Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Diretório (1795-1799):
✓ Poder executivo exercido por cinco diretores, para evitar a tirania;
✓ Apoiado pela rica burguesia de negócios;
✓ Período marcado pela campanha de Itália (1796) da qual Napoleão saiu
vitorioso;
✓ A campanha do Egipto, iniciada em 1798, liderada por Napoleão,
procurou impedir o acesso da Grã-Bretanha ao Oriente;
✓ Manutenção da agitação militar e das rivalidades políticas entre
monárquicos e republicanos (moderados e radicais).
- Consulado (1799-1804):
✓ Iniciado com o golpe de Estado a 9 de novembro de 1799;
✓ O poder foi dividido por três cônsules;
✓ Napoleão foi elevado a primeiro cônsul, passando a controlar o poder
executivo e parte do poder legislativo;
✓ Napoleão foi nomeado cônsul vitalício e, a partir de 1802, assumiu um
poder autoritário.
- Império (1804-1815):
✓ Instaurado por plesbicito em novembro de 1804, com 3500000 votos a
favor e menos de 2600 contra;
✓ O regime foi consagrado na coroação de Napoleão, a 2 de dezembro de
1804;
✓ Assumiu a forma de uma monarquia;
✓ A estabilidade política e o crescimento económico deram popularidade
ao regime;
✓ A imagem de Napoleão foi utilizada como meio de propaganda.
Depois de 10 anos de revolução, Napoleão Bonaparte surgiu como o garante do
regresso à ordem e executor das conquistas revolucionárias. A partir de 1799
passou a dizer-se que a revolução terminara, fazendo eco das suas palavras:
“Cidadãos, a Revolução está fixada nos princípios que a iniciaram, ela está
terminada”.
A 2 de dezembro de 1804, Napoleão Bonaparte foi coroado imperador.
O Papa veio de Roma para coroas Napoleão como Imperador, na catedral de
Notre-Dame, em Paris. Mas Napoleão corou-se a si próprio e à sua esposa
Josefina, indicando que não dependia da Igreja ou de outra autoridade que não a
do povo. Acentuou a ideia de origem popular do seu poder, uma vez que foi
através do plesbicito que os franceses confirmaram o novo regime imperial.
O regime do Primeiro Império, centrado na figura de Napoleão Bonaparte, foi o
regime político de França entre 1804 e 1815:
O apogeu do Império Napoleónico foi também o período de continuação das
guerras contra diversos Estados da Europa, com consequências para o equilíbrio
europeu.
A divisão entre os dois reinos acentuou-se com a exigência por parte das
Cortes Constituintes, reunidas em Lisboa, da extinção dos tribunais com sede no
Rio de Janeiro, criados aquando da transferência da Corte, bem como a
submissão das tropas estacionadas no Brasil a Portugal. Estas exigências foram
entendidas, pelos deputados brasileiros, como uma afronta que punha em causa
o estatuto do reino.
A partir de 1821 organizou-se, em torno de D. Pedro, um movimento defensor
da independência do Brasil, numa tendência que se acentuou sobretudo após a
eclosão de um movimento revolucionário em Pernambuco. D. Pedro não aceitou
as exigências das Cortes e não regressou a Lisboa.
Em junho de 1822, D. Pedro convocou a reunião de Cortes no Rio de Janeiro,
rompendo com Lisboa, o que evidenciou a impossibilidade de encontrar uma via
política que satisfizesse os interesses dos dois reinos, que desde 1821 se
encontravam cada vez mais distanciados, apesar das tentativas de manter a
união.
O processo de desagregação do Império Atlântico culminou quando D. Pedro
proclamou a independência no célebre Grito do Ipiranga, a 7 de setembro de 1822.
Com a independência, D. Pedro tornou-se imperador do Brasil.
Entre 1834 e 1851, a vida política nacional ficou marcada pela divisão
entre a fação liberal vintista, considerada mais progressista, e a tendência
cartista, tida como conservadora e moderada, que estiveram no poder em
épocas diferentes:
• Vintismo e Setembrismo, entre 1836 e 1842, resultante da
Revolução de Setembro de 1836, defensor do vintismo. Uma das
figuras mais destacadas foi Passos Manuel;
• Cartismo. O Cabralismo, entre 1842 e 1851, resultante do golpe de
Costa Cabral, defensor do cartismo.
A oposição entre estas duas tendências impediu a existência de
consensos políticos estáveis e duradouros, o que condicionou o processo
de consolidação do liberalismo.
O projeto cartista esteve no poder em Portugal, entre 1834 e 1836,
ligado a cinco governos cartistas, o que revelou a instabilidade
governativa deste período. O resultado da atuação dos governos cartistas
saldou-se nas características abaixo apresentadas:
D. Maria II – foi rainha entre 1826 e 1828, data em que o seu tio D.
Miguel se fez aclamar rei absoluto. Voltou a assumir o trono em 1834 e
reinou até 1853. Recebei o cognome de A Educadora.
A inoperância por parte dos poderes públicos face à “questão social” deu
lugar à divulgação de ideologias que defenderam a mudança da sociedade,
capitalista e liberal, cujo modelo era considerado responsável pelas más
condições de trabalho e de vida do operariado.
O socialismo foi a ideologia, desenvolvida ao longo da primeira metade do
século, que defendia um conjunto de ideias para transformar a sociedade no
sentido de uma maior igualdade e justiça social no trabalho, na distribuição da
riqueza e na melhoria das condições de vida.
As propostas socialistas abrangeram um conjunto de pensadores que
defenderam ideias e valore para transformar a sociedade:
Apesar de alguns princípios gerais comuns, as propostas socialistas
diferenciam-se, em diversas correntes ideológicas, quanto ao modo como deveria
ocorrer a transformação da sociedade.
Podemos distinguir duas grandes correntes do socialismo até à década de 1850:
• O socialismo utópico (assim designados por Marx pelo facto de não
darem uma explicação rigorosa das causas da miséria dos operários e
não apresentarem meios objetivos para pôr fim aos problemas do
operariado) ligado a um conjunto diversificado de pensadores;
• O socialismo, de cariz revolucionário, designado socialismo científico
(assenta numa teoria que procura encontrar leis sobre a evolução
histórica e a realidade social e económica, e apresenta propostas
revolucionárias para transformar a sociedade), associado a Karl Marx e
a Friedrich Engels.
As principais diferenças entre o socialismo utópico e o socialismo científico são:
- Indústria:
- O Realismo:
A arte e a literatura foram repensadas no século XIX, no sentido de captar
objetivamente a realidade, numa perspetiva positivista, registando a vida e a
sociedade desligadas dos tradicionais convencionalismos que idealizavam o
indivíduo e a natureza. Cerca de 1850, consolidou-se o Realismo, uma corrente
artística que descrevia a realidade de forma detalhada, procurando captar
objetivamente o real, sem idealização e emotividade.
O Realismo, cujo auge se situou entre 1854 e 1863, operou uma profunda
transformação na arte, à qual imprimiu as seguintes características;
Os problemas do quotidiano, as classes sociais mais numerosas e menos
favorecidas passaram a fazer parte das temáticas da pintura realista, refletindo
preocupações políticas e sociais.
Entre os pintores realistas destacaram-se: Gustave Coubert, Édouard Manet e
Honoré Daumier.
- Impressionismo:
- Arte Nova:
- Pós-Impressionismo:
- A Pintura:
- A escultura:
- A arquitetura: