas para consultá-los sobre o andamento da
• Tickets.
497
Anato/i 0/iynik
Grande Festa, e sobre qualquer problema ou fato acidental que lhe diga
respeito, e que possa merecer um conselho; ou então tomar tudo para si.
XXV Os Mestres das Lojas 5 designarão cada qual um Companheiro
experimentado e discreto de sua Loja, para compor uma Comissão,
compreendendo um Irmão de cada Loja, que se reunirá para receber, em um
salão próprio, cada pessoa portadora de um bilhete, e ela terá o poder de
inquirí-la, se entender cabível, a fim de admití-la, ou excluí-la com
conhecimento de causa: Cuidando que ela não mande homem algum embora
antes de ter comunicado as razões a todos os Irmãos que já entraram, para
evitar erros; e assim nenhum verdadeiro Irmão poderá ser excluído, nem um
falso Irmão, ou simples pretendente, admitidos. Essa Comissão deverá se
reunir bem cedo no Dia de São João no local designado, antes mesmo que
as pessoas munidas de Ingressos cheguem.
XXVI O Grão-Mestre designará dois irmãos de confiança para serem Porteiros
ou Guardas das portas, os quais devem também estar no local bem cedo,
por boas razões; e eles ficarão sob as ordens da Comissão.
XXVII Os Grandes Vigilantes, ou os Mordamos, designarão com antecedência
para servirem a Mesa um número de Irmãos que entenderem próprio e
conveniente para esse trabalho; e poderão, se assim o quiserem, entender-
se com os Mestres e Vigilantes das Lojas a respeito das pessoas mais aptas,
ou tomá-las sob sua recomendação; pois ninguém deverá servir nesse dia, a
não ser Pedreiros livres e aceitos, a fim de que a Comunicação seja livre e
harmoniosa.
XXVIII Todos os membros da Grande Loja deverão comparecer ao local bem
antes do Jantar, com o Grão-Mestre, ou seu Deputado, à frente, o qual se
retirará, e se formarão eles mesmos. E isso será feito em ordem,
1 . Para receber todos os recursos devidamente apresentados, como ficou
regulamentado acima, para que o recorrente possa ser ouvido e, se
possível, o assunto ser resolvido amigavelmente antes do Jantar; mas
se isso não for possível, ele deve ser remetido para depois da eleição do
novo Grão-Mestre; .e se ele não puder ser solucionado depois do Jantar,
deverá aguardar, para ser enviado à uma Comissão especial, que o
ajustará com calma, e fará um Relatório à Comunicação Trimestral
seguinte, a fim de que o Amor Fraternal possa ser preservado.
2. Prevenir todas as desavenças ou todo descontentamento que se possa
temer que nasça nesse dia; a fim de que a harmonia e a alegria da Grande
Festa não sejam interrompidas,
s Mestres das Lojas se referem aos dirigentes de cada Loja particular. Não confundir com o grau de Mestre
que surgiu por volta de 1725.
498
As Constituições dos Franco-Maçons- 1723
499
Anato/i 0/iynik
for aprovado por unanimidade pela Grande Loja, e se estiver presente, será
proclamado, saudado, e felicitado como novo Grão-Mestre como foi sugerido
acima, e será imediatamente instalado pelo último Grão-Mestre, segundo o
costume.
XXXIV Mas se esta nomeação não for aprovada por unanimidade, o novo
Grão-Mestre será imediatamente escolhido por Escrutínio, cada mestre e
Vigilante escrevendo o nome de seu Candidato, e o último Grão-Mestre
escrevendo também o nome de seu candidato; e o Candidato cujo nome for
retirado em primeiro lugar pelo último Grão-Mestre, fortuitamente ou por sorte,
será o GRÃO-MESTRE para o ano seguinte; e se estiver presente, será
proclamado, saudado e felicitado, como foi sugerido acima e logo instalado
pelo último Grão-Mestre, segundo o costume.
XXXV O último Grão-Mestre assim mantido, ou o novo Grão-Mestre assim
instalado, nomeará e designará em seguida seu Deputado Grão-Mestre, seja
o último ou um novo, o qual será assim declarado, saudado e felicitado como
ficou acima sugerido.
O Grão-Mestre nomeará também os novos GRANDES VIGILANTES, e se
forem aprovados por unanimidade pela Grande Loja, serão declarados,
saudados e felicitados, como ficou sugerido acima; mas em caso contrário,
serão escolhidos por Escrutínio, da mesma maneira que o Grão-Mestre, Do
mesmo modo os Vigilantes das Lojas particulares devem ser escolhidos por
Escrutínio em cada Loja, se os membros desta não aprovarem a nomeação
feita pelo seu Mestre.
XXXVI Mas se o Irmão, que o atual Grão-Mestre nomear para seu Sucessor,
ou que a maioria da Grande Loja tiver escolhido por Escrutínio, estiver, por
doença ou por outra necessidade, ausente da Grande Festa, não poderá ser
proclamado NOVO GRÃO-MESTRE, a menos que o antigo Grão-Mestre, ou
algum dos Mestres e Vigilantes da Grande Loja não possam atestar, sob sua
Honra de Irmãos, que a referida pessoa, assim nomeada ou escolhida, aceitará
de bom grado o citado cargo; caso em que o antigo Grão-Mestre agirá como
mandatário, e nomeará o Deputado e os Vigilantes em seu nome, e em seu
nome também receberá as honras, homenagens e felicitações habituais.
XXXVII Então o Grão-Mestre autorizará qualquer Irmão, Companheiro, ou
Aprendiz a tomar a palavra, dirigindo seu discurso à sua Excelência; ou fazer
qualquer proposta para o bem da Fraternidade, cuja proposição será
imediatamente considerada e deliberada, ou então será enviada à
consideração da Grande Loja em sua próxima Comunicação, ordinária ou
extraordinária. Quando isso for feito,
XXXVIII O Grão-Mestre ou seu Deputado, ou qualquer Irmão designado por
ele, arengará todos os Irmãos, e lhes dará bons conselhos. E finalmente,
soo
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
depois de outros trabalhos, que não podem ser escritos em qualquer língua,
os Irmãos poderão se retirar ou ficar mais tempo, conforme lhes aprouver.
XXXIX Cada Grande Loja anual tem um inerente poder e autoridade de
estabelecer novos Regulamentos, ou de modificá-los, para o real benefício
dessa antiga Fraternidade; observado, porém, que os velhos LANDMARKS
sejam cuidadosamente preservados e que essas alterações e esse novos
Regulamentos sejam propostos e decididos na terceira Comunicação
Trimestral que preceder a Grande Festa Anual; e que sejam também
apresentados ao exame de todos os Irmãos antes do Jantar, por escrito,
mesmo para o mais jovem Aprendiz; a aprovação e o consentimento da maioria
de todos os Irmãos presentes sendo absolutamente necessário para que
essas alterações e esses novos Regulamentos vinculem os Irmãos e se
tornem obrigatórios; e eles devem ser solenemente aprovados, depois do
Jantar, após o que o novo Grão-Mestre é instalado; como ocorreu com estes
REGULAMENTOS quando foram pela Grande Loja propostos, com a presença
de 150 Irmãos, no Dia de São João Batista, 1721.
POSTSCRIPTUM
Aqui segue a maneira de constituir uma NOVA LOJA, como é praticado por
sua Graça o DUQUE de WHARTON, o atual Mui Venerável Grão-Mestre,
segundo os antigos Usos dos Pedreiros.
501
Anato/i 0/iynik
502
O CANTO DOS APRENDIZES REGISTRADOS
11
O Universo está prestes
A conhecer nossos Segredos,
Mas deixemo-lo se admirar e continuar
Observando;
Ele não poderá nunca adivinhar
A Palavra ou o Sinal
De um Livre e Aceito Pedreiro .
III
É Isto, e é Aquilo,
Eles não podem dizer O Que,
Porque tantos Grandes Homens da Nação
Usam Aventais, Para fazer de todos apenas um
Com um Livre e Aceito Pedreiro .
IV
Grandes Reis, Duques, e Senhores,
Depuseram sua Espada,
Para Honrar nossos Mistérios,
E nunca se envergonharam
De ouvir seus nomes chamados
Com um Livre e Aceito Pedreiro.
503
Anato/i 0/iynik
v
O Orgulho da Antigüidade
O temos ao nosso lado,
E isso faz Homens no Lugar justo :
Nada existe senão o que é bom
Para ser entendido
Por um Livre e Aceito Pedreiro.
VI
Então unamo-nos Mão a Mão,
Seguremos firmes uns aos outros,
Sejamos alegres, e mostremos Faces francas:
Que Mortal pode se gabar
De um tão nobre brinde,
Do que um Livre e Aceito Pedreiro?
Coro
Teus devidos Louvores quem pode repeti-los
Em Prosa vigorosa, ou em fáceis Versos?
11
Como os Homens dos Brutos se distinguem,
Um Pedreiro excede os outros Homens;
Pois o que em Conhecimento escolhido e raro
Não mora seguramente em seu Peito?
