A independência dos Estados Unidos foi um processo histórico no qual as treze colônias americanas

se separaram do domínio britânico e estabeleceram um novo país, os Estados Unidos da América. O

processo de independência ocorreu ao longo de vários anos e envolveu uma série de eventos
significativos. Guerra dos Sete Anos (1756-1763):Esta guerra global entre as potências europeias,
incluindo a Grã-Bretanha, teve um impacto significativo nas finanças britânicas. Para cobrir os custos
de guerra, a Grã-Bretanha começou a impor impostos e medidas restritivas sobre as colônias
americanas.

A Guerra dos Sete Anos, que ocorreu de 1756 a 1763, foi um conflito global que envolveu várias das
principais potências europeias da época, incluindo a Grã-Bretanha, França, Espanha, Áustria, Rússia e
Prússia. Embora o conflito tenha começado em 1756, em algumas partes do mundo, especialmente
na América do Norte, como as hostilidades já estavam em andamento desde 1754, e esses conflitos
na América do Norte são frequentemente chamados de "Guerra Franco-Indígena" ou "Guerra dos
Sete Anos na América do Norte". A guerra teve várias causas complexas, incluindo rivalidades
coloniais, disputas territoriais e lutas por influência em diferentes partes do mundo. A guerra foi
travada em várias frentes, incluindo Europa, América do Norte, América do Sul, África e Índia. As
principais potências estavam envolvidas numa série de alianças complexas.

Durante a época da independência dos Estados Unidos, existiram diferenças importantes entre essas
duas regiões em termos de economia, sociedade e visões políticas. A economia do Norte estava se
industrializando rapidamente. Ele estava focado em produção, com cidades em crescimento, fábricas
e comércio internacional. Havia uma maior diversidade econômica, incluindo produção, comércio e
agricultura. A economia do Sul estava centrada na agricultura de plantação, especialmente no cultivo
de culturas como tabaco, arroz e, mais tarde, algodão. O Sul dependia fortemente do trabalho
escravo para operar as plantações.

Durante o período colonial que antecedeu a independência dos Estados Unidos, as Grã- colônias
americanas foram sujeitas a uma série de leis, regulamentações e políticas impostas pela Bretanha.
Essas leis desempenharam um papel importante na crescente tensão entre as colônias e o governo
britânico, eventualmente contribuindo para a busca pela independência.

Leis de Navegação: Estas eram uma série de leis comerciais que restringiam o comércio das
colônias apenas com a Grã-Bretanha. Eles visavam garantir que as colônias enviassem a maioria de
suas exportações apenas para a mãe pátria e comprassem produtos britânicos. Isso limitava a
capacidade das colônias de estabelecer comércio com outros países e desenvolver seus próprios
setores.

Lei do Açúcar (1764): Também conhecida como Lei do Açúcar de 1764, essa lei impõe taxas sobre
a importação de açúcar e outros produtos. Foi uma tentativa de aumentar a receita para a coroa
britânica após a Guerra dos Sete Anos.

Lei do Selo (1765): A Lei do Selo deixou que muitos documentos oficiais e comerciais nas colônias
americanas fossem impressos em papel selado, que tinha um custo associado. Isso causou indignação
nas colônias, pois foi visto como um imposto injusto sem representação no Parlamento britânico.

Leis Townshend (1767): Essas leis impostas por Charles Townshend fizeram impostos sobre
produtos importados.
 No dia 4 de julho de 1776, foi publicada a declaração escrita por Thomas Jefferson,
instituindo a Independência dos Estados Unidos. Por unanimidade, as treze colônias
estadunidenses votaram a favor, contribuindo com a emancipação do país.

A Declaração de Direitos do Homem é frequentemente associada à Revolução Francesa, que

ocorreu após a independência dos Estados Unidos. No entanto, nos Estados Unidos, durante
o processo de independência e após a formação do novo governo, foram adotados
documentos e emendas que refletiam princípios semelhantes de direitos individuais e
liberdades.

A influência do Iluminismo desempenhou um papel significativo na independência dos

Estados Unidos. O Iluminismo foi um movimento intelectual que ocorreu durante os séculos
XVII e XVIII, enfatizando a razão, a ciência, a liberdade individual e a igualdade. Muitos dos
ideais iluministas influenciaram os pensadores e líderes das colônias americanas, moldando
suas visões sobre governança, liberdade e direitos. Ideias de Direitos Naturais: Os filósofos
iluministas, como John Locke, defendem a ideia de direitos naturais inalienáveis, como a vida,
a liberdade e a propriedade. Esses conceitos foram incorporados à Declaração de
Independência dos Estados Unidos, que proclamava o direito inalienável à busca da
felicidade e afirmava que os governos foram instituídos para proteger esses direitos.

