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Capitulo 7: América Latina: Lutas pela emancipação política

Alunos: Cauã Gustavo, Julianny Barosso e Daniel Santos


Prof: Day Sacramento ☆

América Latina Espanhola no Século XVIII

Nós séculos 17 e 18, alguns reinos como a Inglaterra e França, passaram por
convulsões sociais, que resultou na grande cresça da Burguesia ao poder
político, onde a Espanha era o pode absoluto.
Para resolver essa situação a metrópole espanhola determinou o aumento do
controle sobre os impostos.
A invasão da Espanha feita por Napoleão Bonaparte, em 1807, comprometeu a
atuação da metrópole espanhola em relação as colônias.
No contexto de Crise da Coroa Espanhola, a Inglaterra desempenhou o papel
impotente, pois tinha interesse em aumentar seu mercado consumidores e
diminuir economicamente e politicamente seu antigo rival.
Emancipação política das colônias espanholas

Entre os séculos 17 e , 20 ocorreu a formação das nações independentes da


América Latina que até então faziam parte do território colonial espanhol.

Sociedade colonial Espanhola

Na lógica mercantilista , uma colônia existia para aumentar a riqueza da


metrópole. Mas, a dinâmica colonial acabou dando origem a atividades
autônomas nas colônias, exemplo a produção destinada aí abastecimento
inferno ou mesmo as exportações do regime de monopólio comercial
determinado pelo pacto colonial. Afirmasse que , a medida que a sociedade se
desenvolveu na colônia, formou uma elite que os interesses eram
apresentados pela metrópole.
Os colonos pediram reivindicações e uma delas era o aumento na participação
política. No final das contas nenhuma dessas reivindicações foram atendidas .

Essa situações desagradava os crioulos. mesmo tendo uma condição


econômica privilegiadas, não tinham poder político. Aos chapettones, além dos
cargos administrativos metropolitanos, cabia a exclusividade na ocupação dos
postos mais elevados na hierarquia da igreja católica.

Par as camadas populares, essa situação era ainda mais difícil , pois não
tinham nenhum benefício; ao contrário, além de serem submetidos a trabalhos
exaustivos, eram obrigados a pagar pesados tributos.
As sociedades coloniais espanholas tinham como características a pluralidade
de cultura.
Após a chegada dos espanhóis, as populações nativas da América espanhola
foi dominada pela autoridade espanhola.

As elites e os processos de independência

O processo da emancipação política das colônias espanholas foi comandadas


pelos criollos, que eram proprietários de terras, ou grandes comerciantes. Para
ele a ideia de liberdade tinha um sentindo claro: conquistar os domínios
políticos, local e nacional, e poder comandar seus negócios sem as regras
impostas pela Espanha. A luta pela emancipação do Peru teve início no final do
século XVIII e acabou em 1821, e No México a luta emancipadora contou com
nativos e mestiços, as primeiras manifestações contra a dominação espanhola
começaram em 1810, quando o padre Miguel Hidalgo liderou esses grupos
explorados em uma luta em nome da justiça

Principais líderes dos processos de emancipação:


Os líderes das lutas pela emancipação ficaram conhecidos como os
Libertadores da América, Eles pertenciam à elite criolla e, do ponto de vista
ideológico, os principais libertadores, como Simón Bolívar e San Martin, tiveram
acesso as leis iluministas.
Simón Bolívar: Pode ser considerado um dos mais importantes e atuantes no
contexto de luta pela emancipação da América Latina.
Bolívar participou ativamente dos movimentos de luta contra a Espanha,
auxiliando na formação de países como Venezuela, Colômbia, Panamá, Chile,
Equador, Peru e Bolívia
José Francisco de San Martin y Matorras: Foi um general que ajudou a declarar
a emancipação política das províncias Unidas do Prata em 1816.
José Martí: Foi uma das primeiras lideradas do longo processo de luta pela
independência de Cuba. Era político, poeta, filósofo e jornalista, muito
influenciado pelas ideias iluministas
Independência da América Espanhola :
O processo de independência da América Espanhola ocorreu em um conjunto
de situações experimentadas ao longo do século XVIII. Nesse período,
observamos a ascensão de um novo conjunto de valores que questionava
diretamente o pacto colonial e o autoritarismo das monarquias. O iluminismo
defendia a liberdade dos povos e a queda dos regimes políticos que
promovessem o privilégio de determinadas classes sociais. Sem dúvida, a elite
letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas. A
grande maioria desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de
espanhóis nascidos na América desprovidos de amplos direitos políticos nas
grandes instituições do mundo colonial espanhol. A independência norte-
americana, Napoleão Bonaparte e os ideais iluministas colocaram em xeque o
domínio absolutista na América. A elite colonial, os criollos, tentaram se
desligar de qualquer laço colonial com a Espanha e integrar-se ao mercado
liberal europeu. Além disso, ao contrário do Brasil, que, após a independência,
tornou-se um império, as antigas colônias americanas se fragmentaram em
várias repúblicas, apesar da tentativa de Simon Bolívar em mantê-las unidas..
Independência do Haiti :
Após a eclosão da Revolução Francesa em 1789, diversos movimentos de
independência se inspiraram no ideal de igualdade, liberdade e fraternidade
propagados pelos iluministas. O continente americano passava por um
processo de transformações políticas que iriam culminar na hegemonia dos
Estados Unidos como nação soberana, além da independência de países
outrora colonizados pela Europa.
O Haiti foi o primeiro país latino-americano a se tornar independente da França,
por meio da Revolução Haitiana. Denominada de colônia Saint Domingue, o
país era o maior produtor de açúcar do mundo e o principal exportador de café
para a Europa.

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