504
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
Coro
Seu Peito silencioso e seu fiel Coração
Conservam os Segredos da Arte.
III
Contra o Calor abrasador, e o Frio penetrante;
Contra as Bestas, cujo Rugido devasta a Floresta;
Contra os Assaltos de Guerreiros temerários
A Arte dos Pedreiros defende a Humanidade.
Coro
Que se renda Honra devida a essa Arte,
Da qual a Humanidade recebe tal Ajuda.
IV
Insígnias do Estado, que alimentam nosso Orgulho,
Distinções importunas, e vãs!
Pelos verdadeiros Pedreiros são deixadas de lado:
Os Filhos da Arte nascidos livres desdenham tais Ninharias;
Coro
Enobrecidos pelo Nome que usam;
Distinguidos pelas Alfaias que trazem.
v
Doce Companheirismo, livre de Inveja:
Amigável Conversa de Fraternidade;
Seja da Loja o Cimento durável!
Que através dos Tempos resistiu firme .
Coro
Uma Loja, assim construída, nos tempos passados
Durou, e sempre durará.
VI
Então em nossos Cantos façamos Justiça
Àqueles que enriquecem a Arte,
Desde Fabal até Burlington,
E que cada Irmão leve sua Parte .
SOS
Anato/i 0/iynik
Coro
Que circulem os Brindes aos nobres Pedreiros;
E que seus Louvores ressoem na altiva Loja.
O CANTO DO VIGILANTE
11
Erguer o GRANDE PROJETO,
Foi sempre o Cuidado dos Pedreiros,
Desde ADÃO até antes do Dilúvio,
O velho NOÉ compreendeu a ARTE,
E a comunicou a JAFET, SEM e CAM,
Que ensinaram sua Raça
A construir rapidamente
A orgulhosa Cidade e Torre de BABEL, até que vieram
Admira-la muito, e então
Os Filhos dos Homens foram dispersados .
506
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
III
Mas se de suas Línguas confundidas
E das Regiões distantes fizeram uso,
Trouxeram de SHINAR boas Ordens,
Para cultivar a Arte que sabiam :
Assim cantemos primeiro os PRÍNCIPES das ilhas;
Em segu ida o Grande BELUS,
Que fixou sua Sede
Na velha Assíria, construindo pomposos Edifícios;
E as Pirâmides de MISRAIM entre
Os outros Objetos de nosso Canto.
IV
E SEM, que inculcou
A útil e maravilhosa Habilidade
No espírito das grandes Nações :
E em seguida ABRÃO, que relatou
A Ciência Assíria a seus Filhos, que quando estavam
Em Terras do Egito,
Em Mãos do Faraó,
Foram rudemente ensinados a se tornarem Homens hábeis;
Até que seu Grão-Mestre MOISÉS veio,
E os libertou de seus Inimigos .
v
Mas quem pode cantar seus Louvores,
A quem ergueu a TENDA?
Então cantemos seus Obreiros firmes como Aço,
AHOLLAB e BETZALEEI;
Cantemos Tiro e Sidon, e os velhos FENÍCIOS .
Mas a Mancha de SANSÃO
Nunca foi esquecida:
Ele divulgou seus Segredos à sua MULHER, a qual vendeu ·
Seu Marido, que por fim derrubou
O Palácio sobre todos da Cidade de Gaza.
507
Anato/i 0/iynik
VI
Mas o Rei SALOMÃO
Que cantamos com solene Destaque,
Que realizou enfim o GRANDE PROJETO,
Por sua Opulência, Poder e sua divina Arte;
Ajudado pelo sábio Príncipe Tírio HIRAM,
Por bons Obreiros,
Que conheciam
Do sábio HIRAM ABIF a Influência encantadora:
Ele brilhantemente ajudou os Mestres Judeus,
Cujos notáveis Trabalhos ninguém pode descrever.
VIl
Esses gloriosos Reis Pedreiros,
Cada Irmão agradecido canta, Eles que em seu Zênite ergueram a Arte,
E a todas as Nações ensinaram
A útil Habilidade: Pois do magnífico TEMPLO,
A todos os Países,
E Plagas estranhas,
Marcharam os Obreiros, e ensinaram o GRANDE PROJETO:
Dos quais os REIS, com os poderosos Pares,
E os Homens sábios, foram Vigilantes.
VIII
Em seguida o TEMPLO de Diana,
Situado na ÁSIA Menor,
E de BABILÔNIA as orgulhosas Muralhas foram a Sede
De NABUCODONOSOR o Grande;
O Túmulo de MAUSOLO, Rei da Caria;
Com muitos Edifícios
De alto Estilo
Na ÁFRICA e na Grande ÁSIA, cantemo-los,
Como os da GRÉCIA, da SICIÍLIO, e de ROMA,
Que dominou essas Nações.
508
As Constituições dos Franco-Maçons- 1723
IX
Pois Cantemos AUGUSTO também,
O verdadeiro Mestre Geral,
Que graças a VITRÚVIO melhorou
E espalhou o GRANDE PROJETO dos Pedreiros
Através do Norte e do Ocidente, até que os BRETÕES escolheram
A Arte Real
Por toda Parte,
E puderam revelar a Arquitetura Romana;
Até que a Fúria guerreira dos Saxões
Destruiu a Habilidade de vários Séculos.
X
Por fim o Estilo Gótico
Prevaleceu na Ilha Britânica,
Quando os Pedreiros reviveram o GRANDE PROJETO.
E prosperaram em sua Lojas bem formadas,
Se bem que não como ao Tempo dos Romanos:
Contudo cantemos os TEMPLOS
Dos Saxões, dos Dinamarqueses,
Dos Escoceses, Galeses, Irlandeses; mas cantemos antes os Louvores
De ATHELSTAN e do Príncipe EDWIN .
Nosso Mestre de grande Influência.
XI
Os REIS NORMANDOS igualmente
Canta o Pedreiro Britânico;
Até a restauração do Estilo Romano,
E as Coroas Britânicas fossem reunidas
Na cabeça do sábio JAMES, um Real Pedreiro, que ergueu
Belos Conjuntos de Pedras
Graças a INIGO JONES,
Que rivalizou com o sábio PALÁDIO, justamente célebre
Na Itália, e também na Grã-Bretanha,
Por sua Arquitetura sólida e verdadeira .
509
Anato/i 0/iynik
XII
E depois sob cada Reino
A Arte de Construir conquistou
Com os REIS, os Nobres e os Sábios,
Essa Fama que ressoou até os Céus,
Incitando esta Época a se reunir em Loja,
E a usar Aventais
Com Habilidade e Zelo,
Para salientar dos Pedreiros o antigo GRANDE PROJETO
E reviver o ESTILO de Augusto
Em muitos EDIFÍCIOS artisticamente gloriosos.
XIII
Daqui para diante cantemos sempre
O OBREIRO e o REI,
Com Poesia e doce Música
Façamos ressoar sua completa Harmonia;
E com a Geometria em Mão Hábil,
Paguemos devidamente a Homenagem,
Sem Demora,
Ao nobre DUQUE de WHARTON nosso MESTRE GRANDE:
Ele dirige os Filhos da ARTE nascidos Livres,
Pelo Amor e a Amizade, mão e Coração,
Coro
Quem pode repetir os Louvores,
Em doces e Poéticos Cantos,
Ou em boa Prosa, dos verdadeiros PEDREIROS,
Cuja Arte transcende o Ver comum?
Seus Segredos, nunca ainda revelados aos Estranhos,
Serão conservados
Pelos Pedreiros Livres,
E à antiga Loja somente serão revelados;
Pois estão guardados no CORAÇÃO dos Pedreiros
Pelos Irmãos da ARTE REAL.
"Para completar está Página, pensou-se que não seria mal inserir
aqui um Parágrafo de um velho Arquivo dos Pedreiros, ou seja, a
Corporação dos Pedreiros, também chamados PEDREIROS LIVRES, DE
510
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
6Henrique V da Inglaterra (1387-1422), rei da Inglaterra (1413-1422), filho e sucessor de Henrique IV.
Ficou famoso por suas vitoriosas campanhas militares contra a França. Derrotou a família rebelde dos
Percy e sufocou a revolta do príncipe galês Owen Glendower. Também continuou a política de seu pai ,
perseguindo a seita religiosa dos lollardos.
Em 1415, Henrique declarou guerra à França, vencendo a batalha de Agincourt, e, em 1419, conquistou a
Normandia. Assinou um tratado de paz em Troyes com Carlos VI da França, em 1420, pelo qual foi
combinado o seu casamento com Catalina de Valois, filha de Carlos, assegurando-se, desse modo, a promessa
da sucessão ao trono da França. Foi sucedido por seu filho Henrique VI.
511
O CANTO DO MESTRE:
Ou,
A HISTÓRIA DA ARTE DE CONSTRUIR.
Pelo Autor.