A independência dos Estados Unidos levou à formação de uma nova nação e à criação de
sua estrutura de governo. Constituição dos Estados Unidos: Após a independência, os
Estados Unidos inicialmente operaram sob os Artigos da Confederação, que estabeleceram
um governo fraco e descentralizado. No entanto, devido a problemas e lacunas no
funcionamento desse sistema, uma convenção foi convocada em 1787 na Filadélfia para
revisar os Artigos da Confederação. Essa convenção resultou na redação de uma nova
Constituição, que foi ratificada em 1788. A Constituição dos Estados Unidos definiu um
governo federal mais forte e uma estrutura de governo mais eficaz, incluindo a divisão de
poderes entre o Executivo, Legislativo e Judiciário. A Constituição também protege os direitos
individuais e delineia os poderes e deveres do governo federal e dos estados.

O primeiro presidente dos Estados Unidos após a independência foi George Washington.

INDEPENDENCIA DA AMERICA ESPANHOLA

Como foi a colonização América Espanhola?

A colonização espanhola na América começou com a chegada de Cristóvão
Colombo às Antilhas em 1492. Colombo procurava um novo caminho para as Índias
e convenceu-se de que o encontraria. Ele foi feito governador dos novos territórios e
fez várias outras viagens através do Oceano Atlântico.

A divisão social desempenhou um papel importante na maneira como as lutas de

independência se desenrolaram e nas consequências que se seguiram à formação de novas
nações independentes. A sociedade nas colônias espanholas foi estratificada em diferentes
classes sociais, cada uma com interesses e perspectivas distintas em relação à independência.
Os criollos eram pessoas nascidas nas colônias americanas de ascendência europeia. Embora
ocupassem uma posição social mais alta que os grupos indígenas e afrodescendentes, eles
ainda eram subordinados aos espanhóis nascidos na Espanha, conhecidos como
"peninsulares". Muitos criollos eram educados e influentes na sociedade, mas não tinham as
mesmas oportunidades políticas e econômicas que os peninsulares. Eles foram
frequentemente excluídos das cargas mais altas do governo e do exército

Durante o período colonial da América Latina, os regimes de trabalho conhecidos como Mita
e Encomienda eram formas de organização laboral impostas pelas autoridades coloniais
espanholas. Esses sistemas tiveram um impacto significativo nas populações indígenas e
desenvolvidas para a exploração e opressão durante o domínio colonial. Encomienda: O
sistema de encomienda foi introduzido pelos espanhóis após a conquista das Américas. Sob
esse sistema, os espanhóis conquistadores, conhecidos como encomenderos, receberam o
direito de controlar e explorar as terras e as populações indígenas em determinadas áreas.
Na troca, eles eram responsáveis por converter os indígenas ao cristianismo e os examinar.
No entanto, esse sistema muitas vezes levava à exploração e ao abuso dos indígenas, que
eram convocados a trabalhar nas plantações, minas e outras atividades econômicas dos
encomenderos.

Uma das modalidades de trabalho utilizada pelos espanhóis foi a mita, que também era conhecida
pelos nomes de “repartimiento” e “cuatéquil”. Nesse sistema, amplamente empregado na extração e
beneficiamento de minérios, os índios eram escalados por sorteio para uma temporada de serviços
compulsórios.

As colônias espanholas estavam sob um sistema de governo colonial específico, onde os

interesses da metrópole muitas vezes prevaleceram sobre as colônias . Isso levou ao
descontentamento entre os povos locais, que buscavam maior autonomia e participação nas
decisões que afetavam suas vidas.

A Guerra de Independência Espanhola, também conhecida como Guerra Peninsular, foi um

conflito armado que ocorreu entre 1808 e 1814 na Espanha e na grande parte de Portugal.
Essa guerra foi uma resposta às invasões francesas lideradas por Napoleão Bonaparte, que
buscava controlar a Espanha e Portugal para fortalecer seu império. A Guerra de
Independência Espanhola desempenhou um papel significativo nas lutas pela independência
em várias colônias espanholas na América Latina, uma vez que as invasões francesas e a
consequente instabilidade política na Espanha afetaram o controle espanhol sobre suas
colônias.