PARTE I
11
CAIM construiu primeiro uma Cidade bela e poderosa,
Que chamou Consagrada,
Do Nome de Enoch, seu Filho mais velho,
E toda sua Raça o imitou:
Mas o piedoso ENOCH, saído dos Flancos de Seth,
Construiu duas Colunas com grande Habilidade:
E reuniu toda sua Família
Para construir verdadeiras colunatas .
III
Nosso Pai NOÉ surgiu em seguida,
Um Pedreiro também divinamente instruído;
E sob Ordens divinas construiu
A ARCA, que tinha uma enorme Carga:
Ela foi construída segundo a verdadeira Geometria,
E foi uma bela Peça de Arquitetura;
Noé ajudado por seus Filhos, em número de TRÊS,
Concorreram juntos para o grande Projeto.
513
Anato/i 0/iynik
IV
Assim do Dilúvio universal ninguém
Foi salvo, menos os Pedreiros e suas Esposas,
E toda Humanidade só deles sendo
Descendente, fez prosperar a Arquitetura;
Pois eles, capazes de se multiplicarem rapidamente.
Aptos a se dispersar e povoar a Terra,
No largo e soberbo Planalto de SHINAR,
A ARTE DE CONSTRUIR deram um segundo Nascimento.
v
Pois a maioria da Humanidade foi empregada,
Em construir a Cidade e a Torre;
A Loja Geral ficou arrebatada de alegria,
Com tais Efeitos do Poder dos Pedreiros;
Até que sua orgulhosa Ambição provocou
Seu Criador a confundir a Conjura;
Contudo se bem que em Línguas confusas falaram,
Não esqueceram jamais a sábia Arte.
Coro
Quem pode revelar a Arte Real?
Ou cantar seus Segredos em um Canto?
Eles estão bem guardados no CORAÇÃO do Pedreiro.
E pertencem à antiga Loja.
[Faz-se aqui uma pousa poro beber à Saúde do otual GRÃO-MESTRE].
PARTE 11
514
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
11
JAFET. E sua Raça valente,
Não deixaram a Arte de Construir por menos;
Nem SEM, e aqueles que o sucederam
Às Bênçãos prometidas por Herança;
Pois o Pai ABRÃO trouxe de UR
A Geometria, a boa Ciência;
Que revelou, sem demora,
A todos os descendentes de seu Sangue.
III
Mesmo a Raça de JACOB com o tempo foi ensinada,
A deixar de lado o Bordão do Pastor,
E a usar a Geometria foi conduzida,
Enquanto esteve sob o Jugo cruel dos Faraós;
Até que nasceu MOISÉS o Mestre Pedreiro,
E levou a SANTA LOJA de lá,
E preparou os Pedreiros, aos quais quis
Dar sua Ciência notável.
IV
AHOLIAB e BETZALEEL,
Homens inspirados, construíram a TENDA;
Onde o Schekinah decidiu habitar,
E a Habilidade Geométrica surgiu:
Pois quando os valentes Pedreiros ocuparam
Canaã, os sábios FENÍCIOS aprenderam
Que as Tribos de Israel eram mais hábeis
Em arquitetura sólida e verdadeira.
v
Pois o Templo de DAGON na cidade de Gaza,
Artisticamente apoiado em duas COLUNAS;
Pelos Braços potentes de SANSÃO foi derrubado
Sobre os Senhores Filisteus, que massacrou;
Se bem que fosse o mais belo Edifício construído
Pelos Filhos de Cana, não se podia comparar
Ao Templo do louvado Criador,
Por sua Força gloriosa e sua Estrutura bela.
515
Anato/i 0/iynik
VI
Mas aqui paramos um instante para brindar
À saúde de nosso MOSTRE e dos nossos Vigilantes;
E prevenir-se todos a evitar a Costa
Onde Naufragaram a Fama e a Fé de Sansão
Tendo um dia revelado seus Segredos à sua ESPOSA,
Sua Força se foi, sua Coragem enfraqueceu,
Aos seus cruéis Inimigos foi exposto,
E nunca mais recebeu o nome de Pedreiro.
Coro
Quem pode revelar a Arte Real?
Ou cantar seus Segredos em um Canto?
Eles estão bem guardados no CORAÇÃO do Pedreiro,
E pertencem à antiga Loja.
[Faz-se aqui uma pausa para beber à Saúde do Mestre e dos Vigilantes
dessa Loja particular]
PARTE III
11
A Arte Real era então divina,
Os Obreiros aconselhados do alto,
O Templo eclipsou todas as Obras,
O Mundo maravilhado tudo aprovou;
Homens engenhosos, de todos Lugares,
Vieram inspecionar o glorioso Monumento
E, de volta as casas, começaram a copiar
E a imitar seu elevado Estilo.
516
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
III
Por fim os GREGOS vieram a conhecer
A Geometria, e aprenderam a Arte,
A qual o grande PITÁGORAS demonstrou,
E que o glorioso EUCLIDES lhes comunicou;
O espantoso ARQU l MEDES também,
E muitos outros Sábios de valor;
Até quando os antigos ROMANOS examinaram
A Arte, e compreenderam a Ciência .
IV
Mas quando venceram a altaneira ÁSIA,
E a GRECIA e o EGITO subjugados,
Em Arquitetura excederam,
E Trouxeram toda a Ciência para ROMA;
Onde o sábio VITRÚVIO, o primeiro Mestre
Dos Arquitetos, aperfeiçoou a Arte,
Nos Tempos pacíficos do Grande AUGUSTO,
Quando as Artes e os Artistas eram queridos.
v
Do Este trouxeram o Saber:
E como submeteram as Nações,
A espalharam de Norte a Oeste,
E ensinaram ao Mundo a Arte de Construir;
Testemunhado pelas Cidadelas e suas Torres,
Para tornar mais fortes suas belas Legiões,
Seus Templos, Palácios, e Moradias,
Que falam dos Pedreiros o GRANDE PROJETO.
VI
Assim os poderosos Reis do Oriente, e alguns
Descendentes de Abrão, como os bons Monarcas,
·Do Egito, da Síria, da Grécia, e de Roma,
Compreenderam a verdadeira Arquitetura
Nada de espantar se os Pedreiros se reúnem,
Para celebrar esses Reis-Pedreiros,
Com uma Nota solene e um correr de Vinho,
Enquanto os Irmãos cantam juntos.
517
Anato/i 0/iynik
Coro
Quem pode revelar a Arte Real?
Ou cantar seus Segredos em um Canto?
Eles estão bem guardados no CORAÇÃO do Pedreiro,
E pertencem à antiga Loja.
PARTE IV
11
Mas quando os GODOS conquistadores foram levados
A abraçar a Fé Cristã, descobriram
A Loucura de que seus Pais foram culpados,
Na perda da encontrada Arquitetura
Por fim seu Zelo por TEMPLOS majestosos,
E uma Grandeza opulenta, durante a Paz,
Os fez empregar seus Esforços extremos,
Em construir seus MONUMENTOS GÓTICOS.
III
Assim muitos EDIFÍCIOS suntuosos e notáveis
Foram erguidos em cada Pais Cristão,
Apesar de não serem conformes ao ESTILO Romano,
Entretanto impunham RESPEITO:
O REI e a PROFISSÃO sempre de acordo,
Em Lojas bem aptas a suprir
A Falta deplorável da Habilidade Romana
Com seu novo modo da Arte de Construir.
518
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
IV
Durante muitos Séculos foi assim,
Sua Obra foi considerada de Arquitetura;
Em INGLATERRA, ESCÓCIA, IRLANDA, GALES,
Os Artesãos são altamente estimados,
Pelos REIS, como MESTRES de Loja,
Por muitos ricos e nobres PARES
Pelo SENHOR, pelos PADRES e pelo JUIZ,
Por todo o Povo em todo lugar.
v
Assim dizem os antigos Arquivos dos Pedreiros
Que o Rei ATHELSTAN, de Sangue Saxônico,
Outorgou-lhes uma Carta para livremente ficarem
Em uma LOJA ALTIVA, com boas Ordens,
Tiradas dos velhos Escritos por seu Filho 7 ,
O Príncipe EDWIN, brilhante MESTRE GERAL,
Que logo encontrou Irmãos em York,
E para essa Loja tudo comunicou.
VI
Então suas Leis e belas Obrigações
Foram seguidas com Cuidado em cada Reino,
De Linhagem SAXÔNICA, DINAMARQUESA, ou NORMANDA,
Até a reunião das COROAS Britânicas:
O Primeiro Monarca de toda a ILHA
Foi o sábio JAMES, um Rei Pedreiro,
Que o Primeiro entre os Reis fez reviver o Estilo
Do Grande AUGUSTO: Assim cantemos.
Coro
Quem pode revelar a Arte Real?
Ou cantar seus Segredos em um Canto?
Eles estão bem guardados no CORAÇÃO do Pedreiro.
E pertencem à antiga Loja.
7O Prfncipe EDWIN não era filho do Rei ATHELSTAN que não foi casado e jamais teve filhos; mas sim,
seu Irmão de sangue. (Nota do autor).
519
Anato/i 0/iynik
[Faz-se aqui uma pausa para beber à feliz Memória de todos aqueles
que fizeram Reviver o antigo Estilo de Augusto].
PARTE V
11
O Rei CARLOS o Primeiro, um Pedreiro também,
Com vários Pares, e Homens de fortuna,
O empregou com seus fiéis Obreiros,
Até o começo das lastimáveis Guerras Civis.
Mas depois da Paz e da restauração da Coroa
Apesar de LONDRES ter sido reduzida a Cinzas,
Pela Arte dos Pedreiros e boa Inteligência,
Foi uma bela LONDRES que reergueu a Cabeça.
III
O Rei CARLOS o Segundo ergueu então
A mais bela Coluna da Terra,
Fundou São Paulo, esse Templo majestoso,
E a Bolsa Real, com Júbilo e Alegria:
Mas em seguida as Lojas se abateram,
Até que o Grande NASSAU fez renascer o Gosto,
Cujo brilhante Exemplo prevaleceu tanto,
Que daí por diante a Arte prosperou.
IV
Deixemos outras Nações ufanarem-se à vontade,
A GRÃ-BRETANHA agora não se incomoda com ninguém,
Pela Geometria verdadeira e a Habilidade,
Construindo em Madeira, Tijolo e Pedra;
520
As Constituições dos Franco-Maçons - 1723
v
Agora que os bons Irmãos se rejubilam,
E enchem o Copo com o Coração alegre;
Que exprimam com Voz reconhecida
Os Louvores da maravilhosa ARTE :
Que a Saúde de cada Irmão seja feita uma a uma,
Não para Tolos ou Velhacos, mas VERDADEIROS PEDREIROS;
E façamos ressoar a Fama de nosso MESTRE,
O Nobre Duque de MONTAGU.
Coro
Quem pode revelar a Arte Real?
Ou cantar seus Segredos em um Canto?
Eles estão bem guardados no CORAÇÃO do Pedreiro,
E pertencem à antiga Loja .
521
APÊNDICE X
James Andersen
JAMES ANDERSON
Mesmo agora não era previsível que a Grande Loja ampliaria o âmbito de
suas atividades além de Londres e Westminster, mas o Grão-Mestre George
Payne 1 , possivelmente antecipando o estímulo que seria promovido pela
ascensão do Duque à Arte, providenciou um conjunto de Regulamentos Gerais,
que foram lidos por ocasião da sua instalação. Infelizmente não possuímos
aquele texto original mas temos apenas a versão revisada e expandida por
Andersen. Podemos entender que, em muito pouco tempo, seria necessário
que estes regulamentos fossem impressos e publicados para a Arte. Sua
publicação foi empreendida por Andersen que aproveitou a oportunidade para
escrever uma história da Arte como uma introdução e para preparar um conjunto
de Obrigações; sua intenção foi claramente a de dar ao novo corpo um
documento que substituiria em todos os aspectos as Antigas Constituições
Manuscritas. O documento consiste em uma dedicação escrita por John-
Theophilus Desaguliers, Deputado do Grão-Mestre, e endereçada ao Duque
de Montagu como Grão-Mestre recente; uma introdução Histórica; um conjunto
de seis Obrigações; os Regulamentos de Payne, revisados; a maneira de
constituir uma nova loja; e canções para o Mestre, Vigilantes, Companheiros
e Aprendizes dos quais o último é bem conhecido na Inglaterra e ainda é
cantado até hoje em muitas Lojas. Também há uma fachada elaborada.
O trabalho foi publicado por J. Senex e J. Hooke, em 28 de fevereiro de
1722-3, quer dizer 1722 de acordo com a avaliação oficial ou civil, mas 1723
pelo denominado Novo Estilo, o modo popular de avaliação. (Não se tornou o
estilo oficial até a reforma do calendário em 1752.) A página de título leva
apenas a data 1723.
O Reverendo Andersen nasceu em Aberdeen, e foi Mestre de Artes da
Faculdade de Marischal naquela cidade. Ele estava em Londres em 171 O e
foi o ministro de uma Capela presbiteriana na Swallow Street, Piccaldilly, até
1734. Ele também era o capelão do Conde de Buchan , e como o Conde era
um nobre representante da Escócia de 1714-1734, provavelmente foi durante
estes anos que ele manteve um estabelecimento em Londres. Não sabemos
se o Conde era um Maçom, embora seus filhos fossem . Quando Andersen foi
iniciado, não sabemos tampouco; mas pode ter sido na Loja de Aberdeen. Há
uma semelhança notável entre a sua inscrição nas Constituições de seu nome
como "Mestre de uma Loja e Autor deste Livro", e sua inscrição no Livro de
Marca de Aberdeen , de "James Andersen , Vidraceiro e Maçom e Escritor deste
Livro". Isto foi em 1670 e este James Andersen é sem dúvida outra pessoa.
526
James Anderson
527
Anato/i 0/iynik
528
James Anderson
529
Anato/i 0/iynik
Mas nós ainda não terminamos com esta Aprovação razão porque surge
a próxima pergunta: Em que reunião da Grande Loja ela foi delineada? A
autorização para publicar se refere a uma reunião de 17 de janeiro de 1722-
23, e que houve tal reunião está implícito pela referência a este documento
nas atas oficiais de junho, quando a acuidade desta parte delas não é
impugnada. Mas esta Aprovação foi, como vimos, delineada entre o fim de
novembro e o fim de dezembro de 1722 e, entre estes limites, uma data mais
cedo é mais provável que uma mais data mais tarde. Tal reunião não é
mencionada pelo próprio Anderson em 1738. Mas a explicação disto é, sem
dúvida, que ele tem agora seu conto da proclamação de Wharton naquela
reunião de 17 de janeiro, e qualquer referência a uma reunião de
aproximadamente um mês antes, presidida por aquele nobre, estultificaria a
narrativa. É provável que uma reunião tenha sido de fato celebrada, e que sua
ocorrência tenha sido suprimida por Anderson quando ele veio a publicar sua
narrativa dos atos da Grande Loja quinze anos depois. A alternativa seria que
todo o documento não fosse autorizado, mas uma fraude tão descarada nunca
poderia ter escapado à crítica contemporânea. Verdadeiramente os caminhos
do enganador são duros.
A descrição da fachada
A Fachada para as Constituições de 1723 que foi usada outra vez sem
alteração em 1738 representa uma arcada clássica no primeiro plano na qual
estão dois nobres personagens, cada um atendido por três outros dos quais
um deles à esquerda do espectador leva capotes e pares de luvas. Os
personagens principais podem dificilmente representar quaisquer outros que
não Montagu e Wharton; e Montagu está usando os trajes da Liga [Ordem da
Jarreteira], e está entregando para seu sucessor um rolo das Constituições,
não um livro.
A intenção disto pode ter sido para o manuscrito de Anderson ainda não
impresso, ou, mais provável indica que uma VEirsão das Velhas Constituições
era considerada na ocasião como parte do equipamento do Grão-Mestre que
seria uma sobrevivência de prática Operativa. Atrás de cada Grão-Mestre estão
seus oficias, Beal, Villeneau, e Morris de um lado, e do outro Desaguliers, Timson,
e Hawkins, Desaguliers como um clérigo e os outros dois em vestimentas normais,
e evidentemente foi feita uma tentativa em cada caso para apresentar retratos
reais. É desnecessário supor, como nós teríamos se nós aceitássemos a história
de Anderson que esta prancha foi planejada, delineada, e impressa no curto
intervalo entre 17 de janeiro e 28 de fevereiro. Ela deve obviamente ter sido
preparada em algum momento após 25 de junho de 1722. Por ela Anderson é
uma vez mais contradito, porque aqui está Hawkins - ou em todo o caso alguém
530
James Anderson
531
Anato/i 0/iynik
A parte histórica
Esta parte requer um pouco mais de atenção. A história lendária, como
talvez não seja necessário recordar aos leitores, trouxe a Maçonaria ou a
Geometria das crianças de Lamech para Salomão; então saltou para a França
e Charles Martel; e então através de St. Alban, Athelstan e Edwin, esta valiosa
Arte foi estabelecida na Inglaterra. Na família Spencer de MSS nenhuma
tentativa foi feita para preencher as lacunas óbvias nesta narrativa pela
introdução dos segundo e terceiro templos, aqueles de Zerubbabel e de
Herodes, e pela eliminação do rei Auviragus da Inglaterra como um vínculo
com Roma, França e Charles Marte I, enquanto uma série de monarcas também
foi introduzida entre o Rei Paynim de St. Alban e Athelstan. O plano de Anderson
era completamente diferente. Ele era obcecado pela idéia da perfeição da
arquitetura romana, o que ele chamava de o Estilo Augustan, e ele assumiu a
atitude que a então recente introdução da arquitetura da Renascença na
Inglaterra como um retorno a um modelo do qual o gótico teria sido meramente
um lapso bárbaro. Ele acompanha a Arte desde Caim que construiu uma
cidade, e que foi instruído em Geometria por Adão. Aqui ele está sem dúvida
meramente melhorando seus originais que estavam de acordo com os filhos
de Lamech. A afirmação mostra um desejo enorme de algum senso de humor,
mas então deste modo faz todas suas contribuições para a história. Mas é
importante mostrar que isto sugere algo mais; sugere que ele não tinha qualquer
familiaridade com a literatura polida do período. Nenhuma pessoa bem lida
da época seria alheia aos escritos de Abraham Cowley, o poeta e ensaísta da
Restauração, e a frase de abertura de seu Ensaio da Agricultura é: " Os três
primeiros homens no mundo foram um jardineiro, um lavrador e um pastor; e
se qualquer homem objetar que o segundo destes era um assassino, eu
desejaria que ele considerasse que tão logo que ele assim se tornou ele
abandonou a nossa profissão, e tornou-se um construtor". É difícil de imaginar
que Anderson teria indicado Caim como o primeiro Maçom se ele fosse
familiarizado com esta passagem.