A formação das nações latino-americanas foi um processo complexo que ocorreu ao longo
do século XIX, impulsionado principalmente pelas lutas de independência das colônias
espanholas e portuguesas na região. Essas lutas levaram à criação de novas nações
independentes na América Latina, cada uma com suas próprias identidades culturais,
políticas e sociais.

O bolivarismo refere-se às ideias, princípios e ações do líder e estadista sul-americano Simón

Bolívar, que teve um papel fundamental na luta pela independência das colônias espanholas
na América do Sul. Bolívar é uma das figuras mais proeminentes nos movimentos de
independência na América Latina e suas ideias deixaram um impacto duradouro na região.
Liderança Carismática: Simón Bolívar era conhecido por sua liderança carismática e visão
ousada de unir as nações recém-independentes da América do Sul em uma grande
confederação conhecida como uma "Grande Colômbia". Sua personalidade magnética atraiu
muitos a seguir sua causa e a lutar por uma América Latina livre do domínio colonial
espanhol.

Vinda da Família real ao Brasil

A transferência da família real portuguesa para o Brasil ocorreu em 1808 e teve como
principal motivo a ameaça representada pelas tropas francesas lideradas por
Napoleão Bonaparte. Essa transferência marcou um evento significativo na história
do Brasil

1. Invasões Napoleônicas: Durante as Guerras Napoleônicas, Napoleão

Bonaparte invadiu Portugal, forçando a família real portuguesa a tomar
medidas para proteger sua soberania e segurança. A invasão francesa
representou uma ameaça iminente ao domínio português, com risco de
deposição da monarquia e alteração das estruturas de poder.
2. Necessidade de Proteção Real
3. Portugal Sob Ocupação Francesa
4. Estabelecimento da Corte no Brasil: A chegada da corte real ao Brasil
5. Efeitos Duradouros: A presença da corte real
A chegada da corte portuguesa ao Brasil em 1808 teve um impacto profundo. A transferência
do corte e da família real para o Brasil teve consequências políticas, econômicas, sociais e
culturais que moldaram a trajetória histórica do Brasil e se desenvolveram para a
transformação da colônia em uma nação independente. Abertura dos Portos: Uma das
primeiras medidas tomadas por Dom João VI foi a abertura dos portos brasileiros ao
comércio internacional em 1808. Essa decisão pôs fim ao sistema de comércio exclusivo
(Pacto Colonial), que restringe severamente as atividades comerciais do Brasil. A abertura dos
portos estimulou o comércio e trouxe maiores ameaças econômicas para a colônia.

A Revolução do Porto, também conhecida como Revolução Liberal do Porto, foi um levante
ocorrido na cidade do Porto, Portugal, em 1820. Essa revolução teve um impacto significativo
na política portuguesa e nas colônias, incluindo o Brasil, e contribuições para eventos que
levaram à independência do Brasil e à modernização política em Portugal.

INDEPENDENCIA DO BRASIL

A independência do Brasil foi proclamada oficialmente em 7 de setembro de 1822. O evento teve

uma série de motivações e envolveu diversos participantes. A presença de tropas portuguesas no
Brasil gerou conflitos com a população brasileira. A elite brasileira, formada por grandes proprietários
de terras, comerciantes e intelectuais, viu com a independência a oportunidade de obter maior
controle político e econômico.
Dom Pedro I foi príncipe herdeiro e regente do Brasil na ausência de seu pai, Dom João VI.
Desempenhou um papel fundamental na independência ao recusar regressar a Portugal quando
convocado pelas Cortes e ao proclamar a separação do Brasil. O Iluminismo e as ideias liberais
estavam se espalhando pela Europa e pelas colônias.
processo de proclamação da independência

Essa mudança teve impactos significativos na estrutura política e econômica do país, assim como nas
relações entre Brasil e Portugal. Essas ações geraram descontentamento entre a elite brasileira e a
população em geral, que Dia do Fico (9 de janeiro de 1822): Diante das pressões das Cortes para que ele
retornasse a Portugal, Dom Pedro Movimentos Políticos e Militares: A recusa de Dom Pedro I em retornar
a Portugal foi um passo significativo rumo à independência.