'117
James Anderson
533
Anato/i 0/iynik
As seis obrigações
As Obrigações, das quais há seis, são ditas como sendo extraídas de
registras antigos de lojas de além Mar, e daquelas na Inglaterra, Escócia e
Irlanda. Na Aprovação , a afirmação é que ele examinou várias cópias da Itália
e Escócia e de várias partes da Inglaterra. Não seria porque ele omite agora
completam ente a Irlanda que nós podemos ficar dispostos a conferir alguma
importância à declaração anterior. Como até o momento nenhuma versão
irlandesa das Antigas Obrigações veio à luz, mas é pouco provável que
houvessem registras da Franco-maçonaria irlandesa na época, os quais
passaram desde então despercebidos, uma Franco-maçonaria que sem dúvida
alguma derivou originalmente da Inglaterra. Mas a discrepância é fatal; nós
temos que concluir que o confiável doutor nunca viu qualquer registro irlandês.
E nós podemos seguramente el iminar suas lojas na Itália ou no além mar
como igualmente místicas.
Das seis Obrigações propriamente ditas a primeira causou dificuldade
de imediato com seu aparecimento. Ela substituiu a velha invocação da
Trindade e quaisquer outras declarações de convicção religiosa e Cristã que
pudessem ter existido na prática das lojas por uma declaração vaga que nós
temos apenas obrigarão com aquela religião na qual todos os homens
concordam. Tolerância religiosa total se tornou de fato a regra de nossa Arte,
mas a Grande Loja de 1723 não estava preparada para tão súbita mudança e
ela causou muito mal estar e possivelmente muitas secessões. Ela foi a base
de uma série de ataques à nova Grande Loja.
534
James Anderson
algo bastante distinto. Mas não foi até 1777, que quaisquer Obrigações do
Mestre tenham sido reconhecidamente impressas. Também merece atenção
o fato de que os oficiais a serem designados Vigilantes da loja nova são
Companheiros Maçons.
Também há uma referência às Obrigações para os Vigilantes que seriam
ministradas por um Grande Vigilante. Esta seção apareceu nas Constituições
da Grande Loja Unida por volta de 1873.
O Anderson em 1738 alega que ele foi instruído para adicionar esta
seção ao trabalho na reunião de 17 de janeiro, e ele fala então desta, como a
maneira antiga de constituir uma loja. Este é também o título da seção
correspondente nas Constituições de 1738, as quais foram ampliadas apenas
com esta. Mas seu título em 1723 é: Aqui segue a Maneira de constituir uma
LOJA NOVA, como praticado por Sua Graça o Duque de Whartotl, o atual
Virtuoso Venerável Grão-Mestre (Right Worshipfu/ Grand Masteré o título do
Grão-Mestre Distrital ou Provincial}, conforme os antigos Usos dos Maçons. Nós
vemos, uma vez mais, Anderson suprimindo referências ao Duque de Wharton
sempre que possível em 1738, e ainda obrigado a afirmar que a seção foi
adicionada depois de 17 de janeiro para ser consistente com sua estória. Não é
nem mesmo provável que isto tenha ocorrido. Tudo indica que ela foi impressa
em um e no mesmo momento que os Regulamentos, que ele próprio nos diz
que foram impressos em 17 de janeiro, e como Wharton constituiu quatro
lojas se não mais em 1722 ele não teria esperado seis meses para estabelecer
seu método. Nós podemos estar bem certos que esta seção foi impressa antes
da Aprovação, porque ela não está ligada por um jogo de palavras.
Os Regulamentos
Os Regulamentos, como eu já mencionei, só chegou a nós já rescritos
por Anderson. As atas oficiais da Grande Loja lançam luz considerável no
assunto. A primeira de todas está relacionada à indicação do Secretário, e a
próxima imediata é como segue:
A Ordem de 17 de janeiro de 1722-3 impressa ao término das
Constituições página 91 para a publicação das ditas Constituições como
pretendendo, que elas tinham sido aprovadas antes em Manuscrito pela
Grande Loja e foram então (vis) em 17 de janeiro supracitado produzidas
impressas e aprovadas pela Sociedade.
Então a Questão foi levantada, que os ditos Regulamentos Gerais
fossem confirmados, visto que eles são consistentes com as Regras Antigas
da Maçonaria.
535
Anato/i 0/iynik
2
Este parágrafo deve estar truncado, pois não faz sentido. Poderia significar que Aprendizes, Mestres e
Companheiros NÃO devem ser admitidos nas reuniões da Grande Loja, exceto quando expressamente
autorizados (Nota do Tradutor). ·
536
James Anderson
Alterações Subseqüentes
Na América, Franklin reimprimiu este trabalho aparentemente literalmente,
em 1734. Em 1738, o Anderson lançou uma segunda adição, cuja intenção era
a de substituir completamente a anterior, mas era um desempenho desleixado e
os Regulamentos foram impressos de modo muito confuso, estando tudo
misturado com notas e emendas (muitos imprecisamente descritos), que era
difícil de obter qualquer nexo deles, e averiguar o que era a lei da Arte. Ele
também reescreveu completamente a história, e a ampliou grandemente,
introduzindo tantos absurdos que Gould sugeriu que ele estava deliberadamente
enganando a Grande Loja, ou na alternativa que ele estava demente.
Ele morreu pouco tempo depois. Mas esta mesma história ridícula tem
dado o que fazer com toda a seriedade até os anos comparativamente recentes,
sendo atualizado por Preston e outros que estavam aparentemente bastante
inconscientes de seu verdadeiro valor. Infelizmente aquela porção da história,
que professava dar conta dos procedimentos da Grande Loja, e para tal as
atas oficiais estavam à disposição de Anderson, está cheia do que se pode
considerar inexatidões teimosas e afirmações errôneas.
537
CONSTITUTIONS
OF THE ANTIENT FRATERNITY OF
UNOER THE
LONDON
FREEMASONS' HALL
GREAT QUEEN STREET, WC2B 5AZ
2001
Grande Loja Unida da Inglaterra
544
Constituição para Lojas Simbólicas
545
Grande Loja Unida da Inglaterra
3
Nota do autor: A Loja poderá dispensar o pagamento da mensalidade devida pelo Secretário à titu lo de
serviços prestados, mas deverá recol her à Grande Loja, ou Grande Loja Provincial ou Distrital a taxa
correspondente ao recolhime nto per-capita do referido Irmão.
546
Constituição para Lojas Simbólicas
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Grande Loja Unida da Inglaterra
para este propósito. O Mestre Eleito então será devidamente instalado, e ele
e seus Vigilantes quando investidos na data da próxima reunião regular de
instalação serão vistos como tendo ocupado os cargos de Mestre e Vigilantes
respectivamente por um ano, conforme as provisões das Regras 9 e 105.
Contando que, quando exista um período de não menos de dois meses entre
os dias regulares da eleição e instalação do Mestre, e quaisquer dos eventos
mencionados anteriormente (causando a eleição do Mestre a ser inefetiva I
nula) ocorram não menos que seis semanas antes do dia regular de instalação,
então o Mestre pode intimar uma reunião emergencial, à ocorrer não menos
que três semanas antes do dia da instalação, com o propósito de eleger um
outro Mestre, e o Mestre que for eleito será, sujeito as provisões da Regra
105, instalado no dia regular de instalação, como se tivesse sido eleito no dia
regular de eleição.
548
Constituição para Lojas Simbólicas
Vice Mestre
110. Caso um Príncipe de Sangue Real der a honra de aceitar o cargo de
Mestre em qualquer Loja particular, ele poderá indicar um Vice Mestre,
qualificado conforme as provisões da Regra 105, que será regularmente
instalado, e terá o direito, quando no exercício do cargo, a todos os privilégios
de Mestre, e, após ter servido o seu tempo no cargo, aqueles direitos de um
Past Master.
Eleição do Tesoureiro
112. (a) O Tesoureiro será eleito pelos membros pelo voto no dia regular para
a eleição do Mestre.
(b) O Grande Mestre ou numa Província ou Distrito o Grão-Mestre Provincial
ou Distrital podem, mediante uma representação do Mestre que o Tesoureiro
4
Nota do autor: Refere-se efetivamente ao cargo de Mestre da Loja e não ao Grau de Mestre Maçom.
549
Grande Loja Unida da Inglaterra
550
Constituição para Lojas Simbólicas
551
Grande Loja Unida da Inglaterra
552
Constituição para Lojas Simbólicas
Entrada de Visitantes
125. (a) Nenhum Irmão sob a Grande Loja deverá ser admitido numa Loja a
não ser que ele seja pessoalmente conhecido e garantido por um dos Irmãos
presente, ou caso ele possa ser bem garantido após um devido exame. Ele
deverá, se for requisitado, apresentar o seu Certificado da Grande Loja e
prova de boa índole na sua Loja e em Lojas.
(b) Nenhum Irmão que não esteja sob a Grande Loja será admitido somente
se o seu Certificado mostre que ele foi iniciado conforme os ritos antigos e
cerimônias numa Loja pertencente a Grande Loja professando crença no
G.A.D.U., este Certificado não será visto como válido exceto se for emitido por
uma Grande Loja reconhecida pela Grande Loja, nem exceto ele mesmo deverá
confirmar que a sua crença num essencial Landmark of the Order, e possa
produzir prova da sua boa índole na sua Loja e em outras. Recai sob o Mestre
de qualquer Loja a qual um visitante de outra Constituição pede admissão, a
se satisfazer por pesquisas adequadas, se necessário for, do Grande
Secretário, que esta Constituição é reconhecida pela Grande Loja.
(c) Todo visitante durante a sua estadia na Loja está sujeito aos seus estatutos.
Desqualificação a visita
127.No caso de um Irmão que tenha parado de ser um membro pagante de
todas as Lojas do qual tenha sido um membro, as seguintes provisões terão
efeito, viz.:
(i) Se ele estiver dentro das provisões desta Regra por causa da sua exclusão
conforme Regra 148 e Regra 181 , ele não será permitido a atender qualquer
Loja ou Loja de Instrução até ele mais uma vez venha ser um membro pagante
de uma Loja.
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Grande Loja Unida da Inglaterra
(ii) Se ele estiver dentro das provisões desta Regra por causa da sua expulsão
da Craft ou pela razão de sue desligamento da Craft conforme Regra 183A ou
Regra 277A, o seu direito de atender qualquer Loja ou Loja de Instrução seu
direito será pedido.
(iii) Em qualquer outro caso ele não será permitido a atender qualquer uma
Loja mais do que uma vez até que ele mais uma vez volte a ser um membro
pagante de uma Loja, e quando da sua participação ele escreverá 'desligado'
após a sua assinatura em qualquer livro de presença, apontando o nome e
número da Loja de qual ele foi um membro pagante por último.
Nada nesta Regra deverá impedir a participação de um Irmão de qualquer
Loja em que ele seja um Membro Honorário.
Lojas Londrinas
128. Sujeito as provisões da Regra 129, todas as Lojas conduzidas num raio
de cinco milhas de Freemason's Hall, Londres, são Lojas Londrinas, e devem
pagar obrigações Londrinas e taxas. O Mestre de toda Loja Londrina terá
causa de ser enviado ao Grande Secretário uma cópia das intimações para
toda reunião regular e reunião emergencial da Loja ao mesmo tempo que os
manda aos membros.
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Constituição para Lojas Simbólicas
Estatutos
136. Toda Loja tem o poder de criar estatutos corretos para governar, mas
nenhum estatuto, nem sua alteração, entrará em vigor até que seja aprovado
conforme estas Regras. Nos casos das Lojas nas Províncias ou Distritos, um
555
Grande Loja Unida da Inglaterra
5
Nem mesmo uma prorrogação de qualquer Reunião Maçônica é permitida.
556
Constituição para Lojas Simbólicas
Reuniões Emergenciais
140. Não mais que uma reunião de uma Loja poderá acontecer em um ou
mesmo dia. Quando, tendo mostrado boa razão, Quando, com uma boa razão,
uma dispensa terá de ter sido emitida pelo Grande Mestre, ou, numa Província
ou Distrito, pelo Grão-Mestre Provincial ou Distrital, uma reunião de emergência
de uma Loja poderá ser intimada pela autoridade do Mestre, ou, se não estiver
disponível, então o Primeiro Vigilante, ou, se não estiver disponível, então o
Segundo Vigilante, mas sob nenhum pretexto sem está autoridade. Nenhum
trabalho em que estas Regras requerem transação somente na reunião regular
serão transacionados numa reunião emergencial e o negócio a ser discutido
nela, não deverá incluir qualquer negócio discutido nela não incluirá qualquer
trabalho, exceto aquele mencionado na intimação convocando a reunião, nem
as atas de reuniões passadas serão lidas ou confirmadas, exceto no caso
que estas atas tenham relação com ou afetem a validade do trabalho
mencionado anteriormente.
Remoção de Lojas
141. Sem preconceito para com qualquer poder conferido por sua permissão,
qualquer Loja pode ser removida de uma casa para outra, se as seguintes
provisões torem estritamente seguidas:
(i) Se em qualquer reunião regular uma notice of motion para a remoção da
Loja assinada por não menos que sete membros pagantes for dada, o Mestre
deverá fazer com que esta moção, que poderá também propor uma alteração
conseqüencial dos dias da reunião, a ser colocada na intimação para a próxima
reunião regular ou para uma reunião emergencial chamada com o único motivo
de considerar e decidir finalmente a moção, que para ambos não menos de
sete dias de aviso será dada.
(ii) A moção não passará se dois terços dos membros presentes e votantes
votarem a favor, e, se passar, deverão efetuar, sujeito a todas as aprovações
necessárias, as alterações apropriadas nos estatutos da Loja.
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Grande Loja Unida da Inglaterra
Consentimento a remoção
(iii) Nenhuma Loja será removida sem o consentimento do Grande Mestre, e,
se a remoção seja para ou de ou dentro de uma Província ou Distrito, o
consentimento do Grão-Mestre Provincial ou Distrital respectivo tem que ser
obtido primeiramente.
Remoção temporária
(v) Se for desejo remover a Loja permanentemente, e não for possível
especificar imediatamente um lugar particular para uma futura reunião, o Mestre
deverá pedir uma dispensa apropriada ou dispensas apropriadas conforme a
Regra 142. A dispensa, se autorizada, será pelo tempo conforme especificado
e autorizará a Loja a se reunir e continuar com seu trabalho até que as provisões
destas Regras tenham sido obedecidas.
Minutas
144. Toda Loja manterá um Livro de Apontamentos em que o Mestre ou o
Secretário deverão regularmente de tempos em tempos anotar:
(i) Os nomes de todas as pessoas iniciadas, passadas, ou elevadas na Loja,
ou tornado-se membros da mesma, com datas das suas proposta, iniciação,
558
Constituição para Lojas Simbólicas
Mensalidades da Loja
145. Todos os Irmãos intitulados aos mesmos privilégios de uma Loja têm que
pagar anualmente a mesma quantia da assinatura, exceto aqueles, se os
estatutos permitirem, uma taxa menor da assinatura anual poderá ser fixada
para membros que, por algum motivo que satisfaça a Loja, não estão numa
posição para usufruir tais privilégios regularmente.
Nenhuma Loja poderá por meio dos seus estatutos ou outra maneira,
estabelecer que qualquer membro pagante da mesma, não tenha o direito de
receber intimações, ou ser desqualificado de exercer algum cargo na Loja,
mas uma Loja poderá providenciar e ter em seus estatutos que membros em
atraso com pagamentos das suas assinaturas por um período especificado,
não menos que três meses da data devida, serão privados enquanto devedores
de todos os seus direitos a votos, propondo ou coadjuvando candidatos, e
sendo indicados ou eleitos para cargos.
559
Grande Loja Unida da Inglaterra
148. Caso a assinatura de um membro para sua Loja fique sem ser paga por
dois anos, no término deste período ele deixará de ser um membro da Loja,
fato que será reportado a Loja na próxima reunião regular, e escrito nas Atas.
Ele só poderá voltar a ser um membro novamente, por proposição regular e
voto conforme Regra 163, e a Loja deverá requisitar o pagamento das dívidas
como condição que precede a sua eleição. Está Regra não evitará que qualquer
Loja indo contra qualquer um de seus membros sob Regra 181 em respeito
aos valores devidos por um período menor que dois anos, se descrito nos
seus estatutos. Quando um Irmão deixa de ser um membro sob está Regra, e
também quando um Irmão, subseqüentemente, paga os seus débitos de
assinatura o fato será notificado ao Grande Secretário e, se a Loja for de uma
Província ou Distrito, também ao Grande Secretário Provincial ou Distrital. As
provisões das Regras 9, 163, 175 e 182 deverão se aplicar no caso de um
Irmão deixando de ser um membro sob está Regra como se tivesse sido
excluído pelo voto.
560
Constituição para Lojas Simbólicas
561
Grande Loja Unida da Inglaterra
Comitês de Loja
154. Uma Loja, se autorizado por seus estatutos, poderá nomear um Comitê
de membros para o propósito de considerar e reportar sobre propostas de
admissão a Loja.
A Loja por uma resolução poderá especificamente referir qualquer outra matéria
para este Comitê (ou outro Comitê especialmente criado em Loja aberta) para
deliberar e reportar, ou com o poder para agir dentro de limites definidos pela
Loja, mas nenhum Comitê poderá ser investido com poderes executivos gerais.
Qualquer Comitê poderá enviar a Loja para consideração qualquer matéria
que crer ser em benefício da Loja. O Mestre ex officio pertencerá, e poderá
presidir, todos os Comitês da Loja.
Votação
156. Quando acontecer que os votos são iguais sobre qualquer questão a ser
decidida por maioria, por votação ou outro método, o Mestre na cadeira ou o
Vigilante regendo a Loja, deverá pedir uma segunda votação ou dar o seu
voto.
562
Constituição para Lojas Simbólicas
emprego, ele deverá dar os seus motivos por escrito, e sua razão por não
conseguir admissão em uma Loja na localidade de sua residência ou lugar
principal de trabalho.
Neste caso, a Loja em que ele busca admissão, no recebimento do formulário
de proposta para admissão, deverá imediatamente fazer indagações sobre a
adequabilidade do candidato da Autoridade Maçônica que tenha jurisdição
sob a localidade de residência ou local de trabalho. Um candidato que caia
nas provisões desta Regra não será proposto em Loja aberta até que a
Autoridade Maçônica tenha dado resposta as indagações.
563
Grande Loja Unida da Inglaterra
Declaração do Candidato
162. Todo candidato antes da sua iniciação tem que dar o seu nome por inteiro
a uma declaração do seguinte conteúdo, viz:
Ao Mestre, Vigilantes, Oficiais e Membros da Loja .... ... ..... ........No ...... ... Eu,
.. ...... ... ........ ...... , sendo um homem livre, e da idade cheia de vinte e um anos,
declaro que, sem preconceitos pela solicitação imprópria de amigos, e sem
influência por motivos mercenários e outros indignos, Eu livremente e
voluntariamente me ofereço como candidato aos mistérios da Maçonaria; que
eu seja estimulado por uma opinião favorável concebido da instituição, e um
desejo de conhecimento; e que eu acatarei alegremente a todos usos antigos
e costumes estabelecidos da Ordem.
Testemunhe minha mão, este ....... ....... ....... de .................. .
Testemunha .. .. .. ... .. .. ... .. ..
Membros lngressantes
163. (a) Um Irmão querendo ser um membro ingresso ou membro ré-
ingressante de uma Loja tem que ser proposto e secundado somente numa
reunião regular. Ele tem que ser votado na próxima reunião regular. Se o voto
não acontecer, a proposta virará nula. Se eleito, ele terá que virar um membro
dentro de um ano, e se ele não o fizer a eleição será nula.
b) As particularidades necessárias do candidato, tanto do seu proponente
quanto do apoiador, serão fornecidos ao Secretário da Loja anteriormente a
reunião da Loja na qual a proposição será feita. Para este propósito o formulário
impresso de proposta mencionado na Regra 159 deve ser utilizado. O
proponente e o apoiado r de um candidato devem estar qualificados da mesma
564
Constituição para Lojas Simbólicas
565
Grande Loja Unida da Inglaterra
(h) Uma cópia do Livro de Constituições tem que ser dada a cada Irmão que
se associar (p. 78).
(j) Uma Loja, poderá promulgar nos seus estatutos que, adicionalmente a
taxa de associação ou ré-associação, o candidato deverá pagar a Loja taxas
de registro como as paga a Grande Loja e, se aplicável, a Grande Loja
Provincial ou Distrital, em conjunto com a taxa normal, e o candidato antes de
se tornar um membro será informado do total devido.
566
Constituição para Lojas Simbólicas
(ii) idade,
(iii) profissão ou ocupação (se houver),
(iv) lugar ou lugares de residência,
(v) endereço ou endereÇos de trabalho,
(vi) os nomes dos proponentes e apoiadores (seconder}, e
(vii) a data da sua proposta em Loja aberta,
e, no caso de um candidato para admissão ou ré-admissão, os mesmos dados
(exceto idade) , junto com o nome e número da Loja ou Lojas da qual ele é ou
tenha sido um membro, deverão ser escritos na intimação para a reunião na
qual a votação ocorrera, e uma cópia da intimação deverá ser enviada a todos
os membros da Loja pelo menos dez dias antes desta reunião (p. ao) .
(c) É de competência da Loja para detalhar nos seus estatutos que o formulário
contendo os detalhes do candidato deverá ser depositado com o Secretário
por um número de dias razoável antes da reunião na qual o candidato será
proposto, tal número sendo detalhado nos estatutos, mas o período de quatorze
dias mencionado na Regra 160 não poderá ser alterada.
Membros Honorários
167. Uma Loja terá o poder, após aviso posto na intimação, para eleger como
Membro Honorário qualquer Irmão de boa reputação e digno de tal distinção
pelos seus serviços a Craft, ou para uma Loja em particular, que é, ou que
tenha no último ano, sido um membro pagante da Loja. A moção para sua
eleição deverá ser votada por voto e declarado aceito salvo se três ou mais
bolas pretas aparecerem contra a moção. Tal Membro Honorário, que não
deverá quaisquer taxas pagáveis a Loja, terá o direito de atender as reuniões
da Loja, mas não, caso ele deixe de ser um Membro Honorário e venha ser
um membro pagante da Loja conforme as Regras 163 e 164, de fazer ou votar
em qualquer proposta ou ter qualquer cargo na Loja. As taxas da Grande Loja
e Grande Loja Provincial ou Distrital conforme Regras 83, 84 e 270 não serão
pagas com respeito a Membros Honorários, e os seus nomes não serão
incluídas na lista de membros pagantes enviadas a Grande Loja conforme
Regra 164 ou por Regra.
567
Grande Loja Unida da Inglaterra
Taxa de Iniciação
169. Quando uma pessoa se torna Maçom (exceto conforme nesta Regra) ele
deverá no dia ou antes da sua iniciação pagar a Loja a Taxa de Iniciação
descrita nos estatutos. Nenhuma Loja abrirá mão ou deferir o pagamento desta
quantia ou qualquer parte da mesma.
A Loja poderá ordenar conforme seus estatutos que, adicionalmente a Taxa
de Iniciação. O candidato deverá pagar a Loja quaisquer taxas de registro
pagas a Grande Loja e, se aplicável, a Grande Loja Provincial ou Distrital ,
conjuntamente quaisquer taxas, e o candidato deverá ser informado do total
devido antes de se tornar um membro.
170. (a) Uma pessoa pode ser iniciada como um Irmão sem qualquer taxa da
Loja em que será membro ou por qualquer Loja para o serviço da Grande Loja
ou Grande Loja Provincial ou Distrital , sujeito a obtenção de uma dispensa do
Grande Mestre ou Grão-Mestre Provincial ou Distrital.
568
Constituição para Lojas Simbólicas
tais quantias que deveriam, se fosse um membro da mesma, devidas por ele
a Grande Instituição de Caridade conforme a Regra 271, mas tais pagamentos
deverão somente ser recebidas enquanto o Irmão estiver servindo a Loja em
questão e não tiver se associado a mesma ou qualquer outra Loja conforme
as provisões na Regra anteriormente mencionada.
(d) Um Guarda Externo não iniciado como um Irmão atuante não está
qualificado ele mesmo para pagar as taxas devidas referidas no parágrafo
anterior, nem poderá uma Loja pagar estas taxas por ele salvo se for um
membro daquela Loja.
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Grande Loja Unida da Inglaterra
Entrega do Certificado
(d) O Certificado da Grande Loja de um Irmão deverá ser entregue a ele em
Loja aberta, e o evento escrito nas minutas, mas, em casos onde isto não
puder ser feito convenientemente, o Certificado será enviado a ele por correio
registrado, e o Secretário deverá informar isto na próxima reunião regular da
Loja para que possa ser gravado nas atas.
Certificados Perdidos
(f) No caso de um Certificado ser perdido ou destruído, do qual prova satisfatório
tem que ser mostrado/citado, o Grande Secretário poderá emitir uma Segunda
via mediante do pagamento de uma taxa conforme Regra 270.
570
Constituição para Lojas Simbólicas
declarando se ele deixou de ser um membro por renúncia sob a Regra 183 ou
por exclusão, fornecendo a data e as circunstâncias envolvidas, e declarando
se e quando tal débito lhe foi atribuído.
Se um Irmão se encontra suspenso, tal informação deverá ser incluída no
Certificado emitido sob está Regra. O Certificado será datado e, exceto se
entregue ao próprio Irmão, será transmitido por correio registrado, com o
envelope marcado simplesmente na parte externa "Particular e Confidencial".
Exceto se provisionado por está Regra nenhuma Loja concederá um Certificado
de qualquer espécie a um Irmão. Em particular, um Irmão que foi expulso da
Ordem ou que quitou da mesma sob a Regra 277 A não terá a concessão de
um Certificado.
571
Grande Loja Unida da Inglaterra
572
Constituição para Lojas Simbólicas
Exclusão permanente
181. (a) Qualquer Loja, por resolução , pode excluir qualquer membro por causa
suficiente, desde que
(i) um aviso escrito lhe seja fornecido por Correio Registrado, sendo o envelope
marcado simplesmente na parte externa como "Particular e Confidencial", não
menos que quatorze dias antes da sessão na qual a queixa será levada em
consideração, junto com particularidades a respeito da queixa formulada,
declarando a hora e local designados para a sessão, e que o referido Irmão
pode comparecer para responder à queixa pessoalmente ou enviar sua
resposta por escrito se assim o preferir.
(ii) com antecedência não inferior a dez dias uma notificação escrita deverá
também ser fornecida aos membros da Loja com a intenção de propor tal
resolução.
(b) A notificação será considerada como cumprida se enviada por correio para
o último endereço conhecido de cada membro.
573
Grande Loja Unida da Inglaterra
Renúncia
183. Um membro de uma Loja pode a qualquer tempo renunciar à sua filiação
(seja imediatamente ou em alguma outra data posterior especificada por ele
na ocasião), notificando tal renúncia por escrito ao Secretário ou verbalmente
à Loja em uma sessão regular. Se a renúncia for assim notificada ao Secretário,
ele deverá (exceto se tiver sido retirada nesse ínterim por outra notificação
escrita), comunicá-la à Loja na próxima sessão regular. A renúncia, se notificada
574
Constituição para Lojas Simbólicas
Renúncia da Ordem
183A (a) Um Irmão pode a qualquer tempo renunciar a sua filiação na Ordem
notificando tal renúncia ao Grande Secretário, por escrito, na forma ou formas
eventualmente prescritas para tal propósito pela Comissão de Assuntos Gerais,
acompanhada pelo Certificado da Grande Loja do Irmão e, se for ele um Maçom
do Real Arco , pelo seu Certificado do Grande Capítulo. Tal formulário ou
formulários devem incluir inter alia uma declaração de que o Irmão
(i) deixou de pertencer a todas as Lojas sob a Grande Loja Unida da Inglaterra
e os Capítulos sob o Supremo Grande Capítulo da Inglaterra dos quais tenha
sido membro a qualquer tempo;
(ii) renúncia a qualquer Grande Patente ou Grande Patente de Alem-Mar,
Distrital, Provincial ou de Londres; e
(iii) não mais se considera, nem deseja que outros o considerem mais, como
um Franco-Maçom.
(b) O Grande Secretário pode, à sua discrição, (ou mesmo impor em tais
condições) determinar sobre a solicitação escrita do Irmão que a emissão de
tal Certificado, ou atendimento a quaisquer outros requisitos impostos sob
está Regra, será deixada de lado, e terá poder para comunicar a qualquer
Loja ou Capítulo dos quais o Irmão ainda possa ser membro sua imediata e
irrevogável renúncia (a qual terá, como entre o Irmão e tal Loja ou Capítulo,
efeito em conformidade com as provisões do primeiro parágrafo da Regra
183).
(c) A renúncia da Ordem terá efeito a partir da data na qual o Grande Secretário
receber notificação sob o parágrafo (a) desta Regra ou da data na qual tal
ação conforme requerido ou permitido sob as provisões do parágrafo (b) tenha
sido tomada, qualquer que tenha sido a última. O Grande Secretário enviará
575
Grande Loja Unida da Inglaterra
Diferenças e queixas
184. (a) Quaisquer questões, disputas ou diferenças Maçônicas que não sejam
aquelas que provenham sob a Regra 181 ou 182, que não podem ser acertadas
entre as partes envolvidas serão reduzidas a escrito e entregues como se
segue:
Em Províncias e Distritos
(ii) Se emergentes de, ou em conexão com um membro de uma Loja em uma
Província ou Distrito ao Grande Secretário Distrital ou Provincial com vistas
sendo dadas em conformidade com as Regras 74, 75 e 76.
(b) Desde que um Grão-Mestre Distrital ou Provincial possa, com a aprovação
da Comissão de Assuntos Gerais, dar origem a qualquer caso recaindo sob o
título (a) (ii) desta Regra a ser referido a um Tribunal de Apelações constituído
em conformidade com a Regra 276.
Apelações
185. Qualquer Loja ou Irmão que se sinta atingido por uma decisão emitida
sob as regras 74, 75 , 182(b), 184, 233 e 234, ou quaisquer dessas Regras
pode apelar de tal decisão a um Tribunal de Apelações constituído de
conformidade com a Regra 276. A apelação pode ser interposta por escrito,
576
Constituição para Lojas Simbólicas
577
Grande Loja Unida da Inglaterra
Devolução de Patente
190. Seguindo-se à dissolução de uma Loja a Patente, juntamente com todos
os livros e papéis relativos aos assuntos da Loja, deverão ser entregues ao
Grande Mestre. Suas outras propriedades conforme as decisões que a Loja
tenha tomado, antes da dissolução, ou na falta de qualquer matéria para essa
decisão, conforme possa determinar o Grande Mestre. Uma Patente não pode,
em tais circunstâncias, ser transferida.
578
Constituição para Lojas Simbólicas
Serviço de Notificação
191 A. Onde quer que um serviço de notificação a membros de uma Loja seja
requerido nestas Regras, relacionadas com tal serviço, deverá ser aplicado
aos membros da Loja residentes no país no qual a Loja se reúne . Todos os
esforços razoáveis serão feitos para se atender a tais Regras no que tange
aos membros da Loja residentes em outros locais, mas a falha em não se
proceder dessa forma no que diz respeito aos membros não invalidará o serviço
de tal notificação.
181181181
579
APÊNDICE XII
Cerimônia de Filiação
Traduzido do Original Inglês por
Anatoli Oliynik
Past Master
- 1999 -
CERIMÔNIA DE FILIAÇÃO
(Pausa prolongada)
ML - Irmãos, vou admitir o lrm. F. ... como Membro Ativo desta Loja:
583
Ritual Emulação
ML -Irmãos, o Irmão ... foi admitido Membro Ativo desta Loja no Grau de
... e como tal deve ser reconhecido.
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Grau 1- Grande Arquiteto do Uni verso. Grau 2 - Grande Geômetra do Universo. Grau 3 -Altíssimo.
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BIBLIOGRAFIA
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BREVE BIOGRAFIA DO AUTOR
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Presidente. Na segunda, é seu atual Secretário. Membro da Academia
de Cultura de Curitiba.
Escritor e pesquisador maçônico, tendo publicado o livro "O
Rito de York Emulation Rite", em 1997, pela Editora Vicentina, única
obra no gênero em língua portuguesa. Lança, nesta oportunidade, a
presente obra, igualmente inédita em língua portuguesa.
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Apoio:
Quem Somos
A AnatoDi Consultaria Empresarial é uma organização dedicada ao desenvolvimento
de soluções em Administração e Engenharia.
Princípios e Valores
-Ética Profissional
-Atender as necessidades e expectativas dos clientes
-Melhorar continuamente
Missão
Apoiar os clientes na implantação e manutenção de sistemas de gestão empresarial e criar
alternativas para o aproveitamento dos recursos hídricos.
Soluções em Administração
Gestão Estratégica: Planejamento Estratégico Integrado I Critérios de Excelência do
Prêmio Nacional da Qualidade- PNQ I Indicadores de Desempenho Corporativo.
Gestão da Qualidade: ISO 9000:2000 I SS- Cinco Sensos I Ferramentas da Qualidade I
QFD-Qualiry Function Deplqyment.
Treinamentos: Planejamento Estratégico I Qualidade no Atendimento: Como encantar
o cliente I 5 S- Cinco Sensos I Ferramentas da Qualidade I Transição para ISO 9000:2000
I Interpretação e Implementação da ISO 9000:2000.
Soluções em Engenharia
Utilização das Águas Pluviais: Projetas de Coleta, Armazenamento, Utilização e
Infiltração das Águas Pluviais em Residências, Condomínios, Postos de Combustíveis,
Lava-Cars, Shopping Centers, Indústrias, etc.
Drenagem Urbana: Assessoria e Projetas de Micro e Macrodrenagem Urbana.
Estudos Hidrológicos: Estudo em Bacias Hidrográficas Rurais e Urbanas I Modelos e
Métodos Hidrológicos.
Projetos e Adm. de Obras: Obras residenciais e comerciais. Reformas e Ampliações.
RICHARD STRAUSS, 1 97
80 . 820-110 CURITISA-PARANÁ- B RAS I L
AOM. ANATO LI OLIYNIK- (4 1) 9973 . 8781
ENG. ROGÉRIO OUYNIK-(41) 9956.9582
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E-MAIL: ANATDLLI@TERRA.COM.BR
Esclarecimento
Impressão e acabamento:
Gráfica Vicentina Editora Ltda.
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